O diagnóstico da Síndrome da Abstinência Alcoolica depende da história de cessação ou redução do uso de álcool em paciente que costuma usar grandes quantidades dessa substância. A história de cessação de álcool e mais 2 dos sintomas a seguir são suficientes para o diagnóstico:
Hiperatividade autonômica, evidenciada por taquicardia, sudorese e hipertensão; tremores; insônia; náuseas e vômitos; alucinações; ansiedade; agitação; crises convulsivas (tônico-clônicas generalizadas).
Os sintomas costumam aparecer após 6 a 24 horas da última ingesta de álcool. O uso de benzodiazepínicos pode retardar o aparecimento da síndrome. Em alguns bebedores pesados, a simples diminuição da ingesta é suficiente para desencadear sintomas de abstinência. Na maioria dos casos, o curso é benigno e se resolve em 2 a 3 dias.
Em pacientes com abstinência leve a moderada, a literatura validou o tratamento ambulatorial. Nesse caso, um benzodiazepínico pode ser prescrito por poucos dias, por exemplo o diazepam 5 a 10 mg via oral a cada 6 a 8 horas, com ajustes após as primeiras doses. As doses são rapidamente diminuídas (5 mg/dia) nos dias seguinte até descontinuação.
Em paciente com abstinência grave, com mais de 20 pontos na Classificação CIAW, que se encontra muito agitado e com vômitos, a melhor opção é internar para manejar esse paciente, e a via de escolha do benzodiazepínico é parenteral. Com o diazepam, pode-se iniciar com 5 a 10 mg IV lentamente; dependendo da resposta, pode-se repetir várias vezes, até a cada 30 minutos ou a cada hora. O objetivo é deixar o paciente calmo, evitando deixá-lo rebaixado (aumenta o risco de complicações e aspiração). Esquemas com doses fixas orais podem ser utilizado, mas estudos demonstraram que esquemas baseados em sintomas diminuem estes mais rapidamente e utilizam doses muito menores de benzodiazepínicos para controle dos sintomas.
O diazepam não deve ser utilizado via IM; a opção seria o uso do lorazepam. A melhor conduta é a avaliação contínua do paciente, sobretudo, após cada dose de diazepam.
Em pacientes com abstinência grave e capazes de ingerir por via oral, pode-se iniciar com lorazepam (1 a 4 mg) ou diazepam (5 a 10 mg) a cada hora e com espaçamento progressivo, de acordo com as reavaliações. Da mesma forma que se usam os critérios de pontuação (10 critérios), pode-se usá-los para avaliação contínua, como critério de melhora.
Em pacientes com delirium tremens, o uso de benzodiazepínicos pode não ser suficiente para sedar o paciente. Em algumas ocasiões pode ser necessário o uso de midazolam endovenoso contínuo, com dose inicial de 5 mg em bolus e depois 2 mg por hora com adequação da dose. É necessário monitoração respiratória destes pacientes.
Caso o paciente ainda esteja agitado e com alucinações, o uso de neurolépticos pode ser necessário.
Fonte: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/casos/5136/sindrome_de_abstinencia_alcoolica.htm
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O alcoolismo é uma condição comum que afeta de 8 a 15 milhões de pessoas no Estados Unidos, com cerca de 500,000 episódios anuais de abstinência, mais como moramos no Brasil na cidade maravilhosa vamos falar do brasileiros que não ficar atras desse aspectual aqui kkkkk....
O que o Enfermeiro e a equipe multiprofissional dever esta atendo
Primeiro para o quadro clinico desse paciente qual e sexo desse paciente, idade
Se for o quandro de Síndrome de abstinência alcoólica, está atendo para os sinais e sintomas, como o quadro de tremores, agitação e sudorese, tem algumas alucinações visuais, fora isso, a consciência está preservada, tem alguma história de trauma ou coisa do tipo.
Ao Exame físico >
BEG
Verifica>
PA
Temperatura
Frequência Cardíaca
Ausculta
A síndrome de abstinência alcoólica é o conjunto de manifestações causadas pela suspensão abrupta do consumo de álcool em pacientes com uso crônico deste, levando a sinais e sintomas específicos
Caso o paciente estiver algumas situações de crise o medico poderá entra com outras medicações a sua escolha que adequado o caso
Carleane Macedo Ferreira , muito boa sua colocação