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ID
2862577
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No texto seguinte, o economista Gustavo Franco, participante da equipe responsável pela implementação do Plano Real, comenta a política cambial que norteou o referido plano de estabilização anti-inflacionária, entre 1994 e final de 1998:


A política cambial foi dos temas mais intensamente debatidos durante toda a existência do Real [...]. A política cambial de fato jogaria um papel muito importante no sentido de conectar as agendas de estabilização e reforma, na medida em que, simultaneamente, foi crucial para subjugar a hiperinflação, induzir a desindexação, turbinar a abertura mais do que qualquer pacote setorial específico seria capaz, e colocar o consumidor no comando das ações, como deve ser em toda economia de mercado.

FRANCO, G.H.B. O Real e o câmbio: observações à margem da experiência. In: __. O Desafio brasileiro: ensaios sobre desenvolvimento, globalização e moeda. São Paulo: Ed. 34, p.297. Adaptado.


A análise de Gustavo Franco sugere que, no tocante à política cambial, um dos fatores responsáveis pelo sucesso do Plano Real em dar cabo à inflação crônica no Brasil, a partir de 1994, foi a

Alternativas
Comentários
  • A Medida Provisória 542 que deu inicio a terceira fase do Plano Real estabelecia dentre outras coisas que o câmbio atuaria numa banda assimétrica, ou seja, seria livre para oscilar para baixo mais teria o teto fixo em R$1=US$1. Assim, no inicio do Plano Real o real chegou a ser equivalente a um dolar. Indicando, portanto, que a moeda brasileira estava sobrevalorizada em relação a moeda norte-americana.