SóProvas



Questões de Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal


ID
29458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No período joanino (1808-1821), foi encaminhado o processo de Independência, visto que a situação política, econômica e jurídica do Brasil orientava-se nesse sentido. Assinale a opção incorreta acerca desse período.

Alternativas
Comentários
  • (...) Logo ao chegar, durante sua breve estada na Bahia, Dom João decretou a abertura dos portos do Brasil às nações amigas (28 de janeiro de 1808). (...) Já no Rio de janeiro, no mes de abril, o principe regente revogou os decretos que proibiam a instalação de manufaturas na Colônia, isentou de tributos a importação de matérias-primas destinadas à indústria,(...)

    Boris Fausto: História Concisa do Brasil. 2 ed. São Paulo: Editora da USP, 2006, p. 67
  • isso Pericles! sem falar que a Vovó Maluca(Dona Maria "A Louca") mãe de D. João VI,já havia proibido as manufaturas desde Portugal,sendo firmado no Tratado da Abertura dos Portos,como agradecimento a suposta proteção da marinha de guerra britanica, o que ninguém sabe é que D.João VI sempre foi visto como um rei frouxo e fraco pelas outras nações européias e ai a Inglaterra que tinha perdido a sua colonia aqui na América(EUA),tratou-se logo de influenciar o Reino de Portugal pra adentar através do Brasil seus principais interesses!!! inclusive uma das primeiras leis abolicionistas é de influencia britânica a Bill Aberdeen, que foi uma legislação da Grã-Bretanha promulgada em 8 de Agosto de 1845, que proibia o comércio de escravos entre a África e a América.
  • Eu só não entendi o porquê da alternativa A ser considerada certa. Pelo que entendo, a transmigração da corte foi no final de 1807 sim (eles sairam em nov de 1807 e chegaram na Bahia em janeiro de 1808). Além disso, a fuga da corte para o RJ foi sim suportada pelos ingleses, então, como assim: "não ocorreu apenas por pressão inglesa"??? Afinal, o que tem de CERTO nessa afirmativa? Alguém me ajuda a entender, por favor?

  • Acredito que a pressão inglesa a que se refere a questão diz respeito a necessidade de Portugal tomar uma decisão de se opor ou não à França antes de transferir a corte, visto que a Inglaterra necessitava dos portos lusitanos abertos para combater Napoleão.
  • Eu também tinha ficado com a mesma dúvida em relação ao item A, mas acabei de entender: ele tá dizendo que a pressão inglesa não foi o único motivo para a transferência da Corte TER ocorrido em 1807, pois já se pensava nisso em Portugal anteriormente. 
    Achei bem mal redigida a questão.
  • Boa Miriam, agora sim! Realmente, a redação da A está sofrível. Obrigada por interpretá-la.
  • Queridos,

    Ví muitos comentários pela internet que associam o erro do item A à interpretação, teoricamente, da posição da palavra "não" . Mas o que pude encontrar em diversas fontes é que, de fato, diversos pensadores portugueses propuseram a vinda da corte para o Brasil nos séculos XIV e XVII. A Inglaterra era contra os projetos!
    Logo a questão está, de fato, correta!

    Abraços!
  • A questão A está totalmente correta. Não foi APENAS por pressão inglesa que a Corte se transferiu para o RJ. O principal motivo foi a invasão de Portugal por Napoleão. Isso obrigou a Corte a fugir do país - esse seria o principal motivo.

  • A questão A está totalmente correta. Não foi APENAS por pressão inglesa que a Corte se transferiu para o RJ. O principal motivo foi a invasão de Portugal por Napoleão. Isso obrigou a Corte a fugir do país - esse seria o principal motivo.

  • Olá, pessoal!


    Essa questão não foi alterada pela Banca. Alternativa correta Letra B, conforme publicado no edital de Gabaritos no site da banca.


    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • Gabarito: B

     

    a)  Exemplos de pensadores que conceberam a transferência da Corte portuguesa para a América portuguesa: Martinho Afonso de Sousa, Padre Antonio Vieira e Rodrigo de Sousa Coutinho. CERTO

     

    b)  Ao chegar ao Brasil, D. João imediatamente revoga o Alvará Régio de 1785 de Dona Maria, que proibia manufaturas na Colônia (exceto tecidos). ERRADO

     

    c)  A Corte do Rio de Janeiro inseriu-se no contexto internacional como Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. CERTO

     

    d)  D. João chegou ao Brasil com imagem abalada internacionalmente. Esse é um dos motivos pelos quais manda uma expedição para tomar Caiena e ordena sua primeira expedição à banda oriental do Prata. CERTO

     

    e) Na Revolução do Porto, rapidamente Lisboa assume a liderança.CERTO

     

    Fonte: Victor Valença - Grancursos

     

  • a) o plano de transferência da Família Real e da corte de nobres portugueses para o Brasil já havia sido cogitado anteriormente em outros momentos da História Portuguesa, inclusive no início e durante a ascensão de Napoleão Bonaparte.

    b) Especificamente no contexto da ascensão do império de Napoleão Bonaparte, a ideia da retirada da família real para o Brasil foi defendida pelo marquês de Alorna, em 30 de maio de 1801, e em 16 de agosto de 1803, por D. Rodrigo de Sousa Coutinho. ITEM CORRETO.

    c) Ao chegar ao Brasil, o Príncipe Regente Dom João imediatamente revoga o Alvará de 1785 que proibia manufaturas na Colônia (exceto tecidos). ITEM INCORRETO.

    A Corte do Rio de Janeiro fez-se representar no Congresso de Viena. Foi a partir deste encontro político que o Brasil passou de colônia a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. ITEM CORRETO.

    d) Dom João, durante sua permanência no Brasil, ordenou expedição à banda oriental do Prata. ITEM CORRETO.

    e) A volta de Dom João à Lisboa ocorre por causa da Revolução do Porto. ITEM CORRETO.

    Resposta: B

  • Anderson Anderson

    TECIDOS - a rainha decide proibir todo tipo de fábrica e manufatura têxtil no Brasil, com exceção daquelas que produzissem tecidos grosseiros que servissem para vestuário dos negros e empacotamento de fazendas e outros gêneros.

  • Para agregar ao item "a", que, de fato, está confuso:

    [...] Tampouco havia incentivo inglês à partida, já que a transmigração da coroa era hipótese portuguesa e, em rigor, interessaria à Inglaterra manter, na Europa, o último baluarte aliado contra Napoleão." (GOYENA, Rodrigo. Diplomacia. HIstória do BRasil I: O TEmpo das MOnarquias. Editora SAraiva, 2016, p. 39).

    Segundo esse trecho, realmente não havia estímulo inglês à fuga da Coroa para a Colônia.

  • a) o plano de transferência da Família Real e da corte de nobres portugueses para o Brasil já havia sido cogitado anteriormente em outros momentos da História Portuguesa, inclusive no início e durante a ascensão de Napoleão Bonaparte.

    b) Ao chegar ao Brasil, o Príncipe Regente Dom João imediatamente revoga o Alvará de 1785 que proibia manufaturas na Colônia (exceto tecidos). ITEM INCORRETO.

    c) Especificamente no contexto da ascensão do império de Napoleão Bonaparte, a ideia da retirada da família real para o Brasil foi defendida pelo marquês de Alorna, em 30 de maio de 1801, e em 16 de agosto de 1803, por D. Rodrigo de Sousa Coutinho. ITEM CORRETO.

    A Corte do Rio de Janeiro fez-se representar no Congresso de Viena. Foi a partir deste encontro político que o Brasil passou de colônia a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. ITEM CORRETO.

    d) Dom João, durante sua permanência no Brasil, ordenou expedição à banda oriental do Prata. ITEM CORRETO.

    e) A volta de Dom João à Lisboa ocorre por causa da Revolução do Porto. ITEM CORRETO.

    Resposta: B

    Danuzio Neto | Direção Concursos

  • GAB- A promoção das manufaturas era considerada como componente nocivo aos interesses de Portugal e, por tal razão, esteve ausente na política de D. João no Brasil.

    Ao chegar ao Brasil, o Príncipe Regente Dom João imediatamente revoga o Alvará de 1785 que proibia manufaturas na Colônia (exceto tecidos). ITEM INCORRETO.


ID
31402
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Brasil, a instabilidade da política alfandegária prevaleceu no
século XIX - estendendo-se até o advento da República - e foi
uma das causas da baixa industrialização. A respeito das tarifas
praticadas e do comércio exterior brasileiro nesse período, julgue
(C ou E) os itens a seguir.

Os tratados de comércio da época da Independência do Brasil inauguraram um período de baixas tarifas, o que provocou deficit na balança comercial brasileira.

Alternativas
Comentários
  • Os tratados assinados com a Inglaterra, em 1827, garantiram tarifa vantajosa a esta, em torno de 15% ad valorem, enquanto que, para Portugal, ficava em 16% e, para outras nações, 24%.
  • completando o comentário do Davi,mantem-se o Tratado de 1810 da abertura dos portos assinado desde o momento q o Brasil foi proclamado Vice Reiono,com tal Tratado se tem o fim do pacto colonial e o mercado monopolista da colonização brasileira!Só assim a Inglaterra reconhece a independencia do Brail em relação a Portugal!
  • Quesito CORRETO.

    Em acréscimo aos comentários de Nuno Rosas e Davi Alvarenga, convém lembrar que, em 1828, foi promulgada a Tarifa Bernardo Pereira de Vasconcelos que diminuiu os direitos alfandegários de QUAISQUER produtos à taxa de 15% para TODOS os países, independentemente de tratado bilateral. Isso piorou sensivelmente a arrecadação dos impostos de importação do país, contribuindo para o deficit na balança comercial.

  • Como pode inaugurar um período de baixas tarifas se essas já vigoravam desde 1810? Se o avaliador utilizasse "acentuou" seria coerente, pois a partir da lei Vasconcelos houve uma "democratização" das vantagens.
    Bons estudos!!!
  • Esse processo está bem detalhado no livro Fromação Econômica do Brasil, de Celso Furtado.

  • Questão de tarifas menores para Inglaterra -> depois outros países usam disso para barganhar acordos comerciais favoráveis em troca do reconhecimento da independência -> Brasil concede e lida com crise já que os impostos sobre as importações eram grande fonte de receitas para o Estado.

    Está bem explicado em História das Relações Internacionais do Brasil, por Vidigal e Doratioto


ID
37042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação à Independência e às primeiras décadas da formação do Estado imperial no Brasil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • D) O movimento regressista era do partidoconservador. E Lei de Interpretação do Ato Adicional de 1834, que destruiu aintegridade dessa reforma constitucional, uma vez que as províncias que estavamsob o poder das Assembléias Provinciais passaram a ser delegadas pelo PoderCentral do Império. 

    E) Ao contrario, alei interpretativa ao Ato Adicional esvazia as assembleias provinciais dasprerrogativas que haviam sido conquistadas por elas.


  • b)José Bonifácio, "o Patriarca da Independência", deixou o legado de um pensamento voltado para a preservação da unidade política nacional.

  • Pode-se, do mesmo modo, creditar à ação de José Bonifácio parte do esforço que resultou na consolidação do território brasileiro como está constituído hoje. Sua atuação foi decisiva, seja na persuasão das Províncias recalcitrantes, seja na sua submissão pela força – como foi o caso na Bahia. Nesse sentido, a preocupação de Bonifácio com o problema do território no processo de Independência e formação do Estado brasileiro estará novamente presente em Rio Branco, quando da transição do sistema monárquico ao republicano federativo. A Joaquim Nabuco – que defendia o federalismo – Rio Branco (1999, p. 192) chamou a atenção, em carta reproduzida por Álvaro Lins (1996, p. 248, para a necessidade de se preservar “acima de tudo, a unidade nacional.

     

    http://funag.gov.br/loja/download/1-Pensamento-Diplomatico-Brasileiro-Vol1.pdf

  • a) As tarifas aduaneiras impostas pelo Brasil no século XIX começaram a ser implementadas a partir de 1840 buscando um processo de industrialização, contudo o apogeu da cafeicultura junto com a acomodação das elites imperiais no tema da industrialização brecou o processo.

    b) José Bonifácio, "o Patriarca da Independência", deixou o legado de um pensamento voltado para a preservação da unidade política nacional.

     c) A crise regencial e a consolidação do Império ocorridas entre as décadas de 30 e 40 do século XIX afetaram a harmonia entre centralização e descentralização do poder político e das instituições. Sob o comando dos liberais moderados (Feijó) até 1837, o período regencial, buscou o equilíbrio entre os conservadores e liberais exaltados ora com politicas centralizadoras (que geraram inúmeras revoltas populares) ora com politicas descentralizadoras. Com a renúncia de Feijó, ocorre o chamado "regresso conservador" que mais uma vez altera a estrutura institucional, buscando, dessa vez, o fortalecimento de um poder centralizado.

      d) O termo regressista, na acepção forjada por Bernardo Pereira de Vasconcelos, foi empregado, a partir de 1840, para qualificar a defesa do conservadorismo político e do fortalecimento da autoridade central em detrimento das provinciais.

      e) A Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834, aprovada em maio de 1840 esvazia as assembleias provinciais das prerrogativas que haviam sido conquistadas por elas apenas três anos antes.


ID
83689
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Cinco paradigmas históricos foram identificados na História
da Política Exterior do Brasil, de Amado Cervo e Clodoaldo Bueno,
correspondendo cada um deles a uma periodização, com a qual se
procurou inserir a con ju ntura nas estruturas históricas e articular
micro- e macro-história para se obter uma interpretação categorial e
sistemática da evolução da política exterior do Brasil nos últimos dois
séculos. Assim foram apresentados por Cervo e Bueno: a) o das
concessões sem barganha da época da independência
(1808-1828), pelo qual se sacrificou o interesse nacional sob
múltiplos aspectos, com efeitos nefastos sobre a formação nacional
até meados da década de 40 do século XIX; b) o da leitura
complexa do interesse nacional, aliado à determinação de preservar
o exercício soberano da vont ade nacional (1844-1889); c) a
diplomacia da agroexportação e dos grandes alinhamentos com que
a República, que subordinaria o serviço da diplomacia aos interesses
do segmento interno socialmente hegemônico, particularmente
plantadores e exportadores de café (1889-1930); d) o modelo de
política exterior do nacional-desenvolvimentismo que acoplou,
finalmente, a face extern a da política às demandas do moderno
desenvolvimento, dos anos 30 à década de 80 do século XX;
e) a dança dos três paradigmas disponíveis simultaneamente, no
tempo mais recente da política externa do Brasil (os anos 90 e o
início do novo século): o da sobrevivência limitada do nacionaldesenvolvimentismo,
o da expansão do liberalismo desenfreado e do
Estado logístico, que equilibra os dois anteriores.

José Flávio Sombra Saraiva. Um percurso acadêmico modelar: Amado Luiz
Cervo e a afirmação da historiografia das relações internacionais no Brasil.
Apud: Estevão Chaves de Rezende Martins (Org.). Relações internacionais:
visões do Brasil e da América Latina. Br asília: IBRI, 2003, p. 27 (com
a d a p t a ç õ e s ) .

Tend o o texto acima como referência inicial, julgue os itens
subseqü en t es , relativos à política internacional e à inserção
histórica do Brasil no cenário mundial.

A independênci a d o Brasil integra um processo histórico mais amplo, em que há nítida inte r s eção entre a crise do Antigo Regime (na Europa) e a crise do A n t i g o Sistema Colonial (nas Américas) . Ao fundo, mudanças estruturais advindas d a Revolução Industrial e do decorrente processo de consolidação d o capitalismo tornavam anacrônicas práticas como as estabelecidas pelo sistema de exclus ivo colonial.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

     

    Uma outra questão que trata do mesmo assunto:

     

    Ano: 2006 Banca: CESPE Órgão: Instituto Rio Branco Prova: Diplomata

     

    Ainda que não se possa admitir a existência de relação direta e automática entre os processos históricos europeus e os latino-americanos, a Revolução Industrial foi fator estrutural desestabilizante do Antigo Regime na Europa e contribuiu para a desintegração do Antigo Sistema Colonial na América. CERTO

     


ID
173947
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A colonização do Brasil assentou-se, fundamentalmente, no latifúndio, na monocultura e no trabalho escravo. Proclamada a independência, não houve efetiva ruptura com o passado colonial. A abolição da escravidão, por exemplo, somente se deu em fins do século XIX, ainda assim inconclusa. A República Velha, nascida de um golpe de Estado, representou o domínio das oligarquias, com forte exclusão social e processos políticos viciados. A Revolução de 1930 inaugurou a Era Vargas e o início da modernização do país. Depois da ditadura do Estado Novo, o país iniciou o processo de aprendizado democrático em meio a crises agudas, que culminaram com o golpe de 1964. Após 21 anos de regime militar, restaurou-se a democracia, cujo grande marco definidor é a Constituição de 1988.

