kkkkkk Mestre dos Concursos
GAB B
Fournier e Grey (2007, p.343) defendem que “estar engajado em estudos críticos de gestão significa dizer que existe algo de errado com a gestão, enquanto prática e corpo de conhecimento, e que ela deve ser mudada”. Para eles, um estudo crítico de gestão adota pluralidade de tradições intelectuais da ciência social, entre elas o ambientalismo, utilizando uma reflexividade ontológica e epistemológica, em oposição ao método performativo, que utiliza o conhecimento tão somente em busca da eficiência, ou seja, obter mais com menos.
Fonte/Artigo:U ensaio em busca de entendimento da relação entre custos ambientais e
desempenho econômico
Eloy Antonio Fenker (UNIVALI) - epoa@hotmail.com
Marcos Antonio de Souza (UNISINOS) - marcosas@unisinos.br
A) Teorias da administração: Postarei as teorias em um outro comentário devido ao tamanho.
B) GABARITO.
Os estudos críticos na administração referem-se a uma forma de atuação que favorece a reflexão, o questionamento e a renovação de situações e estruturas que impedem o desenvolvimento progressivo da autonomia e da responsabilidade social das. Busca-se uma crítica parcial, temporária e localizada no âmbito de práticas, teorias e discursos que emergem no quotidiano das organizações.
Esse novo movimento crítico pode equipar estudantes, gestores e outros profissionais com conceitos, idéias e entendimentos que funcionam como um contrapeso aos imperativos funcionais e instrumentais freqüentemente encontrados em ambientes organizacionais. Graças ao seu enraizamento no quotidiano específico, pode, ainda, oferecer formas de viabilização do exercício da cidadania corporativa e de ações que promovam a melhoria da qualidade de vida e de trabalho, que visem à construção de relações mais democráticas e justas e que mitiguem as desigualdades e diferenças de raça, sexo ou credo .
C)O funcionalismo (do Latim fungere, 'desempenhar') é um ramo da antropologia e das ciências sociais que procura explicar aspectos da sociedade em termos de funções. Para ele, cada instituição exerce uma função específica na sociedade e o seu mau funcionamento significa um desregramento da própria sociedade. A sua interpretação de sociedade está diretamente relacionada com o estudo do fato social, que, segundo Émile Durkheim, apresenta características específicas: exterioridade e a coercitividade. O fato social é exterior, na medida em que existe antes do próprio indivíduo, e coercivo, na medida em que a sociedade se impõe, sem o consentimento prévio do indivíduo.
D) O interpretativismo procura entender por que as pessoas e as suas sociedades funcionam da maneira que elas funcionam. Analisa fatores de causas imateriais que não podem ser determinados pelo meio ambiente material, e investe interesse subjetivo em esforços de colaboração dentro das sociedades.
E) Escola cientifica e clássica: As duas escolas ainda que tenham certas vertentes opostas, se relacionam e se complementam. Por um lado a administração científica tinha como priori a ênfase nas tarefas, a Teoria Clássica enfatiza a estrutura organizacional. Mais detalhes em outro comentário.
As teorias da administração são:
Científica (1.903): TAYLOR – Ênfase nas tarefas
Nesta teoria o trabalhador sabia cada vez menos do todo q constituía o seu trabalho, restringindo seu saber somente na tarefa que lhe cabia. Ainda nesta teoria se propunha o incentivo salarial e o prêmio compatível com a produção.
Clássica (1.916): FAYOL – Ênfase na estrutura
Fayol entendia q para se atingir a eficiência, dever-se-ia garantir a correta disposição dos órgãos componentes, ñ havendo uma preocupação com a divisão individual, e sim organizacional.
A partir disso que surgiu a divisão horizontal do trabalho (agrupamento por atividades) e a divisão vertical (hierarquia).
Henry Fayol foi o primeiro a criar e definir as funções básicas do administrador, dando o nome de POCCC (POC3): Planejar, Organizar ,Comandar, Coordenar, Controlar.
Depois essa teoria foi atualizada a lógica neoclássica, ocorrendo uma pequena alteração nas cinco funções básicas da administração, que passaram a ser quatro, pois os autores neoclássicos entendiam q as funções de comandar e coordenar tinham o mesmo sentido de “direção”.
Transformou-se no:
PODC
Planejar – visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
Organizar – ordenação dos recursos materiais e recursos humanos visando atingir os objetivos estabelecidos.
Dirigir - tomada de decisões, liderança e intercomunicação com os subordinados.
Controlar – Avaliar os progressos e fazer as devidas correções.
Relações humanas (1.932): Ênfase nas pessoas.
Característica principal = A visão do homem como social e ñ apenas um ser econômico como vinha sendo suposto pelas teorias científica e clássica. Ñ se opõe totalmente ao modelo da teoria de Taylor, entretanto engloba fatores como a motivação humana e o trabalho grupal para se atingir o nível de produção esperada pela empresa.
Burocrática e Estruturalista(1.947): MAX WEBER – Ênfase na estrutura.
A principal característica era organização das empresas em normas e regulamentos escritos e preestabelecidos para seu funcionamento. É como se cada empresa tivesse sua própria legislação p/ operacionalizar suas funções.
Sistemas / Cibernética (1.951): Foco no ambiente.
Principal característica = visão de que os sistemas interagem entre si, sendo q a falha nesta interação ocasiona uma modificação.
Possui três premissas básicas: os sistemas existem dentro de sistemas; os sistemas são abertos; e as funções de um sistema dependem de sua estrutura.”.
Comportamentalista (1.957): Foco nas pessoas.
Teve como base principal a inserção de uma preocupação nos processos organizacionais e ñ na estrutura. Enfocou a motivação humana por meio do conhecimento da teoria da Motivação de Maslow e a Teoria sobre os dois fatores de Hertzberg.
Contingencial (1.972): Foco no ambiente e na tecnologia.
Aqui se enfatiza o fato do ambiente externo ocasionar as modificações de estruturação e organização de uma empresa e enfoca a tecnologia como um alicerce que influencia nos resultados da empresa.