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Questões de Custo Padrão


ID
800332
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A indústria de artefatos LUCA utiliza no custeio de seus produtos o método do custo padrão. Para a produção do art. XIZ, o tempo padrão é de 45 min por unidade produzida e a taxa salarial horária padrão é de R$ 10,00. Tendo em vista que na produção de 5000 unidades foram aplicadas 4000 horas num montante de R$ 44.000,00. A variância eficiência foi de:

Alternativas
Comentários
  • 5000un x 0,75h = 3750 horas (padrão)
    5000un = 4000 horas (real)

    Real - Padrão = 4000 - 3750 = 250 horas x valor hora (10,00) = 2500 desfavorável (real > padrão)

  • hs/unid Real => 4.000hs/5.000unids = 0,8hs/unid Real

    hs/unid Padrão => 45min/60min = 0,75hs/unid Padrão

    Valor total Real => Antes: Valor p/ hora Real => R$ 44.000 / 4.000hs = R$11/h => 0,8hs/unid x R$11/h = R$8,8/unid => R$8,8 x 5.000unids = R$ 44.000 (Esse cálculo é só para mostrar que o valor da unidade real e padrão são diferentes e não precisava vazê-lo, pois a questão já mencionava o total Real de R$44.000).

    Valor total Padrão => Antes: Valor p/hora Padrão => 0,75hs/unid x R$10/h = R$7,5/unid => R$ 7,5 x 5.000unids = R$ 37.500

    Valor total Real - Valor total Padrão = Variação de eficiência => 44.000 - 37.500 = 6.500

    O cálculo do Cássio Bordin Fabra está errado em considerar o valor da hora real igual ao da hora padrão (4.000 x 10 = 40.000) quando deveria ser: (4.000 x 11 = 44.000). No cálculo houve diferença no valor da hora e no total de horas.

    Esta prova está cheia de questões com o gabarito errado, encontrei outras questões na mesma situação, não sei se foi retificado em algum lugar.


ID
803338
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Complete as lacunas abaixo e assinale a alternativa que dá sentido correto ao parágrafo:


Na logística, pode-se considerar como ___________ os custos de transporte e armazenagem. O _____________ é um custo imputado, não registrado contabilmente, mas que deve ser contemplado nos relatórios gerenciais, pois são imprescindíveis à gestão da Logística. O(s) ____________ contempla(m) aspectos físicos e monetários, dentro da normalidade, e é(são) aplicado(s) aos produtos/serviços ou à atividade.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C

     

    Custos controláveis como os itens de custo que podem ser controlados por alguém dentro de sua escala hierárquica. Esses custos podem ser previstos, realizados e organizados pelo responsável daquela unidade, que poderá vir a ser cobrado por desvios apurados. Por sua vez, os custos não controláveis seriam os que fogem ao controle do chefe do departamento. (Galloro e Associados 1992, p. 20)

     

    Custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada.

     

    Custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo.

     

    Custo irrecuperável é um conceito da Economia no qual, recursos empregados na construção de seus ativos que uma vez realizados não podem ser recuperados ou o custo de oportunidade destes recursos é próximo do zero.

     

    Custo-meta é uma estratégia de gestão de custos que, a partir do preçode mercado e de uma margem de lucro desejada, estabelece um teto de custo para os produtos ou serviços.

     

    CUSTOS ESTIMADOS: São pré-determinados e se destinam a resolver certos problemas de controle e planejamento. São computados na base das informações disponíveis anteriormente, à produção e à compra. Quando a empresa deseja realizar alguma operação e quer prever sua rentabilidade ou a relação custo-benefício, solicita ao contador de custos a estimação dos custos relacionados.


ID
837997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca do uso do cálculo de custos para
efeito de controle.

Se o preço e a quantidade real de determinado produto são, respectivamente, R$60,00 e R$ 25,00 e o preço e quantidade padrão do mesmo produto são, também respectivamente, R$ 50,00 e R$ 20,00, então a variação custo padrão mista desse produto corresponde a R$ 500,00.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO


    Variação mista = (Preço real - Preço padrão) * (Quantidade real - quantidade padrão)
    Variação mista = (60-50)*(25-20) = 50

ID
838000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca do uso do cálculo de custos para
efeito de controle.

O custo padrão estimado é um custo determinado de forma científica pela engenharia de produção da empresa, dentro das condições ideais de qualidade dos materiais, da eficiência da mão de obra, com o mínimo de desperdício de todos os insumos envolvidos.

Alternativas
Comentários
  • A questão trata do custo padrão ideal: Em desuso, nasceu da tentativa de se fabricar um custo em laboratório

    Já o custo padrão estimado Consiste no custo em que normalmente a empresa deverá obter e parte da hipótese de que a média do passado é um número válido, e apenas introduz algumas modificações esperadas, tais como: Volume de atividades, mudanças de equipamentos, etc.

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAACLQAG/custo-padrao

  • ·         Custo padrão ideal: Exclui apenas as ineficiências que, cientificamente, não podem ser eliminadas. Tende a ser feito em laboratório através de estudos e cálculos, sendo muitas vezes distante da realidade e leva em consideração os melhores fatores de produção que a empresa deveria de ter e as metas estabelecidas são de longo prazo com valores que deverão ser alcançados ao longo de vários anos, e jamais serão;

     

    ·         Custo Padrão estimado: É o custo que deverá ser e considera como hipótese que a média do passado é um número válido e introduz algumas modificações esperadas. Também considera apenas os aspectos práticos, de maneira que não aponta os defeitos ou ineficiências a serem sanados;

  • Lembrando que Custo Padrão Estimado e Custo Padrão Corrente são conceitos similares, porém não idênticos.

  • errado,

    o custo padrão estimado é determinado pela empresa e deverá ser perseguido no período corrente.

    O custo padrão que se relaciona com a natureza científica é o IDEAL. Esse, desconsidera somente as ineficiências cientificamente comprovadas.


ID
838003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca do uso do cálculo de custos para
efeito de controle.

A variação custo padrão devida à quantidade é igual ao produto da diferença entre a quantidade real e a quantidade padrão pelo preço padrão.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.


    - O segredo é que devemos usar como base:
      * o valor padrão, se queremos verificar a variação da quantidade.
      * a quantidade padrão, se queremos verificar a variação do valor.


  • Variação da quantidade= (QR- QP ) x PP

    QR= quantidade rela

    QP= quantidade padrão

    PP= preço padrão


ID
957922
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considere as seguintes equações:

Equação 1 - Quantidade Padrão × Preço Real
Equação 2 - Quantidade Padrão × Preço Padrão

Na análise de variações dos materiais diretos, pelo critério que se quantifica a variação mista, uma terceira Equação resultante da subtração da Equação 1 pela Equação 2, nesta ordem, indica:

Alternativas
Comentários
  • Temos com o enunciado:

    Eq1:  QP x PREq2:  QP x PPEq1 - Eq2  ==>  QP x PR - QP x PP ==> QP x ( PR - PP)  (chegando:  Variação de Preço = resp A)
  • Como não houve alteração da quantidade (padrão), pois esta se comportou como uma constante "k", o preço foi um único item que sofreu alteração.

  • Lembre-se:

    Variação de preço = A quantidade permanece constante e o preço varia entre o padrão e o real

    Variação de quantidade = O preço permanece constante e quantidade varia entre a padrão e a real

    Variação mista = Uma "zona cinzenta" entre as duas variações (de quantidade e preço)

    Variação de preço = Quantidade padrão x (preço real - preço padrão)

    Variação de quantidade = Preço padrão x (quantidade real - quantidade padrão)

    Variação mista = (preço padrão - preço real) x (quantidade real - quantidade padrão)

    Na questão em tela, houve variação no preço e a quantidade permaneceu constante. Logo, houve variação do preço.

  • Gabarito: Letra A.

    Comentário:

    Veja que as equações podem ser escritas da seguinte forma:

                   Equação 1 − Quantidade Padrão × Preço Real:

                   Equação 2 − Quantidade Padrão × Preço Padrão:

    uma terceira Equação resultante da subtração da Equação 1 pela Equação 2 pode ser assim escrita:

    Ao isolarmos o termo em comum , temos:

    Essa fórmula representa a variação de preço (considerando a existência da variação mista), como vimos na aula de hoje.


ID
966052
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Preços internos de transferência da empresa, entre departamentos, ou externos, entre partes relacionadas, têm como objetivo a avaliação do desempenho e a maximização do lucro do grupo, como um todo. Para que isso ocorra, existem técnicas específicas a serem aplicadas para estabelecer os aludidos preços de transferência.

A técnica aplicada, que visa a impedir a transferência de ineficiência entre as partes relacionadas, é a do:

Alternativas
Comentários
  • Alguma colocação ?

  • A fixação de um preço de transferência a partir de um custo padrão (standard) acrescido de uma margem tem a vantagem de criar um espírito mais empresarial entre os centros fornecedores e clientes. 

    No entanto, a sua aplicação é prejudicada pelo fato de não ser fácil de identificar o quantitativo mais adequado da margem. 
    A solução conceitual é basear a margem de lucro no valor do investimento que seria necessário para que os centros de lucro compradores fossem centros produtores.
     O investimento é calculado como um "valor-padrão", no qual o ativo imobilizado e os estoques são avaliados a custo de reposição. Na prática, essa solução é complicada e raramente usada  

    http://www.congressousp.fipecafi.org/web/artigos82008/70.pdf
  • A FIPECAFI, em seu Manual de Contabilidade Societária (Martins, Gelbcke, Santos e Iudícibus):

     

    Custo padrão mais margem: Trata-se de um refinamento da técnica anterior, visando impedir a transferência de ineficiências entre as partes.

     

    Custo mais margem: Baseado no custo do produto acrescido de uma margem de lucro arbitrada ou negociada entre as partes.

     

    Preço de Mercado: Por meio de cotação junto a fornecedores, obtém-se o preço praticado para os volumes pretendidos.

     

    Preço de Mercado Ajustado: Em casos de não haver produtos idênticos ao da empresa, o preço de mercado é ajustado (ou negociado) em função das características do produto.


ID
1008112
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação ao custo padrão, pode-se afirmar que é:

Alternativas
Comentários
  • Questão maliciosa, pois o custo padrão é o custo "ideal" que deverá ser perseguido pela Gestão. O que nos leva a marcar a letra "C" se não analisarmos bem a questão.  O Custo-padrão não distribui - quem faz isso é o ABC.

    O Custo-padrão objetiva o controle dos custos, sendo um marco, um padrão para ser comparado com os custos "reais" da empresa, avaliando assim o desempenho.

    "O custo padrão não elimina o Real – a implantação do custo padrão pressupõe um bom sistema de Custo Real (Absorção ou Variável).
    Após a análise das variações do Custo Real, comparando-se com um custo-padrão, identificam-se as causas das variações e, por meio delas, é possível corrigir os rumos atuais."
  • Complementando, creio que a questão está bem elaborada, já que sobre a letra C, o CPC 16 – Estoque:

    O custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo.

    Logo, ele não é o melhor sistema de custeio, que melhor distribui o custo variável ao produto.

    Assim, o gabarito é letra D.


ID
1117597
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

No custo padrão, a variação de quantidade de materiais diretos utilizados é determinada por:

Alternativas
Comentários
  • Variações de Quantidades: É a relação entre a quantidade de insumo estabelecida para a produção sob análise e aquela efetivamente incorrida. São variações de natureza técnica, e a melhor forma de controle é aquela realizada concomitante ao processo de fabricação, e sua eliminação se torna relativamente fácil, salvo casos de matérias-primas deficientes qualitativamente ou mão-de-obra despreparada.


    Variação de Quantidade =  (Qtd Real – Qtd Padrão) x Preço Padrão

    Variação de Quantidade = Diferença de Quantidade x Preço Padrão



    gab: B

  • A resposta correta é Diferença de Preço x Diferença de Quantidade.


ID
1183894
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Auxiliar no controle de estoques e fornecer subsídios para a tomada de decisões gerenciais são as duas funções primordiais da contabilidade de custos. Com relação a essas funções, julgue os seguintes itens.

A metodologia de administração por exceção está associada à ideia de custo padrão.

Alternativas
Comentários
  • "O objetivo de um sistema de custo-padrão é comparar o custo real da empresa com o padrão fixado, visando detectar variações ou desvios. E é justamente nestes desvios que a empresa deve concentrar seus esforços.
    Aí se encontra o conceito de Administração por exceção, que consiste em ter a atenção voltada para o que não está indo de acordo com os planos, ou seja, “fugindo” do padrão. Daí, o custo padrão e a análise de variações é um instrumento que possibilita a administração por exceção(APE)."

  • Padrões de quantidade especificam quanto de um insumo deveria ser usado para fabricar um produto ou prestar um serviço. Padrões de preço especificam quanto deveria ser pago por cada unidade de insumo. As quantidades reais e os custos reais dos insumos são comparados a esses padrões. Se a quantidade ou o custo dos insumos se afastar muito dos padrões, os gerentes investigam a discrepância para encontrar a causa do problema e eliminá-lo, ou pelo menos mitigá-lo. Esse processo é chamado gerenciamento por exceção.

    No nosso dia a dia, em geral operamos em modo de gerenciamento por exceção. Considere o que acontece quando você se senta no banco do motorista de seu carro. Você coloca a chave na ignição, vira a chave e liga o carro. Sua expectativa (o padrão) de que o carro seja ligado é atendida; você não precisa abrir o capô do carro e verificar a bateria, os cabos de conexão, as mangueiras de combustível, e assim por diante. Se você virar a chave e o carro não ligar, aí você terá uma discrepância (variação). Suas expectativas não são atendidas, e você precisará investigar os motivos. Observe que mesmo que o carro ligue depois de uma segunda tentativa, ainda assim seria sensato investigar. O fato de as expectativas não serem atendidas deveria ser visto como uma oportunidade para descobrir a causa do problema em vez de ser apenas motivo para irritação. Se a causa subjacente não for descoberta e corrigida, o problema pode acontecer de novo e piorar muito.


ID
1258060
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Segundo Martins (2010), qual é a grande finalidade do custo-padrão corrente?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Finalidade do custo-padrão
     

    A grande finalidade do Custo-Padrão é o controle dos custos, tendo como objetivo o de fixar uma base de comparação entre o que ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido. O custo padrão não elimina o Real, nem diminui sua tarefa, aliás, a implantação do padrão só pode ser bem sucedida onde já exista um bom Sistema de Custo Real. Uma outra grande finalidade do Custo-Padrão, decorrente da adoção de qualquer base de comparação fixada para efeito de controle, é o efeito psicológico sobre o pessoal. Este efeito pode ser positivo ou negativo.
     

    Em resumo, conforme LEONE (1997), " o objetivo principal do custo-padrão é estabelecer uma medida planejada que será usada para compará-los com os custos reais ou históricos(aqueles que aconteceram e foram registrados pela Contabilidade) com a finalidade de revelar desvios que serão analisados e corrigidos, mantendo, assim, o desempenho operacional dentro dos rumos previamente estabelecidos".

    bons estudos


ID
1378624
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considere as afirmações a seguir, relativas aos métodos de custeio:

I. Se, em um determinado exercício social, uma empresa industrial vender menos unidades do que fabricou nesse período, o lucro obtido pelo método do custeio variável será menor do que pelo método do custeio por absorção.

II. Em uma determinada empresa industrial que adota o custeio-padrão, se a quantidade adquirida de matéria-prima for 10% menor que a estimada e o preço unitário for 10% maior do que o estimado, o custo real da matéria-prima será igual ao custo-padrão.

