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ID
29458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No período joanino (1808-1821), foi encaminhado o processo de Independência, visto que a situação política, econômica e jurídica do Brasil orientava-se nesse sentido. Assinale a opção incorreta acerca desse período.

Alternativas
Comentários
  • (...) Logo ao chegar, durante sua breve estada na Bahia, Dom João decretou a abertura dos portos do Brasil às nações amigas (28 de janeiro de 1808). (...) Já no Rio de janeiro, no mes de abril, o principe regente revogou os decretos que proibiam a instalação de manufaturas na Colônia, isentou de tributos a importação de matérias-primas destinadas à indústria,(...)

    Boris Fausto: História Concisa do Brasil. 2 ed. São Paulo: Editora da USP, 2006, p. 67
  • isso Pericles! sem falar que a Vovó Maluca(Dona Maria "A Louca") mãe de D. João VI,já havia proibido as manufaturas desde Portugal,sendo firmado no Tratado da Abertura dos Portos,como agradecimento a suposta proteção da marinha de guerra britanica, o que ninguém sabe é que D.João VI sempre foi visto como um rei frouxo e fraco pelas outras nações européias e ai a Inglaterra que tinha perdido a sua colonia aqui na América(EUA),tratou-se logo de influenciar o Reino de Portugal pra adentar através do Brasil seus principais interesses!!! inclusive uma das primeiras leis abolicionistas é de influencia britânica a Bill Aberdeen, que foi uma legislação da Grã-Bretanha promulgada em 8 de Agosto de 1845, que proibia o comércio de escravos entre a África e a América.
  • Eu só não entendi o porquê da alternativa A ser considerada certa. Pelo que entendo, a transmigração da corte foi no final de 1807 sim (eles sairam em nov de 1807 e chegaram na Bahia em janeiro de 1808). Além disso, a fuga da corte para o RJ foi sim suportada pelos ingleses, então, como assim: "não ocorreu apenas por pressão inglesa"??? Afinal, o que tem de CERTO nessa afirmativa? Alguém me ajuda a entender, por favor?

  • Acredito que a pressão inglesa a que se refere a questão diz respeito a necessidade de Portugal tomar uma decisão de se opor ou não à França antes de transferir a corte, visto que a Inglaterra necessitava dos portos lusitanos abertos para combater Napoleão.
  • Eu também tinha ficado com a mesma dúvida em relação ao item A, mas acabei de entender: ele tá dizendo que a pressão inglesa não foi o único motivo para a transferência da Corte TER ocorrido em 1807, pois já se pensava nisso em Portugal anteriormente. 
    Achei bem mal redigida a questão.
  • Boa Miriam, agora sim! Realmente, a redação da A está sofrível. Obrigada por interpretá-la.
  • Queridos,

    Ví muitos comentários pela internet que associam o erro do item A à interpretação, teoricamente, da posição da palavra "não" . Mas o que pude encontrar em diversas fontes é que, de fato, diversos pensadores portugueses propuseram a vinda da corte para o Brasil nos séculos XIV e XVII. A Inglaterra era contra os projetos!
    Logo a questão está, de fato, correta!

    Abraços!
  • A questão A está totalmente correta. Não foi APENAS por pressão inglesa que a Corte se transferiu para o RJ. O principal motivo foi a invasão de Portugal por Napoleão. Isso obrigou a Corte a fugir do país - esse seria o principal motivo.

  • A questão A está totalmente correta. Não foi APENAS por pressão inglesa que a Corte se transferiu para o RJ. O principal motivo foi a invasão de Portugal por Napoleão. Isso obrigou a Corte a fugir do país - esse seria o principal motivo.

  • Olá, pessoal!


    Essa questão não foi alterada pela Banca. Alternativa correta Letra B, conforme publicado no edital de Gabaritos no site da banca.


