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d
mais lenta e com deformações, produzindo feridas irregulares, laceradas e evertidas.
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GABARITO D
Dos orifícios de entrada:
1. Tiro encostado:
a. Forma irregular (estrelado) pela dilaceração dos tecidos pelos gases explosivos (mina de Hoffmann);
b. Sem zona de tatuagem ou de esfumaçamento;
c. Diâmetro do ferimento maior que o projétil (explosão dos gases);
d. Halo fuliginoso nos ossos (sinal de Benassi);
e. Impressão (pressão) do cano da arma (sinal de Werkgaertner);
f. Quando transfixante – trajeto com orifício de entrada e saída.
2. Tiro à curta distância:
a. Cone de dispersão do tiro;
b. Forma arredondada ou circular;
c. Orla de escoriação ou contusão;
d. Orla equimótica;
e. Orla de enxugo;
f. Zona de tatuagem (fixa – vários pontinhos/sugilação);
g. Zona de esfumaçamento (removível);
h. Zona de queimadura (chamuscamento).
3. Tiro à distância:
a. Forma arredondada;
b. Diâmetro menor que o do projétil;
c. Com orla de escoriação;
d. Com orla equimótica.
e. Não há as “zonas” nos tiros à distância.
Do orifício de saída:
1. De forma irregular ou dilacerado;
2. Maior que orifício de entrada;
3. Maior sangramento;
4. Ausência de orlas, zonas e halos;
5. Bordas evertidos.
6. Exceções que podem ocorrer de forma a assemelhar o orifício de entrada com o de saída:
a. Tiro encostado;
b. Ricochete, o projétil perde sua propulsão (“bala perdida”);
c. Dois ou mais projéteis sucessivos atingem o mesmo ponto na pele.
Para haver progresso, tem que existir ordem.
DEUS SALVE O BRASIL.
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Orifício de entrada= bordas INVERTIDAS
Orifício de saída= bordas EVERTIDAS
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1) BORDAS PARA DENTRO = Orifício de entrada= bordas INVERTIDAS.
Geralmente nas feridas de entrada de projétil, o projétil, para entrar, o impacto empurra/pressiona a pele para entrar (perfurar) o corpo.
Ferida entrada: disparo -------------@>>>>>> (ferida entrada >>>>>>>>> abertura para dentro).
2) BORDAS PARA FORA = Orifício de saída= bordas EVERTIDAS.
Geralmente nas feridas de saída de projétil, o projétil, para sair, ele empurra/pressiona a pele para sair (perfura) do corpo.
Ferida saída: disparo -------------@<<<<<<< (ferida entrada <<<<<<<<<<abertura para fora).
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A observação que se faz necessária quanto a assertiva é que o Professor GVF não aceita o termo LACERANTE, ao contrário do entendimento do Prof. Higino.
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“Por isso, o orifício de saída costuma ser maior e tem forma variada, podendo ser uma ferida estrelada, uma fenda, ou outro padrão. (...). É comum dizer-se que as bordas do orifício de saída são evertidas (...) De forma irregular. "
Fonte: HÉRCULES, Hygino de Carvalho. Medicina Legal, Texto e Atlas. Ed. Atheneu, 2005, pgs: 240-241
"Os ferimentos de entrada de bala, nos tiros a distância, têm as seguintes características: diâmetro menor que o do projétil, forma arredondada ou elíptica, orla de escoriação, halo de enxugo, aréola equimótica e bordas reviradas para dentro. Diz-se que uma lesão tem as características das produzidas por tiro a distância quando ela não apresenta os efeitos secundários do tiro, e por isso não se pode padronizar essa ou aquela distância. Nesses tipos de lesões, quando o tiro é dado em perpendicular, o diâmetro da ferida é quase sempre menor que o do projétil, explicado pela elasticidade e retratilidade dos tecidos cutâneos. Essa diferença será mais acentuada quanto maior for a elasticidade dos tecidos da região atingida, mais pontiaguda for a ogiva do projétil e maior for a sua velocidade. Por outro lado, quando o projétil se mostra com deformações do tipo acidental, tanto pela alteração da velocidade como pelas modificações de seu formato cilindro-cônico, as dimensões do ferimento tendem a aumentar. No entanto, os projéteis de alta energia, pela capacidade de poderem girar 90° sobre si mesmos, são capazes, por isso, de provocarem um orifício de entrada muito maior que o seu diâmetro, chegando até ao seu comprimento total. Em face do disposto, afirma Domingo Tochetto, a cavitação ou cavidade temporária será maior próximo ao orifício de entrada (in Balística Forense – Aspectos Técnicos e Forenses, op. cit.). Mesmo assim não se pode afirmar o calibre da arma pelo diâmetro dos ferimentos". FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.271
Por fim, lembre-se que quando um projétil se depara com o corpo humano, sua velocidade irá diminuir, tendo em vista que o corpo humano, músculos, órgãos, ossos constituem espécies de anteparos.
GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.
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Até perceber que esta falando de tiro de saída, saiu fumaça aqui.