III. No custeio por absorção, os custos fixos são lançados diretamente em conta de resultado.

IV. A legislação do imposto de renda não permite a utilização do método do custeio variável para a determinação do custo dos produtos vendidos das pessoas jurídicas que optarem pela tributação com base no lucro real.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    I. Se, em um determinado exercício social, uma empresa industrial vender menos unidades do que fabricou nesse período, o lucro obtido pelo método do custeio variável será menor do que pelo método do custeio por absorção.

    Comentário: O custeio por absorção apropria os custos fixos e variáveis à produção; o custeio variável apropria apenas os custos variáveis à produção, tratando os custos fixos como despesas, pela sua totalidade, ou seja, lançando-os diretamente contra o resultado. Em decorrência disso, a diferença entre os lucros (lucro/resultado líquido) apurados pelo custeio variável e por absorção é exatamente o valor dos custos fixos carregados pelas unidades produzidas, porém não vendidas, isto é, que permaneceram no estoque ao término do período de verificação. Como na apuração do resultado pelo custeio variável não existe custo fixo nos estoques (EFPA) e nem no CPV, então o resultado pelo custeio variável, a não ser que toda a produção seja vendida, será sempre menor, pois todo o montante de custos fixos da produção será descarregado diretamente no resultado (afirmativa correta);

    II. Em uma determinada empresa industrial que adota o custeio-padrão, se a quantidade adquirida de matéria-prima for 10% menor que a estimada e o preço unitário for 10% maior do que o estimado, o custo real da matéria-prima será igual ao custo-padrão.

    Comentário: Vamos considerar quantidade padrão = x e preço padrão = y; então, quantidade real = 0,9x e o preço real, 1,1y.
    Assim, custo-padrão (preço padrão x quantidade padrão) = xy;
    custo real (preço real x quantidade real) = 0,9x x 1,1y = 0,99xy.
    Logo, o custo real é menor que o custo-padrão, ocasionando uma variação favorável (afirmativa incorreta);

    III. No custeio por absorção, os custos fixos são lançados diretamente em conta de resultado.

    Comentário: Tema já tratado no comentário I. Esta afirmativa se encaixa na definição do custeio variável e não no custeio por absorção (afirmativa incorreta);

    IV. A legislação do imposto de renda não permite a utilização do método do custeio variável para a determinação do custo dos produtos vendidos das pessoas jurídicas que optarem pela tributação com base no lucro real.

    Comentário: A legislação fiscal, de um modo geral, a legislação societária e a contabilidade internacional (CPC 16) reconhecem, porém não aceitam a aplicação do custeio variável para a apuração do CPV e EFPA. Este critério, apesar de muito interessante, só poderá ser aplicado internamente, para fins gerenciais (decisões de custos) (afirmativa correta).

    bons estudos


ID
1549675
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Analise as afirmativas sobre os diferentes métodos de custeio.

I. O custeio integral deriva da contabilidade e incorpora todos os custos relacionados com um ciclo operacional interno.

II. O custeio direto, também chamado de variável, prescinde de uma classificação de tipo de custo para a devida apropriação e contribui para obtenção do custo unitário.

III. O custo padrão é aquele definido previamente pelo setor e deve ser perseguido como orientação de desempenho, proporcionando parâmetro competitivo.

A partir da analise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Custeio Integral ou Absorção: é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno.

    O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de custo fixos ou custos variável. O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício.

    O custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo. Em sua concepção gerencial, o custo-padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/metodosdecusteio.htm

  • Exatamente pelas definições postadas, alguém explica como o gabarito é letra C?

  • Errei a questão por interpretar o item II de forma incorreta

    II. O custeio direto, também chamado de variável, prescinde de uma classificação de tipo de custo para a devida apropriação e contribui para obtenção do custo unitário.

    Dicionário: Prescinde vem do verbo prescindir. O mesmo que: dispensa, recusa, abstrai, desobriga, desonera, exonera, isenta, evita, exime.


ID
1650682
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma pet shop funciona com uma jornada de 40 horas/semana. O tempo-padrão para o serviço de tosa de um cachorro é de 0,5 hora. Em uma determinada semana, os três funcionários atenderam 150 cachorros, levando em média 0,6 hora para realizar cada tosa. O gasto semanal da pet shop é de R$2.400,00 e o preço do serviço de tosa é de R$15,00. Analisando-se os gastos da pet shop, é correto afirmar que, para essa semana, os valores das perdas referentes à ineficiência e à ociosidade foram, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Deveriam trabalhar 120 horas semanal;
    Deveriam ter realizadas as tosas em 75 horas (150x0,30h);
    A tosa ocorreu em 90 horas;
    Ineficiência 90-75=15h;
    Ociosidade 120-90=30horas
    Custo da hora 2.400/3=800;
    800/400=20,00

    Então ineficiência  15x20=300;
    ociosidade 30x20=600
  • Ótima resolução, você apenas se equivocou com a conta, seria 150x0,5h pra dar 75 horas.

  • Pra quem teve dificuldade nessa questão vou detalha-la um pouco mais.

    3 func. x 40hrs de cada= 120.

    Estimativa 150 x 0,30= 75hrs. Real 150 x 0,60= 90 . Ineficiência 90-75= 15hrs. Tempo parado dos func.  120-90=30hrs.

    Gasto semanal R$ 2.400/3= R$800,00 por func.

    800/40hrs= R$ 20,00 a hora.

    Ineficiência 15hrs x 20,00=R$300,00.

    Ociosidade 30hrs x 20,00= R$ 600,00.

  • São 3 funcionários e cada um terá de trabalhar 40h/semana logo total de horas será de 40x3 = 120h

     

    Numa determinda semana eles gastam 0,6h para cada tosa e fizeram um total de 150 tosas totalizado 0,6x150 = 90h trabalhadas

     

    logo já temos a ociosidade em horas, pois eram para trabalhar 120h e só trabalharam 90h, ociosidade = 120 - 90 = 30h

     

    Agora veja o tempo padrão de uma tosa é de 0,5h, como fizeram 150 tosas, deveriam ter gatado um total de horas 150x0,5 = 75h

     

    Então temos que se eles fossem eficientes deveriam fazer as 150 tosas em 75h, mas como fizeram em 90h, foram ineficientes em 90 - 75 = 15h

     

    ora o custo semanal é de 2400,00 e eles trabalham um total de 120h, logo o custo da hora trabalhada é de 2400/120 = 20

     

    então ociosidade = 30x20 = 600

    ineficiencia = 15x20 = 300

     

     

  •  W Rodrigues

    18/10/2017 18:03

    3 func. x 40hrs de cada = 120h

    Estimativa: 150 x 0,50 = 75h

    Real: 150 x 0,60 = 90h

    Ineficiência: 90-75 = 15h

    Tempo parado dos func: 120-90 = 30h

    Gasto semanal: R$ 2.400/120 = R$ 20,00 a hora

    Ineficiência: 15h x 20,00 = R$300,00

    Ociosidade: 30h x 20,00 = R$ 600,00

  • Gab. A

    1) Tempo de mão de obra total:

    40h/sem x 3 funcionários = 120h/sem

    2) Tempo padrão total:

    150 cães x 0,5h = 75h

    3) Tempo real total:

    150 cães x 0,6h = 90h

    4) Ociosidade: tempo de mão de obra - tempo real total

    120h - 90h = 30h

    5) Eficiência: tempo padrão - tempo real

    75h - 90h = -15h (sinal negativo => ineficiência)

    6) Gasto semanal por funcionário:

    R$ 2400 / 120h = R$ 20

    7) Perdas com ineficiência = gasto por funcionário x ineficiência (em módulo):

    R$ 20 x 15 = R$ 300

    8) Perdas com ociosidade = gasto por funcionário x ociosidade:

    R$ 20 x 30 = R$ 600

    Bons estudos.

  • Acredito que esteja havendo uma confusão entre a conversão na execução de LEP com a substituição antes da execução do CP. Inclusive os requisitos são diferentes:

    LEP

    Das Conversões

    Art. 180. A pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser convertida em restritiva de direitos,

    desde que:

    I - o condenado a esteja cumprindo em regime aberto;

    II - tenha sido cumprido pelo menos 1/4 (um quarto) da pena;

    III - os antecedentes e a personalidade do condenado indiquem ser a conversão recomendável.

    CP

    Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: (Redação

    dada pela Lei nº 9.714, de 1998)

    I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou

    grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;(Redação dada pela Lei nº 9.714,

    de 1998)

    II – o réu não for reincidente em crime doloso; (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)


ID
1719244
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Analise os dados a seguir referentes a uma fábrica que utiliza o Sistema de Custeio-padrão na produção de colchões.

I - Quantidade padrão por produto:

Materiais diretos - 3 kg a R$ 100,00 por kg

Mão de obra direta - 4 h a R$ 6,00 por hora

II- Dados compilados em relação ao desempenho real:

Unidades reais produzidas - 1.000

Kg de recursos comprados e utilizados - 3.300

Preço por kg - R$ 95,00

Horas reais - 6.500 h

Custo de mão de obra - R$ 25.000,00 

A partir dos dados acima, calcule as variações de preço e quantidade dos materiais diretos, respectivamente, indicando se cada uma delas é favorável ou desfavorável. 


Alternativas
Comentários
  • Custo Padrão

    - finalidade é o planejamento e controle dos custos.

    - fixa uma base de comparação entre o que ocorreu e o que deveria ter ocorrido.

    - não é outra forma, método ou critério de contabilização de custos, mas sim uma técnica auxiliar.

    - não elimina o Real, nem diminui sua tarefa. Só se torna eficaz na medida em que exista um custo real para se extrair comparação de ambos.

    - outra grande finalidade é  efeito psicológico sobre o pessoal. Pode ser positivo ou negativo.


    Resolução:


    Variação de Preço (VP) = Diferença de Preço x Quantidade-Padrão

    Variação de Quantidade (VQ) = Diferença de Quantidade x Preço-Padrão

    Quantidade-Padrão (Qp) = 3,00 kg

    Quantidade-Real (Qr) = 3.300/1000 = 3,30 kg


    Preço-Padrão (Pp) = R$100,00

    Preço-Real (Pr) = R$95,00


    VP = (Pp – Pr) x Qp

    VP = (100-95) x 3,00

    VP = 15,00 (Favorável)


    VQ = (Qp-Qr)x Pp

    VQ = (3,00 – 3,30) x 100

    VQ = 30,00 (Desfavorável)


    gab: A

  • gostaria de saber como sei que o VP é favorável e o VQ é desfavorável. Obrigada

  • O Custeio Padrão, a grosso modo, nada mais é que uma forma de controlar os custos, comparando a realidade com um padrão fixado previamente. De posse das variações encontradas, a administração pode corrigir desvios porventura existentes, melhorar a eficiência, etc.

    Então vamos aos cálculos. O comando da questão fornece diversos dados, mas pede pra se calcular apenas as variações de preço e quantidade, respectivamente, e indicar se favorável ou desfavorável.

    Toda vez que o custo real for maior que o padrão, estamos diante de uma situação desfavorável, e vice versa.

    Variação de Preço = ( Preço Real - Preço Padrão ) x Quantidade Padrão

    VP = (95 - 100) x 3 = - 15

    Interpretação: temos que a diferença entre real e padrão (sempre nesta ordem) é menor que zero, logo, favorável. Se fosse maior (positivo), teríamos que o real maior que o padrão, e assim, desfavorável.

    Variação de Quantidade = (Quantidade Real - Quantidade Padrão) x Preço Padrão

    Como a questão não fornece a quantidade real, temos que encontrá-la:
    Matéria prima utilizada / Quantidade produzida = 3.300 / 1.000 = 3,3

    VQ = ( 3,3 - 3 ) x 100 = 30

    Interpretação: temos que a diferença entre real e padrão é maior que zero, logo, desfavorável

    Assim, temos: VP = - 15, favorável;  e VQ = 30, desfavorável.

    A título de informação, teríamos uma terceira variação, que é a Variação Mista, não cobrada pela questão. A fórmula é a seguinte:

    Variação Mista = ( Quantidade Real - Quantidade Padrão ) x ( Preço Real - Preço Padrão )

    Gabarito: Item A.
  • Juliana,

    Quando o resultado da fórmula for positivo minha variação e desfavoravel..

    Quando for negativo, minha variação será favorável..

     

  • Juliana 

    Você tem que analisar os valores do padrão e do real.  

    A variação no preço foi favorável , pois meu preço real ( 95-100)  está menor do que meu preço padrão.

    E minha quantidade foi desfavorável , pois a quantidade real está maior que a padrão ( 3.3 - 3). 

    VP = (Pp – Pr) x Qp

    VP = (100-95) x 3,00

    VP = 15,00 (Favorável)

     

    VQ = (Qp-Qr)x Pp

    VQ = (3,00 – 3,30) x 100

    VQ = 30,00 (Desfavorável)


ID
1858330
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

O método de custeio que o custo de cada produto é predeterminado, antes da produção, baseado nas especificações do produto, elementos de custo e nas condições previstas da produção é o:

Alternativas

ID
1879180
Banca
ESAF
Órgão
ANAC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Sobre o denominado "custo-padrão", é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    a) o custo-padrão não é aceito pela legislação fiscal para apuração tributária, visto que, não substitui o custo real; é usado como comparação.

    b) a técnica do custo-padrão não está vinculada a métodos de custeio; tampouco trata-se de um novo sistema de custeio. Por isso a assertiva está errada.

    c) item correto, pois o uso do custo-padrão pressupõe o uso de comparações entre custo real e padrão; por isso essa ferramenta serve como paradigma.

    d) item sem fundamento, visto que margem de contribuição não se confunde com custo padrão.

    e) item incorreto, visto que o custo padrão é resultado de diversas variáveis típicas de cada empresa; não podemos padronizar apenas por ramo de negócios.

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/03/23012651/Corre%C3%A7%C3%A3o-ANAC-Definitiva.pdf

    bons estudos


ID
1893412
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A direção do restaurante universitário de uma Instituição de Ensino Superior do interior de Minas Gerais decidiu adotar a metodologia de custo-padrão para apurar os custos das refeições produzidas. Após diversos ensaios, foi apurado que uma refeição servida em bandejão tem o seguinte padrão de custo de matéria-prima: 0,45kg ao preço de R$ 8,00/kg.


Ao final do mês, foram apuradas as seguintes informações:


- número de refeições fornecidas = 60.000

- custo de matéria-prima consumida = R$ 240.000,00

- quilos de matérias-primas consumidas no preparo das refeições = 25.200


Com base nessas informações, é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • CUSTO VARIÁVEL   REAL  (-) PADRÃO    =    VARIAÇÃO

    QTD                        0,42     -     0,45         =    -0,03

    PREÇO                   9,52     -     8,00         =     1,52

    TOTAL                    4,00      -     3,60         =      0,40

     

    Variação Quantidade (-0,03 x 8,00) = -0,24 Favorável

    Variação Preço (0,45 x 1,52) = 0,69 Desfavorável

    Variação Mista (-0,03 x 1,52) = -0,05 Favorável

    Custo Total (-0,24 + 0,69 + -0,05) = 0,40 Desfavorável


ID
1904692
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Analise os dados abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta. A Industria ESEX orçou a produção do Artigo MAX, segundo os dados abaixo:

1. Quantidade da produção – 50.000 unidades.

2. Matéria-prima a ser aplicada, ao custo padrão, 125.000 unidades, no total de R$ 750.000,00.

Findo o período, os dados realmente ocorridos foram:

3. Quantidade da produção – 54.000 unidades.

4. Matéria-prima aplicada: 140.400 unidades, no total de R$ 814.320,00.

Analisando as variâncias do custo-padrão unitário da matéria-prima, obtiveram-se os seguintes resultados para a Variância Preço (VP), Variância Quantidade (VQ) e Variância Mista (VM):

Alternativas
Comentários
  • PADRÃO

    PREÇO = 750.000/125.000 = 6,00

    QUANTIDADE = 125.000/50.000= 2,5

    6X2,5 = 15,00

    REAL

    PREÇO = 814.320/140.400 = 5,80

    QUANTIDADE = 140.400/54.000= 2,6

    5,8X2,6=15,08

    Essa variação de 8 centavos é distribuída da seguinte maneira:

    (P.P - P.R) X Q.P

    (6,00 -5,80) X 2,50 = 0,50 FAVORÁVEL, pq o preço real foi menor que o padrão!

