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A resposta é letra C. Apenas III e IV estão certos. Está equivocada a @kennedy_alves21
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Analisando os itens:
I Custo estimado e custo padrão corrente têm a mesma fundamentação técnica e, portanto, são sinônimos.
Item errado. Os dois conceitos possuem fundamentações teóricas diferentes, visto que, no custo estimado, adota-se uma série histórica de custos da empresa; já para o custo padrão corrente é adotada uma meta que leva em conta as ineficiências sabidamente já existentes.
II O custo padrão ideal considera os melhores fatores de produção que devem estar à disposição da empresa, sem incorporar ineficiências.
Item errado. O custo que não incorpora ineficiências é o custo padrão estimado.
III Um dos aspectos que diferenciam o custo padrão ideal do custo padrão corrente é o fato de o primeiro ser uma meta de longo prazo, enquanto o segundo se refere a metas de curto e médio prazos.
Item correto. O custo padrão ideal visa ao longo prazo, já o custo padrão corrente visa a metas de curto e médio prazo.
IV O custo padrão corrente é mais adequado para elaboração de orçamentos de produção que o custo padrão ideal.
Item correto. O custo padrão corrente considera as ineficiências sabidamente existentes, diferente do custo padrão ideal.
Gabarito: item "C"
Os conceitos dos 3 tipos de custo padrão:
Ideal: é um custo obtido dentro de condições ideais de qualidade dos materiais, de eficiência da mão-de-obra, com o mínimo de desperdício de todos os insumos, a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma parada por qualquer motivo, a não ser as já programadas em função da manutenção preventiva. O Custo-Padrão Ideal é determinado por meio de estudos teóricos e seria uma meta de longo prazo da empresa.
Estimado: é o custo previsto com base na serie histórica de custos da empresa (não leva em conta as ineficiências que ocorreram na produção).
Corrente: situa-se entre o Ideal e o Estimado. O Custo-Padrão Corrente diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto, mas com a diferença, em relação ao Custo-Padrão Ideal, de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc. E um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível. E, portanto, um conceito pratico de Custo-Padrão.
Espero ter ajudado.
Qualquer erro me avisem. :D
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“Diferencia-se o Padrão Corrente do Ideal em diversos pontos. O Corrente inclui no custo do produto algumas ineficiências da empresa, só excluindo aquelas que a pesa julga possam ser sanadas; o Ideal só inclui as que “cientificamente” não podem ser eliminadas.”
“O Corrente leva conta os fatores de produção que a empresa realmente tem a sua disposição, com máquinas que possui, mão de obra na qualidade que detém ou pode recrutar ou preparar no período, etc.; o Ideal considera os melhores fatores de produção que a empresa deveria ter, mesmo que isso não fosse viável para ela de imediato.” (Eliseu Martins, op. cit., pg. 315 e 316).
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Sobre o item II: O custo padrão ideal considera os melhores fatores de produção que devem estar à disposição da empresa, sem incorporar ineficiências. Acredito que o erro esteja nessa segunda parte, já que o Custo Ideal INCORPORA SIM as ineficiências, mas somente aquelas que não podem ser eliminadas.
Q944656 Q971680 Resolva essas questões, talvez ajude.
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Custo padrão ideal considera os melhores fatores de produção que não necessariamente devem estar à disposição da empresa, sem considerar ineficiências. Meta de longo prazo
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O custo padrão ideal incorpora as ineficiências inerentes ao processo. Por exemplo, por melhor que seja uma máquina, ela SEMPRE terá uma ineficiência relacionada à perda de energia por atrito ou calor. Esta perda inerente não pode ser eliminada, por mais eficiente que seja a equipe humana que opera a máquina.
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Letra C
Em relação a I:
Segundo o Prof. Eliseu Martins: “Custos Estimados seriam melhorias técnicas introduzidas nos custos médios passados, em função de determinadas expectativas quanto a prováveis alterações de alguns custos, de modificação no volume de produção, de mudanças na qualidade de materiais ou do próprio produto, introdução de tecnologias diferentes, etc.” (“Contabilidade de Custos”, pg. 311).
Custo Padrão corrente: É o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão de obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.
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Questão sobre os conceitos de custo padrão.
De forma geral custo-padrão (lato senso) é um custo “estimado",
“orçado", “projetado", pela entidade, é o custo que a empresa acredita que pode
alcançar se atuar de forma mais eficiente. O mestre Martins¹ diz que esse tipo de estimativa serve, além de arma de
controle, de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal e
só tem utilidade quando usado junto com o custo
real.
Isso ocorre porque, com fins
gerenciais, comparamos o custo real
(ou efetivo) com o custo padrão de
algum produto e assim verificamos qual a variação (distância) que estamos dessa
atuação mais eficiente. No geral, essa distância pode ser ocasionada por uma
variação na quantidade, no preço, ou mista.
