Por isto o real traumático que é oculto e (ao mesmo tempo) revelado pela fantasia não se caracteriza apenas pelo desvio que faz com que o sujeito perca as trilhas que constituíam a realidade de seu prazer, mas pela repetição ativa, pelo sujeito, deste próprio desvio em relação ao princípio de prazer. Ou seja, o que o sujeito busca fazer retornar na repetição traumática é, primordialmente, um desvio constitutivo que foi retificado, as chances perdidas de tornar-se sujeito de seus próprios desvios .
Artigo:A RAZÃO VENCE A SERIEDADE DA MORTE TRAUMA E A PULSÃO EM LACAN