Considerando as informações acima e os aspectos significativos da História do Brasil, julgue os itens

A independência do Brasil foi um ato de total rompimento com as estruturas coloniais.

Alternativas
Comentários
  • A independência do Brasil foi dirigida pela aristocracia, sem participação popular. Assim, a independência não representou mudanças na estrutura brasileira, nem na produção nem na sociedade. A escravidão se manteve, a produção pra exportação também. O Pacto Colonial acabou, mas a dependência externa se mantinha, agora com a imagem da Inglaterra.


  • A independência do Brasil foi proclamada pelo herdeiro do trono de Portugal, a ex-metrópole de que então se desvinculava. O Brasil permaneceu uma monarquia de linhagem portuguesa até a proclamação da República.

  • ERRADO - O própio enunciado esponde a questão!
    ". Proclamada a independência, não houve efetiva ruptura com o passado colonial. A abolição da escravidão, por exemplo, somente se deu em fins do século XIX, ainda assim inconclusa."
  • Não foi um ato de rompimento colonial, pois o Imperador queria fazer o país independente politicamente de Portugal...
  • Com a Proclamação da República no governo de D. Pedro l, não  teve nenhuma mudança o país continuou com a escravidão com o mesmo jeito de governo, privilegiado a elite.

    Gabarito:Errado

  • quando eu vi a palavra "total" já marquei errado, generalizou muito além disso o Brasil continuou tendo como sua principal atividade econômica a cana-de-açúcar em 1822

  • Mesmo após a independência muitas práticas coloniais permaneceram.

  • O erro está em, TOTAL ROMPIMENTO.

  • Não houve "total rompimento", basta lembrar que o cara era família da coroa portuguesa.

  • 13 ano depois, o conteúdo se repete. Parabéns aos aprovados em 2021


ID
275488
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de descolonização, um tanto desacelerado pela
transmigração da corte, revela-se na série de movimentos liberais
e liberal-nacionais, desde as insurreições republicanistas no
Nordeste, em 1817 e 1824, a Independência em 1822, prosseguindo
depois na expulsão de Pedro I em 1831 e nos conflitos, levantes e
revoluções do período regencial (1831-40). Quando Pedro II
assumiu a Coroa com o golpe da maioridade em 1840, definiu-se a
“paz” do Segundo Império. Nesse percurso, o novo Estado inseriu-
se no sistema mundial de dependência sob a tutela inglesa.

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma
interpretação
. São Paulo: SENAC/SP, 2008, p. 306 (com adaptações).

Considerando o texto acima e o processo de independência e
consolidação do Estado nacional brasileiro ao longo do século XIX,
julgue os itens que se seguem.




A hegemonia econômico-financeira britânica, indiscutível no transcurso do século XIX em outras partes do mundo, apenas tangencialmente se fez sentir na América Latina, incluindo o Brasil.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    A questão está se referindo à revolução industrial da Inglaterra que ocorreu no Sec.XIX.
    Está errada em afirmar que essa revolução só foi sentida apenas na América Latina pois, influenciou todo o mundo.
  • O erro da questão está em considerar a hegemonia inglesa na A. Latina de forma tangencial, pois essa hegemonia seria ameaçada, apenas, a partir do século seguinte.
  • O erro da questão está em considerar a hegemonia inglesa na  A. Latina de forma tangencial, uma vez que isto indicaria ser apenas de forma superficial quando na verdade sua influência foi incisiva em muitas questões.
  • exemplificando os comentários dos dois colegas acima: o Brasil contraiu empréstimo de 2 milhões de libras esterlinas com a Inglaterra para indenizar Portugal (1825), além disso, pelos tratados desiguais de 1810 as tarifas de importação para produtos ingleses eram inferiores às praticadas com os demais países, inclusive Portugal. E em 1827 ainda há a renovação desse acordo...ou seja, com a vinda da família real para o Brasil a colônia passa diretamente para órbita de influência inglesa, o que demonstra o tamanho da hegemonia deste país sobre o Brasil.

ID
275491
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de descolonização, um tanto desacelerado pela
transmigração da corte, revela-se na série de movimentos liberais
e liberal-nacionais, desde as insurreições republicanistas no
Nordeste, em 1817 e 1824, a Independência em 1822, prosseguindo
depois na expulsão de Pedro I em 1831 e nos conflitos, levantes e
revoluções do período regencial (1831-40). Quando Pedro II
assumiu a Coroa com o golpe da maioridade em 1840, definiu-se a
“paz” do Segundo Império. Nesse percurso, o novo Estado inseriu-
se no sistema mundial de dependência sob a tutela inglesa.

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma
interpretação
. São Paulo: SENAC/SP, 2008, p. 306 (com adaptações).

Considerando o texto acima e o processo de independência e
consolidação do Estado nacional brasileiro ao longo do século XIX,
julgue os itens que se seguem.




A Conjuração (Inconfidência) Mineira e a Insurreição Pernambucana são exemplos de movimentos libertários que antecedem à proclamação da independência do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA.
    1789 Inconfidência Mineira
    1817 Insurreição Pernambucana (Revplução).        Houve a Insurreição propriamente em ~1645 que era a sobre as Invasões dos Holandeses.
    1822 Independência.
  • A Insurreição Pernambucana de 1817 foi uma das últimas rebeliões antes da independência da colônia. Naquela época, a situação brasileira diferia muito da época em que ocorreram as Inconfidências Mineira e Baiana, uma vez que a vinda de D. João para cá em 1808 provocou muitas mudanças em nossas terras.
    Desde o início da colonização, Pernambuco, um dos pólos da economia açucareira, caracterizou-se como um dos setores onde a oposição entre a colônia e a metrópole era mais forte. Foi também nessa cidade, em 1817, com a família real portuguesa residindo no Brasil, que ocorreu a maior rebelião colonial brasileira.Com a Família Real aqui deu-se várias despesas para a colônia. Para cobri-las, houve aumento de impostos, o que levou ao descontentamento generalizado e ao antilusitanismo(sentimento de recusa aos portugueses) na sociedade, gerando manifestações desde a alta aristocracia até as camadas populares.
    O governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro, ciente do levante, ordenou a prisão dos conspiradores. Entretanto, o major José de Barros Lima matou o oficial encarregado de prendê-lo. Foi o estopim da insurreição.
    Os rebeldes dominaram Recife. Estabeleceram um governo com representantes de várias classes sociais, libertaram os presos políticos, criaram a bandeira da república Pernambucana, acabaram com os títulos de nobreza e aumentaram o soldo militar.
    O governo revolucionário pernambucano durou pouco mais de dois meses. Após tentativas fracassadas de espalhar a revolução pelo nordeste, o movimento começou a mostrar sinais de fraqueza. Tropas oficiais enviadas da Bahia atacavam a república por terra e por mar, cercando Recife. O poderio militar da metrópole provou ser superior, e levou à captura dos revolucionários, dos quais a maioria morreu em combate ou executada sumariamente após suas prisões.
    Apesar de fracassada, a Insurreição Pernambucana de 1817 deixou sua marca na sociedade daquela região, que viria a se revoltar novamente em 1824. Foi uma rebelião que contribuiu decisivamente para a Independência, tendo muito de seus participantes como membros de destaque no Primeiro Reinado.
    Mesmo com todas as revoltas derrotadas durante o período colonial, era evidente que a separação de Portugal e Brasil aconteceria num futuro próximo. Quanto mais o tempo passava, mais o povo tomava consciência de sua importância e dos abusos praticados pela metrópole. Surgiam interesses comuns entre setores coloniais e grandes potências capitalistas, exigindo uma economia livre dos princípios mercantilistas: Metalismo, Protecionismo alfandegário, colonialismo e monopólio.
  • No mínimo controverso chamar de libertário movimento que se inclinava pela manutenção da escravidão no Brasil, mas enfim...

  • O movimento revoltoso que se deu em PE após a independência foi a Confederação do Equador.
  • Francisco Basilio você confunciu Insurreição Pernambucana de 1645 - 1654 com a Revolução Pernambucana de 1817. A insurreição teve como objetivo a expulsão dos holandeses da região Nordeste do país. Já a revolução teve como intuito acabar com os abusos dos autos impostos da corte portuguesa.... O resto da história acredito que você já saiba. abç

  • Inconfidêcia Mineira Libertária? Valeu, Cespe. Estou sabendo disso agora.

  • No período colonial houve dois notáveis momentos de agitação social em pernambuco. Um deles entre 1645 - 1654 e o outro em 1817. Além disso, em 1824 houve um terceiro momento de agitação social em 1824, com o Brasil já emancipado. Agora, como posso saber qual desses movimentos é "insurreição" ou "revolução"? Quando o enunciado diz "insurreição" como posso saber de qual dos três momentos está falando?

    Exemplo: se a expressão "insurreição pernambucana" se refere ao período de 1645, não me parece correto que tenha o caráter "libertário", portanto a questão estaria errada.

    Agora, se a expressão "insurreição pernambucana" se refere ao movimento de 1817, aí sim a questão está correta.

    Entretanto, historiadores como Boris Fausto chamam o movimento de 1817 de "Revolução pernambucana" e não "insurreição". O termo "insurreição está mais associado ao movimento de 1645.

    Infelizmente o Cespe costuma apersentar essas imprecisões quanto ao vocabulário utilizado, motivo pelo qual a questão deveria ter sido anulada.

  • Como apontado em comentário anterior, o termo insurreição pode estar relacionado ao movimento de 1945, contra à invasão de Holandeses e por isso, deve-se atentar para não confundi-lo com o mencionando nesta questão, que faz referência ao movimento em prol da Independência do Brasil.

    Bons estudos!

  • Movimentos Libertários? DISCORDO.

  • INCONFIDENCIA MINEIRA(1789)

    ELETISTA

    LUTAVA CONTRA OS IMPOSTOS COBRADOS PELA COROA

    NAO ERA A FAVOR DO FIM DA ESCRAVIDAO

    RESTRINGIU-SE A REGIAO DE MINAS

    NAO QUERIAM A INDEPENCIA DO PAIS COMO UM TOD

    INSURREIÇAO PERNAMBUCANA(1817)

    AQUI TEVE UM CARATER MAIS POPULAR

    PERCEBAM O QUE A QUESTAO AFIRMA

    MOVIMENTOS LIBERTARIOS, OU SEJA, NAO FALA DE ESCRAVIDAO E SIM PERGUNTA SE ESSAS REVOLTAS TINHAM POR FIM DE COIBIR OS IMPOSTOS COBRADOS PELA COROA

    PMAL 2031


ID
301096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

De 1500 a 1532, a economia brasileira assentava-se em uma série de feitorias costeiras onde se iam acumulando, à espera dos navios, mercadorias pouco numerosas (pau-brasil, pássaros e animais da terra, uns poucos escravos indígenas) obtidas por escambo. A partir de 1532, com o início da colonização efetiva e da economia do açúcar, as exigências de alimentos para a população européia crescente e de mão-de-obra para os engenhos mudaram com rapidez o caráter das relações com os autóctones.
O século XVII foi, de fato, aquele em que o Nordeste do Brasil se transformou, pioneiramente, em relação a outras áreas afro-americanas, em região típica de plantation. Com a insuficiência crescente da disponibilidade de escravos indígenas, uma procura já existente passou a ser atendida pela importação
de africanos. A fuga, a resistência e a revolta foram, desde o início, inseparáveis da escravidão.
Com a mineração de ouro e diamantes no século XVIII, bem como devido à urbanização intensificada, e ainda em função da expansão e diversificação agrícolas, deu-se nesse período uma intensificação da escravidão e, por conseguinte, do tráfico que a alimentava. Um dos efeitos da mineração foi o surgimento de uma rede urbana considerável nas zonas das minas e o crescimento do tamanho e da importância do Rio de Janeiro.

Ciro Flamarion Santana Cardoso. O trabalho na colônia. In: Maria Yedda Linhares (Org.).História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1996, p. 88-94 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos marcantes do processo de colonização do Brasil, julgue os itens seguintes.

Movimentos nativistas e emancipacionistas, a exemplo da Insurreição Pernambucana e da Conjuração (Inconfidência) Mineira, ocorreram em áreas diversas do Brasil colonial, inexistindo diferenças mais significativas entre eles, quer no que se refere aos fatos que os motivaram, quer no que diz respeito aos métodos por eles adotados.

Alternativas
Comentários
  • Em Pernambuco não foi issurreição e sim revolução ,nenhuma  delas natvistas

  • >inexistindo diferenças mais significativas entre eles ERRADO

  • Errado 

    1645 – INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA
    Revolta da população nordestina (a partir de 1645) contra o domínio Holandês. Sob iniciativa dos senhores de engenho, os colonos foram mobilizados para lutarem. As batalhas das Tabocas e de Guararapes enfraqueceram o poderio dos invasores europeus. Até que, na batalha de Campina de Taborda, em 1654, os Holandeses foram derrotados e expulsos do país.
    1789 – INCONFIDÊNCIA MINEIRA
    Inconformados com o peso dos impostos, membros da elite uniram-se para estabelecer uma república independente em Minas. A revolta foi marcada para a data da derrama (cobrança dos impostos em atraso), mas os revolucionários foram traídos. Como consequência, os inconfidentes foram condenados ao desterro perpétuo na África, com exceção de Tiradentes, que foi enforcado e esquartejado.
     

  • A questão refere-se à Revolução Pernambucana de 1817, que marcou a insatisfação provincial com o Rio de Janeiro, e cujos interesses eram antilusitanistas (o problema era a centralização, vista como um instrumento conservador a serviços da Corte), e não à Insurreição Pernambucana de 1645, como menciona o colega.

  • Os movimentos nativistas (antifiscalistas) se diferenciavam dos movimentos emancipacionistas (separatistas). Em geral, os primeiros estavam relacionados a tributos; os segundos, à unidade do império.

  • Kinho Concurseiro, Em pernambuco houve tanto emancipacionista, vide a Revolução Pernambucana de 1817 (contra administração portuguesa e proclamação da república), quanto de caráter nativista, vide a Insurreição pernambucana de 1654 (expulsão dos holandeses).

    Emancipacionista : Cunho nacional ou regional, com influência dos ideais revolucionários da burguesia europeia e do iluminismo e contestação ao sistema colonial.

    Nativista : Movimentos locais com problemas específicos, sem influência externa e sem contestação ao sistema colonial.

  • MOVIMENTOS SEPARATISTA


ID
301102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na transição da Colônia ao Estado independente, é óbvio que se refletiram internamente as  transformações que ocorriam no exterior. O tema da liberdade será sempre recorrente em todo o século XIX, aparecendo por ocasião da Constituinte de 1823, das revoluções que explodiram por toda a parte, de 1817 ao final da década de 40 e, sobretudo, na discussão do maior de todos os problemas, o do trabalho, ou seja, a extinção da escravidão cuja continuidade começava a afetar a unidade do país, constituindo-se no mais forte obstáculo à modernização da sociedade, do sistema econômico e de suas instituições.

Maria Yedda Linhares. Introdução. In: Maria Yedda Linhares. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1996, p. 5-6 (com adaptações).

Considerando as informações contidas no texto e o processo histórico brasileiro ao longo do século XIX, julgue os itens que se seguem.

Entre as transformações externas que exerceram influência sobre a independência do Brasil, destacou-se a Revolução Industrial, a partir da qual o moderno capitalismo tornava anacrônica a prática do monopólio sobre a que se assentava o sistema colonial.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

  • No dia 28 de Janeiro de 1808 foi expedida a Carta Régia de Abertura dos Portos do Brasil às Nações Amigas, a partir daí facilitou-se a comercialização de produtos ingleses no país (nesse momento estava ocorrendo a Revolução Industrial). Rompendo assim com o antigo pacto colonial.