Dica!
As questões envolvendo custo-padrão geralmente cobram os cálculos envolvendo
essas variações. Não vou aprofundar nesse ponto pois não é o foco dessa questão
específica, que é totalmente teórica. Mas os cálculos são importantes pois são
mais recorrentes em prova que os conceitos pedidos nessa questão.
Conforme Martins¹, existem diversas acepções de custo-padrão. Os dois termos
técnicos mais importantes são:
(1) custo
padrão ideal: é o valor idealizado, conseguido com o uso dos
melhores materiais possíveis, com a mais eficiente mão-de-obra viável, utilizando
toda a capacidade da empresa, sem falhas. É um valor praticamente impossível de ser alcançado.
(2) custo
padrão corrente: é o valor que a
empresa fixa como meta para o
próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de
levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de
materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia etc. É um valor
que a empresa considera difícil de
ser alcançado, mas não é impossível.
Exemplo ilustrativo: Uma
padaria faz uma análise de seus custos e identifica que para produzir um
pãozinho no último período incorreu em um custo
real de R$ 0,50/unidade. Fez
benchmarking com concorrentes de mesma infraestrutura e percebeu que algumas
padarias produzem o pãozinho por R$ 0,40/unidade e por isso, projetou seu custo padrão corrente para R$
0,40/unidade, fixando esse valor como meta de curto prazo. Buscando melhoria
contínua, resolve traçar como meta de longo prazo um custo padrão ideal de R$ 0,20/unidade, mesmo sabendo que é praticamente
impossível de ser alcançado.
Feita toda a revisão, já
podemos analisar cada afirmativa:
I. Errado, em um sentido, todo custo padrão é um custo que foi
estimado, mas nem todo custo estimado é um custo padrão corrente, por isso não são sinônimos! São termos técnicos
distintos.
Custo padrão corrente é o
custo que deveria ser, caso a entidade
conseguisse atingir certos níveis de desempenho, que são cientificamente
estudados e projetados enquanto o custo estimado é o que deverá ser, é uma mera estimativa, projetada de forma mais simples (ex:
repetição da média de custo do período passado).
II. Errado, o custo padrão ideal considera os melhores fatores de
produção que devem estar à disposição da empresa, incorporando apenas as ineficiências que
cientificamente não podem ser eliminadas.
Trago uma importante lição de Martins que fundamenta as afirmativas:
“Diferencia-se o Padrão Corrente do Ideal em
diversos pontos. O Corrente considera algumas ineficiências da empresa, só
excluindo aquelas que a empresa julga possam de fato ser sanadas; o Ideal só
exclui as que “cientificamente" não podem ser eliminadas. O Corrente é
levantado com base não só em estudos teóricos, mas também em “pesquisas e
testes práticos", mediante estudos e cálculos não distanciados da realidade. O
Corrente leva em conta os fatores de produção que a empresa realmente tem à sua
disposição, como máquina que possui, mão-de-obra na qualidade que detém ou pode
recrutar ou preparar no período etc.; o Ideal considera os melhores fatores de
produção que a empresa deveria ter, mesmo que isso não fosse viável para ela de
imediato. O Corrente é uma meta de curto e médio prazos, enquanto o Ideal é
de longo. Aquele fixa um montante que a empresa deverá empenhar-se para
alcançar no próximo período, e este um valor do qual deverá aproximar-se ao
longo de vários anos, sem provavelmente jamais alcançá-lo. "
III. Certo, como o custo padrão ideal é um custo praticamente impossível
de ser atingido, ele é melhor utilizado como meta de longo prazo, enquanto que
o custo padrão corrente, mais realista, é utilizado como meta de curto e médio
prazo.
IV. Certo, o custo padrão corrente é mais adequado para a elaboração
dos orçamentos de produção porque leva em consideração as deficiências da
empresa e é mais realista que o custo padrão ideal. Dessa forma, a diferença
entre custo real e custo padrão seria menor, o que auxilia o controle da
empresa e estipulação de metas mais adequadas a realidade.
Gabarito do Professor: Letra C.
¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos /
Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
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Questão sobre os conceitos de custo padrão.
De forma geral custo-padrão (lato senso) é um custo “estimado”,
“orçado”, “projetado”, pela entidade, é o custo que a empresa acredita que pode
alcançar se atuar de forma mais eficiente. O mestre Martins¹ diz que esse tipo de estimativa serve, além de arma de
controle, de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal e
só tem utilidade quando usado junto com o custo
real.