    (Q.P - Q.R) X P.P

    (2,50 - 2,60) X 6,00 = 0,60 DESFAVORÁVEL, pq a quantidade real foi maior que a padrão!

    (P.P - P.R) X (Q.P - Q.R)

    (6,00 -5,80) X (2,50 - 2,60)

    0,20 X 0,10 = 0,02 FAVORÁVEL

    pra saber se a mista é favorável ou desfavorável necessita saber qual a variação total (8 centavos), daí faz o cálculo dos dois primeiros resultados (+0,50 - 0,60 = - 0,10) e ver quanto falta pra chegar nessa variação total (8 centavos) (-0,10 + 0,02 = 0,08).

    Abraços!


ID
1904698
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Analise os dados abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.


A Indústria ESEX orçou a produção do Artigo MAX, segundo os dados abaixo:


1. Quantidade da produção – 50.000 unidades.

2. Mão de obra a ser aplicada, ao custo padrão, 90.000 horas MOD, no total de R$ 1.350.000,00.


Findo o período, os dados realmente ocorridos foram:


3. Quantidade da produção – 54.000 unidades

4. Mão de obra aplicada: 108.000 horas MOD, no total de R$ 1.728.000,00


Analisando as variâncias do custo-padrão unitário da mão de obra, obtiveram-se os seguintes resultados para a Variância Preço (VP), Variância Eficiência (VE) e Variância Mista (VM): 

Alternativas
Comentários
  • REAL

    540000 unidades - 108000 hs -> 2hs cada unidade

    1 unidade- x hs

    108.000 hs - 1728000 R$ -> 16 r$ por hora

    1 horas - x R$

    ORÇADO

    50000 unidades- 90000 hs -> 1,8 hs cada unidade

    1 unidades -x hs

    90000 hs- 1350000 $ -> 15 r$ por hora

    1 hora- x $

    Variância do custo padrão levará em consiuderação a quantidade de horas de cada unidade em relação ao seu valor orçado da hora:

    (1,8 hs -2 hs) * 15 = - 3 ( desfavoravel, já que o valor real foi maior que o orçado)

    Variancia de eficiencia levara em consideração o valor da hora em relação ao tempo orçado de cada unidade

    (15-16) *1,8= -1,8 ( desfavoravel já que o valor de cada hora real foi maior que o orçado)

    variancia mista, ira usar a relação do CP e CE

    Então temos

    1,8-2) * (15-16) = -0,2 ( desfavoravel)

    gabarito C

  • Se souber o valor da variação (5 de sobreaplicação) é só fazer a soma dos valores de preço, quantidade e mista. Só a letra C dá 5.


ID
1930432
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Qual é o nome dado ao tipo de custo pré-determinado, calculado com base em parâmetros operacionais, sendo aplicado, sobretudo, em operações repetitivas?

Alternativas

ID
1952887
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação ao custo padrão, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Faltou mencionar a variação mista. Para análise de mão de obra, a denominação e “taxa” e “eficiência”.

    B) Errado. Conforme o CPC 16 - Estoque:
    21. Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo. O custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo.

    C) Errado. O custo padrão deve ser sempre revisto, para se adequar às condições da empresa.

    D) Erado. O custo padrão deve ser sempre comparado com o custo real, ocorrido, e não com o custo estimado.

    E) Errado. O custo padrão pode ser usado normalmente no caso de custeio variável.

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/06/22212718/Correção-PC-PE-2016.pdf
    bons estudos

  • CUSTO PADRÃO

     

    Existem diversas acepções de Custo-padrão. Muitas vezes é entendido como sendo o Custo Ideal de produção de um determinado bem ou serviço. Seria, então o valor conseguido com o uso dos melhores materiais possíveis, com a mais eficiente mão-de-obra viável, a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma parada por qualquer motivo, a não ser as já programadas em função de uma perfeita manutenção preventiva etc.


ID
2308918
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Acerca de receitas e custos e da relação entre esses elementos, julgue o seguinte item.

O custo-padrão é uma metodologia gerencial de avaliação entre custos reais e custos esperados, podendo também ser utilizado, desde que satisfeitas algumas condições, na escrituração contábil de custos de produção.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO
     

    Custo Padrão

    Finalidade: Sistema de custeio que fixa uma base de comparação entre o que ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido

    Objetivos:

    a) determinar o custo correto, ou o esperado;

    b) definir responsabilidades e obter comprometimento dos responsáveis por cada atividade padronizada;

    c) avaliar o desempenho e a eficácia operacional.

     

    Custo-padrão Corrente                                 x                          Custo-padrão Estimado

    Custo que deveria ser (considera as deficiências existentes)        Custo que a empresa deveria alcançar

    É mais elaborado                                                                      Custo que deverá ser

    Custo que normalmente a empresa obtém                                   É uma estimativa (média)

    bons estudos

  • →Correto.

     Questão bem repetida.

    - No Custeio padrão, a contabilização é realizada com base em padrões, sendo a diferença entre os padrões e o custo real ajustada periodicamente.  Além disso, o custo padrão é usado como instrumento de controle dos custos, comparando-se o padrão com os custos reais.

    →Uma questão do CESPE trocou o termo “custos reais” por “custos estimados” tornando o item errado.

    O custo padrão deve ser sempre revisto, para se adequar às condições da empresa. (Em uma questão do CESPE afirmou-se que o custo padrão não demanda revisões e reajustes periódicos, o que está falso.)

    O custo padrão pode ser usado normalmente no caso de custeio variável.

    → O Custo padrão consiste na contabilização dos custos usando valores pré-determinados (o padrão), os quais são depois comparados com os custos reais.

    Vantagens – se enquadra como uma ferramenta de controle sobre as atividades produtivas, eliminando falhas nos processos produtivos com base nos estudos e análises das condições de produção, dentro de um nível aceito da eficiência da mão-de-obra, da matéria-prima e da utilização das máquinas e equipamentos. Além da rapidez na emissão de relatórios conclusivos.

    Desvantagem da utilização deste método, há grande ocorrência de variações entre os padrões definidos e os dados reais, que tem como consequência um aumento considerável dos lançamentos contábeis para registrar os fatos ocorridos.


    Contabilidade de Custos
    https://www.facebook.com/groups/1208264532558823/?fref=ts

    Contabilidade Geral
    https://www.facebook.com/groups/603992823104104/?fref=ts

     

  • Segundo Prof. Eliseu Martins:

    Há um outro conceito de Custo-padrão muito mais válido e prático (Que o custo-padrão Ideal). Trata-se do Custo-padrão Corrente.
    Este diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.

    No que se diferencia então o Custo-padrão Corrente do Custo Estimado? Talvez a forma mais simples de se responder seja dizendo que o Padrão Corrente é o custo que deveria ser, enquanto o Estimado é o que deverá ser. Aquele é o que a empresa deveria alcançar, se conseguisse atingir certos níveis de desempenho, enquanto este é o que normalmente a empresa deverá obter. O Custo-padrão Corrente é mais elaborado, exige que determinados estudos sejam feitos, enquanto o Estimado parte da hipótese de que a média do passado é um número válido e apenas introduz algumas modificações esperadas, tais como volume de atividade, mudança de equipamentos etc.

    O Custo-padrão Corrente é mais “científico”, no sentido de que faz a união entre aspectos teóricos e práticos da produção, enquanto o Custo Estimado só levaria em conta os práticos, podendo por isso nunca apontar defeitos ou ineficiências que seriam sanados com aquele. (O Custo-padrão Ideal tende a ser, por outro lado, extremamente teórico.)

    Bons estudos

  • É verdadeira a afirmativa de que o custo-padrão é uma metodologia gerencial de avaliação entre custos reais e custos esperados, podendo também ser utilizado, desde que ajustada por meio do custeio por absorção, na escrituração contábil de custos de produção.

    Ainda, o item 21 do CPC 16, que disciplina a contabilização dos estoques, afirma:

    “Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo. O custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo.”

    Veja também que o CPC 16 defende a utilização do custo padrão corrente, não do custo padrão ideal, em desuso.

  • O item 21 do CPC 16 afirma:

    “Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo. O custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo.”


ID
2388136
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em geral, as organizações utilizam o custo-padrão para elaborar seus orçamentos de produção no nível operacional. Os hospitais estão sempre utilizando o custo-padrão para vários tipos de procedimentos médico-hospitalares. As variações ao redor do custo-padrão podem ser acumuladas por procedimento, paciente, médico ou hospital. Os padrões para material direto, mão de obra direta e custos indiretos são, normalmente, desdobrados nos seguintes componentes:

Alternativas
Comentários
  • GAB: Letra E) preço padrão e quantidade padrão.


ID
2407438
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação ao custo-padrão, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas

ID
2517808
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação ao custo-padrão, que é uma técnica para mensuração de estoque, conforme as normas brasileiras de contabilidade pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo.

     

    Em sua concepção gerencial, o custo-padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo.

     

    Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e máximo rendimento.

  • Item 21 do CPC 16 - Estoques:

    (A e E) Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo. (C e D) O custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. (B) Ele deve ser regularmente revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo.


ID
2625220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Um pequeno frigorífico usa padrões para controlar o consumo de uma mistura de carnes de diferentes tipos de frutos do mar de alta qualidade utilizada como matéria-prima na fabricação de um produto para exportação: para cada quilo de produto, são utilizados 450 gramas da mistura, ao custo de R$ 125 o quilo. Em determinado mês, foram produzidos 2.000 kg do produto e constatadas as seguintes variações totais:


variação de preço: R$ 9.000 favorável;

variação total: R$ 3.500 desfavorável.


Nesse caso, é correto afirmar que o preço efetivamente pago pelo quilo de matéria-prima foi

Alternativas
Comentários
  • Qtde produzida 2.000 x 450 gramas mistura padrão = 900 kg de produto a custo padrão, 900 x 125/kg = 112.500 cutos padrão total das 2000 un.

    a variação de preço gerou efeito favorávelde 9.000, sabendo que variação de Preço é variação do preço Real x qdte padrão => Y x 900 = 9.000, onde y= 10/kg. com efeito favrorável, é 125 - 10 = 115/kg.

    Nem precisamo avançar máis nos cálculos para perceber que a banca considerou "C", porém é exatamente 115 e não entre 115 e 120.

    Porém a banca ainda informou variação toral desfavorável de 3.500. onde 9.000 - ? = - 3.500. logo ? = -12.500 uqe é igual a variação da quantidade. e variação da quantidade x preço padrão = Z x 125 = 12.500, logo Z= 1.000, ou seja a quantidade real de mistura gasta com as 2.000un de mistura foi 1.000kg, 100 kg a mais do queo padrão. Valor total do custo real 115 x 1.000 = 115.000. 

    e para concluir o cálculo temo os 10 de variação de preço ( 125 - 110) e os 100 da quantidadade ( 1.000 - 900), 100 x 10 = 1.000

    Variações:

    Preço = 9.000; Quantidade -12.500  mista 1.000.

    Variação total pela banca -3.500 (-12.500 + 9.000)

    VAriação total considerando variação mista -2.500 (-12.500 + 9.000+ 1.000)

    Banca C, 

    sem resposta, ou questionável.

     

     

  • Meu raciocínio foi o seguinte 2mil Kg de produtos necessitam de 900 kg de insumos que pelo preço padão daria um custo total de 112.500,00

    Dado que a banca da uma variação total: R$ 3.500 desfavorável, acresci nos 112.500, resultando em 116 mil

    A variação de preço: R$ 9.000 favorável; eu reduzi dos 116mil, resultando em 107mil

    107 dividido por 900 kg /= 117,17 o Kg

  • 2000kg x 0.45kg = 900 kg de mistura x R$ 125 = R$ 112.500 (Padrão)

    Variação de preço = R$ 9000 favorável --> preço menor que o padrão

    R$ 112.500 - R$ 9.000 = R$ 103.500

    R$ 103.500 / 900 kg = R$ 115 (preço real unitário)

                   QTD x   R$ 

    Real       900   x  Y =  103.500

    Padrão    900   x  125 = 112.500

  • O gabarito preliminar foi a letra C.

    O custo-padrão apresenta três tipos de variações: variação de quantidade, variação de preço e variação mista.

    Com os dados informados, podemos calcular o seguinte:

    Quantidade padrão: 2.000 kg. X 0,450 = 900 quilos.

    Preço padrão = $125 por quilo

    Custo total padrão = 900 kgs. x $125 = $112.500

    A variação de preço foi de R$ 9.000 favorável.

    A variação de preço é calculada da seguinte forma:

    Variação Preço = (Preço real – preço padrão) x quantidade padrão

    Substituindo os valores, temos:

    $9.000 = (preço real – 125) x 900

    $9.000 / 900 = Preço Real – 125

    $ 10 = Preço Real – 125
    Como a variação foi favorável, o preço real foi menor que o padrão, portanto o preço real foi de $ 125 – $ 10 = $115.

    Como não há resposta correta, solicitamos a ANULAÇÃO da questão.

     

    FONTE LUCIANO ROSA, ESTRATEGIA CONCURSOS

  • GAB. LETRA C - R$ 116/kg, acompanhe comigo:

     

    QUANTIDADE DE MATÉRIA PRIMA PARA PRODUÇÃO DE 2.000 KG DO PRODUTO: 0,45 x 2000 = 900KG

     

    CUSTO PADRÃO DOS 2.000 KG DO PRODUTO = 900 x R$ 125 = R$ 112.500

     

    OBSERVE QUE o custo padrão não se confirmou, havendo diferença nos custos efetivamente incorridos na produção dos produtos. 


    Então Alex, quais foram os custos que incorreram? 

     

    - A questão informa que houve variação total de R$ 3.500 desfavorável. Dessa forma, sabemos que o custo total de produção foi de R$ 116.000, pois o padrão esperado era R$ 112.500,  somando-se aos R$ 3.500 = R$ 116.000.

     

    - A questão informa que houve variação de preço de R$ 9.000 favoráveis. Isso significa que a empresa pagou R$ 116.000 em uma quantidade de produto cujo custo esperado era de R$ 125.000 (116.000 + 9.000).

     

    - Agora já conseguimos perceber que além da variação do preço, também houve variação na quantidade de matéria prima utilizada. Observe que foram utilizados 1.000 kg de MP, pois pelo custo padrão, R$ 125.000 é exatamente o custo estimado para aquisição de 1.000kg de MP. (R$ 125 x 1.000kg).

     

    CONCLUINDO:

     

    - A empresa pagou R$ 116.000 em 1.000 kg de matéria prima, logo o kg da MP saiu por R$ 116.
     

  • Tenho a impressão de que a questão é bem mais fácil de ser feita, do que parece.


    Acho que se acharmos o valor total do gasto 125*900=112500 - 9000 + 3000 = 107000/900=118,88


    gabarito letra c - para a chegar ao total de quilos basta multiplicar 2000kg * 0.45 g = 900 kg

  • Seguinte:

    CUSTO PADRÃO: podemos começar pelo preço ou quantidade.


