As mudanças nas configurações familiares brasileiras — baixo índice de natalidade e inserção da mulher no mercado de trabalho — deixam cada vez menos espaço para a tradição de os pais serem cuidados pela família na velhice. A experiência de viver em uma instituição de longa permanência de idoso (ILPI), porém, não precisa ser negativa, explica a enfermeira Renata Alessandra Evangelista, professora da Universidade Federal de Goiás. Na pesquisa Percepções e vivências dos idosos residentes de uma instituição asilar, publicada na Revista da Escola de Enfermagem da USP, ela entrevistou homens e mulheres de 60 a 92 anos que vivem nesse tipo de residência. Muitos relataram solidão, sensação de abandono, ingratidão, mágoa e percepção de estarem excluídos do mundo. Contudo, não excluíram aspectos positivos, como bom relacionamento com outros moradores e possibilidade de se envolverem com atividades diárias. [...]
Disponível em http://especiais.correiobraziliense.com.br/solidao-maltrata-o-corpo-e-a-mentedos- idosos. Acesso em 02 jan. 2019 (Fragmento)
Em “As mudanças nas configurações familiares brasileiras — baixo índice de
natalidade e inserção da mulher no mercado de trabalho — deixam cada vez menos
espaço para a tradição de os pais serem cuidados pela família na velhice”, a passagem
destacada pode ser parafraseada, sem prejuízo de sentido, por