Isso ocorre porque, com fins
gerenciais, comparamos o custo real
(ou efetivo) com o custo padrão de
algum produto e assim verificamos qual a variação (distância) que estamos dessa
atuação mais eficiente. No geral, essa distância pode ser ocasionada por uma
variação na quantidade, no preço, ou mista.
Dica!
As questões envolvendo custo-padrão geralmente cobram os cálculos envolvendo
essas variações. Não vou aprofundar nesse ponto pois não é o foco dessa questão
específica, que é totalmente teórica. Mas os cálculos são importantes pois são
mais recorrentes em prova que os conceitos pedidos nessa questão.
Conforme Martins¹, existem diversas acepções de custo-padrão. Os dois termos
técnicos mais importantes são:
(1) custo
padrão ideal: é o valor idealizado, conseguido com o uso dos
melhores materiais possíveis, com a mais eficiente mão-de-obra viável, utilizando
toda a capacidade da empresa, sem falhas. É um valor praticamente impossível de ser alcançado.
(2) custo
padrão corrente: é o valor que a
empresa fixa como meta para o
próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de
levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de
materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia etc. É um valor
que a empresa considera difícil de
ser alcançado, mas não é impossível.
Exemplo ilustrativo: Uma
padaria faz uma análise de seus custos e identifica que para produzir um
pãozinho no último período incorreu em um custo
real de R$ 0,50/unidade. Fez
benchmarking com concorrentes de mesma infraestrutura e percebeu que algumas
padarias produzem o pãozinho por R$ 0,40/unidade e por isso, projetou seu custo padrão corrente para R$
0,40/unidade, fixando esse valor como meta de curto prazo. Buscando melhoria
contínua, resolve traçar como meta de longo prazo um custo padrão ideal de R$ 0,20/unidade, mesmo sabendo que é praticamente
impossível de ser alcançado.
Feita toda a revisão, já
podemos analisar cada afirmativa:
I. Errado, em um sentido, todo custo padrão é um custo que foi
estimado, mas nem todo custo estimado é um custo padrão corrente, por isso não são sinônimos! São termos técnicos
distintos.
Custo padrão corrente é o
custo que deveria ser, caso a entidade
conseguisse atingir certos níveis de desempenho, que são cientificamente
estudados e projetados enquanto o custo estimado é o que deverá ser, é uma mera estimativa, projetada de forma mais simples (ex:
repetição da média de custo do período passado).
II. Errado, o custo padrão ideal considera os melhores fatores de
produção que devem estar à disposição da empresa, incorporando apenas as ineficiências que
cientificamente não podem ser eliminadas.
Trago uma importante lição de Martins que fundamenta as afirmativas:
“Diferencia-se o Padrão Corrente do Ideal em
diversos pontos. O Corrente considera algumas ineficiências da empresa, só
excluindo aquelas que a empresa julga possam de fato ser sanadas; o Ideal só
exclui as que “cientificamente” não podem ser eliminadas. O Corrente é
levantado com base não só em estudos teóricos, mas também em “pesquisas e
testes práticos”, mediante estudos e cálculos não distanciados da realidade. O
Corrente leva em conta os fatores de produção que a empresa realmente tem à sua
disposição, como máquina que possui, mão-de-obra na qualidade que detém ou pode
recrutar ou preparar no período etc.; o Ideal considera os melhores fatores de
produção que a empresa deveria ter, mesmo que isso não fosse viável para ela de
imediato. O Corrente é uma meta de curto e médio prazos, enquanto o Ideal é
de longo. Aquele fixa um montante que a empresa deverá empenhar-se para
alcançar no próximo período, e este um valor do qual deverá aproximar-se ao
longo de vários anos, sem provavelmente jamais alcançá-lo. ”
III. Certo, como o custo padrão ideal é um custo praticamente impossível
de ser atingido, ele é melhor utilizado como meta de longo prazo, enquanto que
o custo padrão corrente, mais realista, é utilizado como meta de curto e médio
prazo.
IV. Certo, o custo padrão corrente é mais adequado para a elaboração
dos orçamentos de produção porque leva em consideração as deficiências da
empresa e é mais realista que o custo padrão ideal. Dessa forma, a diferença
entre custo real e custo padrão seria menor, o que auxilia o controle da
empresa.
Gabarito do Professor: Letra C
¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos /
Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
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I - ERRADO - Estimado = DEVERÁ ser; Corrente - DEVERIA ser
II - ERRADO - O custo ideal só inclui as ineficiências que CIENTIFICAMENTE não possam ser eliminadas.
III - CORRETO - Corrente - Médio longo prazo; Ideal - Longo prazo.
IV - CORRETO - Uma vez que o ideal reflete conceitos científicos e parâmetros muitas vezes distópicos, sendo usado para fins de comparação, somente.