A sonda é só em casos graves, não é o caso da questão. Muito equivocada!
"A grande maioria das crianças que têm um quadro de bronquiolite nem chegam à emergência e, daquelas que procuram, uma pequena quantidade precisa ser internada”, explica Márcio Nehab. Em casos mais leves, em que não há desconforto respiratório (tosse com chiado ou falta de ar), é possível cuidar da criança em casa, controlando a febre e mantendo-a sempre hidratada e alimentada.
A internação somente se faz necessária quando a criança precisa de cuidados mais específicos no hospital. “A principal indicação é a baixa oxigenação no sangue, o que a leva a precisar de tratamento com oxigênio. Além disso, há casos em que o paciente irá precisar se alimentar via sondas nasogastricas (inserção da sonda pelo nariz, descendo até o estômago) ou nasojejunais (inserção da sonda pelo nariz, descendo até o intestino) ou hidratação com soro por via venosa. Em casos mais graves, o bebê pode precisar de ventiladores mecânicos não invasivos ou invasivos para que o desconforto seja atenuado”, esclareceu o pediatra infectologista.