Empreendedorismo: principais linhas de pensamento
A visão dos economistas: Existe concordância entre os pesquisadores do Empreendedorismo de que os pioneiros no assunto teriam sido os autores Cantillon (1755) e Jean-Baptiste Say (1803;1815;1816). Para Cantillon, o empreendedor (entrepreneur) era aquele que adquiria a matéria-prima por um determinado preço e a revendia a um preço incerto. Ele entendia que, se o empreendedor obtivesse lucro além do esperado, isso ocorrera porque ele teria inovado (Filion, 1999). Desde o século XVIII, o autor já associava o empreendedor ao risco, à inovação e ao lucro, ou seja, ele era visto como pessoa que busca aproveitar novas oportunidades, vislumbrando o lucro e exercendo suas ações diante de certos riscos. Diversos economistas, mais tarde, associaram, de um modo mais contundente, o empreendedorismo à inovação e procuraram esclarecer a influência do empreendedorismo sobre o desenvolvimento econômico.
A visão dos behavioristas: Na década de 1950, os americanos observaram o crescimento do império soviético, o que incentivou David C. McClelland a buscar explicações a respeito da ascensão e declínio das civilizações. Os behavioristas (comportamentalistas) foram, assim, incentivados a traçar um perfil da personalidade do empreendedor (Filion, 1999). O trabalho desenvolvido por McClelland (1971) focalizava os gerentes de grandes empresas, mas não interligava claramente a necessidade de autorrealização com a decisão de iniciar um empreendimento e o sucesso desta possível ligação (Filion, 1999).
A escola dos traços de personalidade: Ainda que a pesquisa não tenha sido capaz de delimitar o conjunto de empreendedores e atribuir-lhe características certas, tem propiciado uma série de linhas mestras para futuros empreendedores, auxiliando-os na busca por aperfeiçoar aspectos específicos para obterem sucesso (Filion, 1991a). Dado o sucesso limitado e as dificuldades metodológicas inerentes à abordagem dos traços, uma orientação comportamental ou de processos tem recebido recentemente grande atenção.
Fonte: Livro Empreendedorismo - Idalberto Chiavenato
Link: http://www.buscadaexcelencia.com.br/wp-content/uploads/2010/08/Livro-Empreendedorismo-Idalberto-Chiavenato.pdf
(1) Os autores dessa corrente de pensamento associaram, de um modo mais contundente, o empreendedorismo à inovação e procuraram esclarecer a influência do empreendedorismo no desenvolvimento. - 1. A visão dos economistas.
(2) Os autores dessa corrente foram incentivados a esboçar feições do empreendedor. Os trabalhos focalizaram os gerentes de grandes empresas, mas não interligavam a necessidade de autorrealização com a de visão de iniciar um empreendimento. - 2. A visão dos behavioristas.
(3) Ainda que a pesquisa não tenha sido capaz de delimitar um conjunto de empreendedores e atribuir-lhe características certas, os autores dessa corrente de pensamento têm propiciado uma série de linhas mestras para futuros empreendedores, auxiliando-os na busca por aperfeiçoar aspectos específicos para obterem sucesso. - 3. Escola dos traços de personalidade.
VISÃO DOS ECONOMISTAS
EMPREENDEDORISMO À INOVAÇÃO E PROCURARAM ESCLARECER A INFLUÊNCIA DO EMPREENDEDORISMO NO DESENVOLVIMENTO.
VISÃO DOS BEHAVIORISTAS
AUTORES DESSA CORRENTE FORAM INCENTIVADOS A ESBOÇAR FEIÇÕES DO EMPREENDEDOR. OS TRABALHOS FOCALIZARAM OS GERENTES DE GRANDES EMPRESAS, MAS NÃO INTERLIGAVAM A NECESSIDADE DE AUTORREALIZAÇÃO COM A DE VISÃO DE INICIAR UM EMPREENDIMENTO.
ESCOLA DOS TRAÇOS DE PERSONALIDADE
AINDA QUE A PESQUISA NÃO TENHA SIDO CAPAZ DE DELIMITAR UM CONJUNTO DE EMPREENDEDORES E ATRIBUIR-LHE CARACTERÍSTICAS CERTAS, OS AUTORES DESSA CORRENTE DE PENSAMENTO TÊM PROPICIADO UMA SÉRIE DE LINHAS MESTRAS PARA FUTUROS EMPREENDEDORES, AUXILIANDO-OS NA BUSCA POR APERFEIÇOAR ASPECTOS ESPECÍFICOS PARA OBTEREM SUCESSO