Se falta aos órgãos de notícia o que tem de sobra na imprensa sueca – onde o limite da notícia é a ética e não o lucro -, resta às organizações, muitas das quais fontes confiáveis de informação, exigir dos veículos accountability e objetividade no seu papel de bem informar. Isso se faz de várias maneiras: no relacionamento com a imprensa, na aproximação com os profissionais das redações e no pedido extra-judicial de retratação proporcional ao agravo. Se nada disso der resultado, a depender também do estrago cometido pela imprudência jornalística, as organizações públicas e privadas devem valer na Justiça a prerrogativa constitucional e legal do direito de resposta e de reparações morais e de ordem financeira. Se a imprensa não se impõe limites, alguém precisa reeducá-la.
http://www.aberje.com.br/colunas/as-organizacoes-precisam-cobrar-accountability-da-imprensa/
GAB C