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Inicialmente, a primeira droga a ser utilizada na PCR (FV/TV sem pulso, assistolia ou atividade elétrica sem pulso) é a epinefrina e/ou a vasopressina. A dose de epinefrina é de 1 mg a cada 3 a 5minutos por via venosa ou intraóssea ou na dose equivalente através da cânula endotraqueal; e a vasopressina deve ser utilizada em única dose de 40 U.
A vasopressina pode ser utilizada em substituição à primeira ou segunda dose da adrenalina ou como droga inicial
O tempo para se repetir uma dose de adrenalina é de 3 a 5 minutos. Se a veia for PERIFÉRICA, após a realização da medicação deve-se realizar um flush, que é infusão de 20 mL de água destilada ou soro fisiológico seguido de elevação do membro por 10 a 15 segundos.
No ambiente pré-hospitalar em caso de não conseguir veia periférica, a próxima via de escolha é a INTRAÓSSEA!
A amiodarona mostrou-se superior à lidocaína na FV/TV refratria no atendimento extrahospitalar, quanto à sobrevida na admissão hospitalar; no entanto, a mortalidade intrahospitalar não foi diferente nos dois grupos.
A lidocaína é aceita apenas se a amiodarona não estiver disponÌvel. O sulfato de magnésio é indicado em torsades de pointes (intervalo QT longo) na dose de 1-2 g por EV.
Quando ocorrer a reversão da arritmia, em qualquer momento durante a PCR, uma
dose de manutenção do antiarrítmico utilizado pode ser administrada por 12-24 horas para evitar a recidiva da arritmia.
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muito esclarecedor , obrigada
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Mas a vasopressina não saiu do protocolo em 2015?
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Tratamento medicamentoso pós-PCR: Lidocaína:
Não há evidências adequadas que respaldem o uso rotineiro de lidocaína após a PCR. No entanto, pode-se considerar o início ou a continuação da lidocaína imediatamente após a RCE causada por uma PCR devida a FV/TVSP.: Embora estudos anteriores tenham mostrado associação entre a administração de lidocaína após o infarto
do miocárdio e o aumento da mortalidade, um estudo recente sobre lidocaína, feito com sobreviventes de PCR, mostrou uma diminuição na incidência de FV/TVSP recorrente, mas sem benefícios nem danos no longo prazo.
A amiodarona ou a lidocaína são agentes antiarrítmicos aceitáveis para a FV pediátrica refratária ao choque e TVSP em crianças;
A vasopressina em combinação com a epinefrina não oferece nenhuma vantagem como substituto da dose padrão de epinefrina em PCR. Em prol da simplicidade, a vasopressina foi removida do Algoritmo de PCR em adultos.
FONTE: AHA 2015.
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LIDOCAÍNA SÓ SE AMIODARONA NÃO ESTIVER DISPONÍVEL!!
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Gabarito: ERRADO
A primeira droga de escolha é a EPINEFRINA
AMIODARONA e LIDOCAÍNA vem em seguida, com o mesmo nível de eficiência como antiarrímicos na RCP. Por isso, ambas podem ser utilizadas sem distinção de escolha.
A VASSOPRESSINA foi removida do algoritmo de PCR em adultos desde a atualização da AHA de 2015 devido a apresentar custo muito mais elevado e mesmo nível de eficiência da EPINEFRINA.
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Para resolver essa questão, é necessário que o aluno tenha conhecimento sobre parada cardiorrespiratória (PCR) e à ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de indivíduo adulto, considerando as diretrizes da American Heart Association, suas alterações e atualizações.
A epinefrina 1 mg (a cada três a cinco minutos) lintravenosa ou intraóssea, administrada em bolus, seguido de 20 mL de solução salina 0,9% e elevação do membro, representa a melhor escolha como droga vasopressora na ressuscitação, nos casos de PCR com ritmo de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso.
É importante também administrar antiarrítmico: preferência para amiodarona 300 mg EV (1ª dose) em bolus, seguido de bolus de 20 mL de solução salina a 0,9% e elevação do membro. Pode ser repetida após 3 a 5 minutos na dose de 150 mg (2ª dose); Se amiodarona não disponível, administrar lidocaína 1 a 1,5 mg/kg IV/IO (pode ser repetida após 5 a 10 minutos na dose de 0,5 a 0,75 mg/kg).
Resposta do Professor: Errado.