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CORRETA: C - 1, 3 e 4 apenas
1. A obrigatoriedade de se empregar o uso do padrão culto da língua nas comunicações oficiais decorre da obediência aos princípios de impessoalidade e publicidade da administração pública. - CORRETA!
Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua. O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas
2. Os estrangeirismos dificultam a compreensão das comunicações, motivo pelo qual não se aplicam à redação das comunicações oficiais. INCORRETA!
O importante é usar o estrangeirismo de forma consciente, buscar o equivalente português quando houver ou conformar a palavra estrangeira ao espírito da Língua Portuguesa. O problema do abuso de estrangeirismos inúteis ou empregados em contextos em que não cabem, é em geral causado ou pelo desconhecimento da riqueza vocabular de nossa língua, ou pela incorporação acrítica do estrangeirismo.
3. O vocabulário utilizado na redação de textos oficiais deve ser comum ao conjunto dos usuários do idioma, portanto os regionalismos devem ser evitados nessa estrutura. CORRETA!
Para a obtenção de clareza, sugere-se:d) não utilizar regionalismos e neologismos;
4. Uma vez que o idioma está em constante mutação, e a redação oficial não é avessa a isso, o uso de neologismos é permitido, mas com critério, evitando-se aqueles que podem ser substituídos por vocábulos já de uso consolidado sem prejuízo do sentido que se lhes quer dar. CORRETA!
Utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução. Nesse caso, grafe-as em itálico, conforme orientações do subitem 10.2 deste Manual.
Fonte: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf
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Não entendi porque a 4 está correta se no manual diz pra não utilizar neologismo e regionalismo.
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Juliete Rodrigues, a palavra "internet" foi um neologismo em determinado ponto da história, não há como evitar o uso dos mesmos em certas situações, por isso, a (IV) pontua a necessidade de critério na utilização dos referidos.
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3° edição, revista, atualizada e ampliada - 2018
É importante lembrar que o idioma está em constante mutação. A própria evolução dos costumes, das ideias, das ciências, da política, enfim da vida social em geral, impõe a criação de novas palavras e de formas de dizer. Na definição de Serafim da Silva Neto, a língua:
[...] é um produto social, é uma atividade do espírito humano. Não é, assim, independente da vontade do homem, porque o homem não é uma folha seca ao sabor dos ventos veementes de uma fatalidade desconhecida e cega. Não está obrigada a prosseguir na sua trajetória, de acordo com leis determinadas, porque as línguas seguem o destino dos que as falam, são o que delas fazem as sociedades que as empregam. (SILVA NETO, 1986, p. 18).
A redação oficial não pode alhear-se dessas transformações, nem incorporá-las acriticamente. Quanto às novidades vocabulares, por um lado, elas devem sempre ser usadas com critério, evitando-se aquelas que podem ser substituídas por vocábulos já de uso consolidado sem prejuízo do sentido que se lhes quer dar.
De outro lado, não se concebe que, em nome de suposto purismo, a linguagem das comunicações oficiais fique imune às criações vocabulares ou a empréstimos de outras línguas. A rapidez do desenvolvimento tecnológico, por exemplo, impõe a criação de inúmeros novos conceitos e termos, ditando de certa forma a velocidade com que a língua deve incorporá-los. O importante é usar o estrangeirismo de forma consciente, buscar o equivalente português quando houver ou conformar a palavra estrangeira ao espírito da Língua Portuguesa.
O problema do abuso de estrangeirismos inúteis ou empregados em contextos em que não cabem, é em geral causado ou pelo desconhecimento da riqueza vocabular de nossa língua, ou pela incorporação acrítica do estrangeirismo.
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LETRA C CORRETA
ITEM 2 INCORRETO
A redação oficial não pode alhear-se dessas transformações, nem incorporá-las acriticamente. Quanto às novidades vocabulares, por um lado, elas devem sempre ser usadas com critério, evitando-se aquelas que podem ser substituídas por vocábulos já de uso consolidado sem prejuízo do sentido que se lhes quer dar.
De outro lado, não se concebe que, em nome de suposto purismo, a linguagem das comunicações oficiais fique imune às criações vocabulares ou a empréstimos de outras línguas. A rapidez do desenvolvimento tecnológico, por exemplo, impõe a criação de inúmeros novos conceitos e termos, ditando de certa forma a velocidade com que a língua deve incorporá-los. O importante é usar o estrangeirismo de forma consciente, buscar o equivalente português quando houver ou conformar a palavra estrangeira ao espírito da Língua Portuguesa.
O problema do abuso de estrangeirismos inúteis ou empregados em contextos em que não cabem, é em geral causado ou pelo desconhecimento da riqueza vocabular de nossa língua, ou pela incorporação acrítica do estrangeirismo.
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MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3 edição
3.1 Clareza e precisão
CLAREZA
Para a obtenção de clareza, sugere-se:
d) não utilizar regionalismos e neologismos;
Correio Eletrônico
Os textos das mensagens eletrônicas não podem ser redigidos com abreviações como “vc”,
“pq”, usuais das conversas na internet, ou neologismos, como “naum”, “eh”, “aki”;
SEMÂNTICA
É importante lembrar que o idioma está em constante mutação. A própria evolução dos
costumes, das ideias, das ciências, da política, enfim da vida social em geral, impõe a criação de
novas palavras e de formas de dizer. Na definição de Serafim da Silva Neto, a língua:
[...] é um produto social, é uma atividade do espírito humano. Não é,
assim, independente da vontade do homem, porque o homem não é
uma folha seca ao sabor dos ventos veementes de uma fatalidade
desconhecida e cega. Não está obrigada a prosseguir na sua trajetória,
de acordo com leis determinadas, porque as línguas seguem o destino
dos que as falam, são o que delas fazem as sociedades que as
empregam. (SILVA NETO, 1986, p. 18).
A redação oficial não pode alhear-se dessas transformações, nem incorporá-las
acriticamente. Quanto às novidades vocabulares, por um lado, elas devem sempre ser usadas
com critério, evitando-se aquelas que podem ser substituídas por vocábulos já de uso
consolidado sem prejuízo do sentido que se lhes quer dar.
De outro lado, não se concebe que, em nome de suposto purismo, a linguagem das
comunicações oficiais fique imune às criações vocabulares ou a empréstimos de outras línguas.
A rapidez do desenvolvimento tecnológico, por exemplo, impõe a criação de inúmeros novos
conceitos e termos, ditando de certa forma a velocidade com que a língua deve incorporá-los.
O importante é usar o estrangeirismo de forma consciente, buscar o equivalente português
quando houver ou conformar a palavra estrangeira ao espírito da Língua Portuguesa.
O problema do abuso de estrangeirismos inúteis ou empregados em contextos em que
não cabem, é em geral causado ou pelo desconhecimento da riqueza vocabular de nossa língua,
ou pela incorporação acrítica do estran