    COMEÇANDO PELO PREÇO

    Variação no preço = (preço padrão - preço real) x quantidade padrão

    Variação na quantidade = (quantidade padrão - quantidade real) x preço real


    COMEÇANDO PELA QUANTIDADE

    Variação na quantidade = (quantidade padrão - quantidade real) x preço padrão

    Variação no preço = (preço padrão - preço real) x quantidade real


    Solução:

    Nos dois temos a variação do preço e do total. Logo, calculamos a variação da quantidade = - 12.500

    Confirmando: 9000 (variação preço) - 12.500 (variação quantidade) = - 3.500 (variação total).

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


    COMEÇANDO PELO PREÇO

    Variação no preço = (preço padrão - preço real) x quantidade padrão

    9.000 = (125 - preço real) x 900

    preço real = R$115 (NÃO TEM ALTERNATIVA, LOGO DEVE SER COMEÇANDO PELA QUANTIDADE)


    COMEÇANDO PELA QUANTIDADE

    Variação na quantidade = (quantidade padrão - quantidade real) x preço padrão

    - 12.500 = (900 - quantidade real) x 125

    - 12.500 / 125 = 900 - quantidade real

    quantidade real = 900 + 100

    quantidade real = 1.000


    Pronto, agora temo que calcular o custo total real para dividirmos por essa quantidade real. Para isso,

    custo total real = custo total padrão + / - variação total


    Custo total padrão

    450 g x 2.000 unidades = 900 kg

    900 kg x R$125/kg = R$112.500 (custo total padrão)


    custo total real = custo total padrão + / - variação total

    custo total real = 112.500 + 3.500 (lembre que desfavorável aumento o custo)

    custo total real = 116.000


    Preço real = 116.000 / 1.000 = R$116/kg

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


    OU SEJA, nesta questão o CESPE começou pela quantidade.

  • Comentário do Prof. Igor Cintra (https://www.igorcintra.com.br/forum/?view=thread&id=655):

    No meu entendimento a alternativa C está correta.

    Segundo o enunciado a variação total (diferença entre o gasto real e o gasto padrão) é de R$ 3.500 (desfavorável).

    Ou seja, a produção dos 2.000 Kg ficou mais cara.

    O enunciado diz que a variação do preço foi R$ 9.000 favorável

    (ou seja, pagou-se pela matéria-prima mais barato do que o planejado).

    Consequentemente, conclui-se que houve uma variação na quantidade negativa, de R$ 12.500 (desfavorável):

    Vamos, portanto, verificar qual foi a quantidade real (QR) utilizada na produção:

    Variação da Quantidade = (QP - QR) x PP

    - R$ 12.500 / 2.000 kg = (0,45 - QR) x R$ 125/Kg

    - R$ 6,25/Kg = (0,45 - QR) x R$ 125/Kg

    - 0,05 = 0,45 - QR

    QR = 0,50

    Ou seja, percebe-se que a entidade utilizou, na realidade, 500 gramas de matéria-prima para cada kg de produto produzido.

    Como foram produzidos 2.000 kg de produto conclui-se que a entidade utilizou 1.000 kg de matéria-prima.

    Para se chegar ao preço unitário efetivamente pago pela entidade temos que descobrir qual foi o custo total com a matéria prima!

    Segundo o enunciado houve uma variação total desfavorável em R$ 3.500.

    Sendo assim, basta calcular o custo total esperado (padrão) para a produção de 2.000 kg.

    CUSTO TOTAL PADRÃO = (R$ 125/kg x 0,450kg) x 2.000 = R$ 112.500

    Considerando que a variação do custo total foi desfavorável (ou seja, ficou mais cara) em R$ 3.500, conclui-se que o custo total real foi de R$ 116.000:

    R$ 112.500 + R$ 3.500 = R$ 116.000

    Assim:

    Custo Real Unitário = R$ 116.000 / 1.000 Kg = R$ 116 / Kg

  • Questão sobre a análise do custo padrão.

    O custo padrão é um custo “estimado", é o custo que a empresa acredita que pode alcançar se atuar de forma mais eficiente. O mestre Martins¹ diz que esse tipo de estimativa serve, além de arma de controle, de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal e só tem utilidade quando usado junto com o custo real.

    Isso ocorre porque, com fins gerenciais, comparamos o custo real (ou efetivo) com o custo padrão de algum produto ou linha de custo e assim verificamos qual a variação (distância) que estamos dessa atuação mais eficiente. No geral, essa distância pode ser ocasionada por uma variação na quantidade, no preço, ou mista.

    Se essa variação (custo real – custo-padrão) for positiva, ela é chamada de desfavorável, pois estamos mais longe do custo padrão. Se a variação for negativa, dizemos que ela á favorável, pois nosso custo real foi menor que o custo-padrão, ou seja, a empresa teve um custo menor do que projetou para um cenário que já era eficiente. 

    Atenção! Feita toda revisão, o jeito mais simples e prático de resolver esse tipo de questão, é entendendo o que ela pede: o preço efetivamente pago pelo quilo da matéria-prima. Ou seja, ela quer o custo real da matéria-prima por quilo.

    Nesse sentido, precisamos primeiro calcularmos quanto seria o custo padrão. Depois, utilizarmos as variações contidas nas informações da questão, para chegarmos no custo real.

    Organizando as informações da questão:

    - 1 kg de produto, usa 450 g de mistura como padrão, com custo de R$ 125 o quilo da mistura.
    - Em um mês foram produzidos 2.000 kgs de produto.

    Atenção! Como padrão deveríamos ter utilizado 900.000 g de mistura (450 g para cada 1 kg de produto). Ou seja, 900 kg. Multiplicando essa quantidade padrão pelo preço padrão, teremos o seguinte custo padrão total:

    Custo padrão seria = R$ 125 por quilo da mistura x 900 kgs
    Custo padrão seria = R$ 125 x 900
    Custo padrão seria = R$ 112.500

    Atenção! Perceba que isso não foi o que efetivamente aconteceu. A variação total foi desfavorável em R$ 3.500. Ou seja, o custo real foi de R$ 116.000 (R$ 112.500 + R$ 3.500).

    Entretanto, também tivemos uma variação de preço favorável de R$ 9.000. Ou seja, a empresa pagou menos do que esperava no quilo da mistura. Essa redução no preço (de R$ 125 para um valor menor) contribuiu com uma redução de R$ 9.000 no custo esperado.

    Dica! Para descobrirmos esse valor, nesse contexto das provas do CESPE, podemos considerar que a variação mista está embutida na variação de preço. Nesse sentido, a empresa esperava como custo total R$ 125.000 (R$ 9.000 a mais que o custo real) se o preço padrão permanecesse inalterado (R$ 125).

    Sabendo disso, conseguimos calcular quantos kgs de mistura foram efetivamente utilizados! Basta simularmos quantos kgs poderíamos comprar com nesse nível de custo esperado pela empresa, no preço padrão:

    R$ 125.000  = (R$ 125) x kgs de matéria prima
    Matéria prima = R$ 125.000 / 125
    Matéria prima = 1.000 kgs

    Atenção! Se a empresa comprou 1.000 kgs de matéria prima, pelo custo real foi de R$ 116.000, calculado acima, então já podemos calcular o preço efetivamente pago pelo quilo de matéria-prima.

    Preço por quilo = Custo real / kgs de matéria prima
    Preço por quilo = R$ 116.000 / 1.000
    Preço por quilo = R$ 116

    Nesse caso, é correto afirmar que o preço efetivamente pago pelo quilo de matéria-prima foi superior a R$ 115 e inferior a R$ 120.


    Fonte:

    ¹ MARTINS, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª ed. - São Paulo: Atlas, 2003. pág. 227.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • A cespe foi infeliz nessa questão, pois quis dizer algo, mas nao deixou claro. Por isso há duas respostas que aparecem 116 e 115. Pelo que entendi quando a cespe quis dizer "da variação de preço: R$ 9.000 favorável" ela quis que vc considerasse uma especie de variação total de preço, no caso imbutindo a variação mista. Não tem como eu desenhar aqui no q concursos mas em resumo seriam retangulos diferentes no grafico de variação. Por padrão vc nao deveria considerar a mista na simples variação de preço, mas a resposta é realmente 116 se considerar. Creio entao que a galera forçou para ter gabarito considerando essa variação mista.

    125 |------------------------Pest----

    | | |

    | | |

    Y |---------------------------------Preal

    | | |

    | | |

    ----------------------------------

    0 900 X

    Resposta de 115 considera retangulo pontos: (0,125) (0,Y) (900,Pest) (900,Y) ao meu ver mais correta mas sem gabarito

    Resposta de 116 considera retangulo pontos: (0,125) (0,Y) (X,125) (X,Preal)


ID
2675773
Banca
FADESP
Órgão
BANPARÁ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma indústria de confecções de uniformes profissionais localizada no bairro do Reduto, em Belém (Pará), motivada por proposta para confeccionar 100 uniformes para cliente, resolveu elaborar, para efeito de gestão de produção, o custo padrão no sentido de confrontar o padrão com o real e analisar as variações. Nesse sentido, o custo padrão e o custo real dos principais itens do uniforme são os seguintes:

Custo Padrão
1 – Matéria prima
2 m de tecidos pelo custo unitário de $ 20,00
2 – Mão de obra
3 h pelo custo unitário de $ 10,00
3 – Gastos Gerais
2 Kwh pelo custo unitário de $ 5,00
Ao produzir o uniforme ocorreram os seguintes custos reais:
Custo Real
1.Matéria prima
3 m de tecidos pelo custo unitário de R$ 20,00
2. Mão de obra
2 h pelo custo unitário de R$ 10,00
3- Gastos Gerais
2 Kwh pelo custo unitário de R$ 6,00

Não é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • Custo Padrão:

    MP: 2 x 20,00 = 40,00

    MO: 3 x 10,00 = 30,00

    GG: 2 x 5,00 = 10,00

    Total (40+30+10) = 80,00


    Custo Real:

    MP: 3 x 20,00 = 60,00

    MO: 2 x 10,00 = 20,00

    GG: 2 x 6,00 = 12,00

    Total (60+20+12) = 92,00


    Variação Total: 92-80= 12 Desfavorável


    Variação GG: 12-10 = 2 Desfavorável


    GABARITO: E



  • Uma questão tranquila mas que exige atenção.


ID
2680048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBSERH
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com referência à utilização de custos para fins de controle e gestão, julgue o próximo item.


Situação hipotética: Uma indústria que trabalha com o sistema de custo padrão para fins gerenciais utiliza um número padrão de horas de mão de obra direta (mod) de 0,45 hmod por unidade produzida, sendo a sua taxa padrão de mod igual a R$ 13 por hora. Na última semana, foram fabricadas 200 unidades de seu produto único, tendo sido verificadas variação de taxa de mod de R$ 90 favorável e variação total de mod de R$ 40 desfavorável. Assertiva: Nessa situação, o número efetivo de horas de mod empregadas na produção foi superior ao esperado em mais de 10%.

Alternativas
Comentários
  • Preço:

    Padrão: 13 x 200 = 2600

    Real: Y x 200 = 2510 --> Y = 12,55

    Variação: 2510 - 2600 = 90 desfavorável, como informa a questão

    Quantidade:

    0,45h - 1 unid - R$ 5,85

    Padrão: 5,85 x 200 = 1170

    Real: Z x 200 = 1300  --> Z = 6,5

    6,5 / 5,85 = 11%

  • Não estou certo que tenha entendido. O custo da hora é 13,00 e não da unidade produzida. A unidade produzida leva 0,45 horas de mod pra ser produzida.

     

    eu acabei fazer por outro raciocínio e cheguei nos exatos 11%, por isso fiquei muito curioso por uma melhor explicação do colega Fabiano ou de outra pessoa.

     

    Grato, forte abraço!

  • Pessoal, a minha resolução é um pouco diferente daquela apresentada pelo colega Fabiano. Vou tentar demonstrá-la.

     

    Informações:

     

    *Padrão: Hmod = 0,45hmod/un | taxa R$ 13hmod | 200 Un. | Total: R$1170 (0,45*13*200)

    *Real: Hmod = ? | taxa R$ ? | 200 Un. | Total: R$1210 (1170+40) | ****** O 40 é a variação total ocorrida

    Para encontrar nossas duas incógnitas, vamos isolar cada uma de suas variações no resultado final, assim:

    Se mantivéssemos a taxa fixa em R$13 a hora, o valor do custo real seria aumentado em R$ 90, visto que sua variação acarretou uma redução desse custo nesse mesmo valor. Teríamos:

    Custo real = custo padrão +- variação da taxa +- hmod/un (será representada por x, dessa vez)

    1210 = 1170 - 90 + x

    1210 = 1080 + x

    x = 130 **** Dessa forma, encontramos o resultado da variação da hmod/un sobre o resultado final.

    Agora tentaremos, com essa variação, encontrar as horas totais efetivamente empregadas durante a produção, com a seguinte fórmula:

    (hmod/un real (x) * Un.) * taxa padrão = Custo apenas com a variação na hmod/un

    x * 13 = 1170 + 130

    13x = 1300

    x = 100 **** Esse é o número de horas totais trabalhadas.

     

    Vamos agora ao que realmente pede a questão: "o número efetivo de horas de mod empregadas na produção foi superior ao esperado em mais de 10%"

    Já temos, como calculado acima o número efetivo de horas de mod, para calcular quão superior foi a mod empregada utilizaremos a seguinte fórmula:

    Hmod real/ Hmod padrão

    Já sabemos a Hmod real (100), a mod padrão é:

    Hmod/un * Un. = 0,45 * 200 = 90

    Assim,

    Hmod real / Hmod padrão = 100 / 90 = 1,11 ou 11%

     

    Questão, portanto, correta.

     

    Sobre a resolução do Fabiano,  o resultado é o mesmo, sendo assim, também está correta. Se alguém puder explicar o raciocínio por trás seria ótimo.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Rafael

  • Como nao entendi nada indiquei pro professor haha

  •  

                               QTD. PRODUZIDA    HMOD/UN (EFICIÊNCIA)    TAXA = $/UN     TOTAL MOD

    C. PADRÃO                   200                                 0,45                                13               1170 (200x0,45x13)

    C. REAL                        200                             X = 0,504                        Y = 12              Z = 1210

    VARIAÇÃO                                                                                              90 FAV.           40 DESFAV.

     

    CÁLCULO DAS INCÓGNITAS:

    Z = 1170 + 40*

    Z = 1210

    *VAR. DESFAVORÁVEL, O CUSTO REAL É MAIOR QUE O PADRÃO; DESSA FORMA, TEMOS QUE SOMAR 40 AO CUSTO PADRÃO PARA ENCONTRARMOS O CUSTO REAL.

    SE A VAR. FOSSE FAVORÁVEL, O RACIOCÍNIO SERIA INVERSO, OU SEJA, SUBTRAIRÍAMOS 40.

    Y: PODEMOS ACHAR Y USANDO A FÓRMULA DA VARIAÇÃO DA TAXA:

    VAR DA TAXA=DIFERENÇA DAS TAXAS (PADRÃO - REAL) x EFICIÊNCIA PADRÃO

    90 = (13 – Y) x 0,45 x 200*

    Y = 12

    *MULTIPLICAMOS POR 200 (QUANTIDADE PRODUZIDA), POIS OS VALORES DAS TAXAS E DA EFICIÊNCIA ESTÃO EM UNIDADES.

    X: PARA ACHARMOS X, BASTA MONTARMOS A EQUAÇÃO DO C. REAL COM OS DADOS DA TABELA.:

    QTD. PRODUZIDA x EFICIÊNCIA x TAXA = TOTAL MOD

    200  x  X  x  12  =  1210

    X = 1210 / 200 x 12

    X = 0,504

    O QUE A QUESTÃO PEDE ?

    (1 - 0,45 / 0,504) x 100 = 11%

    LOGO, O NÚMERO EFETIVO (REAL) DE HORAS DE MOD EMPREGADAS NA PRODUÇÃO (EFICIÊNCIA) FOI SUPERIOR AO ESPERADO (PADRÃO) EM 11%.

