Alguns dos núcleos promissores da fase anterior que ficaram à margem da rede ferroviária viram decair seu movimento, enquanto outros núcleos surgiram ao longo da ferrovia junto às estações. Facilitando as comunicações, a ferrovia permitiu aos fazendeiros transferirem suas residências para os centros mais importantes, reduzindo a importância dos núcleos interioranos e reforçando a concentração nas grandes cidades. O crescimento da cidade de São Paulo, no fim do século, liga-se em parte ao fato de se ter tornado em centro para onde convergiam as ferrovias (...) À medida que os fazendeiros se mudaram para os grandes centros, cresceu a tendência em promover melhoramentos urbanos. Aumentou o interesse pelas diversões públicas, a construção de hotéis, jardins e passeios públicos, teatros e cafés. Melhorou o sistema de calçamento, iluminação e abastecimento de água. Aperfeiçoaram-se os transportes urbanos. O comércio urbano ganhou novas dimensões, bem como o artesanato e a manufatura. O processo foi favorecido pelo interesse que o capital estrangeiro teria nesse tipo de empreendimentos urbanizadores.
Emília Viotti da Costa. Da monarquia à república: momentos decisivos.
São Paulo: Fundação Editora Unesp,2007.
LETRA A
Não há necessidade de se dominar a matéria por completo, basta lembramos de como eram os engenhos de açúcar durante o período colonial.
Grandes extensões de terras que pegavam principalmente da faixa litorânea do país.
Mas porque o lítoral?
Pois ficavam próximos aos portos, o que facilitavam o escoamento desse produto para a Europa. Agora quando pensamos dos cafezais, basta lembrarmos das ferrovias e de que essa elite cafeeira era mais politizada e a política estava em meio aos grandes centros.