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ID
2869711
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  À beira do abismo?


      Se você é uma daquelas pessoas que acredita que o mundo caminha rapidamente para o abismo, o livro Factfulness, de Hans Rosling e família, pode ser um bom remédio. O tom é de autoajuda. O próprio autor usa a expressão “dados como terapia”. Mas isso em nada diminui o valor da obra, cujo propósito é mostrar que o planeta é um lugar bem melhor do que a maioria das pessoas pensa.

      O médico sueco Hans Rosling, que teve como coautores seu filho Ola e sua nora Ana, basicamente usa montanhas de dados para nos convencer de que quase todas as nossas intuições sobre o estado econômico, sanitário e social dos humanos na Terra estão erradas, e o ritmo em que as melhoras têm ocorrido é surpreendente.

      Rosling, que morreu no ano passado, antes da conclusão da obra, apela aos truques dos bons conferencistas, atividade na qual se consagrou. Ele começa submetendo seus leitores a testes de múltipla escolha com questões sobre distribuição de renda, gênero, educação, violência, saúde etc.

      A maioria dos indivíduos testados se sai extremamente mal, e é aí que ele aproveita para dar as boas novas, isto é, informações como a de que a proporção de pessoas vivendo em pobreza extrema caiu à metade nos últimos 20 anos ou de que mais de 80% das crianças do mundo têm acesso a vacinas. Na sequência, Rosling esmiúça dez vieses (ele chama de instintos) que conspiram para que as pessoas não assimilem esse tipo de informação, que, vale ressaltar, tem sido destacada também por autores como Steven Pinker, Michael Shermer, Deirdre McCloskey.

      Rosling não está afirmando que chegamos a um mundo ideal e não há mais nada a fazer. Ao contrário, diz que ainda há muito sofrimento desnecessário e que podemos melhorar. Mas um dos requisitos para tomar as decisões certas é ter uma noção realista da situação em que nos encontramos, e, nisso, boa parte da humanidade fracassa.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 02.09.2018. Adaptado)

Observa-se o uso da hipérbole no emprego da palavra destacada em:

Alternativas
Comentários
  • hipérbole - É a figura de linguagem que incide quando há exagero propositado em um conceito para definir algo de forma dramática, transmitindo uma ideia aumentada do autêntico. 

  • Gab. B

    hipérbole - É a figura de linguagem que incide quando há exagero.

    Montanhas de Dados

  • Iae forró boys , hipérbole é a linguagem do exagero o que se verifica na frase

    O médico sueco Hans Rosling [...] basicamente usa montanhas de dados... (2°parágrafo)

    Ninguém usa literalmente uma montanha de dados yohohoho

    Abraços do Brook Yohohohoho!

  • Hipérbole - É a figura de linguagem a qual configura um exagero, colocado na frase: O médico sueco Hans Rosling [...] basicamente usa ''montanhas'' de dados... (2°parágrafo)

    Gabarito: B

  • A hipérbole é uma figura de linguagem da língua portuguesa que se caracteriza por aumentar a expressividade do texto por meio do exagero. É uma forma de expressão exagerada que tem por objetivo enfatizar a mensagem.

  • quem estuda para ESPCEX, essa questões parece de ensino médio, molezaaaa

  • quem estuda para ESPCEX, essa questões parece de ensino médio, molezaaaa

  • hipérbole : expressa um exagero ( Montanhas de dados )

    APMBB

  • GAB. B

    O médico sueco Hans Rosling [...] basicamente usa montanhas de dados... (2°parágrafo)