    GABARITO: CERTO

  • Luan B, se o custo da hora é R$ 13 e a unidade precisa de 0,45h para produção de 1 unidade, então o seu custo unitário é de 0,45 x 13 = 5,85.

    R$ 5,85 x 200 unidades = R$ 1170

    A questão informa que a variação total foi 40 desfavorável, portanto:

    Var. Qtd + Var. Preço = Var. Total

    Var Qtd - 90 = 40

    Var. Qtd = 130 (desfavorável)

    Assim, Quantidade Real = 1300 (1170 + 130)

    1300 = 200 un x Custo unitário

    Custo unitário = 6,5.

    6,5 / 5,85 = 11,11%


  • já fz um ano e o professor ainda nao conseguiu comentar esta questão... maravilha!!!

  • PP=13,00

    QP=0,45 h mod por unidade

    logo,

    MOD TOTAL PADRÃO=13*0,45*200= 1.170,00

    sendo que a variação total de mod informada é 40,00 desfavorável,

    MOD TOTAL REAL=PR*QR*200= 1.210,00 (DUAS VARIÁVEIS PENDENTES)

    Var de Taxa de MOD= 90,00 (aplicar a fórmula da Var de Taxa da MOD)

    VAR TAXA MOD= QP*(PR-PP)

    90=0,45(PR-PP)*200 (VEZES 200 PORQUE A VAR INFORMADA É TOTAL E A PRODUÇÃO SÃO 200 UN)

    PR-PP= 1 DESF

    PP=13

    PR=12

    VOLTANDO À EQUAÇÃO COM DUAS VÁRIÁVEIS PENDENTES PARA UTILIZAR A ENCONTRADA ACIMA E ENCONTRAR A QUANTIDADE REAL E SABER SE É MAIS DE 10% DAS 90 APLICADAS NO CUSTO PADRÃO:

    PR*QR*200= 1.210,00

    12*QR*200= 1.210,00

    QR= 0,504 HORAS MOD POR UNIDADE

    0,504*200= 100,8 HORAS REAIS TOTAIS

    concluindo,

    como as horas totais aplicadas eram 90,

    100,8/90= 1,12

    APROXIMADAMENTE 12% A MAIOR

  • Existe uma fórmula que ajuda na resolução desse tipo de questão ( apenas uma das formas de resolver!)

    Variação Custo total = Variação devido às horas trabalhadas + Variação devido à Taxa da mão de obra

    Variação Custo total = + 40 (aumentou o custo total)

    Variação devido à Taxa da mão de obra = -90 (reduziu o custo total)

    Variação devido às horas trabalhadas = (Horas reais - Horas padrão)xPreço Padrão

    Horas padrão é obtidos pela multiplicação do número de unidades produzidas pela hora trabalhada em cada peça= 200x0,45 = 90horas

    Preço padrão foi dado pelo enunciado, R$13/h, assim:

    +40 = (Hr-Hp)Pp -90

    130 = (Hr-90)13

    10+90 = Hr

    Hr=100 horas, que é 11,1% maior que Hp=90 horas

  • Questão sobre a análise do custo padrão.


    O custo-padrão é um custo “estimado", é o custo que a empresa acredita que pode alcançar se atuar de forma mais eficiente. O mestre Martins¹ diz que esse tipo de estimativa serve, além de arma de controle, de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal e só tem utilidade quando usado junto com o custo real.

    Isso ocorre porque, com fins gerenciais, comparamos o custo real (ou efetivo) com o custo-padrão de algum produto e assim verificamos qual a variação (distância) que estamos dessa atuação mais eficiente. Essa distância pode ser ocasionada por uma variação na quantidade, no preço, ou mista.

    Se essa variação (custo real – custo-padrão) for positiva, ela é chamada de desfavorável, pois estamos mais longe do custo padrão. Se a variação for negativa, dizemos que ela é favorável, pois nosso custo real foi menor que o custo-padrão, ou seja, a empresa teve um custo menor do que projetou para um cenário que já era eficiente. 

    No caso do exercício, as variações são representadas por 2 variáveis: horas de mod (quantidade) e taxa de mod (preço).

    Feita toda a revisão dos conceitos, agora podemos entrar na questão. Iremos resolver  passo a passo, pois não é assunto fácil.

    (1) Faça uma tabela, como a que fiz abaixo, para preparar as variáveis:



    (2) Se produziu 200 un e precisa de 0,45 horas por unidade, então as Horas totais consumidas é 90. Multiplicando pela taxa horária temos 1170 de Custo Total.



    (3) O enunciado afirma que a variação total do custo foi de R$ 40,00 desfavorável. Então nosso Custo Total Real foi maior que o Custo-padrão.



    (4) Agora devemos calcular quanto dessa diferença de custo total (40) veio de quantidade (horas totais H) e quanto veio de preço (taxa T), sendo que o enunciado afirma que houve variação favorável da taxa (preço) de 90.

    Variação Total = variação quantidade + variação preço
    40 = variação quantidade  -90
    Variação quantidade = 130 desfavorável.


    (5) Com esses dados em mãos, podemos calcular a quantidade real de Horas totais consumidas (H).

    Atenção! Aqui tá o pulo do gato. Precisamos perceber que a variação na quantidade (a diferença de 90 para H) multiplicado pela taxa horária padrão (13), causa um impacto no custo desfavorável (positivo) em 130. Matemáticamente, teremos:
    Variação quantidade = (H-90) x 13
    130 = (H-90) x 13
    H = 100




    (6) Nem precisamos preencher o resto da tabela. Agora já podemos calcular quanto que o número real (ou efetivo) de horas de mod empregadas na produção foi superior ao esperado (padrão), dividindo um pelo outro:


    Horas consumidas real (100) / horas consumidas padrão (90) = 1,11 ou 11,11%


    Assim podemos identificar a correção da afirmativa:
    Nessa situação, o número efetivo de horas de mod empregadas na produção foi superior ao esperado em mais de 10%.


    Gabarito do Professor: Certo

    ¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • A questão informa que a variação total foi 40 desfavorável, portanto:

    Var. Qtd + Var. Preço = Var. Tot

    Var Qtd - 90 =

    Var. Qtd = 130 (desfavoráve

    Assim, Quantidade Real = 1300 (1170 + 13

    1300 = 200 un x Custo unitár

    Custo unitário = 6,

    6,5 / 5,85 = 11,1

    1%5.io0)l)40al 5,85 = 11,11%


ID
2700784
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

O Custo Padrão é um critério de custo planejado para os produtos que observa eventuais modificações nas condições ambientais, empresariais e de mercado.


Nesse contexto, um dos objetivos ou finalidades do Custo Padrão é

Alternativas
Comentários
  • Letra E
     

    O custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo.

     

    Em sua concepção gerencial, o custo-padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo.


    http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custospadrao.htm

    Bons estudos  !!!


ID
2771284
Banca
CS-UFG
Órgão
SANEAGO - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

O custo padrão é uma ferramenta indispensável para o controle dos custos, das operações e das atividades. Sempre que possível, o padrão deve ser fixado em

Alternativas
Comentários
  • Resposta de acordo com o livro Contabilidade Gerencial do Garrison

    Custo padrão: os padrões são amplamente utilizados na contabilidade gerencial, na qual estão relacionados à quantidade e ao custo ( ou preço de aquisição ) de insumos usados na manufatura de produtos ou na prestação de serviços.

  •  "O custo padrão é a determinação antecipada dos componentes do produto, em quantidade e valor, apoiada na utilização de dados de várias fontes, com validade para determinado espaço de tempo" (Dutra, 1992, p. 166).

    www.ebah.com.br/content/ABAAAACLQAG/custo-padrao


ID
2819746
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

À Coordenadoria de Gestão de Transportes (CGT) da UFRN compete coordenar a gestão da frota de veículos de uso comum e de uso institucional. A CGT calculou que o custo -padrão de combustível gasto numa viagem de micro-ônibus, entre o campus Natal e a Escola Agrícola de Jundiaí, é de R$ 28,00. Para esse cálculo, a CGT considerou a distância percorrida de 24 km, consumindo 8 litros de combustível, ao custo de R$ 3,50 por litro. No entanto, devido à greve dos caminhoneiros, uma viagem consumiu 9 litros de combustível, devido à necessidade de utilização de um desvio, e o preço do litro subiu para R$ 4,00. Analisando as variações de custo, em relação ao padrão, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A"



    Padrão

    24 KM - 8 Litros - R$ 3,50/L - R$ 28,00

    Observado

    24 KM - 9 Litros - R$ 4,00/L - R$ 36,00


    Variação do Preço deve-se utilizar o consumo padrão (litros) e considerar apenas a variação no preço

    8 x 4,00 = 32,00

    32,00 - 28,00 = 4,00


    Variação no Volume deve-se utilizar o preço padrão (preço/litro) e considerar apenas a variação no volume

    9 x 3,50 = 31,50

    31,50 - 28,00 = 3,50



  • Variação da Quantidade (Volume) = Preço Padrão ( Quantidade Real - Quantidade Padrão)

    R$ 3,50/L (9 litros - 8 litros) = 3,5


ID
2833975
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

De acordo com Martins (2010), custo-padrão é uma ferramenta de controle e planejamento bastante eficaz. Assim, conforme o referido autor, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O custo-padrão estimado parte de medidas baseadas em no histórico da produção, sendo uma medida prática;

    O custo-padrão corrente é mais científico, depende de análises teóricas sobre como seria melhor.


    ASSERTIVA CORRETA: A

  • Complementando:

    de acordo com Eliseu Martins

    No que se diferencia então o Custo-padrão Corrente do Custo Estimado? Talvez a forma mais simples de se responder seja dizendo que o Padrão Corrente é o custo que deveria ser, enquanto o Estimado é o que deverá ser. Aquele é o que a empresa deveria alcançar, se conseguisse atingir certos níveis de desempenho, enquanto este é o que normalmente a empresa deverá obter. O Custo-padrão Corrente é mais elabora. do; exige que determinados estudos sejam feitos, enquanto o Estimado parte da hipótese de que a média do passado é um número válido e apenas introduz algumas modificações esperadas, tais como volume de atividade, mudança de equipamentos etc. Por exemplo, para a fixação do Custo-padrão Corrente, exige-se que a empresa faça uma averiguação da produtividade de cada máquina, considerando-se suas características técnicas, tais como volume que deveria produzir (talvez fornecida pelo próprio fabricante), consumo de energia e lubrificantes que deveria ter etc. Para o Custo Estimado, pegar-se-ia simplesmente a média passada, e se por um problema de regulagem a máquina estivesse consumindo mais energia do que deveria, esse fato nem seria percebido.

    Gabarito letra A.

  • Segundo Martins (2001:230) são três os tipos de custo padrão: ideal, estimado e corrente.

    Custo-padrão ideal. Seria o custo obtido em condições ideais onde a empresa operaria com 100% de eficiência. Esta situação configura-se inatingível, pois pressupõe as melhores matérias primas, os melhores equipamentos e colaboradores e menores índices de perdas. O custo-padrão ideal é pouco utilizado por ser um custo demasiado teórico.

    Custo-padrão estimado. É um custo projetado com base em dados históricos e que não leva muito em consideração as ineficiências dos processos como desperdícios, produtividade, preços e insumos.

    Custo-padrão corrente. É um custo planejado levando em consideração a deficiência existente na produção no que se refere principalmente a desperdícios devido a qualidade dos materiais, mão-de-obra, equipamentos etc. É um custo que deveria ser alcançado se fossem obtidas certas melhorias no desempenho. O custo-padrão corrente é um meio termo entre o custo-padrão ideal e o custo-padrão estimado sendo um bom valor para ser utilizado como objetivo a ser perseguido pela empresa devido a ser mais desafiador que o custo-padrão estimado, e mais factível que o custo-padrão ideal. 


ID
2897101
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos a custo estimado e a custo padrão.


I Custo estimado e custo padrão corrente têm a mesma fundamentação técnica e, portanto, são sinônimos.

II O custo padrão ideal considera os melhores fatores de produção que devem estar à disposição da empresa, sem incorporar ineficiências.

III Um dos aspectos que diferenciam o custo padrão ideal do custo padrão corrente é o fato de o primeiro ser uma meta de longo prazo, enquanto o segundo se refere a metas de curto e médio prazos.

IV O custo padrão corrente é mais adequado para elaboração de orçamentos de produção que o custo padrão ideal.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • A resposta é letra C. Apenas III e IV estão certos. Está equivocada a @kennedy_alves21

  • Analisando os itens:

    I Custo estimado e custo padrão corrente têm a mesma fundamentação técnica e, portanto, são sinônimos.

    Item errado. Os dois conceitos possuem fundamentações teóricas diferentes, visto que, no custo estimado, adota-se uma série histórica de custos da empresa; já para o custo padrão corrente é adotada uma meta que leva em conta as ineficiências sabidamente já existentes.

    II O custo padrão ideal considera os melhores fatores de produção que devem estar à disposição da empresa, sem incorporar ineficiências.

    Item errado. O custo que não incorpora ineficiências é o custo padrão estimado.

    III Um dos aspectos que diferenciam o custo padrão ideal do custo padrão corrente é o fato de o primeiro ser uma meta de longo prazo, enquanto o segundo se refere a metas de curto e médio prazos.

    Item correto. O custo padrão ideal visa ao longo prazo, já o custo padrão corrente visa a metas de curto e médio prazo.

    IV O custo padrão corrente é mais adequado para elaboração de orçamentos de produção que o custo padrão ideal.

    Item correto. O custo padrão corrente considera as ineficiências sabidamente existentes, diferente do custo padrão ideal.

    Gabarito: item "C"

    Os conceitos dos 3 tipos de custo padrão:

    Ideal: é um custo obtido dentro de condições ideais de qualidade dos materiais, de eficiência da mão-de-obra, com o mínimo de desperdício de todos os insumos, a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma parada por qualquer motivo, a não ser as já programadas em função da manutenção preventiva. O Custo-Padrão Ideal é determinado por meio de estudos teóricos e seria uma meta de longo prazo da empresa.

    Estimado: é o custo previsto com base na serie histórica de custos da empresa (não leva em conta as ineficiências que ocorreram na produção).

    Corrente: situa-se entre o Ideal e o Estimado. O Custo-Padrão Corrente diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto, mas com a diferença, em relação ao Custo-Padrão Ideal, de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc. E um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível. E, portanto, um conceito pratico de Custo-Padrão.

    Espero ter ajudado.

    Qualquer erro me avisem. :D

  • “Diferencia-se o Padrão Corrente do Ideal em diversos pontos. O Corrente inclui no custo do produto algumas ineficiências da empresa, só excluindo aquelas que a pesa julga possam ser sanadas; o Ideal só inclui as que “cientificamente” não podem ser eliminadas.”

    “O Corrente leva conta os fatores de produção que a empresa realmente tem a sua disposição, com máquinas que possui, mão de obra na qualidade que detém ou pode recrutar ou preparar no período, etc.; o Ideal considera os melhores fatores de produção que a empresa deveria ter, mesmo que isso não fosse viável para ela de imediato.” (Eliseu Martins, op. cit., pg. 315 e 316).

    -

    Sobre o item II: O custo padrão ideal considera os melhores fatores de produção que devem estar à disposição da empresa, sem incorporar ineficiências. Acredito que o erro esteja nessa segunda parte, já que o Custo Ideal INCORPORA SIM as ineficiências, mas somente aquelas que não podem ser eliminadas.

    Q944656 Q971680 Resolva essas questões, talvez ajude.

