"Numa época de crise estrutural do capital, a qual, segundo Mészáros (2002), tem seu aprofundamento a partir da década de (19)70, e cujos traços constitutivos são, em síntese: a) queda da taxa de lucro, resultante de uma redução dos níveis de produtividade do capital; b) esgotamento do padrão de acumulação taylorista-fordista; c) hipertrofia da esfera financeira; d) maior concentração de capitais graças à fusão entre empresas monopolistas e oligopolistas; e) do “welfare state” ou do “Estado de bem-estar social”; f) incremento acentuado das privatizações, tendência generalizada às desregulamentações e a flexibilização do processo produtivo, dos mercados e da força de trabalho (ANTUNES apud RIBAS, 2004, p. 20-21), o capital tende a (re)forçar certos mecanismos internos de controle e exploração, de maneira a retomar seu processo de acumulação (flexível) pela via da reestruturação produtiva."
proceedings.scielo.br/pdf/jtrab/n1/06.pdf