    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • Gabarito: B

     

    a)  Exemplos de pensadores que conceberam a transferência da Corte portuguesa para a América portuguesa: Martinho Afonso de Sousa, Padre Antonio Vieira e Rodrigo de Sousa Coutinho. CERTO

     

    b)  Ao chegar ao Brasil, D. João imediatamente revoga o Alvará Régio de 1785 de Dona Maria, que proibia manufaturas na Colônia (exceto tecidos). ERRADO

     

    c)  A Corte do Rio de Janeiro inseriu-se no contexto internacional como Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. CERTO

     

    d)  D. João chegou ao Brasil com imagem abalada internacionalmente. Esse é um dos motivos pelos quais manda uma expedição para tomar Caiena e ordena sua primeira expedição à banda oriental do Prata. CERTO

     

    e) Na Revolução do Porto, rapidamente Lisboa assume a liderança.CERTO

     

    Fonte: Victor Valença - Grancursos

     

  • a) o plano de transferência da Família Real e da corte de nobres portugueses para o Brasil já havia sido cogitado anteriormente em outros momentos da História Portuguesa, inclusive no início e durante a ascensão de Napoleão Bonaparte.

    b) Especificamente no contexto da ascensão do império de Napoleão Bonaparte, a ideia da retirada da família real para o Brasil foi defendida pelo marquês de Alorna, em 30 de maio de 1801, e em 16 de agosto de 1803, por D. Rodrigo de Sousa Coutinho. ITEM CORRETO.

    c) Ao chegar ao Brasil, o Príncipe Regente Dom João imediatamente revoga o Alvará de 1785 que proibia manufaturas na Colônia (exceto tecidos). ITEM INCORRETO.

    A Corte do Rio de Janeiro fez-se representar no Congresso de Viena. Foi a partir deste encontro político que o Brasil passou de colônia a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. ITEM CORRETO.

    d) Dom João, durante sua permanência no Brasil, ordenou expedição à banda oriental do Prata. ITEM CORRETO.

    e) A volta de Dom João à Lisboa ocorre por causa da Revolução do Porto. ITEM CORRETO.

    Resposta: B

  • Anderson Anderson

    TECIDOS - a rainha decide proibir todo tipo de fábrica e manufatura têxtil no Brasil, com exceção daquelas que produzissem tecidos grosseiros que servissem para vestuário dos negros e empacotamento de fazendas e outros gêneros.

  • Para agregar ao item "a", que, de fato, está confuso:

    [...] Tampouco havia incentivo inglês à partida, já que a transmigração da coroa era hipótese portuguesa e, em rigor, interessaria à Inglaterra manter, na Europa, o último baluarte aliado contra Napoleão." (GOYENA, Rodrigo. Diplomacia. HIstória do BRasil I: O TEmpo das MOnarquias. Editora SAraiva, 2016, p. 39).

    Segundo esse trecho, realmente não havia estímulo inglês à fuga da Coroa para a Colônia.

  • a) o plano de transferência da Família Real e da corte de nobres portugueses para o Brasil já havia sido cogitado anteriormente em outros momentos da História Portuguesa, inclusive no início e durante a ascensão de Napoleão Bonaparte.

    b) Ao chegar ao Brasil, o Príncipe Regente Dom João imediatamente revoga o Alvará de 1785 que proibia manufaturas na Colônia (exceto tecidos). ITEM INCORRETO.

    c) Especificamente no contexto da ascensão do império de Napoleão Bonaparte, a ideia da retirada da família real para o Brasil foi defendida pelo marquês de Alorna, em 30 de maio de 1801, e em 16 de agosto de 1803, por D. Rodrigo de Sousa Coutinho. ITEM CORRETO.

    A Corte do Rio de Janeiro fez-se representar no Congresso de Viena. Foi a partir deste encontro político que o Brasil passou de colônia a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. ITEM CORRETO.

    d) Dom João, durante sua permanência no Brasil, ordenou expedição à banda oriental do Prata. ITEM CORRETO.

    e) A volta de Dom João à Lisboa ocorre por causa da Revolução do Porto. ITEM CORRETO.

    Resposta: B

    Danuzio Neto | Direção Concursos

  • GAB- A promoção das manufaturas era considerada como componente nocivo aos interesses de Portugal e, por tal razão, esteve ausente na política de D. João no Brasil.

    Ao chegar ao Brasil, o Príncipe Regente Dom João imediatamente revoga o Alvará de 1785 que proibia manufaturas na Colônia (exceto tecidos). ITEM INCORRETO.