Controle da dor
• Monitorar o nível de dor pela Escala Visual Analógica (EVA).
• Considerar o uso de gelo, medicação analgésica resgate/SOS (conforme a prescrição).
• Iniciar o curativo após 30 minutos para analgesia via oral, 5 minutos para analgesia
subcutânea ou endovenosa, e início imediato para a via tópica.
• Retirar os adesivos cuidadosamente.
• Adequar o horário de troca de curativos após o paciente já estar medicado.
• Avaliar a necessidade de analgesia tópica com lidocaína gel a 2% (aplicar sobre a ferida
tumoral e ao redor, cobrindo cerca de 2 cm de tecido saudável).
• Empregar técnica cautelosa, evitar friccionar o leito da ferida.
• Irrigar o leito da ferida com água destilada ou soro fisiológico 0,9% e aplicar óxido de
zinco (pomada) nas bordas e ao redor da ferida (a camada de pomada age evitando o contato
direto entre a pele do paciente e o exsudato, o que causa desconforto, por vezes, referido pelo
paciente como sensação de dor em queimação ou ardência).
• Observar a necessidade de analgesia após a realização do curativo.
• Reavaliar a necessidade de alteração do esquema analgésico prescrito.
• Considerar a necessidade, junto à equipe médica, de anti-inflamatórios, radioterapia
antiálgica ou cirurgia.
• Registrar a avaliação da dor pela EVA e a analgesia empregada antes e após
o curativo.
• Comunicar à equipe médica os casos de sofrimento álgico que fogem ao controle da
conduta preconizada.
Fonte https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Feridas_Tumorais.pdf