Vamos analisar a questão:
Miriam Abramovay e Maria das Graças Rua, em sua
pesquisa intitulada “Violências nas escolas: versão resumida", de 2003, nos
apontam diversos tipos de violência nas escolas. A violência física é
caracterizada por brigas, agressões, invasões, depredações, ferimentos, e até
mortes, e os conflitos se registram entre vários atores: alunos e professores,
alunos e funcionários etc. Já a violência
simbólica é mais difícil de ser percebida. É exercida muitas vezes de forma sutil, sem necessariamente ser vista
como violência por quem a sofre, ou seja, quando a vítima não se dá conta de
sua impotência frente a poderes, nem exerce seu capacidade de crítica em
relação a tal dinâmica. Por exemplo, a violência simbólica é exercida pela
sociedade, por falta de encaminhamento dos jovens ao mercado de trabalho, por
vedar as oportunidades para que desenvolvam sua criatividade e atividades de
lazer. Acontece também quando as escolas impõem conteúdos destituídos de interesse
ou quando os professores não se esforçam pela qualidade de suas aulas e não
respeitam seus alunos, desvalorizando-os com palavras e atitudes de
desmerecimento. Refere-se também à violência sofrida por professores quando são
agredidos em seu trabalho e em sua identidade profissional, pelo desinteresse e
indiferença dos alunos.
A
pesquisa pode ser acessada na íntegra em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000133967_por
GABARITO: B