[...] o primeiro passo para estudar a família deveria ser o de "dissolver sua aparência de naturalidade, percebendo-a como criação humana mutável" e observando que as relações muitas vezes coincidentes que conhecemos atualmente entre grupo conjugal, rede de parentesco, unidade doméstica/residencial podem se apresentar como instituições bastante diferenciadas em outras sociedades ou em diferentes momentos históricos (BRUSCHINI, 2000, p. 50).
BRUSCHINI, C. Teoria crítica da família. In: AZEVEDO, Maria Amélia; GUERRA, Viviane Nogueira de Azevedo (Orgs) In: Infância e violência doméstica: fronteiras do conhecimento. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2000.