Coloquei um resumo do que acontece na hipercalemia. Leiam o artigo todo. Bem esclarecedor.
98% do Potássio no nosso corpo se encontra dentro das células ou no espaço intracelular, e o 2% restante no espaço extracelular.
A elevação do potássio sérico produz diversas alterações no sistema de condução cardíaco, provocando trastornos na geração e condução do impulso elétrico. A hipercalemia reduz o potencial de repouso da membrana do músculo cardíaco, despolarizando a membrana parcialmente. Isto provoca uma diminuição da contratilidade miocárdica e favorece a aparição de arritmias ventriculares.
EVOLUÇÃO DO ECG NA HIPERCALEMIA
As alterações no ECG se correlacionam, na maioria das vezes, com os níveis de Potássio no sangue. Quanto mais Potássio sérico as alterações são mais acentuadas.
A onda P se achata e aumenta em duração, podendo desaparecer. Se prolonga o , se alarga o complexo QRS com morfologias aberrantes. A onda T continua sendo apiculada, embora mais larga.
Na Hipercalemia Severa, com níveis de Potássio maiores de 8.0 mEq/L a onda P desaparece, o QRS se torna mais largo, diminui de amplitude e se fusiona com a onda T, desaparecendo o Segmento ST, formando uma onda larga sinusoidal.
Este ritmo, característico da Hipercalemia Severa, é um sinal crítico porque pode degenerar em Assistolia ou FV se não receber tratamento.
FONTE: http://pt.my-ekg.com/metabolicas-drogas/hipercalemia-ecg.html