  • Certo:

    capitalismo é um sistema econômico que visa ao lucro e à acumulação das riquezas e está baseado na propriedade privada dos meios de produção. Os meios de produção podem ser máquinas, terras, ou instalações industriais, por exemplo, e eles têm a função de gerar renda por meio do trabalho

  • Anacronismo é um erro cronológico, expressado na falta de alinhamento, consonância ou correspondência com uma época. Ocorre quando pessoas, eventos, palavras, objetos, costumes, sentimentos, pensamentos ou outras coisas que pertencem a uma determinada época são erroneamente retratados noutra época.

    fonte:


ID
305539
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

A organização de um Estado que “mantivesse a união das províncias e a ordem social”, projeto vitorioso conduzido por setores das elites brasileiras, atesta o caráter revolucionário do processo de independência do Brasil, diferentemente do ocorrido nas colônias espanholas da América.

Alternativas
Comentários
  • Por que esta questao está errada?
  • O erro da questão é que esse projeto centralizador, conduzido pelas elites saquaremas, nada tinha de revolucionário. Era um projeto conservador.

  • mantivesse a união das províncias e a ordem social --> houve durante todo o período do primeiro reinado, proclamação e regências inúmeras instabilidades políticas que levaram a diversos conflitos internos.

  • Entendo que: (1) a independência do Brasil não teve caráter revolucionário, pois o país continuou com muitas características do período colonial (monarquia, escravidão, latifúndios, etc); (2) não houve projeto específico para a independência do Brasil.


ID
346873
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A contemporaneidade iniciou-se, entre fins do século
XVIII e ao longo do XIX, sob o impacto de dupla revolução: a
econômica, representada pela Revolução Industrial, e a política,
com a Revolução Francesa de 1789 e as Revoluções Liberais
Burguesas de 1820, 1830 e 1848. A moderna industrialização
consolidou o capitalismo como sistema econômico dominante,
expandindo-se rapidamente (imperialismo e neocolonialismo).
Disputas entre potências levaram às duas guerras mundiais do
século XX. O Brasil, independente em 1822, foi a única monarquia
americana e manteve a escravidão até 1888. Proclamada a
República, o país não deixou de ser elitista e socialmente
excludente (República Velha). A Era Vargas iniciou a
modernização do país. Entre 1945 e 1964, o Brasil viveu
conturbado processo de democratização, interrompido por um golpe
de Estado. Depois de 21 anos, a nação recuperou o sentido da
democracia e procura avançar em termos de direitos sociais, o que
a Constituição de 1988 procura expressar.

Considerando as informações do texto acima e a História
Contemporânea mundial e brasileira, julgue os itens de 104 a 114.

A independência do Brasil situou-se no contexto da primeira onda revolucionária liberal europeia do século XIX.

Alternativas
Comentários
  • Gab: CERTO

  • a onda foi liberal o regime não > monarquico hereditário e centralizador de D. Pedro I

    errei por achar que se referia ao regime

  • A contemporaneidade iniciou-se, entre fins do século

    XVIII e ao longo do XIX, sob o impacto de dupla revolução: a

    econômica, representada pela Revolução Industrial, e a política,

    com a Revolução Francesa de 1789 e as Revoluções Liberais

    Burguesas de 1820, 1830 e 1848.

    • A independência do Brasil situou-se no contexto da primeira onda revolucionária liberal europeia do século XIX.

    Certo

    Mata logo a questão pela data 1820, haja vista que a Independência do Brasil foi em 1822.

  • Primavera dos Povos é o nome que se dá a uma série de movimentos revolucionários de cunho liberal que ocorreram por toda a Europa durante o ano de 1848. Com a  de 1789, os ideais libertários espalharam-se por toda a Europa, assustando as monarquias absolutistas europeias. Nesse cenário é que se institui o , em 1815, que buscava uma restauração da antiga ordem vigente (pré-1789). Monarquias que haviam sido abolidas foram restauradas, e políticas repressoras voltaram a ser aplicadas à população.

  • A Revolução Liberal do Porto eclodiu em 1820 e foi organizada pela burguesia portuguesa inspirada em ideais liberais.

    Era contraditória, pois o liberalismo era só para Portugal, para o Brasil, as corte portuguesas pregavam o reestabelecimento do pacto colonial.

    Fiquei em dúvida no tocante à "primeira onda", pois, antes já havia ocorrido a revolução burguesa na Inglaterra (séc. XVII), a independência dos EUA e a revolução francesa (séc. XVIII). Mas esses movimentos foram pontuais e, em que pese sua relevância e a disseminação dos ideais, criaram base para uma verdadeira onda revolucionária que viria ocorrer posteriormente na Europa no século XIX (1920, 1930 e 1948).

  • s, José Bonifácio, Brasileiro q viveu a revolução francesa, junto c D. Pedro I e sua Esposa, Leopoldina, viram nessa onda de Independência da monarquia a chance de livrar o Brasil do controle político de alguns Portugueses q queriam rebaixar o Brasil a colônia, lembrando q nessa época Brasil era a Capital de Portugal e tinha corte aqui, msm q o pai de D. Pedro I tivesse voltado p Portugual sob ameaça, D. Pedro e seus filhos estavam aqui no BRA.

ID
346876
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A contemporaneidade iniciou-se, entre fins do século
XVIII e ao longo do XIX, sob o impacto de dupla revolução: a
econômica, representada pela Revolução Industrial, e a política,
com a Revolução Francesa de 1789 e as Revoluções Liberais
Burguesas de 1820, 1830 e 1848. A moderna industrialização
consolidou o capitalismo como sistema econômico dominante,
expandindo-se rapidamente (imperialismo e neocolonialismo).
Disputas entre potências levaram às duas guerras mundiais do
século XX. O Brasil, independente em 1822, foi a única monarquia
americana e manteve a escravidão até 1888. Proclamada a
República, o país não deixou de ser elitista e socialmente
excludente (República Velha). A Era Vargas iniciou a
modernização do país. Entre 1945 e 1964, o Brasil viveu
conturbado processo de democratização, interrompido por um golpe
de Estado. Depois de 21 anos, a nação recuperou o sentido da
democracia e procura avançar em termos de direitos sociais, o que
a Constituição de 1988 procura expressar.

Considerando as informações do texto acima e a História
Contemporânea mundial e brasileira, julgue os itens de 104 a 114.

A transferência da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, retardou o processo de independência da colônia.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, com a vinda da Coroa Portuguesa para o Brasil, se intencificarão as insatisfações, o que acelerou o processo de independência.

  • Acelerou!

     

  • acelerou!

  • o que levou a emancipação? vinda da família real e revoltas emancipacionistas como; conjuração mineira e dos alfaiates.

  • ACELEROUU

  • A principal consequência da vinda da família real para o Brasil foi a aceleração do processo de independência do país. Em 1815, com fim das guerras napoleônicas, o Brasil foi declarado parte do Reino Unido de Portugal e Algarves, deixando de ser uma colônia.

  • Retardou não,intensificou...
  • VRUM VRUM VRUMMMMMMMM ACELEROUUU

  • Pessoal, brasil paralelo está com uma série da historia do Brasil. show de bola.

  • contribuiu fortemente para o processo de .


ID
346879
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A contemporaneidade iniciou-se, entre fins do século
XVIII e ao longo do XIX, sob o impacto de dupla revolução: a
econômica, representada pela Revolução Industrial, e a política,
com a Revolução Francesa de 1789 e as Revoluções Liberais
Burguesas de 1820, 1830 e 1848. A moderna industrialização
consolidou o capitalismo como sistema econômico dominante,
expandindo-se rapidamente (imperialismo e neocolonialismo).
Disputas entre potências levaram às duas guerras mundiais do
século XX. O Brasil, independente em 1822, foi a única monarquia
americana e manteve a escravidão até 1888. Proclamada a
República, o país não deixou de ser elitista e socialmente
excludente (República Velha). A Era Vargas iniciou a
modernização do país. Entre 1945 e 1964, o Brasil viveu
conturbado processo de democratização, interrompido por um golpe
de Estado. Depois de 21 anos, a nação recuperou o sentido da
democracia e procura avançar em termos de direitos sociais, o que
a Constituição de 1988 procura expressar.

Considerando as informações do texto acima e a História
Contemporânea mundial e brasileira, julgue os itens de 104 a 114.

Ao tornar-se independente, o Brasil rompeu com tudo aquilo que prevalecera no período colonial, a exemplo do latifúndio, da monocultura e da escravidão.

Alternativas
Comentários
  • Nossa Independência, não fez com que os Grandes  latifúndios, monocultura e  escravidão. Acabassem, ela foi a Independência dos Ricos, que não precisariam continuar pagando impostos abusivos a metrópole. Para a maioria da população nada Mudou! 

  • O fim da escravidão só veio acontecer em 13 de maio de 1888. Obs.: Há apenas 129 anos.

  • Errado

    Apesar da independência, o latifúndio a monocultura e a escravidão ainda permaneceram

  • A pavalra CONTINUIDADE define bem o que foi a Independência aqui no Brasil, D. Pedro I manteve o conservadorismo do seu pai D. João XI, foi um período marcado por Instabilidade política.

     

    PM_AL_2018- PRF

  • A escravidão só teve fim em 1888. Já mata a questão daí. E a economia permaneceu sendo a mesma.

  • ERRADO- Coronelismo reinava, fazendas de café.

  • Ao tornar-se independente, o Brasil rompeu com tudo aquilo que prevalecera no período colonial, a exemplo do latifúndio, da monocultura e da escravidão.

    gaba errado.

  • Resposta da pergunta está no texto meus caros

    Disputas entre potências levaram às duas guerras mundiais do

    século XX. O Brasil, independente em 1822, foi a única monarquia

    americana e manteve a escravidão até 1888.

    Errada

  • Na verdade, a independência do Brasil (que ocorreu em 1822) não beneficiou toda a sociedade. Nesta perspectiva, apenas as classes mais nobres da sociedade possuíam certos direitos. Na prática, apenas os os homens da igreja (clero), comerciantes e fazendeiros possuíam o direito de votar, por exemplo. As mulheres e escravos não possuíam tal direito.

  • como a cespe era boa com seus candidatos, hj em dia é só lapada.

  • É só lembrar que tivemos a escravidão até 1888...

  • A escravidão foi abolida somente em 1888(Lei Áurea). Latifúndios na mão dos mais nobres sempre existiram e no Brasil, a reforma agrária nunca foi plenamente realizada. Recomendo que assistam: o menino e o mundo, desenho dirigido por Alê Abreu, trata-se sobre a questão dos trabalhadores rurais mais podres, é bem produtivo.
  • Persistem até hoje. A escravidão, de uma forma velada...

  • Independência do Brasil se deu em 1822 e favoreceu grandes proprietários de terras e grandes comerciantes locais. A separação tinha como objetivo preservar a liberdade de comércio e a autonomia administrativa do país, porém o restante da população ficou na mesma situação e a escravidão, infelizmente, continuava. A escravidão só acabou de fato em 1888, quando a lei áurea foi assinada.


ID
382990
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a opção correta com relação ao processo de independência do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "D" está errada porque não se pode dizer que havia uma elite homogênea no Brasil. De acordo com José Murilo de Carvalho, a elite era heterogênea, diferenciando-se tanto daquela vinda dos estratos sociais urbanos quanto àquela vinda das áreas rurais.
  • A) Correta. O Partido Brasileiro queria limitar o poder do imperador, com a chamada Constituição da Mandioca. Para frear o intento do referido partido, D. Pedro I protagonizou a Noite da Agonia, com o fechamento da Assembleia Constituinte.

    B) Os EUA reconheceram a independência brasileira em 1824 por causa da Doutrina Monroe ("América para os americanos") e a Inglaterra, em 1826 por interesses comerciais, firmando, inclusive, o Tratado anglo-brasileiro, em que o Brasil se comprometia a acabar com o tráfico de escravos até 1830.  

    C)  Os partidos do início do I Reinado são o Brasileiro e o Português. O Conservador e o Liberal são do II Reinado. D. Pedro I tinha apoio apenas do Partido Português; o Brasileiro intencionava limitar seus poderes com a Constituição da Mandioca. O fechamento da Assembleia prova que não havia estabilidade política.

    D) O final da questão a denuncia: nunca houve elite política homogênea, muito menos com sólida base social ainda por cima com um projeto de nação consensualmente construído. 

    E) A resistência portuguesa se manifestou em várias províncias, não somente na Cisplatina e na Bahia. O general francês Pedro Labatut participou da expulsão das tropas portuguesas da Bahia comandando um pelotão do Exército Brasileiro.

  • Na letra D o erro é outro!!!

    Havia SIM uma elite homogênea. De acordo com o Guia de Estudos parao CACD, ano 2004, página 58:

    "Novamente, as forças externas contribuíram para os eventos no Brasil: o projeto de unidade imperial seria, em grande medida, uma resposta às insistentes pressões inglesas pelo fim do tráfico de escravos. Economicamente escravista por excelência, a economia brasileira necessitava de um Estado forte e centralizado o suficiente para resistir à insistência britânica, que remonta a 1807.
    Outra explicação par a manutenção da unidade territorial brasileira, que não exclui a anterior, é a de José Murilo de Carvalho – que, aliás, assemelha-se à idéia de “estamento burocrático” presente em Faoro. Conforme o autor, a homogeneidade das elites burocráticas brasileiras – formadas na tradição jurídica de Coimbra e, depois, de Olinda/Recife e do Largo São Francisco – contribuiu decisivamente à unidade territorial e à construção da ordem".

    Lembro que esse documento de onde foi retirado o trecho acima é um MODELO de respostas corretas.
     
  • O erro na assertiva D está em afirmar que esta elite política era detentora de sólida base social e de um projeto de nação consensualmente construído. A base social era inexistente, uma vez que a população estava completamente afastada do processo político. Em relação ao segundo ponto, as próprias divergências entre o Imperador e o Legislativo e dentro da própria assembleia revelam indefinição em relação a um projeto consensual. Esse viria somente a partir do chamado regresso, consolidando-se no início do Segundo Reinado. 
  • Nesse período, dois grupos disputavam o poder nesse período: o partido português e o partido brasileiro. O partido português reivindicava poderes absolutos para D. Pedro I; e o partido brasileiro queria a submissão do monarca ao parlamento. José Bonifácio, ministro do Império, tentou conciliar o interesse dos dois partidos. 

     

    A divisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário constou no projeto da constituição, que determinou o predomínio do poder legislativo sobre o executivo. Isso contrariou profundamente as pretensões absolutistas e centralizadoras de D. Pedro I. O próprio prestígio de José Bonifácio foi de encontro aos interesses pessoais de D. Pedro I.

    Baseado nesse choque de interesses, o monarca demitiu o ministro e deu um golpe no dia 12 de novembro de 1823, apoiado pelos militares, dissociando a Assembleia Constituinte. Esse acontecimento ficou conhecido na história do Brasil como a Noite da Agonia. Dessa forma, podemos observar que a primeira constituição brasileira não nasceu de uma Assembleia Constituinte e sim dos interesses pessoais de um rei. O início da vida política do Brasil como Nação independente foi tortuoso.

    Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-assembleia-constituinte-1823.htm

  • LETRA D. Incorreto. Embora parte da historiografia sustente que a emancipação política do Brasil não engendrou maiores comoções na ordem econômica e social, não havia homogeneidade política, nem consensualidade no que concerna à construção da nação. A monarquia foi preservada, em meio aos vizinhos republicanos, mas o descontentamento da organização partidária brasileira promoveu o fim do Primeiro Reinado, cujo estopim foi a noite das garrafadas, em novembro de 1830. Durante o episódio, brasileiros enfrentaram-se aos portugueses, pois os acusavam de ter assassinado o jornalista brasileiro Libero Badaró. Em retaliação, Dom Pedro I demitiu o ministério brasileiro e nomeou o ministério dos marqueses, formado por portugueses. A resposta à demissão foi a revolta no Campo de Santana, que deu lugar ao 7 de abril de 1831 e à instauração da Regência. Prof. Rodrigo Goyena Soares. 7000 Questões comentadas do CESPE.

ID
398485
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No que se refere ao Brasil no século XIX, julgue os itens a seguir.

A independência brasileira foi revolucionária tanto na dimensão política quanto na social.

Alternativas
Comentários
  • A Independência teve cunho político, mas não social.
  • Depois do Dia do Fico, em que o príncipe regente do Brasil ( D. Pedro I) resolveu permanecer na colônia, um documento foi enviado à D. Pedro I. Tal documento anulava as decisões do príncipe e exigia seu imediato regresso sob a ameaça de envio de tropas metropolitanas ao  Brasil. Como resposta, no dia 7 de setembro de 1822, apoiado por José Bonifácio, Dom Pedro I declarou a independência do Brasil. Dirigido pela aristocracia, sem contar com a participação popular, o processo de independência não teve cunho popular e também não teve implicações no processo produtivo.