  • Custo padrão ideal considera os melhores fatores de produção que não necessariamente devem estar à disposição da empresa, sem considerar ineficiências. Meta de longo prazo

  • O custo padrão ideal incorpora as ineficiências inerentes ao processo. Por exemplo, por melhor que seja uma máquina, ela SEMPRE terá uma ineficiência relacionada à perda de energia por atrito ou calor. Esta perda inerente não pode ser eliminada, por mais eficiente que seja a equipe humana que opera a máquina.

  • Letra C

    Em relação a I:

    Segundo o Prof. Eliseu Martins: “Custos Estimados seriam melhorias técnicas introduzidas nos custos médios passados, em função de determinadas expectativas quanto a prováveis alterações de alguns custos, de modificação no volume de produção, de mudanças na qualidade de materiais ou do próprio produto, introdução de tecnologias diferentes, etc.” (“Contabilidade de Custos”, pg. 311).

    Custo Padrão corrente: É o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão de obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.

  • Questão sobre os conceitos de custo padrão.

    De forma geral custo-padrão (lato senso) é um custo “estimado", “orçado", “projetado", pela entidade, é o custo que a empresa acredita que pode alcançar se atuar de forma mais eficiente. O mestre Martins¹ diz que esse tipo de estimativa serve, além de arma de controle, de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal e só tem utilidade quando usado junto com o custo real.

    Isso ocorre porque, com fins gerenciais, comparamos o custo real (ou efetivo) com o custo padrão de algum produto e assim verificamos qual a variação (distância) que estamos dessa atuação mais eficiente. No geral, essa distância pode ser ocasionada por uma variação na quantidade, no preço, ou mista.

    Dica! As questões envolvendo custo-padrão geralmente cobram os cálculos envolvendo essas variações. Não vou aprofundar nesse ponto pois não é o foco dessa questão específica, que é totalmente teórica. Mas os cálculos são importantes pois são mais recorrentes em prova que os conceitos pedidos nessa questão.

    Conforme Martins¹, existem diversas acepções de custo-padrão. Os dois termos técnicos mais importantes são:

    (1) custo padrão ideal: é o valor idealizado, conseguido com o uso dos melhores materiais possíveis, com a mais eficiente mão-de-obra viável, utilizando toda a capacidade da empresa, sem falhas. É um valor praticamente impossível de ser alcançado.

    (2) custo padrão corrente: é o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não é impossível.

    Exemplo ilustrativo: Uma padaria faz uma análise de seus custos e identifica que para produzir um pãozinho no último período incorreu em um custo real de R$ 0,50/unidade. Fez benchmarking com concorrentes de mesma infraestrutura e percebeu que algumas padarias produzem o pãozinho por R$ 0,40/unidade e por isso, projetou seu custo padrão corrente para R$ 0,40/unidade, fixando esse valor como meta de curto prazo. Buscando melhoria contínua, resolve traçar como meta de longo prazo um custo padrão ideal de R$ 0,20/unidade, mesmo sabendo que é praticamente impossível de ser alcançado.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada afirmativa:

    I. Errado, em um sentido, todo custo padrão é um custo que foi estimado, mas nem todo custo estimado é um custo padrão corrente, por isso não são sinônimos! São termos técnicos distintos.  

    Custo padrão corrente é o custo que deveria ser, caso a entidade conseguisse atingir certos níveis de desempenho, que são cientificamente estudados e projetados enquanto o custo estimado é o que deverá ser, é uma mera estimativa, projetada de forma mais simples (ex: repetição da média de custo do período passado).

    II. Errado, o custo padrão ideal considera os melhores fatores de produção que devem estar à disposição da empresa, incorporando apenas as ineficiências que cientificamente não podem ser eliminadas.

    Trago uma importante lição de Martins que fundamenta as afirmativas:
    “Diferencia-se o Padrão Corrente do Ideal em diversos pontos. O Corrente considera algumas ineficiências da empresa, só excluindo aquelas que a empresa julga possam de fato ser sanadas; o Ideal só exclui as que “cientificamente" não podem ser eliminadas. O Corrente é levantado com base não só em estudos teóricos, mas também em “pesquisas e testes práticos", mediante estudos e cálculos não distanciados da realidade. O Corrente leva em conta os fatores de produção que a empresa realmente tem à sua disposição, como máquina que possui, mão-de-obra na qualidade que detém ou pode recrutar ou preparar no período etc.; o Ideal considera os melhores fatores de produção que a empresa deveria ter, mesmo que isso não fosse viável para ela de imediato. O Corrente é uma meta de curto e médio prazos, enquanto o Ideal é de longo. Aquele fixa um montante que a empresa deverá empenhar-se para alcançar no próximo período, e este um valor do qual deverá aproximar-se ao longo de vários anos, sem provavelmente jamais alcançá-lo. "

    III. Certo, como o custo padrão ideal é um custo praticamente impossível de ser atingido, ele é melhor utilizado como meta de longo prazo, enquanto que o custo padrão corrente, mais realista, é utilizado como meta de curto e médio prazo.

    IV. Certo, o custo padrão corrente é mais adequado para a elaboração dos orçamentos de produção porque leva em consideração as deficiências da empresa e é mais realista que o custo padrão ideal. Dessa forma, a diferença entre custo real e custo padrão seria menor, o que auxilia o controle da empresa e estipulação de metas mais adequadas a realidade.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

  • Questão sobre os conceitos de custo padrão.

    De forma geral custo-padrão (lato senso) é um custo “estimado”, “orçado”, “projetado”, pela entidade, é o custo que a empresa acredita que pode alcançar se atuar de forma mais eficiente. O mestre Martins¹ diz que esse tipo de estimativa serve, além de arma de controle, de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal e só tem utilidade quando usado junto com o custo real.

    Isso ocorre porque, com fins gerenciais, comparamos o custo real (ou efetivo) com o custo padrão de algum produto e assim verificamos qual a variação (distância) que estamos dessa atuação mais eficiente. No geral, essa distância pode ser ocasionada por uma variação na quantidade, no preço, ou mista.

    Dica! As questões envolvendo custo-padrão geralmente cobram os cálculos envolvendo essas variações. Não vou aprofundar nesse ponto pois não é o foco dessa questão específica, que é totalmente teórica. Mas os cálculos são importantes pois são mais recorrentes em prova que os conceitos pedidos nessa questão.

    Conforme Martins¹, existem diversas acepções de custo-padrão. Os dois termos técnicos mais importantes são:

    (1) custo padrão ideal: é o valor idealizado, conseguido com o uso dos melhores materiais possíveis, com a mais eficiente mão-de-obra viável, utilizando toda a capacidade da empresa, sem falhas. É um valor praticamente impossível de ser alcançado.

    (2) custo padrão corrente: é o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não é impossível.

    Exemplo ilustrativo: Uma padaria faz uma análise de seus custos e identifica que para produzir um pãozinho no último período incorreu em um custo real de R$ 0,50/unidade. Fez benchmarking com concorrentes de mesma infraestrutura e percebeu que algumas padarias produzem o pãozinho por R$ 0,40/unidade e por isso, projetou seu custo padrão corrente para R$ 0,40/unidade, fixando esse valor como meta de curto prazo. Buscando melhoria contínua, resolve traçar como meta de longo prazo um custo padrão ideal de R$ 0,20/unidade, mesmo sabendo que é praticamente impossível de ser alcançado.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada afirmativa:

    I. Errado, em um sentido, todo custo padrão é um custo que foi estimado, mas nem todo custo estimado é um custo padrão corrente, por isso não são sinônimos! São termos técnicos distintos.  

    Custo padrão corrente é o custo que deveria ser, caso a entidade conseguisse atingir certos níveis de desempenho, que são cientificamente estudados e projetados enquanto o custo estimado é o que deverá ser, é uma mera estimativa, projetada de forma mais simples (ex: repetição da média de custo do período passado).

    II. Errado, o custo padrão ideal considera os melhores fatores de produção que devem estar à disposição da empresa, incorporando apenas as ineficiências que cientificamente não podem ser eliminadas.

    Trago uma importante lição de Martins que fundamenta as afirmativas:

    “Diferencia-se o Padrão Corrente do Ideal em diversos pontos. O Corrente considera algumas ineficiências da empresa, só excluindo aquelas que a empresa julga possam de fato ser sanadas; o Ideal só exclui as que “cientificamente” não podem ser eliminadas. O Corrente é levantado com base não só em estudos teóricos, mas também em “pesquisas e testes práticos”, mediante estudos e cálculos não distanciados da realidade. O Corrente leva em conta os fatores de produção que a empresa realmente tem à sua disposição, como máquina que possui, mão-de-obra na qualidade que detém ou pode recrutar ou preparar no período etc.; o Ideal considera os melhores fatores de produção que a empresa deveria ter, mesmo que isso não fosse viável para ela de imediato. O Corrente é uma meta de curto e médio prazos, enquanto o Ideal é de longo. Aquele fixa um montante que a empresa deverá empenhar-se para alcançar no próximo período, e este um valor do qual deverá aproximar-se ao longo de vários anos, sem provavelmente jamais alcançá-lo. ”

    III. Certo, como o custo padrão ideal é um custo praticamente impossível de ser atingido, ele é melhor utilizado como meta de longo prazo, enquanto que o custo padrão corrente, mais realista, é utilizado como meta de curto e médio prazo.

    IV. Certo, o custo padrão corrente é mais adequado para a elaboração dos orçamentos de produção porque leva em consideração as deficiências da empresa e é mais realista que o custo padrão ideal. Dessa forma, a diferença entre custo real e custo padrão seria menor, o que auxilia o controle da empresa.

    Gabarito do Professor: Letra C

    ¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

  • I - ERRADO - Estimado = DEVERÁ ser; Corrente - DEVERIA ser

    II - ERRADO - O custo ideal só inclui as ineficiências que CIENTIFICAMENTE não possam ser eliminadas.

    III - CORRETO - Corrente - Médio longo prazo; Ideal - Longo prazo.

    IV - CORRETO - Uma vez que o ideal reflete conceitos científicos e parâmetros muitas vezes distópicos, sendo usado para fins de comparação, somente.


ID
2915047
Banca
NC-UFPR
Órgão
ITAIPU BINACIONAL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

De acordo com Eliseu Martins (2010), existem diversas acepções de custo-padrão. Muitas vezes é entendido como sendo o Custo Ideal de produção de um determinado bem ou serviço. Uma característica do custo-padrão corrente é:

Alternativas
Comentários
  • Essa prova foi faca na caveira, mesmo. Só questão onde a assertiva correta não recebe sequer um-terço do "voto" dos usuários.


ID
2983411
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SLU-DF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação aos sistemas de custos de mercadorias e produtos vendidos e de serviços prestados e suas aplicações gerenciais, julgue o item subsequente.


Situação hipotética: O cartão de custo padrão de uma empresa que fabrica um único produto indica, para o custo de mão de obra direta, a taxa padrão de R$ 2,50 e um custo padrão unitário de R$ 22,50. Em certo período, quando foram produzidas 500 unidades desse produto, foram verificadas uma variação desfavorável de taxa de mão de obra direta de R$ 870 e uma variação total favorável desse custo de R$ 930. Assertiva: Nessa situação, a taxa efetivamente paga por hora de mão de obra direta foi superior a R$ 2,65.

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA - CERTO.

    O custo esperado era de (9 × 500) × 2,5 = 11.250. Como a variação total foi favorável em R$ 930, o valor gasto foi de R$ 10.320. Contudo, como a variação de taxa foi desfavorável em R$ 870, houve um consumo efetivo de horas totais de 3.780 = (10.320 − 870) ÷ 2,5; logo, a taxa efetivamente paga pela hora de mão de obra foi de, aproximadamente, R$ 2,73 (= 10.320 ÷ 3.780).

  • GABARITO CERTO

    O custo da mão de obra direta (padrão) era R$ 2,50, ou seja, total de R$ 1.250,00 (2,50 x 500)

    O custo da mão de obra direta (real) foi desfavorável em R$ 870,00, ou seja,total de R$ 2.120,00 (1.250,00 + 870,00), o que corresponde a um valor unitário de R$ 4,24 (2.120,00 / 500)

  • Até agora não entendi a questão.

    A fonte da justificativa do ALAN é a do CESPE, portanto, a "CORRETA" (Vide prova inteira, link QC)

    Mesmo lendo o comentário da justificativa do CESPE não consegui interpretá-la.

    Situação hipotética: O cartão de custo padrão(???) de uma empresa que fabrica um único produto indica, para o custo de mão de obra direta, a taxa padrão(???) de R$ 2,50 e um custo padrão unitário de R$ 22,50. Em certo período, quando foram produzidas 500 unidades desse produto, foram verificadas uma variação desfavorável de taxa de mão de obra direta de R$ 870 e uma variação total favorável desse custo de R$ 930. 

    Assertiva: Nessa situação, a taxa efetivamente paga por hora (???) de mão de obra direta foi superior a R$ 2,65.

    A "hora" surge dentro da assertiva e não no comando. Em nenhum momento no comando fala-se em horas.

    Resolvi como o RICK, porém lendo atentamente após ver a resolução do CESPE que lá fala em TAXA EFETIVA paga em horas, vi q a do RICK está errada.

    A redação da questão não foi das melhores. Poderia ter trabalhado melhor a ideia de custo padrão x real como outras já trabalhadas pelo cespe.

  • A situação favorável e a desfavorável subitrai do custo total? estranho

  • Da onde o Alan Brito tirou esse 9 que ele multiplica por 500?

  • Da onde veio essas horas como retomada, rsrs ?

  • Gabarito: Certo

    Taxa padrão de MOD = R$ 2,5/hora (infere-se)

    Custo Padrão Unitário = R$ 22,5

    Número de horas padrão => Tx padrão x N° horas = Custo Padrão Unitário -> N° horas = 9 horas de MOD

    Qp = 500 unidades

    Variação Total = QexPe - QpxPp

    -930 = QexPe - 500x(2,5 x 9) -> {Entre parenteses resulta no custo padrão unitário}

    QexPe = 10.320

    Para Cespe (Garrison - Contabilidade Gerencial)

    Variação de Preço (Taxa padrão de mão de obra) = QexPe - QexPp

    Var. Preço (Tx MOD) = 870 = QexPe - Qex2,5

    870 = 10.320 - Qex2,5  => Qe = 9.450/2,5 = 3.780

    QexPe = 10.320 = 3.780 x Pe => Pe = R$ 2,73/hora (tx MOD real)

    Questão muito parecida que ajuda na solução - Q893347

  • Cheguei ao mesmo resultado apresentado pelo colega Rick Berreza, mas de maneira um pouco mais simples.

    Eu simplesmente dividi a variação desfavorável da taxa de mão de obra direta pelo total de unidades produzidas (R$ 870,00 / 500 = R$ 1,74) (I).

    Depois, como a questão diz que a variação da taxa de mão de obra foi desfavorável, eu somei o resultado de I com a taxa padrão ( R$ 2,50 + R$ 1,74 = R$ 4,24).

    Não tenho certeza se cometi algum erro conceitual. Caso tenha, avisem-me!

  • Pessoal, essa é uma tabela q vi no material do Estratégia. Não está muito didática, mas espero ajudar.

                                Real          Padrão         Diferença         Variação

    quantidade             y              4500             y - 4500             -1800   (-930 - 870)

    taxa                      txreal          2,50                                       +870

    Total                     10320        11250                                     +930

    Para achar a quantidade: 2,50(y-4500)= -1800

                                              2,50y - 11250= -1800

                                              2,50y = 9450

                                                  y = 3780

    Taxa real = 10320/3780

    taxa real = 2,73

  • Demorei a entender essa. Como o Alan Brito está sempre certo vou explicar melhor a resposta dela, que é a mais simples.

