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Os modelos protetivos constitutivos das políticas sociais no Brasil, pós Constituição Federal de 1988, trazem em seus desenhos a centralidade na família. Apresentam a família como “foco” principal de ação, tomando-a como espaço privilegiado de proteção dos seus membros, independente de seu modelo.
O familismo na política de Assistência Social: um reforço à desigualdade de gênero?
Cleide de Fátima Viana Castilho ∗ Cássia Maria Carloto **
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No modelo de proteção social previsto na política de assistência social, ancorado nas legislações vigentes e normatizado pela NOB/SUAS/2005, a família é o pilar central na tríade composta também pelo Estado e pelo mercado. Cabe ao Estado intervir apenas quando a família falha.
Fonte: http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/2.CleideCastilho.pdf
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Resposta:
“C” (certo). Justificativa: Segundo Mioto, o familismo compreende a centralidade da família em prover o cuidado e a proteção de seus membros. (2003, p.3) A discussão no âmbito das políticas sociais, grosso modo , tem - se encaminhado a partir de duas perspectivas distintas. Uma que defende a centralidade da família, apostando na sua capacidade imanente de cuidado e proteção. Portanto, uma vê a família como o centro do cuidado e da proteção por excelência (MIOTO, 2003, p.3).
MIOTO, R.C. T. A CENTRALIDADE DA FAMÍLIA NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: contribuições
para o debate. Disponível em <http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/viewFile/3756/1820>
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E o familismo o movimento social responsável pelo amparo, bem estar e cuidado dos seus.
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Gabarito C
De acordo com Mioto, existem duas tendências predominantes na incorporação da família no campo da política social: familista e protetiva.
A proposta familista (conservadora) identifica a família e o mercado como canais naturais de satisfação das necessidades do indivíduo e prevê que o Estado deve intervir, de maneira transitória, somente quando a família e o mercado falharem.
Já a proposta protetiva (progressista) prevê a satisfação das necessides dos indivíduos por meio da garantia de direitos universais, com o objetivo de consolidar a cidadania, vinculando-se à desemercadorização e desfamiliarrização (em miúdos: quanto menos pagar por serviços, mais cidadã a pessoa é!)