    "A independência brasileira foi revolucionária tanto na dimensão política quanto na social."
  • Não pode ser revolucionária, pois a monarquia permaneceu no poder.

  • Na dimensão política SIM, dimensão social, NÃO.

  • Hoje não, cespe!

  • Social não.


ID
443053
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O início da colonização do Brasil foi marcado por uma
espécie de parceria entre o Estado português e a iniciativa privada
que se expressa na criação das capitanias hereditárias, quando o
litoral da colônia, incluindo o território do Espírito Santo, foi
repartido em grandes lotes e entregues a particulares. Latifúndio,
escravidão e monocultura exportadora foram aspectos essenciais
desse modelo de exploração colonial.

Ao ficar independente, em 1822, o Brasil não rompeu
radicalmente com essa estrutura herdada da colônia. Assim, o
café veio substituir, em importância econômica, a cana-de-açúcar,
mas o poder permanecia em mãos de uns poucos. A escravidão
somente foi abolida em 1888, às vésperas do golpe republicano.
Até o advento da Revolução de 1930, o país pouco se
modernizara e a exclusão política, social e econômica continuava
a ser a regra. Um Brasil diferente começa a surgir na Era Vargas
(1930-1945): introduzia-se a indústria de base, a vida urbana
começa a expandir-se e conquistas sociais — como a legislação
trabalhista — são obtidas.

A partir das informações acima e considerando aspectos
significativos da história do Brasil, julgue os itens subsequentes.

A mão-de-obra escrava foi um dos sustentáculos da economia colonial brasileira, sendo extinta apenas após a Independência, ao final do período monárquico.

Alternativas
Comentários
  • a substituição da mão de obra escrava pela assalariada ...CERTO

  • abolição da escravidão no Brasil se deu com a assinatura da Lei Áurea em 13 de maio de 1888. Entretanto a extinção do trabalho escravo foi um longo processo que transcorreu ao longo da segunda metade do século XIX, quando a preocupação em relação à utilização da força do trabalho escravo entrou no debate público e a Inglaterra pressionava as nações pelo fim do tráfico de escravospelo Atlântico.

     

    Este processo se deu a partir de medidas legais que, gradativamente, tentavam propor resoluções à questão da escravidão. A primeira medida tomada efetivamente foi a Lei Eusébio de Queirós (1850), que proibiu de vez o tráfico através do Oceano Atlântico. Já na década de 1870 a Lei do Ventre Livre(1871) declarou livres os nascidos no Brasil, criando um desconforto com os cafeicultores do Vale do Paraíba, base importante de apoio ao governo. Próxima à Lei Áurea, a Lei dos Sexagenários libertou os escravos com mais de sessenta anos. Todas essas medidas pareciam tentativas de adiar o fim da escravidão.

     

    GABARITO: CORRETO

    FONTE: https://www.infoescola.com/historia/abolicao-da-escravidao-no-brasil/

  • Errei pois levei em considerção que a abolição da escravatura ,com a assinatura da Lei Áurea ocorreu um ano antes do fim da monarquia.

  • Essa questão só pode está correta levando em consideração o art 1º da Lei Áurea

    "É declarada extinta a escravidão no Brasil"

    Não vejo outra forma de ela está correta se não essa kkkkk.

  • Na verdade ela não foi extinta e perpassa até hoje
  • QUESTAO MAL FORMULADA, ISSO SIM!!!!

  • A libertação da mão de obra escrava ocorreu após a aprovação da lei áurea, assinada pela princesa Isabel.

    I----------- Independência do Brasil (07/09/1822) -------------------- Lei Áurea (13/05/1888) -----------I

    "Nunca houve noite que pudesse impedir o nascer do sol" #PRA CIMA!#

  • vai tomar no c... quem inventou essa materia

  • Extinta? OK

  • mal elaborada
  • A lei áurea realmente declarou extinta a escravidão.

    A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:

    Art. 1°: É declarada extincta desde a data desta lei a escravidão no Brazil.

    Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrário.

    Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nella se contém.

    Não vejo como mal elaborada, porque se o enunciado colocasse a palavra "abolição", que é sinônimo de extinção, com a ideia de anular, ninguém estaria reclamando nos comentários.

  • questão mal elaborada, mas lembrem-se que estamos em 2021!

    se for brigar, não brigue com a banca, brigue pela sua vaga!

  • Essa semana saiu uma matéria de uma mulher que ainda era escravizada… Ser proibido é diferente de ser extinto! Cespe sendo Cespe
  • A pessoa respondendo questões anteriores do cespe desse assunto é certo errar a questão, pois fica bem claro que não foi extinta após a independencia.

  • Questão que quem erra, acerta

  • Questão corretíssima. Já no finalzinho do período monárquico veio a Lei Áurea, abolindo a escravidão.

    .

    ---->A independência do Brasil foi o processo histórico de separação entre Brasil e Portugal que se deu em 7 de setembro de 1822.

    ---->A Lei Áurea, oficialmente Lei n.º 3 353 de 13 de maio de 1888

    ---->O período Republicano no Brasil iniciou em 1889 com o declínio da monarquia e o começo da chamada República Velha

  • 15 de novembro de 1889

    Assim, em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca depôs a monarquia e proclamou a república no Brasil, colocando fim ao período imperial. 

  • Até hoje vc encontra escravidão.

ID
443056
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O início da colonização do Brasil foi marcado por uma
espécie de parceria entre o Estado português e a iniciativa privada
que se expressa na criação das capitanias hereditárias, quando o
litoral da colônia, incluindo o território do Espírito Santo, foi
repartido em grandes lotes e entregues a particulares. Latifúndio,
escravidão e monocultura exportadora foram aspectos essenciais
desse modelo de exploração colonial.

Ao ficar independente, em 1822, o Brasil não rompeu
radicalmente com essa estrutura herdada da colônia. Assim, o
café veio substituir, em importância econômica, a cana-de-açúcar,
mas o poder permanecia em mãos de uns poucos. A escravidão
somente foi abolida em 1888, às vésperas do golpe republicano.
Até o advento da Revolução de 1930, o país pouco se
modernizara e a exclusão política, social e econômica continuava
a ser a regra. Um Brasil diferente começa a surgir na Era Vargas
(1930-1945): introduzia-se a indústria de base, a vida urbana
começa a expandir-se e conquistas sociais — como a legislação
trabalhista — são obtidas.

A partir das informações acima e considerando aspectos
significativos da história do Brasil, julgue os itens subsequentes.

A Independência manteve de pé os pilares que sustentaram a etapa colonial da História brasileira.

Alternativas
Comentários
  • Quais os pilares? Economia de plantation - latifúndio, mão-de-obra escrava, monocultura. Gabarito: correto!
  • A Independência manteve de pé os pilares que sustentaram a etapa colonial da História:

     Economia de plantation - latifúndio, mão-de-obra escrava, monocultura.

  • Mnemônico: L.E.M.E. Latifúndio, exportação, monocultura e escravidão.
  • A Independência manteve de pé os pilares que sustentaram a etapa colonial da História:

     Economia de plantation - latifúndio, mão-de-obra escrava, monocultura.


ID
522124
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente” dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infra- estrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.

Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.

Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país

Alternativas
Comentários
  • Apesar de sofrer uma interferência bastante significativa da Grã-Bretanha, durante o século XIX, não podemos desconsiderar nossas especificidades históricas. É bastante comum encontrar em livros didáticos proposições defendendo que a independência do Brasil foi fruto do auxílio inglês. E que só comerciávamos com ingleses. A Guerra do Paraguai teria sido deflagrada por conta do interesse inglês em desmontar a autonomia paraguaia ( o que não é efetivamente uma “verdade” com comprovação histórica).  É preciso prestar bastante atenção para não incorrer nesta vertente de análise de forma acrítica.
                    Este “vício” de análise pode levar à equívocos quanto à resposta da questão proposta, induzindo o erro e a marcação das opções ou D ou E como corretas.
                    Lendo atentamente o texto não fica difícil determinar que a opção correta é a de letra C. Basta também lembrar que a independência do Brasil não trouxe o final da escravidão e que o período colonial não foi marcado por um desenvolvimento que criasse infra-estrutura capaz de sustentar um boom industrial.
  • A industrialização brasileira foi adiada porque não dava para competir com a indústria,o comercio,e os produtos ingleses,os quais chegavam ao Brasil com 15% de imposto.O que foi convencionado pelo tratado de 1810,o "Panos e vinhos" ou Amizade e Comércio

  • Vitória, cuidado! o Tratado "Panos e vinhos", também conhecido como tratado de Methuen, ocorreu em 1703. Em relação ao acordo da questão, ele é conhecido como Tratado de comércio e navegação.

  • Não sei se a industrialização tardia foi o motivo pra dependência econômica... devemos lembrar que o Brasil já era dependente da Inglaterra, mesmo enquanto colônia e antes da Revolução Industrial.

  • Galera após a independência o Brasil não rompeu com a estrutura colonial ao contrário ... ele deu continuidade ao passado colonial ( Mão de obra escrava, grandes latifúndios, exportação ) e ainda vale ressaltar que ficou ainda mais endividado com a Inglaterra ( pois em 1825 portugal transfere as dividas com a Inglaterra para o Brasil ) e isso torna o Brasil mais dependente da Inglaterra. Só ai da para eliminar a letra A,B,E

  • Deve-se lembrar que durante o período colonial houve o alvará de 1785, que proibia manufaturas no Brasil, o qual só foi revogado em 1810, mas mesmo assim, com tarifas mais baixas para produtos ingleses, acabou inviabilizando o desenvolvimento manufatureiro da colônia.


ID
612307
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As revoltas nativistas que eclodiram no Brasil colonial não foram somente dos grupos submetidos (índios e negros), mas também dos próprios colonos. As razões desses movimentos são variadas, porém todos eles apresentaram uma característica comum: o sentimento nativista, expresso na insubordinação dos colonos contra as autoridades e representantes da Coroa. As revoltas nativistas foram um movimento de protesto, de caráter local ou regional, isto é, em defesa de interesses específicos de determinada região. Buscavam melhorias para os colonos sem, contudo, contestar as bases da ordem social e econômica.(...).
(DOMINGUES, J.E. e FIUSA, L.P.L – História – O Brasil em Foco, FTD, p.53

Sobre as revoltas nativistas, assinale a única alternativa que está INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Uma das primeiras revoltas é a revolta dos irmãos Beckman, em 1684, depois a guerra dos emboabas, na região das minas, em 1709 e a guerra dos mascates, em Recife e Olinda, entre 1709 e 1710.
    Foi em 1720 que ocorreu a REVOLTA DE VILA RICA.
  • GABARITO: D

    Atenção: ele pede a afirmação INCORRETA.

    a) A revolta de Filipe dos Santos envolveu mineradores e a intendência das minas, órgão que representava os interesses de Portugal.
    1 > Também conhecida como Revolta de Vila Rica (1720) considerado um embrião da Inconfidência Mineira. Foi um movimento contra as casas de fundição.

    b) O combate conhecido como “Capão da Traição” está relacionado à Guerra dos Emboabas.
    1 > o conflito rolou porque os descobridores das jazidas de ouro em Minas Gerais (os bandeirantes) não queriam pessoas de outras regiões do Brasil e do exterior trabalhando lá (1707-1709).

    c) A Guerra dos Mascates aconteceu devido ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e a aristocracia rural de Olinda, cujas relações comerciais eram, respectivamente, de credores e devedores.
    1 > Aconteceu em Pernambuco em 1710-1711 num contexto pós expulsão dos holandeses onde houve um conflito político pela emancipação de Recife em relação a Olinda sendo isto percebido como um agravante da situação dos latifundiário locais (devedores) e a burguesia lusitana (credora - os MASCATES) que passaria a se colocar no patamar de igualdade política e não mais subordinação. Dica pra memorizar: MASCATES de Recife eram os que MASCAVAM, MORDIAM os latifundiários de Olinda.

    d) A primeira rebelião nativista foi a Revolta de Vila Rica.
    1 > percebam que esta delimitar esta revolta como sendo a PRIMEIRA.
    2 > a revolta de Vila Rica, como dito anteriormente, é a mesma da letra A, a Revolta de Filipe dos Santos...que ocorreu em 1720. Portanto, não foi a primeira...

    e) A rebelião contra os abusos cometidos pela Companhia de Comércio do Maranhão deu origem à Revolta dos irmãos Beckman.
    1 > Maranhão em crise econômica após a expulsão dos holandeses, foi proibida a escravidão dos indígenas, os engenhos continuaram escravizando...a coroa criou a Companhia do Comércio do Maranhão que teria o monopólio de um serviço sendo os comerciantes locais prejudicados pelo monopólio, escassez de suprimentos, apresadores de indígenas insatisfeitos.... foi aí que sob a liderança dos irmãos Beckman eclodiu a revolta (1684)
  • Caros colegas,
    a alternativa D está incorreta porque a primeira rebelião nativista ocorrida no Brasil foi a Aclamação de Amador Bueno, em 1641, em São Paulo. Essa revolta, que eclodiu logo após o término da União Ibérica (1580-1640), foi motivada pelos receios dos comerciantes paulistas de que a separação das coroas portuguesa e espanhola prejudicasse os negócios com Buenos Aires. Como forma de protesto, os paulistas resolveram criar em São Paulo um reino independente e aclamaram como rei o fazendeiro Amador Bueno da Ribeiro - o mais rico habitante do lugar, capitão-mor e ouvidor. Entretanto, Amador Bueno recusou a "oferta" e jurou fidelidade ao rei de Portugal.
    Sucesso a todos!
  • primeira revolta nativista foi a de ACLAMADOR BUENO em Sao paulo, tambem conhecida como bota fora dos padres
  • A priemeira revolta nativista foi "ACLAMADOR BUENO"

  • d) A primeira rebelião nativista foi a Revolta de Vila Rica.

     

     

     

    Revolta de Filipe dos Santos - Também conhecida como Revolta de Vila Rica, ocorreu em Vila Rica (Minas Gerais), atual Ouro Preto, no ano de 1720. Liderada por Filipe dos Santos, teve como causas: A cobrança de altos impostos e taxas pela coroa portuguesa sobre a exploração de ouro no Brasil. A criação das Casas de Fundição, criada para controlar e arrecadar impostos sobre o ouro encontrado na colônia. Proibição da circulação do ouro em pó, com punições severas para quem fosse pego com o ouro nesta condição. Monopólio das principais mercadorias pelos comerciantes portugueses.

     

     

    Guerra dos Emboabas - Ocorreu em Minas Gerais entre os anos de 1708 e 1709. Os bandeirantes paulistas queriam exclusividade na exploração das minas de ouro descobertas por eles. Porém, portugueses e colonos de outros estados (chamados de emboabas pelos paulistas) também queriam o direito de exploração. O conflito ocorreu pela disputa de exploração do ouro entre estes dois grupos.

     

     

    Aclamação de Amador Bueno ou Revolta de Amador Bueno - é tida como um movimento nativista pela historiografia em História do Brasil. Ocorrida em 1641, em São Paulo, foi a primeira manifestação de caráter nativista da Colônia.

     

     

    Guerra dos Mascates - Ocorreu em Pernambuco entre 1710 e 1711. Teve como principal causa a disputa política entre os senhores de engenho de Olinda e os mascates (comerciantes portugueses) pelo controle de Pernambuco.

     

     

    Revolta de Beckman - Ocorreu no Maranhão em 1684. Liderada por Manuel Beckman, teve como causa principal a falta de mão de obra escrava e o desabastecimento e altos preços das mercadorias comercializadas pela Companhia Geral de Comércio do Estado do Maranhão, criada pela coroa portuguesa em 1682.

     

     

     

    FONTE:https://www.historiadobrasil.net/brasil_colonial/revoltas_nativistas.htm

  • Aquela questão padrão que é uma verdadeira aula!

  • revolta de vila ou também conhecida como, Felipe dos Santos aconteceu em MG no ano de 1721

    a primeira revolta foi a Aclamação de Amador Bueno em SP no ano de 1641


ID
619159
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre as rebeliões nativistas ocorridas no Brasil durante o período colonial, leia as proposições abaixo:

I - Esses movimentos tiveram início no século XVII, momento em que diversas regiões da colônia enfrentavam dificuldades econômicas.