    "O custo esperado era de (9 × 500) × 2,5 = 11.250. Como a variação total foi favorável em R$ 930, o valor gasto foi de R$ 10.320.", O 9h vem de 22,5 dividido por taxa 2.5. Até aqui tranquilo.

    "Contudo, como a variação de taxa foi desfavorável em R$ 870, houve um consumo efetivo de horas totais de..."

    Opa, opa. calma.

    Para descobrirmos a taxa usaremos a fórmula: Custo total dividido por horas totais gastos CT / HT = TX.

    Já temos os custos totais de 10320, então falta apenas as horas efetivamente gastas para resolver a questão. Observe que pelo padrão deveriam ser sido gastas 9h x 500 que daria 4500 horas, mas como o custo total deu menor que esperado apesar do aumento da taxa então fica evidente que o outro fator teve uma variação para baixo (que é favovável inclusive)

    Para achar as horas realmente gastas usamos a fórmula CT= TX x HT

    Para isso removemos momentaneamente a influência do aumento da taxa de 870 do custo total, a fórmula fica (10320-870) = 2.5 x H , resolvendo descobrimos que as horas efetivamente gastas foram 3780.

    Agora finalmente usando a fórmula e dividindo o custo total real 10320 pelas horas reais 3780 chegamos à bendita taxa real de 2.73. Alternativa Correta.

  • Acho que tem confusão nas explicações:

    Se eu divido o custo unitário do produto pela taxa de mão de obra o resultado será horas trabalhadas para deixar 1 produto pronto: 22,5 R$/2,5 R$/h = 9 h;

    Isso quer dizer que o tempo padrão para fazer 1 unidade de produto é 9 horas, se considerar que todo custo do produto é MOD, e acho que não é isso, pois faltam o resto.

    Para mim, faz mais sentido o uso direto da fórmula da variação do preço, que é: (Taxa MODpadrão - Taxa MOD real) X Quantidade Produzida = - 870 (negativo pois a MOD real é desfavorável - mais cara)

    Assim:

    (2,5-TX MOD real)X500 = -870

    1250 - 500 TX MOD real = -870

    TX MOD real = 2120/500

    TX MOD real = 4,24

  • Gente , vou ver se consigo explicar:

    1- a resposta do Alan Brito é a justificativa dada pelo CESPE

    2- aprendemos a fazer essas questões de custo padrão pelo método XI, contudo esse método prevê 3 variações(da taxa, da eficiência e a mista).

    Nem todo autores consideram que existem essas 3, alguns consideram que a variação mista deve estar junto com a variação do preço, nesse caso o método XI não funciona corretamente sem ajustes.

    para usar o método XI: o valor 870 englobaria a variação do preço por hora mais a variação mista e a equação total ficaria assim:

    -930= 870(preco e mista) + X(var da eficiencia)

    **ou seja, nao conseguimos achar o valor certo usando 870 no Met XI , pois ele contém a parcela mista

    a alternativa seria achar a var da eficiencia e trabalhar na linha da eficiência. var eficiencia X = -930-870=-1800

    eficiência para fabricar 1 unidade = 22,5/2,5= 9horas por unidade

    cust total padrão= 2,5x9x500= 11250

                   Real         Padrão         Diferença         Variação

    quantidade            y             4500(9x500)           y - 4500           2,5Y- 11250= -1800 Y=3780 horas

    taxa                     txreal         2,50                             txreal-2,5     4500txreal-11250 --->não podemos igualar a 870 pois**

    Total                    10320      11250   

    (11250-930) 

                           

    Taxa real = 10320/3780

    taxa real = 2,73

    se fizesse 870 como a variação pura no método XI o valor seria:

    4500txreal-11250=870

    txreal=2,693333

    essa diferença é justamente pq foi englobado o valor da variação mista nos 870

  • A explicação da CESPE está enrolada, mas resumindo...o Custo total foi de R$ 22,50 x 500 unidades, total R$ 11.250,00. houve uma variação favorável do custo(portanto diminui o custo), então o custo total ficou de R$ 10.320,00.

    A mão de obra foi desfavorável em relação ao novo custo total de R$ 870,00, o que fica o valor de R$10.320,00 - R$ 870,00 = R$ 9.450,00, dividindo pelo valor da taxa padrão R$ 2,50 = R$ 3780,00.

    A taxa efetiva é o valor antes da variação desfavoravel da mão de obra dividido pelo total do valor padrão da mão de obra.

    R$ 10320,00 / R$ 3780,00 = R$ 2,73.

    Espero não ter enrolando tanto quanto a cespe.

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  • Questão sobre a análise do custo padrão.

    Atenção! Esse tipo de questão é uma das mais complexas envolvendo cálculos da contabilidade de custos, por isso vou resolvê-la de dois modos: 1º passo a passo e 2º direto ao ponto, ao final de toda explicação introdutória e das tabelas.

    O custo-padrão é um custo “estimado", é o custo que a empresa acredita que pode alcançar se atuar de forma mais eficiente. O mestre Martins¹ diz que esse tipo de estimativa serve, além de arma de controle, de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal e só tem utilidade quando usado junto com o custo real.

    Isso ocorre porque, com fins gerenciais, comparamos o custo real (ou efetivo) com o custo padrão de algum produto e assim verificamos qual a variação (distância) que estamos dessa atuação mais eficiente. No geral, essa distância pode ser ocasionada por uma variação na quantidade, no preço, ou mista.

    Se essa variação (custo real – custo-padrão) for positiva, ela é chamada de desfavorável, pois estamos mais longe do custo padrão. Se a variação for negativa, dizemos que ela á favorável, pois nosso custo real foi menor que o custo-padrão, ou seja, a empresa teve um custo menor do que projetou para um cenário que já era eficiente. 

    No caso do exercício, as variações são representadas por 2 variáveis: horas de mão de obra direta (quantidade) e taxa (preço).

    Feita toda a revisão dos conceitos básicos, agora podemos entrar na questão. Como disse, iremos resolver passo a passo:

    (1) Faça uma tabela, como a que fiz abaixo, para preparar as variáveis:



    Repare que, de início, ainda não sabemos as horas totais consumidas de mão de obra direta (MOD), nem o custo total padrão. Mas podemos calcular.

    Se o custo padrão unitário da MOD é R$ 22,50 e a taxa padrão desse custo é R$ 2,50 por hora. Então o consumo de horas MOD por unidade é (22,50/2,50) = 9 horas

    (2) Com essa informação podemos calcular as horais totais consumidas (A) na produção de 500 unidades de produto. Será 500 unidades x 9 horas por unidade = 4.500 horas.



    (3) Agora já podemos calcular o Custo Total Padrão e Real. Para o 1º, basta multiplicarmos a primeira linha. 4.500 x 2,50 = R$ 11.250

    Para o Custo Total Real, é só utilizarmos a informação da questão, sobre a variação total favorável no custo de R$ 930. Isso quer dizer que o Custo Total Real foi menor que o Padrão em R$ 930. Logo, será 11.250 – 930 = R$ 10.320



    (4) Agora precisamos utilizar a informação sobre a variação desfavorável de taxa de MOD em R$ 870.

    Atenção! Perceba que o custo total foi favorável, apesar da taxa ser desfavorável. A interpretação crítica que já precisamos ter aqui é seguinte: a variação negativa na quantidade (horas consumidas) é proporcionalmente maior que a variação positiva no preço (taxa). Não sabemos ainda os números exatos, mas daqui já precisamos entender que horas totais consumidas (X) será menor que o padrão e que a taxa real (Y) será maior que a do padrão

    Assim, para descobrirmos a quantidade Real de horas totais consumidas, devemos “isolar" o efeito do preço. Para fazer isso, precisamos “descontar" essa variação desfavorável (aumento) causada pela taxa (preço) no custo total, como se Y fosse = R$ 2,50. Dessa forma teríamos 10.320 – 870 = R$ 9.450 de custo total.

    Agora, só precisamos utilizar esse valor hipotético (sem variação de taxa) para analisar quantas horas totais foram efetivamente utilizadas:

    X = 9.450/2,50 = 3.780



    (4) Finalmente temos todas as variáveis na mão para podermos calcular o valor real (efetivo) da taxa Y. Basta multiplicarmos a linha:

    3.780Y = 10.320
    Y = 10.320/3.780
    Y = aproximadamente R$ 2,73

    Dica! A forma mais direta ao ponto de se resolver a questão, é ir fazendo os cálculos pela lógica, sem realmente construir essas tabelas. Isso ocorre naturalmente depois de muita prática resolvendo exercícios desse tipo, o raciocínio seria:
    O custo total estimado (esperado) foi de (9 x 500)x2,5=11.250. Como a variação total foi favorável em R$ 930, o valor do custo total real foi de R$ 10.320. Nesse contexto, como a variação de taxa foi desfavorável em R$ 870, houve um consumo real de horas totais de (10.320 - 870) / 2,5 = 3.780. Logo, a taxa real paga pela hora de mão de obra foi de (10.320 / 3.780) = R$ 2,73 aproximadamente.

    Dessa forma, confirmamos a correção da assertiva:
    Nessa situação, a taxa efetivamente paga por hora de mão de obra direta foi superior a R$ 2,65.


    ¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Questão sobre a análise do custo padrão.

    Atenção! Esse tipo de questão é uma das mais complexas envolvendo cálculos da contabilidade de custos, por isso vou resolvê-la de dois modos: 1º passo a passo e 2º  direto ao ponto, ao final de toda explicação introdutória e das tabelas.

    O custo-padrão é um custo “estimado”, é o custo que a empresa acredita que pode alcançar se atuar de forma mais eficiente. O mestre Martins¹ diz que esse tipo de estimativa serve, além de arma de controle, de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal e só tem utilidade quando usado junto com o custo real.

    Isso ocorre porque, com fins gerenciais, comparamos o custo real (ou efetivo) com o custo padrão de algum produto e assim verificamos qual a variação (distância) que estamos dessa atuação mais eficiente. No geral, essa distância pode ser ocasionada por uma variação na quantidade, no preço, ou mista.

    Se essa variação (custo real – custo-padrão) for positiva, ela é chamada de desfavorável, pois estamos mais longe do custo padrão. Se a variação for negativa, dizemos que ela á favorável, pois nosso custo real foi menor que o custo-padrão, ou seja, a empresa teve um custo menor do que projetou para um cenário que já era eficiente. 

    No caso do exercício, as variações são representadas por 2 variáveis: horas de mão de obra direta (quantidade) e taxa (preço).

    Feita toda a revisão dos conceitos básicos, agora podemos entrar na questão. Como disse, iremos resolver passo a passo:

    (1) Faça uma tabela, como a que fiz abaixo, para preparar as variáveis:

    Repare que, de início, ainda não sabemos as horas totais consumidas de mão de obra direta (MOD), nem o custo total padrão. Mas podemos calcular.

    Se o custo padrão unitário da MOD é R$ 22,50 e a taxa padrão desse custo é R$ 2,50 por hora. Então o consumo de horas MOD por unidade é (22,50/2,50) = 9 horas

    (2) Com essa informação podemos calcular as horais totais consumidas (A) na produção de 500 unidades de produto. Será 500 unidades x 9 horas por unidade = 4.500 horas.

    (3) Agora já podemos calcular o Custo Total Padrão e Real. Para o 1º, basta multiplicarmos a primeira linha. 4.500 x 2,50 = R$ 11.250

    Para o Custo Total Real, é só utilizarmos a informação da questão, sobre a variação total favorável no custo de R$ 930. Isso quer dizer que o Custo Total Real foi menor que o Padrão em R$ 930. Logo, será 11.250 – 930 = R$ 10.320

    (4) Agora precisamos utilizar a informação sobre a variação desfavorável de taxa de MOD em R$ 870.

    Atenção! Perceba que o custo total foi favorável, apesar da taxa ser desfavorável. A interpretação crítica que já precisamos ter aqui é seguinte: a variação negativa na quantidade (horas consumidas) é proporcionalmente maior que a variação positiva no preço (taxa). Não sabemos ainda os números exatos, mas daqui já precisamos entender que horas totais consumidas (X) será menor que o padrão e que a taxa real (Y) será maior que a do padrão

    Assim, para descobrirmos a quantidade Real de horas totais consumidas, devemos “isolar” o efeito do preço. Para fazer isso, precisamos “descontar” essa variação desfavorável (aumento) causada pela taxa (preço) no custo total, como se Y fosse = R$ 2,50. Dessa forma teríamos 10.320 – 870 = R$ 9.450 de custo total.

    Agora, só precisamos utilizar esse valor hipotético (sem variação de taxa) para analisar quantas horas totais foram efetivamente utilizadas:

    X = 9.450/2,50 = 3.780

     (4) Finalmente temos todas as variáveis na mão para podermos calcular o valor real (efetivo) da taxa Y. Basta multiplicarmos a linha:

    3.780Y = 10.320

    Y = 10.320/3.780

    Y = aproximadamente R$ 2,73

    Dica! A forma mais direta ao ponto de se resolver a questão, é ir fazendo os cálculos pela lógica, sem realmente construir essas tabelas. Isso ocorre naturalmente depois de muita prática resolvendo exercícios desse tipo, o raciocínio seria:

    O custo total estimado (esperado) foi de (9 x 500)x2,5=11.250. Como a variação total foi favorável em R$ 930, o valor do custo total real foi de R$ 10.320. Nesse contexto, como a variação de taxa foi desfavorável em R$ 870, houve um consumo real de horas totais de (10.320 - 870) / 2,5 = 3.780. Logo, a taxa real paga pela hora de mão de obra foi de  (10.320 / 3.780) = R$ 2,73 aproximadamente.

    Dessa forma, confirmamos a correção da assertiva:

    Nessa situação, a taxa efetivamente paga por hora de mão de obra direta foi superior a R$ 2,65.

    Gabarito do Professor: Certo

    ¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.




  • Pessoal, antes de começar a questão tenham em mente algumas diretrizes básicas:

    Variação total = (Quantidade real x Preço real) - (Quantidade padrão x Preço padrão)

    A variação total também pode ser encontrada por:

    Variação total = Variação da quantidade + variação do preço

    Parte 1

    O CESPE considera a variação mista dentro da variação de preço.

    Foi dado que:

    Preço padrão = 2,5

    Custo unitário padrão = 22,5

    Logo, como custo unitário padrão = preço padrão x quantidade padrão

    então, 22,5 = 2,5 x quantidade padrão

    quantidade padrão = 9

    Então, temos: Quantidade padrão 9; Preço padrão 2,5; Custo unitário padrão 22,5

    Como foi produzido 500 unidades, para obtermos o valor total padrão de cada um dos itens acima basta multiplicarmos cada item por 500.

    Assim, quantidade total padrão 4500, Preço padrão unitário 2,5; custo total padrão 11.250

    ---------------------------------------

    Parte 2

    A questão nos disse que houve uma variação total do custo no montante de 930. Portanto, se foi uma variação favorável, significa dizer que o custo total real foi de 10320, corresponde à 11.250-930.

    Esse valor também pode ser encontrado pela seguinte fórmula:

    Variação total = (Quantidade real x Preço real) - (Quantidade padrão x Preço padrão)

    -930 = (Quantidade real x Preço real) - 11.250

    (Quantidade real x Preço real) = 10320

    Sendo que, (Quantidade real x Preço real) = Custo total real = 10.320

    --------------------------------------------

    Parte 3

    Foi nos dito que a variação de taxa (variação de preço) foi desfavorável em 830.

