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O conhecimento, em geral, é tácito, presente apenas na mente do profissional. O grande desafio das organizações é transformar o conhecimento tácito em conhecimento explícito, em um patrimônio da organização. É fazê-lo fazer parte da estrutura da organização, estar disponível a todos, ser democratizado por toda a empresa. O saber fazer deve ser conhecido de todos, isso é vital para sobrevivência de uma organização.
De acordo com Fleury (2002, p.139), “é possível distinguir dois tipos de conhecimento: o explícito e o tácito. O conhecimento explícito, ou codificado, refere-se ao conhecimento transmissível em linguagem formal, sistemática, enquanto o conhecimento tácito possui uma qualidade pessoal, tornando-se mais difícil de ser formalizado e comunicado”.
De acordo com Carbone (2009, p.82) o conhecimento tácito é “produzido pela experiência da vida, incluindo elementos cognitivos e práticos”. Assim sendo, pode-se conceituá-lo como o conhecimento que é adquirido através de experiências individuais considerando-se fatores intangíveis, como por exemplo: crenças pessoais, ideias, valores, julgamentos pessoais, perspectivas, intuições.
De acordo com Lara (2004, p.31), o conhecimento explícito “é adquirido principalmente pela educação formal e envolve conhecimento dos fatos”. Assim sendo, pode-se conceituá-lo como o conhecimento que é tipicamente articulado na linguagem formal, como por exemplo: documentos, manuais, afirmações, especificações, multimídia.
http://www.administradores.com.br/artigos/academico/os-tipos-de-conhecimento-explicito-e-tacito/99280/
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Externalização: de tácito para explícito.
Internalização: de explícito para tácito.
Socialização: de tácito para tácito.
Combinação: de explícito para explícito.
Fonte: Labuta nossa de cada dia.
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Gabarito: letra B
É possível fazer uma tabelinha para memorização:
Socialização T >> T
Externalização T >> E
Combinação E >> E
Internalização E >> T
Onde, T = tácito e E = explícito.
Sigamos!
bons estudos
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Gabarito b) tácito – explícito – externalização
O conhecimento explícito é aquele formal e claro, fácil de ser comunicado. Geralmente, encontra-se em forma de textos, diagramas, manuais, documentos, instruções, artigos, revistas e tudo aquilo que formalize, explique ou declare determinado conhecimento.
O conhecimento tácito é aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida, que é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa e é subjetivo e inerente às habilidades de um funcionário.
DE TÁCITO PARA TÁCITO: Socialização – processo de criar conhecimento tácito comum a partir da troca de experiência.
DE TÁCITO PARA EXPLÍCITO: Externalização – processo de articular conhecimento tácito em conceitos explícitos. Geralmente essa articulação é efetuada através de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos.
DE EXPLÍCITO PARA EXPLÍCITO: Combinação – processo de agregar conhecimentos explícitos, novos ou já existentes, num sistema de conhecimento como um conjunto de especificações para um novo produto ou serviço.
DE EXPLÍCITO PARA TÁCITO: Internalização – processo de incorporar conhecimento explícito em tácito. Está geralmente relacionado com aprender fazendo.
Fonte: Labuta do dia-a-dia!
Não desistam!
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Para responder à questão em apreço, devemos possuir conhecimentos que envolve a gestão do conhecimentos nas organizações. Neste caso, vejamos como as lacunas podem ser preenchidas. Neste caso, devemos marcar a alternativa que contém a conversão do conhecimento que conhecimento estava na cabeça de cada trabalhador para rotinas por escrito sobre a execução das atividades operacionais de suas áreas.
GESTÃO DO CONHECIMENTO
A gestão do conhecimento pode ser vista como um conjunto de atividades que buscam desenvolver e controlar todo tipo de conhecimento em uma organização, buscando usá-los para cumprir seus objetivos.
O conhecimento pode ser:
Tácito: Altamente pessoal e difícil de ser formalizado. Podemos vê-lo por meio de opiniões, intuições e valores pessoais.
Explícito: É objetivo e por isso pode ser passado rapidamente a outros indivíduos. Podemos encontrá-lo por meio dos livros, aulas, manuais, etc.
Aqui, consideraremos a visão epistemológica da criação do conhecimento. Para essa dimensão, existem dois tipos de conhecimento – tácito e explícito – que resultam em quatro modos de conversão. Os modos são:
- Socialização: refere-se à conversão do conhecimento tácito para tácito. Envolve, então, o compartilhamento de experiências. Pode ocorrer sem o uso da linguagem, como aponta Cristiana Duran (2016), por exemplo, aprendizes que trabalham observando seus mestres, imitando-os e praticando o que veem.
- Externalização: é como é conhecida a conversão do conhecimento tácito em explícito. Para que ocorra tal conversão, ocorre o uso de metáforas, conceitos, modelos, hipóteses etc. Essa conversão é desencadeada pelo diálogo ou reflexão coletiva. Explicita-se por meio da linguagem um conhecimento antes pessoal e de difícil explicação.
- Combinação: referente à conversão do conhecimento explícito para explícito. Nele, ocorre, basicamente, a sistematização de conceitos em determinado sistema de conhecimento. Envolve a combinação de diferentes corpos de conhecimento explícito, como, por exemplo, documentos, reuniões etc. Aqui, a reconfiguração do ocorre por meio da separação, adição, combinação e classificação do conhecimento explícito.
- Internalização: é o modo que busca incorporar um conhecimento explícito em tácito, relaciona-se ao “aprender fazendo”. Basicamente, ensina a como fazer determinada atividade, por meio documentos verbalizados ou diagramados, manuais ou relatórios orais. Esses meios ajudam a transferir o conhecimento explícito para outras pessoas, buscando torná-las possuidores do conhecimento tácito, o saber fazer.
Logo, podemos dizer que:
De acordo com a gestão do conhecimento, a ordem dada pelo diretor se constitui em transformação de conhecimento tácito em explícito, conhecido como externalização.
GABARITO: B
Fonte:
DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas. Salvador: Juspodivm, 2016.