II - Muitos dos revoltosos eram oriundos da elite e, por isso, não tinham interesse em elaborar uma transformação profunda nas instituições de seu tempo.

III - Entre os principais levantes pode-se destacar: a Revolta de Beckman; a Guerra dos Emboabas; a Guerra dos Mascates e a Revolta de Filipe dos Santos.

IV - As primeiras revoltas nativistas acontecidas no século XVII pretendiam extinguir o pacto colonial e estabelecer a independência da América Portuguesa.

V - Seus participantes não desejavam liquidar com a presença metropolitana no território colonial.

Assinale a alternativa que apresenta as proposições corretas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D.

    Ao observarmos o modelo de colonização que se estabeleceu no Brasil, notamos que as autoridades metropolitanas desejavam extrair ao máximo as riquezas do nosso vasto e rico território. Nesse sentido, a consolidação do pacto colonial foi de fundamental importância para que Portugal alcançasse seus objetivos econômicos. Por este acordo, os produtores coloniais vendiam sua matéria-prima para os metropolitanos, enquanto estes últimos ofereciam as mercadorias manufaturadas provenientes do Velho Mundo.


    Em muitos casos, os portugueses aproveitavam do seu poder de mando para impor exigências e impostos que ampliavam suas vantagens sobre os colonos. Quando necessário, descumpriam as ordens que eles mesmos estabeleciam, usavam de força militar para conter o interesse dos locais e empregava outras formas coercitivas que demonstravam a desigualdade presente nessa relação. Em resposta, alguns colonos passaram a se organizar exigindo a reforma das relações coloniais.

    Nesse momento surgiram as rebeliões nativas. Ao contrário do que parece, seus participantes não desejavam liquidar com a presença metropolitana no território colonial. Mesmo se mostrando descontentes, muitos dos revoltosos eram oriundos da elite e, por isso, não tinham interesse em elaborar uma transformação profunda nas instituições de seu tempo. Virtualmente, a expulsão das autoridades lusitanas significaria o fim de vários privilégios políticos e econômicos.

    Longe de representarem uma espécie de “sentimento nacional”, as rebeliões nativistas tomaram destaque a partir dos fins do século XVII. Entre os principais levantes destacamos a Revolta de Beckman (1684, Maranhão); a Guerra dos Emboabas (1708-1709, Minas Gerais); a Guerra dos Mascates (1710 – 1711, Pernambuco); e a Revolta de Filipe dos Santos (1720, Vila Rica, Minas Gerais).

    Fonte: 
    http://www.brasilescola.com/historiab/rebelioes-nativas.htm
  • Atenção para não generalizar na Letra D.

    A primeira "revolta" nativista foi a "Aclamação de Amador Bueno em São Paulo em 1641". Com a notícia do término do domínio espanhol, alguns paulistas pretenderam aproveitar o momento para se desligar de Portugal, que até então não se manifestara qualquer interesse pela região. Tentaram proclamar Amador Bueno da Silva "rei" de São Paulo, mas, com a recusa do aclamado, o ânimo separatista esfriou, esfriando também o movimento.
  • As revoltas nativistas surgiram no final do século XVII, os colonos brasileiros estavam descontente com as decisões da Coroa Portuguesa.


ID
668308
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O século XVIII foi palco de uma série de movimentos e sedições, nos quais, em diferentes graus e a partir de diferentes estratégias, os vassalos da América Portuguesa procuraram redefnir o formato de suas relações com a Coroa Portuguesa.

Considerando-se esse contexto, é CORRETO afrmar que

Alternativas
Comentários
  • D- "os confitos entre paulistas e emboabas, nas Minas Gerais, levaram à instalação das casas de fundição nessa Capitania."

    CONSEQUENCIAS DA GUERRA DOS EMBOABAS

    • Separação das capitanias de Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo
    • São Paulo tornando-se uma cidade
    • A Coroa Portuguesa assume a exploração de ouro na região das Minas Gerais
    • Os bandeirantes paulistas, derrotados, se estabelecem nas regiões de Goiás e Mato Grosso, onde descobrem outras minas de ouro
    • Regulamentação da distribuição de lavras (lotes para mineração)
    • Instituição da cobrança do quinto de toda extração de ouro 

    BONS ESTUDOS!


ID
713902
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca do processo de independência no Brasil, isto é, da separação política entre a colônia e a metrópole portuguesas em 1822, é correto afirmar-se que

Alternativas

ID
737425
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao analisarmos o processo de emancipação política do Brasil e compará-lo ao mesmo processo nas colônias espanholas, podemos identificar respectivamente as seguintes características:

I. unidade X fragmentação.

II. supremacia do governo civil sem rupturas violentas X movimentos revolucionários liderados, na maioria das colônias, pelos trabalhadores do campo.

III. descentralização política X centralização política.

Alternativas
Comentários
  • Tomará que caía na minha prova.

    Parabéns! Você acertou!

    GAB. A


ID
799399
Banca
FUVEST
Órgão
USP
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Fui à terra fazer compras com Glennie. Há muitas casas inglesas, tais como celeiros e armazéns não diferentes do que chamamos na Inglaterra de armazéns italianos, de secos e molhados, mas, em geral, os ingleses aqui vendem suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos ou franceses. (...) As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A cada porta as palavras Superfino de Londres saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birmingham, podem-se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas lojas do Brasil.
Maria Graham. Diário de uma viagem ao Brasil. São Paulo, Edusp, 1990, p. 230 (publicado originalmente em 1824). Adaptado.

Esse trecho do diário da inglesa Maria Graham refere- se à sua estada no Rio de Janeiro em 1822 e foi escrito em 21 de janeiro deste mesmo ano. Essas anotações mostram alguns efeitos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Comentário: 

    Uma das principais características da transmigação da família real para o Brasil, pode-se destacar algumas açõest omadas: 

    1. Rompe-se com o pacto colonial com Portugal

    2. o Brasil sai da órbita de influência de Portugal e começar a ser influenciada pela INGLATERRA

     

    PRIMEIRAS AÇÕES:

     

    1. Abertura dos portos as nações amigas ---> fim do exclusivismo comercial

    2. Os Tratados Comerciais de 1810 (Portugal e Inglaterra) ----> privilégios aos ingleses e produtos ingleses importados ao Brasil com menores impostos do que os demais países.


ID
865279
Banca
VUNESP
Órgão
UFTM
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os processos de independência política no Brasil e na América Hispânica

Alternativas

ID
874042
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A colonização implantada no Brasil era de exploração; portanto, explorar ao máximo as riquezas da Colônia e promover o enriquecimento da Metrópole. Com o tempo o funcionamento desse sistema acabou gerando contradições inevitáveis, no plano econômico, político e social, entre Colônia e Metrópole. A base dessas contradições tem a seguinte causa de ordem geral: “não é possível explorar a colônia sem desenvolvê-la; isto é, significa ampliar a área ocupada, aumentar o povoamento, fazer crescer a produção [...] o simples crescimento extensivo já complica o esquema: a ampliação das tarefas administrativas vai promovendo o aparecimento de novas camadas sociais, dando lugar aos núcleos urbanos etc. Assim, pouco a pouco, se vão revelando oposições de interesses entre Colônia e Metrópole, e quanto mais o sistema funciona mais o fosso se aprofunda” (Fernando A. Novais. As dimensões da independência. In: Carlos G. Mota, 1822dimensões. S. Paulo: Perspectiva, 1972, p. 23). O conflito de interesses entre Colônia e Metrópole acumulou-se e agravou-se, gerando tensões que se tornaram insuportáveis. O resultado foi a explosão de revoltas, que em determinados momentos, tomaram conta dos setores da população colonial. Nesse sentido, assinale a opção que somente contém revoltas consideradas tentativas setoriais do sistema colonial, e não projetos de separação política.

Alternativas
Comentários
  • Revoltas emancipacionistas, ou seja, com projeto de separação política: 

    Inconfidência mineira:

    ·         Motivos: Insatisfação dos ricos em relação ao quinto.

    ·         Objetivo: Criar República, universidades e indústrias, serviço militar obrigatório.

    Rev Francesa e americana. Ideias liberais

    CONJURAÇÃO BAIANA:

    ·         Motivos: baixo salário dos soldados, altos impostos cobrados, decadência da economia.

    ·         Objetivo: abolir a escravidão; proclamar república, liberdade de comércio

    ·         Rev Francesa, dos EUA, Haiti, Motins de Maneta.

    ____________________________________________________________________________________________________________________________

    Essas foram as únicas emancipacionistas do período colonial. Sendo assim, as demais são nativistas.

     

  • Resposta D

    -------------------------------------

    Revolta de Vila Rica: este movimento nativista ocorreu no ano de 1720, na região das Minas Gerais, durante o período do Ciclo do Ouro. A região de Minas Gerais produzia muito ouro no século XVIII. ... Era proibida a circulação de ouro em pó ou em pepitas.

    -------------------------------------

    Guerra dos Mascates: foi uma rebelião de caráter nativista, ocorrida em Pernambuco entre os anos de 1710 e 1711, que envolveu as cidades de Olinda e Recife. Com a expulsão dos holandeses do Nordeste, a economia açucareira sofreu uma grave crise.

    -------------------------------------

    Revolta de Beckman: foi uma rebelião nativista ocorrida na cidade de São Luís-MA em 1684. Grande insatisfação dos comerciantes, proprietários rurais e população em geral com a Companhia de Comércio do Maranhão, instituída pela coroa portuguesa em 1682.
     

    suapesquisa.com

    #UAB2018

  • Revolta João de Deus é a Revolta dos Alfaiates ou Conjuração Baiana ( revolta separatista).

  • O bizu é se ligar que Revolta João de Deus é o mesmo que Revolta dos Alfaiates, e o mesmo que Conjuração Baiana.


ID
874063
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o processo de descolonização que culminou na independência política do Brasil, é correto afirmar:

Alternativas

ID
905011
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

São rebeliões nativistas, ocorridas durante o período colonial do Brasil, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Rebelioes Nativistas Neste grupo podemos incluir aquelas que nao estavam preocupadas em separar o Brasil de Portugal e sim modificar certos aspectos da dominação metropolitana; como isençao de impostos, reduçao de tarifas, manutençao de privilegios. Nao queriam o fim do Pacto Colonial, nao estavam vinculadas a ideologias, tinham carater local e só desejavam uma reforma do Pacto Colonial.
    Ex: Revolta de Beckman, Guerra dos Emboabas, Guerra dos Mascates, Revolta de Filipe dos Santos
       Tentativas de Emancipação (Inconfidencias) - Rebelioes Anticoloniais Neste grupo, podemos situar aquelas rebelioes de maior amplitude regional que pretendiam libertar parte do Brasil, de Portugal, rompendo os laços da dominaçao Metrópole-Colonia e eram influenciadas por sentimentos ideologicos e de forte cunho nativista. Queriam o fim do Pacto Colonial.
    Ex: Inconf Mineira.

    FONTE: CPREM
  • Inconfidência mineira não foi no período colonial?

  • Sim, Sírio Oliveira, entretanto a inconfidencai mineira não foi um movimento Nativista, foi uma revolta emancipacionista conforme detalhou o colega!

  • Resposta correta letra E, pois a Inconfidência Mineira foi um movimento nacionalista, que visava a emancipação do Brasil.

  • Muitos chamam a Inconfidência Mineira de "Revolta Republicana", ou também chamam de "Revolta Separatista/Emancipacionista". Essa rebelião foi comandada por pessoas da classe rica de Minas Gerais, a famosa elite ou burguesia, ou qualquer coisa que se refira aos mais bem remunerados. Não pegaram em armas, mas algumas situações foram marcantes nessa rebelião, como: a traição do Joaquim Silvério dos Reis, que entregou todos, no fim quem se deu muito mal foi o "Tiradentes" (Joaquim José da Silva Xavier = Tiradentes).

     

    Essas informações foram tiradas do canal Parabólica, que por sinal é uma indicação que eu faço a todos, não estou ganhando nada para isso, mas me sinto no dever de expor a vocês esse grande canal. 

     

    Abraços e bons estudos, pessoal!!!!

  • e) Inconfidência Mineira.

     

     

    As revoltas emancipacionistas foram movimentos sociais ocorridos no Brasil Colonial, caracterizados pelo forte anseio de conquistar a independência do Brasil com relação a Portugal.

    Exemplos: Conjuração Mineira, Conjuração Baiana, Revolução Pernambucana.

     

     

    As revoltas nativistas foram aquelas que tiveram como causa principal o descontentamento dos colonos brasileiros com as medidas tomadas pela coroa portuguesa.
    Exemplos: Revolta de Beckman, Guerra dos Emboabas, Guerra dos Mascates, Revolta de Filipe dos Santos, Revolta do Sal, Revolta da Cachaça, Motins do Maneta.

  • Principal diferença entre revolta nativista e revolta emancipacionista:

    A primeira tem caráter local e regional, suas razões estão canalizadas em resolver problemas regionais. Por exemplo, na época da descoberta do Ouro, ocorreu diversos problemas para quem ficaria com as primeiras jazidas (terras) ocasionando a revolta dos emboabas.

    A segunda sempre pretende abolir o pacto colonial e querer a independência, por exemplo inconfidência mineira que queria a independência de MG em relação a metrópole. Cabe destacar que essas revoltas de nada tinham caráter nacional e de nenhuma maneira pretendiam liberar o BRASIL INTEIRO do domínio português, mas somente seus Estados ou Capitanias.

    Gabarito E

  • EU respondi revolta de felipe dos santos, no entanto, segundo o gabarito da banca eu errei, mas segundo o gabarito dos colegas eu acertei.


ID
1021939
Banca
IBFC
Órgão
PM-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

(...) Não restava, pois, mais que uma de duas resoluções a tomar: ou proclamar de todo a independência, para ser herói, ou submeter-se (...) a cumprir e fazer cumprir os novos decretos das Côrtes (...) Não era mais possível contemporizar. E, inspirado pelo gênio da Glória (...) não tardou nem mais um instante: e passou a lançar, dessa mesma província (...) o brado resoluto de "independência ou morte".
Com esta resolução, acabava de salvar o Brasil, propondo-se a formar todo ele unido uma só nação americana.
VARNHAGEN, História da Independência do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1917.

A Independência do Brasil, a partir da visão do historiador oficial do Império Francisco Adolfo Varnhagen, apresenta uma imagem gloriosa da atuação de D. Pedro I, no entanto os problemas com vários setores do novo País aconteceram durante a elaboração da Carta Magna. Sobre a atuação de D. Pedro I na construção da Constituição de 1824 é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Em 1823, durante a elaboração da primeira Constituição brasileira (QUE FOI DISSOLVIDA POR d. PEDRO I), os políticos tentaram limitar os poderes do imperador. Foi uma reação política a forma autoritária de governar do imperador. Neste mesmo ano, o imperador, insatisfeito com a Assembleia Constituinte, ordenou que as forças armadas fechassem a Assembleia. Alguns deputados foram presos.

    D.Pedro I escolheu dez pessoas de sua confiança para elaborar a nova Constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 (TB CONHECIDA COMO A CONSTITUIÇÃO DA MANDIOCA) e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador (TB CONHECIDA COMO CONSTITUIÇÃO DA MANDIOCA) , que lhe concedia diversos poderes políticos.

    A Constituição de 1824 (CONSTITUIÇÃO ESTA OUTORGADA, OU SEJA, IMPOSTA) também definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo com ela, só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também era necessário comprovar alta renda (400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para senador).
  • Resposta: A ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • A Constituição Política do Império do Brasil, vulgo Constituição de 1824, foi a primeira e única constituição do Brasil Imperial, bem como a primeira constituição a reger o território brasileiro (Portugal adotou só sua primeira constituição em 1822). Outorgada pelo imperador D. Pedro I e vigente até a declaração da república em 1889, essa Constituição foi a mais longeva e estável do Brasil, sendo marcada por peculiaridades como o Poder Moderador e esforços sinceros de se criar uma sociedade progressista, estabelecendo o voto (indireto e censitário) e direitos civis aos cidadãos. 

     

    A Constituição de 1824 é mais conhecida por sua peculiar divisão de poderes, com a inclusão do Poder Moderador entre o executivo, legislativo e judiciário.

     

    GABARITO: LETRA (A)

    FONTE: https://www.infoescola.com/direito/constituicao-de-1824/

  • As principais características da Constituição de 1824 são a presença do Poder Moderador e do Voto Censitário (só poderia votar quem apresentasse critérios que comprovassem uma situação financeira satisfatória)

  • A Constituição Política do Império do Brasil, de 1824, garantia o direito ao voto censitário à população masculina.

