Nas palavras de Teixeira (2009):
"Certamente que o desencanto com o planejamento tradicional, também chamado “normativo” por Matus (1985, p. 3), vem orientando a busca de alternativas teóricas e metodológicas ao planejamento. Todos querem superar o velho enfoque de técnicas ou métodos, que, por si só, não permitia refletir e encaminhar ações no campo da estratégia política de gestão. Absorver a noção de estratégia implica, no caso das instituições governamentais e não governamentais, absorver um sentido político para a gestão pública, concebendo-se a unidade a ser gerida como uma unidade plural (não consensual), onde a inconformação está presente e a utopia é o horizonte. Além disso, a sociedade a quem se destinam as ações planejadas é também uma sociedade plural e multiétnica" (p. 06).
Fonte: TEIXEIRA, Joaquina Barata. Formulação, administração e execução de políticas públicas. In: CFESS/ABEPSS. (Ogs.) Direitos Sociais e competências profissionais. Brasília, 2009.
A
É uma atualização liberal do planejamento tradicional e normativo.
B
É um mecanismo de planificação institucional que parte da dinâmica da realidade social, embasando-se no instrumental técnico neutro para definir os respectivos objetivos e metas.
C
É o meio pelo qual os planos, programas e projetos institucionais expressam as políticas públicas.
D
Caracteriza-se principalmente pela própria capacidade de previsão do futuro, por captar recursos e por privilegiar a hierarquia institucional.
E
Implica na absorção do sentido político da gestão pública.