SóProvas


ID
2907487
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Planos da natureza


      Gabam-se os homens de serem hábeis planejadores. E somos. Mas não queiramos exclusividade absoluta. A natureza é a rainha dos planejamento. Aprendemos com ela a identificar para cada necessidade seu melhor atendimento. Mas fomos além: chegamos a criar carências só pelo prazer de atendê-las.

      Exemplo? Ouve-se a toda hora: não sei o que seria de mim sem meu celular. Foram necessários milhares de anos para o homem finalmente descobrir o que lhe é vital: um smartphone. “Com ele planejo meu dia, me oriento, me situo na vida” - dirá um contemporâneo. De fato, o planejamento, como ferramenta da previsão e da organização do trabalho eficaz e necessário, muitas vezes revela-se indispensável. Mas quando quero me certificar da vantagem de um planejamento, observo a natureza, em algum plano que ela traçou para manter vivas suas leis essenciais. E alguém duvida de que ela tenha suas próprias razões de planejamento?

                                                                           (Aristeu Villas-Boas, inédito

E alguém duvida de que ela tenha suas próprias razões de planejamento?


Está clara e correta, guardando sentido equivalente ao da frase acima, esta nova redação:

Alternativas
Comentários
  • a) Incorreto. O enunciado não diz que ela tem razões próprias com toda a propriedade;

    b) Incorreto. Correção: "não se duvida";

    c) Incorreto. Correção: "ninguém duvida de que";

    d) Incorreto. Correção: "de que haja";

    e) Correto.

    Letra E

  • E alguém duvida de que ela tenha suas próprias razões de planejamento?

    Letra E: Razões próprias de planejamento: duvidará alguém de que ela as tenha?

  • Fiquei na dúvida entre a C e a E, só me veio RLM na cabeça e acertei a questão... A C não é a resposta pelo sentido da frase, a preposição pode ficar subentendida se a função for oracional.

    Gabarito: E

  • Bom, a letra E me parecia a correta.

  • alguém duvida - duvidará alguém ( chave to texto ) na minha opnião.

  • As quatro primeiras alternativas são eliminadas pela falta de equivalência exigida na quetão, veja:

    A) faltou o "algém" do texto original;

    B) A mesma coisa, além do mais, como o SE é indeterminador, o verbo deveria ficar no singular: não se duvide;

    C) Ninguém é o oposto de alguém;

    D) "Nós duvidar" é diferente de "alguém duvida", pois no nós está inserido o "EU", no "alguém" não está. (deu pre entender aí? rs)

    E) Foi o que sobrou

    EVANILDO BECHARA afirma que pode ser usado o sinal de dois pontos quando há quebra da sequência das ideias.

    Existem mais motivos para eliminar as outras alternativas, mas concurseiro tem que achar um e passar pra próxima.

    Bons estudos!

  • Letra E.

    Razões próprias de planejamento: Alguém duvida que ela as tenha.

  • Eu duvidei que tinha sido tão óbvia a resposta 

     

  • Algumas visões sobre os erros:

    a) propriedade tem sentido de "adequação", "exatidão" e não de "posse" presente no "próprias" do enunciado. Portanto, sentido diferente.

    b) o "se" é índice de indeterminação do sujeito, pois duvidar é VTI. "Duvidem" deveria estar no singular: "não se duvide". "Apropriadas" tem sentido de "adequadas", diferente de "posse" no "próprias" do enunciado mais uma vez.

    c) Duvidar é VTI, faltou o "de" antes do "que". O sentido de "aproprie-se" da alternativa é "ter para si algo que não tinha antes" e não o do "próprias" do enunciado, que seria "suas mesmas, de sua posse, legitimamente suas".

    d) O "próprio dela" equivale a um "típico dela" e não "dela mesma, de posse dela". Além disso, o "próprio dela" remete a "não nos deixar duvidar", nada a ver com as "razões de planejamento" do enunciado. A palavra "próprio/as" foi usada se referindo a coisas diferentes. "Hajam" não existe, será singular porque é "haver" com sentido de "existir", sem sujeito.

    E) além de correta gramaticalmente, é a única que remete à mesma interrogação que há no enunciado.