    Somente homens livres, maiores de 25 anos, e renda anual de mais de 100 mil réis podiam votar nas eleições primárias. Nessa eleição eram escolhidos aqueles que votariam nos deputados e senadores.

    Da mesma forma, para ser candidato nas eleições primárias, a renda subia a 200 mil reis e excluía os libertos.Por fim, os candidatos a deputados e senadores deviam ter uma renda superior a 400 mil réis, serem brasileiros e católicos.

    Apesar de muito criticada atualmente, se comparamos com as demais constituições da época, o Brasil estava alinhado com o pensamento do mundo ocidental daquele momento

    Por sua parte, a Constituição de 1891, a primeira do Brasil republicano, aboliu o voto censitário, mas permitia apenas que homens brasileiros alfabetizados votassem. Desta forma, a Carta Magna republicana também restringia o direito ao voto, pois grande parte da população era analfabeta e mulher.

    Na Primeira República, as fraudes e o poder local dos coronéis consagraram uma prática chamada Voto de Cabresto.

    Fonte: Google


ID
1078036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito do processo de independência do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • O Brasi deixou de ser colônia quando foi elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarve.

  • A Revolução Liberal do Porto reuniu setores da burguesia portuguesa que demandavam o retorno da família real e a constitucionalização  do reino. O projeto liberal foi recebido com simpatia pelos liberais da Corte e do movimento constitucionalista do Rio de Janeiro. De forma geral, consistia na volta de D. João VI e sua família para Lisboa,que deixaria seu filho Pedro na colônia, além da eleição de deputados para as Cortes constitucionais em todas as províncias, inclusive no Brasil e na África. Porém, o debate nas Cortes resultou em modelos políticos inaceitáveis para os brasileiros, pois propunham a volta ao sistema colonial tradicional.  A elite brasileira-portuguesa interiorizada , por sua vez, vinculou-se então à figura do príncipe regente D. Pedro e elaborou um projeto político emancipatório, que atendesse aos interesses desse grupo.
    A resposta correta é a letra C.  


  • Deixem o gabarito com comentários, não só os comentários.
  • Com a revolução do porto em 1820, desencadeou o clima de liberdade no Brasil. Onde a revolução do porto foi uma das causas para a independência do Brasil.

    E uma OBS: O BRASIL DESDE 1815 foi elevado a categoria de reino unido.

    GABARITO(C)

  • a) O movimento republicano secessionista no norte do Brasil, em 1820, propiciou a conscientização da elite do sudeste da necessidade da independência, a fim de se impedir que regiões brasileiras a fizessem autonomamente e se desintegrassem do território nacional. - Acho que a banca quis confundir o candidato sobre a Insurreição Pernambucana (1817), que foi no NE, que queria de fato um governo republicano e independente. 

     b) Embora o exclusivismo comercial tenha acabado em 1808, com a abertura dos portos às nações amigas, somente em 7 de setembro de 1822, o Brasil deixou de ser colônia política. - Já em 1815 o Brasil tem a elevação de seu status político, tornando-se Reino Unido a Portugal e Algarves.

     c) A Revolução Liberal do Porto, em 1820, criou, tanto em Portugal quanto no Brasil, um clima de liberdade, que favoreceu a discussão de novas ideias políticas.- CERTO

     d) A tentativa das Cortes de Lisboa de impor à colônia brasileira a condição de Reino Unido, por acarretar impostos adicionais à elite local, foi o fato desencadeador da Proclamação da Independência do Brasil. - BRA já era Reino Unido a Portugal e Algarve desde 1815.

     e) A derrota portuguesa da tentativa de ocupar a Banda Oriental desmoralizou D. João perante as elites brasileiras e contribuiu para o surgimento do projeto de rompimento dos laços coloniais. - em sua 2a tentativa (1817), D. João logra anexar a Banda Oriental, que passou a ser chamada de província da Cisplatina. Seu sucesso foi, em parte, devido ao enfraquecimento da resistência de Artigas, com  menor apoio externo (Bunos Aires, ING) e internamente (elites contra seu projeto popular que envolvia reforma agrária). 

  • A Revolução Liberal do Porto reuniu setores da burguesia portuguesa que demandavam o retorno da família real e a constitucionalização do reino. O projeto liberal foi recebido com simpatia pelos liberais da Corte e do movimento constitucionalista do Rio de Janeiro. De forma geral, consistia na volta de D. João VI e sua família para Lisboa,que deixaria seu filho Pedro na colônia, além da eleição de deputados para as Cortes constitucionais em todas as províncias, inclusive no Brasil e na África. Porém, o debate nas Cortes resultou em modelos políticos inaceitáveis para os brasileiros, pois propunham a volta ao sistema colonial tradicional. A elite brasileira-portuguesa interiorizada , por sua vez, vinculou-se então à figura do príncipe regente D. Pedro e elaborou um projeto político emancipatório, que atendesse aos interesses desse grupo.

    A resposta correta é a letra C.  

  • A resposta se refere muito provavelmente a este parágrafo, logo no início do primeiro volume de História do Brasil Nação, página 29:

    "A revolução de 1820 criou, tanto em Portugal quanto no Brasil, um clima de liberdade que favoreceu a discussão das idéias políticas. A censura oficial, de certo modo, abrandou. Os que sabiam ler, liam muito e com paixão. E não apenas obras importadas da Europa, mas principalmente jornais panfletos e livros editados no Brasil pela Impressão Régia, com um catálogo rico de obras literárias, políticas e científicas, e por outras gráficas que se instalaram no país. Como nunca dantes, podia-se publicamente falar e escrever o que se pensava e queria. Muitas vezes com palavras duras, quando não insultuosas."

    O mesmo assunto volta a ser falado na página 89:

    "Em meio a esse agitado clima político, a publicação de inúmeros folhetos, panfletos e jornais, para não falar dos pasquins manuscritos, inaugurou um inédito debate de ideias. Essa literatura de circunstância, que chegava de Lisboa ou que se imprimia no Rio de Janeiro ou na Bahia, colocava notícias e informações à disposição de uma plateia mais ampla, e que passavam a ser encaradas como pertencentes a um domínio público, até então inexistente."

  • Não houve movimento republicano secessionista no norte do Brasil, em 1820.

    As capitanias do Norte estavam historicamente mais ligadas a Lisboa do que ao Rio de Janeiro.

    Para o Estado do Grão-Pará e Maranhão, fazia mais sentido permanecer alinhado a Portugal do que embarcar na independência brasileira. 


ID
1078045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca da configuração territorial da América portuguesa, julgue (C ou E) os seguintes itens.

A expansão territorial para o sul, para que o Rio da Prata fosse limite natural, resultou na fundação de Montevidéu em 1680.

Alternativas
Comentários
  • Montevidéu foi fundada pelos espanhóis em 1726 para servir de fortaleza militar naquela região.

  • Se trocássemos "Montevidéu" por "Colônia de Sacramento", a afirmativa passaria a estar correta.

  • Errado, foi criada a  Colônia de Sacramento. Valeu Giovanni. Lembrando que vamos deixando sempre comentário com gabarito para quando acabar nossas 10 respostas diarias, e ajudar na compreenssao.

  • A Colônia de Sacramento foi fundada em 1680 para garantir que o limite das colônias portuguesas na América fossem naturalmente o Rio da Prata. Montevideo foi fundada posteriormente, em 1726, pelos próprios portugueses. Mas foi tomada pelos espanhóis, posteriormente, para isolar Sacramento.

  • "Os portugueses, em 1723, tentaram de fortificar‑se no sítio próximo, chamado Montevidéu, por sua situação privilegiada para o domínio da região e por ser um passo importante na ligação terrestre Colônia‑Laguna. Estabeleceram‑se nesse ponto, mas meses depois tiveram de abandoná‑lo. Os espanhóis não demoraram em ocupá‑lo, fundando definitivamente a cidade do mesmo nome, em 1726. Esta foi‑se firmando como o núcleo da futura nação uruguaia e, pouco a pouco, foi isolando Colônia do resto do Brasil". [Navegantes, Bandeirantes, Diplomatas - Synesio Sampaio Goes Filho]


ID
1130101
Banca
FCC
Órgão
PM-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No processo da Independência do Brasil, a Bahia

Alternativas
Comentários
  • d)

    lutou contra as tropas portuguesas, expulsando-as em 2 de julho de 1823.

  • Um dos fatos relegados ao esquecimento pela história oficial refere-se às guerras ocorridas durante o processo de independência do Brasil. Nesse sentido, é preciso dar o devido valor à participação da Bahia na luta pela emancipação política do País, cujo ápice se deu com a expulsão definitiva das tropas portuguesas, no dia 2 de julho de 1823

  • ..."Na Bahia, o coronel Madeira de Melo, governador militar, partidário da independência, reuniu tropas vindas do Rio de Janeiro e de Lisboa, para conquistar Salvador , enquanto uma esquadra portuguesa dominava a entrada da cidade por mar. As forças brasileiras de terra, apoiadas por senhores de engenho do Recôncavo e a frota liderada por Cochrane, forçaram a retirada final dos portugueses, a 2 de julho de 1823. Essa data é considerada por muitos baianos pelo menos tão significativa quanto o 7 de setembro de 1822 para marcar a independência do Brasil. A ação de Cochrane se estendeu logo depois ao Maranhão e ao Pará, províncias que tinham contatos mais próximos com Portugal do que com o resto do Brasil" ( FAUSTO, B. Página 124)


ID
1170661
Banca
FAFIPA
Órgão
PM-PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta de que forma ocorreu o processo de emancipação do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • pacificamente? fala serio FAFIPA

  • pacificamente ????

  • No geral a independência do Brasil foi pacífica sim, se compararmos com outras colônias, como por exemplo os EUA que também lutaram contra a metrópole dá para perceber essa diferença.

  • Se houve movimentos conflitantes, por mais que sejam de pequena importancia, então não foi pacifica. Fafipa está equivocada em..

  • Processo de independência da Bahia foi sem importância histórica ?

  • EU EIN.....

    E A BATALHA DO PIRAJÁ ???]

    2 DE JULHO ??

    fala sério....

  • Pacificamente?????????????????

  • PMBA 2020

  • Achei a E a mais certa mesmo e fui nela, mas confesso que esperava que fosse A ou B.

    Foi relativamente pacífica ao comparar com o resto da América, mas pacífica por si só está longe de ser a verdade.

  • GABARITO E

    Apesar das diversas rebeliões separatistas no período colonial, como podemos citar de exemplo a inconfidência mineira (1789), a Conjuração Baiana (1798) e a Insurreição Pernambucana de 1817, o processo de independência do Brasil foi caracterizado como pacifico, principalmente se comparada com o processo de independência da América Espanhola.

  • kkkkkkk chorei

  • Ao contrário do que parece, a Independência não foi assim, tão pacífica. Guerras foram travadas nas regiões de Salvador, Piauí, Cisplatina, Alagoas, Pernambuco. Os “não adesistas” se declararam contra o  e iniciaram-se, assim, vários combates.

    Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/guerras-no-brasil/

  • PACIFICAMENTE!?

  • Independência do Brasil não foi pacífica, pesquisar sobre "Guerra da Independência do Brasil".

    Mais uma questão equivocada dessa banca maravilhosa.


ID
1175332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

     As últimas décadas do século XVIII foram marcadas por acontecimentos internacionais com reflexos no Brasil. A conjuntura econômica e política agravava a situação do lado de cá do Atlântico, pois tinha início a passagem de um regime de monopólios para o de livre concorrência. A crise do sistema colonial foi explorada por três conspirações capazes de revelar a influência dos ideais de liberdade disseminados pela Revolução Francesa, e a ideia de que uma eventual independência da América portuguesa tomava forma.

Mary Del Priore e Renato Venâncio. Uma breve história do Brasil. SãoPaulo: Ed. Planeta do Brasil, 2010, p. 143-4 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens seguintes, considerando o processo de independência do Brasil.

A transferência da sede do Estado português para sua colônia americana foi decisiva para a emancipação política do Brasil, como evidencia o fim do monopólio comercial metropolitano determinado pela abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional, decisão que rompia com um dos esteios da política econômica mercantilista.

Alternativas
Comentários
  • A chegada da Corte ao brasil, obrigou D. João VI a abandonar a tradicional atitude fiscalista que passou a se preocupar em expandir um império português no Brasil. Foi assim que surgiu finalmente uma política brasileira, o que para o Brasil era fundamental. Assim, além de facilitar a independência, esse fato foi uma das razões que impediu o Brasil de se desmembrar em vários países menores, como ocorreu com a América Espanhola. O término do monopólio privou o governo português de suas melhores fontes de renda. Tentando remediar os efeitos da medida, o príncipe regente decretou, em janeiro de 1808, a abertura dos portos brasileiros às nações amigas.

  • "[...]fuga do governo português para a América, o que possivelmente retardou a independência política [brasielira,] mas, por outro lado, já em 1808 permitiu o fim da dominação econômica do Sistema Colonial. Nesse ano, ao chegar em Salvador, na Bahia, vindo de Lisboa, o Príncipe Regente D. João abriu os portos brasileiros para o comércio com países amigos – ou seja, a Inglaterra e os EUA –, pondo fim ao monopólio comercial" (DORATIOTO, Francisco. O Império do Brasil e a Argentina: 1822-1889. Textos de História, v. 16, n. 2, p. 217-247, 2008. p. 217). 

     

    Gabarito: CERTO.

  • CERTO. O Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas foi uma carta régia editada pelo Príncipe-regente de Portugal, D. João de Bragança, no dia 28 de janeiro de 1808, em Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos. Foi a primeira Carta Régia promulgada pelo Príncipe-regente no Brasil, apenas alguns dias após sua chegada com a família real. A carta marcou o fim do Pacto Colonial, ou "Exclusivo Metropolitano".

  • "rompia com um dos esteios da política econômica mercantilista."

    não entendi essa parte, teve esse rompimento mesmo??????????

  • Questão correta:

    No dia 28 de janeiro de 1808, depois de assistir a uma cerimônia do Te Deum, D. João seguiu para o Senado da Câmara para assinar a carta régia que garantia aos portos brasileiros o direito de comercializar diretamente com outras nações. A partir desta data, estava autorizada a importação "de todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas em navios estrangeiros das potências que se conservam em paz e harmonia com a Real Coroa.


ID
1175335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

     As últimas décadas do século XVIII foram marcadas por acontecimentos internacionais com reflexos no Brasil. A conjuntura econômica e política agravava a situação do lado de cá do Atlântico, pois tinha início a passagem de um regime de monopólios para o de livre concorrência. A crise do sistema colonial foi explorada por três conspirações capazes de revelar a influência dos ideais de liberdade disseminados pela Revolução Francesa, e a ideia de que uma eventual independência da América portuguesa tomava forma.

Mary Del Priore e Renato Venâncio. Uma breve história do Brasil. SãoPaulo: Ed. Planeta do Brasil, 2010, p. 143-4 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens seguintes, considerando o processo de independência do Brasil.

Entre as conspirações que exploraram o quadro de crise do sistema colonial, como apontado no texto, nenhuma foi mais importante que a Conjuração Mineira, em 1789, quando, a partir de Vila Rica — próspero centro minerador e no auge de sua capacidade exploradora —, os inconfidentes disseminaram pela colônia seus ideais emancipacionistas, republicanos e abolicionistas.

Alternativas
Comentários
  • Abolicionista NÃO!

  • "Auge de sua capacidade exploradora" é errado. A mineração estava em decadência desde os anos 1760.

  • Não houve disseminação dos ideais pela Colônia. A Inconfidência Mineira, assim como todas as demais rebeliões no Brasil, teve caráter regional.

  • Primeiro erro: não há difusão de ideias por toda a colônia, no máximo RJ, SP, MG

    Segundo erro: não tem auge e sim a decadência da mineração

    Terceiro erro: não existem documentos que comprovem que existia apoio à causa abolicionismo na Inconfidência mineira

    GABARITO ERRADO

  • Tá tudo bagunçado, meu Deus, misturaram 3 revoltas nessa questão.

  • O máximo que os inconfidentes mineiros deiberaram sobre a escravatura foi uma solução de compromisso segundo a qual seriam libertados somente os escravos nascidos no Brasil. Vale lembrar que a economia colonial dependia fundamentalmente do trabalho escravo e que teria sido inviável para as elites - das quais muitos dos inconfidentes eram oriundos - simplesmente apoiar a abolição irrestrita.

