(A) É uma responsabilidade fundamental do fisioterapeuta monitorar os pacientes de forma contínua quanto às variáveis clínicas e hemodinâmicas e às alterações na troca gasosa, ou seja, realizar gasometria arterial a cada duas horas. Item errado. Quem realiza a gasometria arterial não é o fisioterapeuta. O fisioterapeuta apenas utiliza a gasometria arterial como parâmetro avaliativo do estado do paciente.
(B) A insuficiência respiratória se caracteriza pela incapacidade de manutenção da liberação normal de oxigênio ou de remoção do gás carbônico nos tecidos. Na gasometria arterial, a PaO2 < 40 mmHg e a PaCO2 > 80 mmHg. Item errado. A insuficiência respiratória aguda pode ser definida como uma incapacidade do sistema respiratório em captar oxigênio (PO2) e/ou remover o gás carbônico (PCO2) do sangue e dos tecidos do organismo. Na gasometria arterial, os valores de PaO2 e a PaCO2 irão depender do tipo de insuficiência respiratória. Podemos dizer que estamos em presença de um doente com IR sempre que a PaO2 for inferior a 70 mmHg. Se o valor da PaCO2 não for superior a 45 mmHg será uma Insuficiência Respiratória Parcial. Se associado a um valor de PaO2 inferior a 70 mmHg registrarmos para a PaCO2 um valor superior a 45 mmHg, diremos então que estamos em presença de uma Insuficiência Respiratória Global.
(C) Cabe exclusivamente ao fisioterapeuta a aspiração das vias aéreas pré-extubação, com o objetivo de retirar as secreções que se acumulam acima do balonete, evitando a aspiração para os pulmões. Item errado. Não é exclusivo.
(D) Deve-se evitar FR > 20 irpm, que pode causar hipersinsuflação dinâmica e fluxo > 60 Lpm, o que pode elevar a resistência. Item correto. São esses parâmetros.
(E) A pressão positiva, nas vias aéreas, durante a expiração, provoca uma pressão alveolar negativa, evitando o colabamento e as síndromes obstrutivas. Portanto, deve-se ventilar o paciente (sempre) com volumes altos de PEEP. Item errado.