Errado
Segurança e terrorismo Potências ocidentais destacam que a Arábia Saudita tem um papel crucial na segurança do Oriente Médio e no combate ao extremismo. A premiê britânica, Theresa May, defendeu a manutenção de uma relação próxima com os sauditas, a despeito de o Exército saudita estar sendo acusado de crimes de guerra no conflito civil em curso no Iêmen - uma das mais graves crises humanitárias da história recente. May justificou-se afirmando que a colaboração com a Arábia Saudita "tem ajudado a manter as ruas britânicas mais seguras" de atos extremistas. O reino saudita, que é o berço do islã, é parte da coalizão internacional de combate ao grupo extremista autodenominado Estado Islâmico e, no ano passado, formou a Coalizão Militar Islâmica de Contraterrorismo, com outros 40 países muçulmanos. Aldakhil especulou que "será coisa do passado a troca de informações entre Riad (capital saudita), Estados Unidos e países ocidentais" - algo considerado crucial no combate ao extremismo em cidades ocidentais - se forem tomadas medidas em resposta ao desaparecimento de Khashoggi.
Alianças regionais
A Arábia Saudita (sunita) é um importante aliado americano para contrabalancear a influência do Irã (xiita) no Oriente Médio. E os dois países islâmicos têm se enfrentado mutuamente há décadas nos chamados "conflitos por procuração" da região, em que apoiam e financiam lados opostos, por exemplo, na guerra civil do Iêmen.
Fonte: https://noticias.uol.com.br
é um tanto contraditório quando a própria Arábia Saudita é adepta do wahabismo, uma vertente extremista e ultraconservadora do Islã. A mesma vertente do Estado Islâmico. Ou seja, a própria existência da Arábia Saudita, ainda que aliada dos EUA, fortalece essa visão extremista.
Tem um bom texto sobre isso do Justificando no Portal JusBrasil sobre:
Não só vêm da Arábia Saudita os principais financiamentos a grupos terroristas como o Estado Islâmico; também é o reino que fornece a sua base ideológica: sem o wahabismo, doutrina salafista, pregada pelo poder saudita, não haveria interpretações radicais do Islã, que transformam a religião muçulmana numa identidade assassina para todas as pessoas, inclusive os muçulmanos que não acreditam numa interpretação feudal, misógina e conservadora que viola repetidamente as palavras do Corão. Por todo o mundo muçulmano, os sauditas exportaram a sua forma de religião, com o dinheiro do petróleo financiam madrassas e outras escolas religiosas que propagam o salafismo além fronteiras.
Esse apostolado tem tido frutos venenosos: quando vemos como regride a situação das mulheres nas zonas libertadas do Sahara Ocidental ou da Palestina, percebemos o papel da influência religiosa do wahhabismo.
Finalmente, a Arábia Saudita é a concretização na prática do que seria um país dirigido pelo Estado Islâmico. Nesse território, as mulheres são seres de segunda, os imigrantes são abaixo de cão, os não crentes podem ser mortos, os estrangeiros estão proibidos de visitar às cidades sagradas de Meca e Medina, e qualquer oposição ao poder despótico vigente é condenada à morte por decapitação.
Fonte: portal-justificando.jusbrasil