  • A Conjuração Mineira não disseminava ideias abolicionistas, na medida em que era um movimento elitista (com exceção de Tiradentes).

  • ERRADO.

    PRIMEIRO ERRO: "Vila Rica — próspero centro minerador e no auge de sua capacidade exploradora".

    No último quartel do século XVIII, a atividade mineradora em Vila Rica - e na região das Minas, de um modo geral - já estava em decadência.

    OBS: O auge da mineração se deu em meados do século XVIII, especialmente das décadas de 1740 e 1750.

    SEGUNDO ERRO: "os inconfidentes disseminaram pela colônia seus ideais emancipacionistas, republicanos e abolicionistas".

    Os inconfidentes mineiros não eram abolicionistas.

  • Inconfidência Mineira estava relacionada com a intensificação da cobrança de impostos pela Coroa Portuguesa, devido ao declínio da extração de ouro na região mineradora de Minas Gerais.

  • Questão errada:

    Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira foi um movimento de caráter separatista que ocorreu na então capitania de Minas Gerais em 1789.

    O objetivo era proclamar uma República independente, criar uma universidade e abolir dívidas junto à Fazenda Real.

    O movimento, porém, foi descoberto antes do dia marcado para a eclosão por conta de uma delação e seus líderes foram presos e condenados.

  • Os envolvidos com essa revolta tinham em mente que os impostos cobrados por Portugal eram excessivos, mas também estavam imbuídos de outros ideais – como a separação de Minas Gerais e sua transformação em uma república.


ID
1175338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

     As últimas décadas do século XVIII foram marcadas por acontecimentos internacionais com reflexos no Brasil. A conjuntura econômica e política agravava a situação do lado de cá do Atlântico, pois tinha início a passagem de um regime de monopólios para o de livre concorrência. A crise do sistema colonial foi explorada por três conspirações capazes de revelar a influência dos ideais de liberdade disseminados pela Revolução Francesa, e a ideia de que uma eventual independência da América portuguesa tomava forma.

Mary Del Priore e Renato Venâncio. Uma breve história do Brasil. SãoPaulo: Ed. Planeta do Brasil, 2010, p. 143-4 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens seguintes, considerando o processo de independência do Brasil.

Enquanto as ideias iluministas, que fundamentaram a Revolução Francesa em 1789, chegavam ao Brasil e incendiavam os movimentos pela independência, que se multiplicavam pela colônia, a independência das treze colônias inglesas da América do Norte foi ignorada tanto nas colônias hispânicas quanto no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • A independência das treze colônias e a formação dos Estados Unidos, primeiro país soberano do Novo Mundo, tornaram-se o exemplo e a fonte de inspiração para os movimentos latino - americanos que lutavam pela emancipação política e pela ruptura do pacto colonial. O regime republicano, baseado no pensamento iluminista, exerceu enorme fascínio sobre a aristocracia "criolla" da América Espanhola. 

    O movimento de independência dos EUA teve um caráter de modelo para os sul-americanos, que perceberam que a independência de uma metrópole poderosa era possível. E, nessa época, a Inglaterra era mais poderosa que a Espanha e Portugal. Ou seja, se os norte-americanos haviam conseguido se desvencilhar da Inglaterra, acreditava-se que, para os sul-americanos, seria até mais fácil se tornar independente de uma Espanha debilitada.

    Os EUA também apoiaram essa independência, pois eles desejavam estender sua influência política e econômica por toda a América.


    http://www.dw.de/independência-dos-eua-ecoou-na-américa-latina-comenta-especialista/a-4455877


  • Primeiro erro: Não há essa multiplicação!

    Segundo erro: A Inconfidência Mineira foi inspirada na própria Revolução Americana

  • a independência das treze colônias inglesas da América do Norte foi ignorada tanto nas colônias hispânicas quanto no Brasil.( ERRADO) O século XVIII, período de grande mudança no mundo, com a I Revolução Industrial, Iluminismo, a Revolução Francesa, dando o último golpe no Antigo Regime,  e a Independência dos EUA incentivaram as lutas anticoloniais.

    incendiavam os movimentos pela independência, que se multiplicavam pela colônia ( CORRETO ) Pois temos exemplos de tentativas de emancipação, embora algumas não tenham sido deflagradas:  Inconfidência Mineira ( MG ), Conjuração Literária ( RJ ), Conjuração Baiana ( BA ) e Revolução Pernambucana ou Revolta dos Padres ( PE ), entretanto esta última ocorreu no período de Reino Unido a Portugal e a Algarve. 
  • Um dos membros da Inconfidência Mineira, José Joaquim da Maia, conhecia Thomas Jefferson. 

  • O item está ERRADO.

     

    Tanto a Revolução Francesa quanto a Independência das Trezes Colônias tiveram influência sobre os movimentos no Brasil.

     

    Vale citar aqui um trecho da obra de Boris Fausto, relacionado a um dos principais movimentos rebeldes do período, a Inconfidência Mineira:

     

    "A Inconfidência Mineira teve relação direta com as características da sociedade regional e com o agravamento de seus problemas, nos dois últimos decênios do século XVIII. Isso não significa que seus integrantes não fossem influenciados pelas novas ideias que surgiam na Europa e na América do Norte. Muitos membros da elite mineira circulavam pelo mundo e estudavam na Europa. Em 1787, dentre os dezenove estudantes brasileiros matriculados na Universidade de Coimbra, dez eram de Minas. (...).

     

    Por exemplo, um ex-estudante de Coimbra, José Joaquim da Maia, ingressou na Faculdade de Medicina de Montpellier na França, em 1786. Naquele ano e no ano seguinte teve contatos com Thomas Jefferson, então embaixador dos Estados Unidos na França, solicitando apoio para uma revolução que, segundo ele, estava sendo tramada no Brasil.(...)."

     

    Fonte: FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2015. pp. 99-100

     

  • ERRADO. A independência das 13 colônias serviu de inspiração para a elite "criolla" independentista da América Hispânica e também para os inconfidentes mineiros - igualmente emancipacionistas - na América Portuguesa.


ID
1175341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

     As últimas décadas do século XVIII foram marcadas por acontecimentos internacionais com reflexos no Brasil. A conjuntura econômica e política agravava a situação do lado de cá do Atlântico, pois tinha início a passagem de um regime de monopólios para o de livre concorrência. A crise do sistema colonial foi explorada por três conspirações capazes de revelar a influência dos ideais de liberdade disseminados pela Revolução Francesa, e a ideia de que uma eventual independência da América portuguesa tomava forma.

Mary Del Priore e Renato Venâncio. Uma breve história do Brasil. SãoPaulo: Ed. Planeta do Brasil, 2010, p. 143-4 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens seguintes, considerando o processo de independência do Brasil.

Transformando as bases materiais da sociedade, com vigorosa repercussão política, social e cultural, a Revolução Industrial rompeu com os elementos de sustentação da economia vigente na Idade Moderna, subvertendo os pilares do antigo sistema colonial sobre os quais se assentara a colonização portuguesa na América.

Alternativas
Comentários
  • Ver sobre esse assunto o que diz Fernando Novais em " Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial 1777-1808". 



  • A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, integra o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do antigo regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa, que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. O capitalismo seria um produto da revolução industrial e não sua causa.

    Com a transformação do mundo do trabalho e das relações sociais, fundamentada na produção industrial e no trabalho assalariado daí decorrentes, a produtividade cresceu: obtinham-se mais mercadorias em menos tempo de trabalho. Com isso, a Inglaterra, primeiro país a se industrializar, e, posteriormente, outros países europeus passaram a disputar mercados consumidores para suas manufaturas e mercados fornecedores de matérias-primas para suas indústrias, conflitando com os limites mercantilistas e propondo uma nova visão econômica, política e social: o liberalismo.

    Essas ideias contribuíram para uma nova orientação das práticas coloniais na América, auxiliando os movimentos que lutavam contra o pacto colonial.

    A crise do sistema colonial* no Brasil foi marcada por contestações diversas que comprovam as aspirações de liberdade do povo brasileiro. Entre as revoltas podemos destacar as Conjurações Mineira e Baiana, estas sofrendo influências diretas dos movimentos revolucionários ocorridos na Europa, juntamente com a Independência das 13 Colônias (EUA).

    *A estrutura do sistema colonial brasileiro foi baseada em três pilares básicos: a monocultura, o latifúndio e o trabalho escravo africano.

  • CERTO. Um desses pilares era o pacto colonial.

  • Correta.

    Foi na fase agora analisada que o Brasil português começou a receber o impacto de grandes transformações que ocorriam no cenário internacional. A independência dos Estados Unidos, consumada em 1776 e reconhecida pela Grã-Bretanha em 1783, constituiu a primeira derrota irreversível do sistema colonial moderno nas Américas, sendo seguida, em 1791, pela revolta dos escravos de Saint Domingue que culminou, em 1800, na independência do Haiti. Esse último processo se ligou de perto aos efeitos da Revolução Francesa, iniciada em 1789, sobre o mundo colonial. Pela primeira vez no Novo Mundo, embora em caráter transitório, a escravidão negra foi abolida nas colônias francesas entre 1794 e 1802. A influência ideológica da Revolução Francesa sobre as colônias das Américas, continuando a da Ilustração, é ao mesmo tempo indubitável e difícil de avaliar quanto ao seu grau de incidência. O tráfico de escravos seria abolido pioneiramente, em 1807, pela Inglaterra. Essa última, desde meados do século XVIII, conhecia os primórdios da revolução industrial. [...] Em tal contexto, o final do século XVIII viu a eclosão, no Brasil, de duas conspirações em si insignificantes, mas que, além de revelarem a influência da independência norte-americana e das ideias libertárias francesas, mostram também que uma eventual independência da América portuguesa já se tornara algo que podia ser imaginado, sendo objeto de cogitação em certos círculos e circunstâncias. 

    YEDDA LINHARES, Maria. (org). História geral do Brasil. 20a tiragem. Rio de Janeiro: Campus - Elsevier, 2000. (pag. 180)

  • Estranhei esse esse rompimento com a estrutura vigente na idade moderna.


ID
1235875
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação à ida da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, julgue os itens subsecutivos.

Para muitos historiadores, o fim do período colonial brasileiro ocorreu em 1808, quando da chegada da família real ao Rio de Janeiro. No entanto, a opção pela independência formal do Brasil passou a ser abertamente discutida apenas em 1820, com a Revolução do Porto.

Alternativas
Comentários
  • A chamada Revolução Pernambucana foi um movimento emancipacionista que eclodiu em 6 de março de 1817.

  • A opção pela independência formal do Brasil só aparece em fins de 1821 e em 1822, quando se percebe o interesse das Cortes em "recolonizar" o Brasil. Ainda em 1822, havia esperanças no Brasil de constituição de uma monarquia dual. 

  • Fim do período colonial foi em 1815 com o Reuino Unido, Portugal, Brasil e Algarves

  • Fim do Pacto Colonial

    O fim do pacto colonial só ocorreu em 1808, com a vinda da família real para o Brasil. Dom João, Príncipe Regente, assinou uma carta Régia abrindo os portos às nações amigas, ou seja, o Brasil deixava a partir desta data de comercializar somente com Portugal.

    Outra medida importante foi a liberação para que a colônia passasse a produzir manufaturas. Dom João esperava, com esta atitude, impulsionar a produção manufatureira aqui no Brasil, mas isto não ocorreu.

    Em 1810, foi firmado um tratado comercial com a Inglaterra, o qual estabeleceu que os produtos ingleses entrariam no Brasil pagando um imposto menor. A Inglaterra passou a pagar 15% de imposto sobre o valor das mercadorias, enquanto Portugal 16% e outros países, 24%.

  • Brasil supera seu status colonial já em 1815, tornando-se Reino Unido a Portugal e Algarves.

  • O fim do monopólio comercial (exclusivo metropolitano) ocorreu em 1808, quando da chegada da família real na Bahia (aqui D. João já promove a abertura dos portos brasileiros às nações amigas - "Inglaterra").

     

    Porém o Brasil deixa de ser colônia em 1815 com a elevação de Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves.

  • Difícil, porque se você pegar a fundo, deixar de ser colônia não é igual a independência formal. Em 1815 deixamos de ser colônia, mas não somos independentes. Só vamos ser oficialmente em 1822, mas ok. 

  • Gabarito Errado.

    Esse é o período Joanino, ok?

    Questão complicadinha, porque tá incompleta, mas não quer dizer que está certa, como algumas do Cespe...

    Acontece que tinha uma força forte vindo de portugal tentando obrigar o Brasil a se recolonizar, o que fez o Brasil Ficar independente de Portugal pra deixar de ouvir besteiras de lá e as besteiras começarem a surgir daqui. 

    Então eu acho que o erro está na parte de dizer que a independência foi planejada a partir de 1820, onde na verdade foi em 1821/1822.

     

  • A ideia de rompimento definitivo com Portugal surgiu somente apos a Revoluçao do Porto, mais precisamente a partir de 1821 com as medidas adotadas pela Corte Portuguesa, dentre as quais a subordinaçao direta das Provincias a Portugal, e nao ao Governo do Rio de Janeiro, tornando evidente a intençao recolonizadora de Portugal em relaçao ao Brasil. As discussoes acaloradas entre portugueses e brasileiros na Corte Portuguesa, tornou claro que a independencia seria necessaria para preservar o livre comercio, pois nao era vantajoso retomar os laços coloniais.

    Gabarito - Errado

  • ERRADA

    Embora não possamos considerar a Inconfidência Mineira como um movimento de independência, mas em termos de "fala aberta", os membros intelectuais desse movimento já discutiam as possibilidades de independência o Brasil na Europa, por exemplo.

    Vide: "Um participante da Inconfidência, José Álvares Maciel, formou-se em Coimbra e viveu na Inglaterra por um ano e meio. Aí aprendendo técnicas fabris e discutiu com negociantes ingleses as possibilidades de apoio a um movimento pela independência do Brasil" (Boris Fausto, História do Brasil, p. 100).

    Outro conflito cuja discussão de independência já estava declarada de maneira mais aberta já foi citado nos comentários, a Revolução Pernambucana de 1817 que se espraiou pelo nordeste em consequência da crise que econômica que aprofundava as desigualdades regionais.

    Portanto, a independência do Brasil já era discutida muito antes da Revolução do Porto, embora tenha sido concebida mais detidamente como um projeto político depois disso.

  • A afirmativa é incorreta, pois durante o período colonial brasileiro houve muitos movimentos emancipacionistas, que mesmo não tendo uma amplitude nacional eram contrários à exploração metropolitana. Nesse sentido, pode-se dizer ainda que a Revolução do Porto se caracterizou por um processo de reestabelecimento da capital administrativa do Império em Portugal, pressionando a pressão pelo retorno da Família Real à Lisboa e instauração de um novo governo de caráter liberal e, especialmente, pela tentativa dos deputados portugueses em recolonizar o Brasil, fazendo valer novamente o Pacto Colonial. No entanto, as pressões exercidas em Portugal de fato concorreram para um movimento que impulsionou o processo de Independência do Brasil em 1822.

    (FERNANDES, 2019).

  • JA VINHA COGITANDO ISSO HA ALGUM TEMPO, POIS TEVE OS MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS, DEVIDO AOS IMPOSTOS QUE A COROA COBRAVA( QUITO, BATEIA ETC) NAO FOI APENAS EM 1820


ID
1263088
Banca
PUC - RS
Órgão
PUC - RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , considere as afirmações abaixo sobre a crise do Antigo Sistema Colonial e a Independência do Brasil (1822).

I. O movimento intelectual chamado de Iluminismo teve grande influência na crise do Antigo Sistema Colonial, pois, além de criticar as bases do Antigo Regime, como o absolutismo monárquico e os privilégios da nobreza, condenava também o sistema colonial e o monopólio comercial.
II. Os conflitos na Europa decorrentes da expansão do império napoleônico estiveram na base desse processo, na medida em que Napoleão, tentando bloquear o acesso da Inglaterra ao mercado colonial ibérico, invadiu Espanha e Portugal, precipitando, assim, o processo de independência da América.
III. A vinda da corte portuguesa para o Brasil é considerada como um fator que retardou o processo de independência brasileiro, pois a presença do monarca lusitano na América estreitou ainda mais os laços entre Brasil e Portugal, tornando o primeiro ainda mais dependente do segundo.
IV. A Independência do Brasil foi marcada por um forte conflito entre o novo país e a sua antiga metrópole euro-peia, devido à rejeição das elites político-econômicas da antiga colônia portuguesa ao modelo agroexportador implantado pela coroa lusitana, baseado na grande propriedade da terra e na mão de obra escrava.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • O Iluminismo condenava o monopólio comercial e o sistema colonial. No entanto o iluminismo adotado pelas elite no Brasil não se baseou na integra no adotado na Europa. O Brasil possuia uma elite agrária que tinha como base a mão de obra escrava e o latifundio, portanto não era interessante a igualdade de direitos ser para todos.