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Lembrando que o percurso do projétil de arma de fogo:
Dentro do corpo da vítima: trajeto
Fora do corpo da vítima: trajetória
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CARACTERÍSTICAS DO FERIMENTO DE ENTRADA:
*FORMA ARRENDONDADA (REGULAR)
*BORDA INVERTIDA
*POSSUI AS ORLAS E ZONAS
*O DIÂMETRO É PROPORCIONAL AO PROJÉTIL
*HÁ POUCO SANGRAMENTO
CARACTERÍSTICAS DO FERIMENTO DE SAÍDA:
*FORMA IRREGULAR
*BORDA EVERTIDA
*NÃO POSSUI AS ORLAS E ZONAS
*O DIÂMETRO É DESPROPORCIONAL
*HÁ MUITO SANGRAMENTO
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Orificio de saída:
É o orificio produzido pelo projetil isoladamente ou aderido por corpos ou autor que a ele se juntam no decorrer do trajeto.
geralmente:
BORDAS EVERTIDAS E IRREGULARES
GERALMENTE MAIOR E MAIS SANGRANTE QUE A DE ENTRADA
SEM OS ELEMENTOS DE VIZINHANÇA
SINAL DE BONNET NA SUPERFICIE OSSEA DO CRANIO.
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GAB D- Ferimento de Saída: Apresentam :
-forma irregular
- bordas reviradas para fora
- diâmetro maior do que o de entrada
- maior sangramento
-não apresenta orla de escoriação
-nem halo de enxugo
-nem a presença dos elementos químicos resultantes de decomposição da pólvora Pode ser encontrada aréola equimótica em derredor do ferimento de saída. Apresentam maior infiltração gordurosa.
c- Trajeto: É o caminho percorrido pelo projétil no interior do corpo. Quando o ferimento é transfixante, seria teoricamente traçado por uma linha reta, ligando a ferida de entrada à ferida de saída. Pode-se terminar em um fundo cego ou perder-se dentro de uma cavidade. O trajeto é o mais variável, dependendo desde a distância do tiro à região atingida do corpo. Em geral, são as estruturas ósseas responsáveis pelos desvios mais acentuados dos projéteis. Diante de um plano elástico e móvel, ou sobre a superfície curva de determinados ossos, como, por exemplo, as costelas e a calvária, pode a bala fazer um semicírculo, entrando na parte anterior do corpo e saindo lateralmente, sem penetrar numa das cavidades. É o “fenômeno da bala giratória”. A luz do canal formado pelo trajeto sempre apresenta sangue coagulado; tecidos lacerados; desorganizados e infiltrados por sangue; corpos estranhos provenientes de outras regiões, como esquírolas ósseas. Para rastrear um projétil, basta seguir a infiltração de sangue. Não raro o projétil pode desviar-se por encontrar um órgão móvel. O desvio às vezes chega a formar um ângulo agudo.
Os projéteis não podem ser retirados com a ajuda de instrumento metálico, a fim de não lhes causar qualquer alteração que possa falsear um resultado no exame de balística. Deve-se usar sempre as mãos para retirar o projétil.
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Assertiva D
mais lenta e com deformações, produzindo feridas irregulares, laceradas e evertidas.
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O ferimento de entrada tem geralmente bordos invertidos,
voltados para o interior do corpo, caracterÌstica contr·ria ‡ dos ferimentos
de saÌda, que possuem as bordas evertidas, levantadas, indicando
claramente o sentido de sua trajetÛria.
Os ferimentos de saÌda somente existem, por obvio, se o projÈtil
transfixar o corpo. Como regra, o ferimento de saÌda È irregular, maior
que o de entrada, atÈ porque o projÈtil frequentemente se deforma em
sua passagem pelos tecidos org‚nicos, e tem as bordas voltadas para
fora. Alguns projÈteis especiais, de alta energia, com velocidades
superiores a 750 m/s, em raz„o das ondas de choque produzidas pelo seu
deslocamento, costumam produzir ferimentos de saÌda de grandes
proporçoes.
GAB: D
Em seu tempo mais sombrio, quando os demônios chegarem, me chame, irmão! E lutaremos juntos.
#PCPA
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Nos ferimentos de saída não se observam orlas de enxugo e as bordas da lesão estão orientadas de dentro para fora do plano cutâneo.
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Respondendo a questão: "mais lenta", porque tem o atrito/resistência do próprio corpo. "com deformações", pois o projetil choca com diversos ossos.
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Em exames periciais, a trajetória dos projéteis e seu impacto são fatores relevantes para análise. Nesse sentido, é correto afirmar que, à medida que um projétil balístico produz uma ferida por meio de penetração na pele, também provoca feridas na sua saída, já que os projéteis prosseguem em velocidade mais lenta e com deformações, produzindo feridas irregulares, laceradas e evertidas.
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As características do orifício de saída:
- Bordas evertidas (bordas reviradas para fora, tipo flor aberta)
- Forma irregular
- Ferida geralmente maior e mais sangrenta
Em relação à velocidade do projétil, realmente sua velocidade irá diminuir nesse caso, já que o corpo humano funciona como uma espécie de anteparo (lembre-se que o projétil já atingindo a entrada, estamos nos referindo a lesão de saída).
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Orifício de entrada= bordas INVERTIDAS --> ATENÇÃO! SE o tiro ocorreu em plano ósseo terá formato estrelar com bordas EVERTIDAS
Orifício de saída= bordas EVERTIDAS
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Orifício de entrada= bordas INVERTIDAS --> ATENÇÃO! SE o tiro ocorreu em plano ósseo terá formato estrelar com bordas EVERTIDAS
Orifício de saída= bordas EVERTIDAS
Os ferimentos de saÌda somente existem, por obvio, se o projÈtil
transfixar o corpo. Como regra, o ferimento de saÌda È irregular, maior
que o de entrada, atÈ porque o projÈtil frequentemente se deforma em
sua passagem pelos tecidos org‚nicos, e tem as bordas voltadas para
fora. Alguns projÈteis especiais, de alta energia, com velocidades
superiores a 750 m/s, em raz„o das ondas de choque produzidas pelo seu
deslocamento, costumam produzir ferimentos de saÌda de grandes
proporçoes.