Glycaspis brimblecombei - psilídeo de concha; utiliza como hospedeiro várias espécies do gênero Eucalyptus, com preferência ao E. camaldulensis e E. tereticornis. Os danos observados no campo são redução no tamanho e deformação das folhas, bem como a presença de fumagina.
Taumastocoris peregrinus - O percevejo-bronzeado-do-eucalipto é originário da Austrália e foi detectado no Brasil em 2008, causando danos em plantações de eucalipto. O percevejo suga a seiva, principalmente das folhas mais velhas, nas quais se formam pontos cloróticos que, posteriormente, tornam-se manchas bronzeadas (Smaniotto et al., 2017).
Leptocybe invasa - A vespa-da-galha é uma praga exótica, originária da Austrália. A praga ataca as folhas, formando galhas nas nervuras centrais, pecíolos e ramos finos. Essas galhas causam deformação das folhas, quando presentes na nervura central e pecíolo, e desfolha e secamento de ponteiros, quando presentes nos ramos mais finos.
Hedyphates betulinus - A broca-da-erva-mate é a principal praga da erva-mate. Apenas a erva-mate é conhecida como planta hospedeira deste besouro, onde provoca danos expressivos, sendo por isso, classificada como sendo uma praga "chave" desta cultura.
Gyropsylla spegazziniana - A "ampola" da erva-mate Gyropsylla spegazziniana destaca-se pela severidade de danos e ausência de inseticidas registrados para o controle no Brasil (Barzotto e Alves, 2013).