    Usamos o seguinte pulo do gato:

    Variação total = Variação da quantidade + variação do preço

    -930 = variação da quantidade + 870

    Variação da quantidade = - 1800

    Para sabemos a quantidade real, aplicamos alguma das diversas fórmulas de variação da quantidade, eu utiliza a seguinte:

    Variação da quantidade = (Quantidade real - quantidade padrão) x preço padrão

    -1800 = (Quantidade real - 4500) x 2,50

    Quantidade real = 3780

    --------------------------------------------

    Parte 4

    Por fim, temos que:

    Custo total real = quantidade total padrão x preço unitário padrão

    10320 = 3780 x preço unitário padrão

    preço unitário padrão = 2,73

    Sim, eu fiz divido em diversas partes, de forma super prolixa, porém didática. Claro que na prova eu não faço assim. Quis apenas deixar claro para que todos compreendessem.

    Quaisquer erros ou dúvida fale comigo no chat.


ID
3133741
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Registro - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Equação “Receita Total (RT) – Custos Variáveis (CV) – Custos Fixos (CF) = 0 (zero)” refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B

    Ponto de equilíbrio é o ponto em que não há lucro, nem prejuízo. Literalmente é "equilíbrio".

    Pela fórmula, vemos que a Receita Total menos os Custos é igual a zero. Logo, está no equilíbrio.

  • Até concordo com o gabarito, maaas....

    E quanto as Despesas? O cálculo do Ponto de Equilíbrio as considera.

    PE = (Custos Fixos + Despesas Fixas) / [Receita - (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)]

    PE = CDF / (R - CDV)

    PE = CDF / MC

    Do jeito que a banca cobrou, operacionalmente, a empresa terá prejuízo, pois ainda incorrerão as despesa.

    Mas como não tem outra alternativa mais correta, essa letra B deve ser marcada na hora da prova.

    Em caso de erro, mande-me mensagem, por favor.

    Bons estudos!


ID
3465067
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Viana - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Conhecido também como custo ideal de produção de um determinado bem ou serviço. A definição está relacionada a:

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    O custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo.

     

    Em sua concepção gerencial, o custo-padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo.

     

    Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e máximo rendimento.


ID
3502480
Banca
IESES
Órgão
FUNDESJ - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação a métodos de custeio complete a seguinte frase: O_________________é entendido como o custo ideal de fabricação de um determinado produto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    O custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo.

    Em sua concepção gerencial, o custo-padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo.

    Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e máximo rendimento.

    Algumas características essenciais do método de custeio padrão são:

    1. Pré-fixação de seu valor, com base no histórico ou em metas a serem perseguidas pela empresa;

    2. Pode ser utilizado pela contabilidade, desde que se ajuste, periodicamente, suas variações para acompanhar seu valor efetivo real (pelo método do custo por absorção).

    3. Permite maior facilidade de apuração de balancetes, sendo muito utilizado nas empresas que precisam grande agilidade de dados contábeis.

    CUSTOS PADRÃO, Júlio César Zanluca. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custospadrao.htm>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

     


ID
3505048
Banca
COPS-UEL
Órgão
SEAP-PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Para produzir uma unidade do produto Beta, uma empresa previu utilizar, em um determinado período, 10 quilos de matéria-prima ao custo de R$ 20,00 por quilo. Ao final desse período, a empresa verificou que produziu 15 unidades do produto com aumento de 20% no consumo da matéria-prima. Porém, devido à aquisição de maior quantidade de matéria-prima, conseguiu uma redução de 10% no seu preço. Por meio da análise do custo padrão, a variação total obtida pela empresa foi

Alternativas
Comentários
  • PADRÃO X REAL

    MP = 10 - 12 (20% A MAIS DE CONSUMO DE MP POR / UNID = 10 + 20% = 12.)

    R$ = 20 - 18

    TOTAL = 200 - 216

    VARIAÇÃO TOTAL = 16 * 15 = 240 DESFAVORÁVEL.

    LETRA C.


ID
3574120
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A fabricação de cimento, a extração e o refino de petróleo e a siderurgia são exemplos de produção

Alternativas
Comentários
  • O processo de produção por absorção depende da empresa.

    Por departamentalização, vai depender se a empresa utiliza, como critério de rateio, a departamentalização.

    A forma que ela tem que acumular os custos da produção pode ser de dois tipos: ordem ou por processo.

    Isso pode ser definido a partir da característica do produto.

    A empresa não fabrica cimento por encomenda.

    O cimento é feito em grandes quantidades e em grande escala (por processo), assim como a extração e o refino de petróleo.


ID
3589975
Banca
NC-UFPR
Órgão
ITAIPU BINACIONAL
Ano
2018
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

De acordo com Eliseu Martins (2010), existem diversas acepções de custo-padrão. Muitas vezes é entendido como sendo o Custo Ideal de produção de um determinado bem ou serviço. Uma característica do custo-padrão corrente é: 

Alternativas
Comentários
  • Cont. de Custos - Eliseu Martins - Gabarito letra A

    Há um outro conceito de Custo-padrão muito mais válido e prático. Trata-se do Custo-padrão Corrente. Este diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.

    Diferencia-se o Padrão Corrente do Ideal em diversos pontos. O Corrente considera algumas ineficiências da empresa, só excluindo aquelas que a empresa julga possam de fato ser sanadas; o Ideal só exclui as que “cientificamente” não podem ser eliminadas. O Corrente é levantado com base não só em estudos teóricos, mas também em “pesquisas e testes práticos”, mediante estudos e cálculos não distanciados da realidade. O Corrente leva em conta os fatores de produção que a empresa realmente tem à sua disposição, como máquina que possui, mão-de-obra na qualidade que detém ou pode recrutar ou preparar no período etc.; o Ideal considera os melhores fatores de produção que a empresa deveria ter, mesmo que isso não fosse viável para ela de imediato. O Corrente é uma meta de curto e médio prazos, enquanto o Ideal é de longo. Aquele fixa um montante que a empresa deverá empenhar-se para alcançar no próxi. mo período, e este um valor do qual deverá aproximar-se ao longo de vários anos, sem provavelmente jamais alcançá-lo.

  • Custo ideal - Longo prazo, difícil de ser alcançado;

    Custo corrente - curto e médio prazo, possível, mais real de ser alcançado.


ID
3610315
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Um dos métodos de custeamento apresentado nas alternativas é de uso obrigatório, pelas normas contábeis, bem como, exigido pelas regras da Receita Federal do Brasil. Trata-se do sistema de custeamento:

Alternativas
Comentários
  • Custeio por Absorção


ID
3639928
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2019
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

O Custo Padrão é um critério de custo planejado para os produtos que observa eventuais modificações nas condições ambientais, empresariais e de mercado. Nesse contexto, um dos objetivos ou finalidades do Custo Padrão é 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    O custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo.

    Em sua concepção gerencial, o custo-padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo.

    Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e máximo rendimento.

    Algumas características essenciais do método de custeio padrão são:

    1. Pré-fixação de seu valor, com base no histórico ou em metas a serem perseguidas pela empresa;

    2. Pode ser utilizado pela contabilidade, desde que se ajuste, periodicamente, suas variações para acompanhar seu valor efetivo real (pelo método do custo por absorção).

    3. Permite maior facilidade de apuração de balancetes, sendo muito utilizado nas empresas que precisam grande agilidade de dados contábeis.

    Custos Padrão. Júlio César Zanluca. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custospadrao.htm>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
3885658
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2000
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

O conceito de “Custo Padrão” é:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Cherman (2002), o custo padrão “é uma meta que a empresa deseja atingir em um determinado período de tempo. Todos os custos são tomados por estimativa”.

    Custo padrão é um custo médio tomado como base para o registro de produção antes da determinação do custo real, um custo ideal ou mínimo a ser obtido pela indústria, nas condições de plena eficiência e rendimento máximo. Serve de base para a administração mediar a eficiência da produção e conhecer a variação de custo.

    Os objetivos mais importantes do custo padrão são:

    a) Determinar o custo correto ou o esperado;

    b) Definir responsabilidades e obter comprometimento dos responsáveis para cada atividade padronizada;

    c) Avaliar o desempenho e a eficácia operacional.


ID
4916134
Banca
PUC-PR
Órgão
TCE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com base no seguinte enunciado, identifique o método de custeio.

“É aquele calculado de forma cientifica, ou seja, calcula-se o custo de uma unidade e atribui-se, dessa forma, o custo para as demais, a priori e posteriormente; depois de produzido o lote, apura-se o custo real incorrido para, dessa forma, apurar eventuais diferenças de preços, de volumes, de tempo etc.”

Alternativas

ID
5005093
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Avalie o que se afirma sobre os diferentes métodos de custeio.

I. O custo padrão é aquele definido previamente pelo setor e deve ser perseguido como orientação de desempenho, proporcionando parâmetro competitivo.
II. O custeio por atividade leva em consideração as preparações de contas para o processo e a sequência cronológica de gastos, o que o distingue dos demais métodos.
III. O custeio variável necessita de uma classificação de tipo de custo por parte da empresa, para a devida apropriação, o que contribui para a obtenção do custo unitário por peça.
IV. O custeio integral deriva da contabilidade de operações e bens patrimoniais, incorporando todos os custos relacionados com um ciclo financeiro interno apurado na função tempo.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Custo padrão: é o custo ideal de produção de determinado produto/serviço.

    Custo variável: No método de custeio variável somente são apropriados ao produto os custos variáveis, diretos ou indiretos, que são aqueles que variam de acordo com a oscilação da produção (quando o objeto de custos são os bens ou serviços).

    Custeio por atividade: considera que todas as atividades desenvolvidas pelas entidades são geradoras de custos e consomem recursos.

    Custeio por absorção/integral: consiste na apropriação de todos os custos de produção aos produtos e serviços. (sejam custos fixos ou variáveis, diretos ou indireto, de estrutura ou operacionais)

    Livro: Manual de Informações de Custos do Governo Federal

    @sonhadora_militar


ID
5044009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CODEVASF
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação aos sistemas de custeio para fins de controle, avaliação e gestão, julgue o item seguinte.


Considere que o cartão de custo padrão de uma empresa aponte um consumo de 0,6 quilo de matéria-prima por unidade produzida, ao custo de R$ 8 por quilo. Considere, ainda, que essa empresa tenha produzido 35 mil unidades de seu produto e que, para isso, ela tenha utilizado 22,5 mil quilos de matéria-prima, adquiridos por R$ 171 mil. Nessas condições, a variação de preço de matéria-prima verificada foi igual a 5% do padrão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "C"

    De forma bem objetiva, quando a pergunta é em relação à variação de PREÇO, deve-se calcular a diferença entre o preço padrão e o preço atual com base na quantidade atual. A quantidade não deve variar nesse caso.

    22.500 KG * 8,00 = 180.000,00 (Este deveria ser o custo padrão em relação ao PREÇO)

    Como a questão informa que o preço foi de 171.000,00, então temos uma variação de 5%. (171.000 / 180.000 = 0,95 ou 95%)

  • Qtde real: 22500/35000 = 0,64kg unidade

    Preço real: 171000/22500 = 7,6

                               

                                                        Real         padrão

    Qtde                                           0,64            0,6

    Preço                                          7,6                 8

    Custo (preço x qtde)                 4,864         4,8

    Variação preço = qtde padrão * (preço real – preço padrão)

    = 0,6 *(7,6-8)

    = - 0,24

    Variação do preço / variação padrão = -0,24/4,8 = 0,05

    Fonte: Gran Concursos

  • A resolução com menos cálculos:

    171.000/22.500=7,6

    7,6/8=0,95.

  • Questão sobre a análise do custo padrão.

    O custo padrão é um custo “estimado", é o custo que a empresa acredita que pode alcançar se atuar de forma mais eficiente. O mestre Martins¹ diz que esse tipo de estimativa serve, além de arma de controle, de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal e só tem utilidade quando usado junto com o custo real.

    Isso ocorre porque, com fins gerenciais, comparamos o custo real (ou efetivo) com o custo padrão de algum produto ou linha de custo e assim verificamos qual a variação (distância) que estamos dessa atuação mais eficiente. No geral, essa distância pode ser ocasionada por uma variação na quantidade, no preço, ou mista.

    Se essa variação (custo real – custo-padrão) for positiva, ela é chamada de desfavorável, pois estamos mais longe do custo padrão. Se a variação for negativa, dizemos que ela á favorável, pois nosso custo real foi menor que o custo-padrão, ou seja, a empresa teve um custo menor do que projetou para um cenário que já era eficiente. 

    Atenção! Feita toda revisão, o jeito mais simples e prático de resolver a questão, é entendendo o que ela pede: a variação (desvio) de preço da matéria-prima, do custo real em relação ao custo padrão.

    Nesse sentido, basta utilizarmos a quantidade real (22,5 mil quilos) como base de comparação entre o custo padrão total com e o custo real total, apurando qual foi a variação de preço.

    Custo padrão seria de = R$ 8 por quilo x 22,5 mil quilos
    Custo padrão seria de =R$ 8 x 22.500
    Custo padrão seria de = R$ 180.000

    Atenção! Esse deveria ser o preço pago por 22,5 mil quilos de matéria prima, mas note que tivemos uma variação favorável, pois a empresa pagou R$ 9.000 a menos na realidade (R$ 171.000). Vejamos qual foi a variação em percentual:

    Variação de preço = (Custo padrão – Custo real)/Custo padrão
    Variação de preço = (R$ 180.000 – R$ 171.000)/R$ 180.000
    Variação de preço = R$ 9.000/R$ 180.000
    Variação de preço = 0,05 ou 5%

    Nessas condições, a variação de preço de matéria-prima verificada foi igual a 5% do padrão. 


    Fonte:

    ¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª ed. - São Paulo : Atlas, 2003. pág. 227.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • NEM EU!!!

  • Estou em pleno 2021, às 21:51 tentando identificar o bicondicional na questão


ID
5225878
Banca
IESES
Órgão
MSGás
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Qual é o tipo de custeio que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Custeio por Absorção: é o método resultante da aplicação dos Princípios de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos incorridos, sejam fixos, variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados.

    Custeio Variável ou Custeio Direto: nesse método de custeio, apenas os custos variáveis são atribuídos aos produtos. Os custos fixos são tratados como despesas do período, sendo lançados diretamente na Demonstração do Resultado do Exercício.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • CERTO.

    ABSORÇÃO: Também conhecido como custeio integral, sua principal característica é que todos os gastos de fabricação, sejam eles diretos ou indiretos, são considerados na hora de definir o custo final da venda.


ID
5381431
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Dentre os diversos métodos para apuração de custos, com finalidade gerencial, não reconhecidos como oficiais pela legislação fiscal brasileira, aquele que se destaca pela característica de propor valores prévios e confrontá-los com o execução real do projeto, apurando possíveis discrepâncias entre o valor previsto e o realizado, é denominado mais popularmente como:

Alternativas
Comentários
  • O custo-padrão vem de um técnica de custeio onde os valores são pré-definidos pela contabilidade da empresa, considerando ainda a quantidade utilizada.

    Estes custos são calculados de forma previsional e estabelecidos como sendo de rigorosa normalidade para os padrões da produção. Com o tempo vão sendo atualizados conforme a sua realidade e em comparação ao método de custeio por absorção.


ID
5635978
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Telebras
Ano
2022
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em cada item a seguir, apresenta-se uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada no que se refere à apuração de custos para fins gerenciais e de controle. 


Uma oficina mecânica utiliza padrões para controlar o tempo de trabalho e o custo de mão de obra de seus empregados. O custo padrão de mão de obra direta para o balanceamento de rodas é constituído por um número padrão de horas por veículo de 0,45 e uma taxa padrão horária de R$ 13 por hora. Em dado período, foram realizados 200 balanceamentos de rodas, apurando-se uma variação total favorável de taxa de mão de obra direta de R$ 90 e uma variação total desfavorável de custo de mão de obra direta de R$ 40. Nessas condições, foram efetivamente empregadas mais de 95 horas de mão de obra direta na produção do período.

Alternativas