ID
1304422
Banca
EXATUS
Órgão
PM-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“O quinze de novembro é uma data sem prestígio no calendário cívico brasileiro. Ao contrário do Sete de Setembro, Dia da Independência, comemorado em todo país com desfiles escolares e militares, o feriado da Proclamação da República é uma festa tímida, geralmente ignorada pela maioria das pessoas”. 

 
           (GOMES, Laurentino. 1889: como um imperador cansado, um marechal vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da monarquia e a proclamação da República no Brasil. São Paulo: Globo, 2013. p.17.)

Com base nos conhecimentos sobre os principais fatores que levaram à ocorrência da Proclamação da República no Brasil, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • A historiografia sintetiza em “Questões" as causalidades tradicionalmente percebidas como determinantes para o ocaso do Império. Seriam estas: a questão religiosa, a questão abolicionista, a questão republicana e a questão militar. Desconsiderada a questão religiosa, como um exagero daquilo que não passou de uma crise política pontual e limitada no tempo, sem consequências de longo prazo ou capaz de colocar a Igreja Católica em oposição ao regime monárquico, as outras três questões tiveram significativo impacto para o enfraquecimento da monarquia – o abolicionismo – e para a Proclamação da República – o republicanismo e o alijamento de parcela relevante das forças armadas na década de 1880. Todas essas questões ganham força somente após a Guerra do Paraguai (1864-1870). 

      Diante do exposto, a alternativa incorreta é a letra C, pois o Brasil era o único país na América a manter uma monarquia, o que contradizia seu projeto político de nação moderna, voltada para o progresso dos fins do século XIX.


  • Resposta: C

  • Alternativa A meio politizada, mas, a C é a correta.

  • Qst facil d+ basta atencao marcar ERRADA

    Se levou br a virar república é pq ñ era uma


ID
1419301
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia fragmento da obra da historiadora Emília Viotti da Costa.

A emancipação política realizada pelas categorias dominantes interessadas em assegurar a preservação da ordem estabelecida, cujo único objetivo era romper o sistema colonial no que ele significava de restrição à liberdade de comércio e à autonomia administrativa, não ultrapassaria seus próprios limites. A fachada liberal construída pela elite europeizada ocultava a miséria e escravidão da maioria dos habitantes do país. Conquistar a emancipação definitiva da nação, ampliar o significado dos princípios constitucionais seria tarefa relegada às futuras gerações.

                                                                  (Introdução ao estudo da emancipação política do Brasil. Em: Carlos Guilherme Mota (org.).
                                                                                                                                                            Brasil em Perspectiva. Adaptado)

De acordo com a historiadora, está correto afirmar que o processo de independência do Brasil representou

Alternativas
Comentários
  • A emancipação política realizada pelas categorias dominantes interessadas em assegurar a preservação da ordem estabelecida, cujo único objetivo era romper o sistema colonial no que ele significava de restrição à liberdade de comércio e à autonomia administrativa, não ultrapassaria seus próprios limites.


    Gabarito A


ID
1514125
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto abaixo:

Logo depois do “Grito do Ipiranga”, fazia-se imprescindível investir o novo governante do país com as suas reais atribuições. (...) Se D. Pedro era alçado à condição de cabeça e coração do império, era necessário que todo o corpo político (...) soubesse dessa mudança e se reconhecesse como parte desse mesmo corpo (...). Logo, urgia estabelecer um elo de continuidade entre o soberano e o súdito, a cabeça e os membros, o coração e o corpo, entre o Brasil e a sua gente.

(Iara Lis Carvalho Souza. Pátria coroada. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. p. 256)

O texto trata das preocupações que então nortearam o processo de consolidação do Brasil como país independente. O país que surgiu desse processo caracterizava-se pela

Alternativas
Comentários
  • Mesmo após proclamar o movimento de independência a estrutura social não sofreu serias rupturas quanto a questão social; houve a manutenção da ordem escravocrata e fortalecimento de poderes locais caso dos coroneis. 

  • O povo foi totalmente excluído do processo de independência, mantendo se a estrutura econômica e social do País.
  • É válido lembrar das revoltas do periodo regencial ( CABANAGEM, MALÊS, BALAIADA).

     

    GABARITO= C 

    formação de um corpo social marcado pela ausência da cidadania e a exclusão de grande parte da população, em especial negros, dos quais se esperava comportamento passivo e amorfo.


ID
1520125
Banca
IF-BA
Órgão
IF-BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Aportou nesta cidade um navio francês que descarregou, com todo segredo e sagacidade, uns livrinhos cujo conteúdo era ensinar o modo mais fácil de fazer sublevações nos estados com infalível resultado (...). Instruídos por esses livrinhos, alguns mulatinhos e também alguns branquinhos da plebe, conceberam o arrojado pensamento de fazerem também seu levante (...).

Relação da Francesia Formada pelos Homens Pardos da Cidade da Bahia no Ano de 1798. Autor anônimo. In: Saga. São Paulo: Abril Cultural, 1981. p. 269.

No contexto da Conjuração Baiana (1798), o texto pode ser associado

Alternativas
Comentários
  • à forma como o movimento iluminista chegou ao Brasil, compondo uma ideologia própria que sustentará a luta dos homens pobres pela tomada do poder imperial.

     

  • à influência do liberalismo jacobino francês nos setores mais populares que participaram do movimento baiano, impregnando-o de um ideal de república democrática. - GABARITO

  • Os movimentos separatistas do Brasil Colonial – Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana – tiveram clara influência Iluminista e da Revolução Francesa, buscando ideais de igualdade, liberdade e republicanismo. 


ID
1520128
Banca
IF-BA
Órgão
IF-BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A separação do Brasil de Portugal, tal como a das colônias norte-americanas da Inglaterra, e da América espanhola da Espanha, pode ser explicada, até certo ponto, em termos de uma crise geral – econômica, política e ideológica – do velho sistema colonial em todo o mundo atlântico, no final do século XVIII e no início do século XIX.

BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina: da Independência a 1870. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo/Imprensa Oficial do Estado; Brasília, DF: Fundação Alexandre de Gusmão, 2001. V. 3, p. 228-30.

De acordo com a ideia apresentada no texto, a independência do Brasil se relaciona com a

Alternativas
Comentários
  • Os primeiros movimentos que induziram a Independencia do Brasil surgiram a partir do momento em que Portugal cortou relações com o mercado externo. Logo, a alternativa A é a correta, pois, se assemelha com a luta na América e na Europa contra as restrições impostas pelo pacto colonial e pela liberdade de comércio.


ID
1565194
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Quando tratamos da Independência do Brasil e da formação do Império brasileiro, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A
    Para analisarmos o processo de independência do Brasil devemos considerar os conceitos de “liberdade” e “emancipação”. Não resta dúvida quanto ao caráter de ruptura das manifestações antimetropolitanas, assim como afirma Emília Viotti da Costa, no trecho de sua obra “ Da monarquia à República – momentos decisivos ”, transcrito abaixo:


    “(...) diante da impossibilidade de manter unidas as duas Coroas e ao mesmo tempo preservar a autonomia e as regalias já alcançadas, acabariam por aceitar a ideia de ruptura com Portugal, apoiando e estimulando as tendências separatistas do príncipe”.


    No entanto, as correntes de lideranças políticas que conduziram esse processo deixaram-se influenciar pelas antigas estruturas socioeconômicas que conduziriam o cenário político brasileiro após 1822. Veja o que a mesma autora afirma sobre esse aspecto de continuidade:


    “(...) A emancipação política realizada pelas categorias dominantes interessadas em assegurar a preservação da ordem estabelecida, e cujo único objetivo era combater o Sistema Colonial no que ele representava de restrição à liberdade de comércio e de autonomia administrativa, não ultrapassaria os limites definidos por aqueles grupos. A ordem econômica tradicional seria preservada, a escravidão mantida. A nação independente continuaria na dependência de uma estrutura colonial de produção, passando do domínio português à tutela britânica. A fachada liberal construída pela elite europeizada ocultava a miséria, a escravidão em que vivia a maioria dos habitantes do país. Conquistar a emancipação definitiva e real da nação, ampliar o significado dos princípios constitucionais foram tarefa relegada aos pósteros”.


    Desta forma, identificamos no processo de independência do Brasil continuidades e rupturas entre a colônia e a metrópole.

  • Na verdade, 7 de setembro de 1822 foi apenas uma data delimitadora, mas a verdade é que antes disso já se havia decido realizar a independência do Brasil.

  • Uma dica: quando falamos de História e qualquer um de seus processos ao longo do tempo, falamos de um processo com rupturas e permanências (continuidade). SEMPRE. 

  • Pegadinha braba esse 1822 aí


ID
1595701
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Canavieira - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ocorreu no dia 13 de março de 1823 uma batalha decisiva para a independência do Brasil: a Batalha do Jenipapo. Cearenses e maranhenses se juntaram ao povo do Piauí nessa importante data histórica para lutar contra resistentes tropas portuguesas lideradas pelo Major João da Cunha Fidié. A data é geralmente esquecida nas aulas de história do ensino fundamental e médio, e apesar de ter sido de grande importância para todo o país, não é facilmente encontrada em livros sobre o assunto. A respeito desse fato histórico, marque a alternativa ERRADA.

Alternativas
Comentários
  • A batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas batalhas realizadas no solo brasileiro, isso se deve ao fato de que os brasileiros não foram para a luta com armas de guerra, e sim com facões, machados, porretes e armas artesanais. Cerca de 200 brasileiros foram mortos e outros 542 foram feitos prisioneiros por Portugal, enquanto 116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos.

    PM/MA

  • A batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas batalhas realizadas no solo brasileiro, isso se deve ao fato de que os brasileiros não foram para a luta com armas de guerra, e sim com facões, machados, porretes e armas artesanais. Cerca de 200 brasileiros foram mortos e outros 542 foram feitos prisioneiros por Portugal, enquanto 116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos.

    fonte:https://www.estudopratico.com.br/batalha-do-jenipapo-historia-desta-guerra/


ID
1606498
Banca
PUC - RS
Órgão
PUC - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O período que antecedeu à Independência do Brasil foi marcado pela presença da Coroa Portuguesa em sua colônia americana. Sobre esse processo, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Objetivos principais da Revolução do Porto:

     

    - Forçar o retorno da corte, que estava no Brasil desde 1808, para Portugal.

     

    - Diminuir a influência britânica em Portugal.

     

    - Adotar medidas para recolonizar o Brasil, restabelecendo o Pacto Colonial (Brasil deveria voltar a comercializar exclusivamente com Portugal).

     

    - Enfraquecer o movimento pró-independência que crescia a cada dia no Brasil.

     

    - Substituir o regime absolutista pela monarquia constitucional, com uma Constituição de caráte

    Gabarito: E


ID
1613059
Banca
NUCEPE
Órgão
SEDUC-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Prevendo que a independência do Brasil seria apenas uma questão de tempo, o Governo português planejara ficar com uma parte para ele, isto é, o norte, recriando o Estado do Maranhão que compreenderia as províncias do Pará, Maranhão e do Piauí”. (CHAVES, Joaquim. Participação de Oeiras no movimento de Independência. In: Revista do Instituto Histórico de Oeiras. Oeiras, n. 02, 1979, p. 91).


Sobre a participação do Piauí na Independência do Brasil e o interesse português em preservar uma parte do território da Colônia sob seu domínio, podemos destacar CORRETAMENTE que isso está relacionado

Alternativas
Comentários
  • GAB:

     E

  • Piauí => um dos locais onde ocorreram as "guerras de independência" (onde houve resistências à independência por parte de aliados as tropas portuguesas)

     

    Destaque para a  "Batalha de Genipapo" (nome do riacho onde nas margens ocorreu o conflito) - 1823.

  • Batalha de Jenipapo - A mais sangrenta batalha em território brasilico.


ID
1622650
Banca
IF-MT
Órgão
IF-MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre as revoltas ocorridas durante o período regencial, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Dentre suas causas, pode-se apontar a precária condição de vida da população pobre do Império.


( ) Foram mantidas à custa de forte apoio estrangeiro, interessado na fragmentação do Brasil.


( ) Um dos seus efeitos mais notáveis foi a manobra liberal para emancipar Pedro de Alcântara, permitindo sua coroação antecipada.


( ) Dentre essas revoltas, pode-se citar a Praieira e as ocorridas em Minas Gerais e São Paulo, todas de caráter liberal.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • As revoltas Praieira (1948-9 - PE) e liberais (1842 - MG e SP) foram após a regência (1831-1840). Logo, o gabarito indicado como correto (letra D), está errado. Correta é a letra B.


  • Com certeza item "B" a letra "D" como correta pelo qc concursos está errada!

  • O período regencial foi de 1831 a 1840, já a revolução praieira foi de 1848 a 1850.

    Portanto resposta correta lera B.
  • Revolução Praieira durante o período regencial?

  • Uhuuuu acertei !

     

  • Letra B a correta, revolta praeira foi de 1848 a 1850.

  • Letra D? Sei mais de nada então. gabarito errado!

  • As revoltas Praieira (1948-9 - PE) e liberais (1842 - MG e SP) foram após a regência (1831-1840). Logo, o gabarito indicado como correto (letra D), está errado. Correta é a letra B.

    *Como já havia explicado o amigo abaixo: Henrique C.

     

  • gente observem a questão ele colocou uma pegadinha na questao ele diz a praiera e as ocorridas em sao paulo e minas se referindo a a incofidençia mineira que foi de carater liberal.. espero ter ajudado com isso a questao ta certa letra D o gabarito

  • Regencias 

    cabanagem ,farroupilha,sabinada,balaiada,revolta dos malês.

    Questão errada.

  • Praieira, periodo regencial 

  • Errada D

    Certa B;;;A Rev; Praieira Segundo Imperio!!

  • Q concursos, vocês poderiam RETIFICAR O GABARITO, pois o gabarito correto é: B

  • Gabarito B.

    Praieira (Segundo Reinado)

    Qc por favor retificar.

  • A Revolução Praieira não ocorreu durante o período regencial.


ID
1627129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As circunstâncias históricas europeias de princípios do século XIX foram responsáveis pela transferência da sede do Estado português para a colônia brasileira. Essa decisão, tomada para preservar o trono lusitano em mãos da família Bragança em face da invasão francesa, foi decisiva para deflagrar o processo que culminaria na Independência do Brasil. A esse respeito, julgue (C ou E) o item subsequente.

O contexto histórico europeu das duas primeiras décadas do século XIX em muito favoreceu a Independência do Brasil: a relativa paz alcançada com a renúncia de Napoleão Bonaparte ao projeto expansionista que embalara suas pretensões imperialistas e o fim da era revolucionária levaram as monarquias ibéricas a conceder a emancipação de suas colônias.


Alternativas
Comentários
  • As monarquias ibéricas nao concederam essa emancipação como prescreve a questão, tais fatores contribuiram sim para a emancipação das colonias americanas, mas fortalecendo os movimentos emancipacionistas locais e a pressão inglesa por mercados... foi um caminho daqui para a coroa e nao da coroa para a América.

  • Errado! Tanto que ao reconhecer a independência do Brasil, Portugal cobrou indenização em torno de 2 milhões de libras esterlinas. Fazendo com isso surgir o inicio de nossa divida externa, pois o Brasil pegou emprestado grande parte deste dinheiro com a Inglaterra.

  • Napoleão foi deposto, já invalida a questão

  • O que causou a emancipação das colonias sob dominio Iberico foi justamente o enfraquecimento das metropoles e não por vontade dessas. Os Brasileiros já haviam deixado de ser colonia e estavam confortáveis como reino unido a portugal, mas acabaram aderindo as propostas de emancipação total a exemplo de seus vizinhos, quando os portugueses passaram a exigir a volta do reino do Brasil ao antigo status de colonia, levando ao fim a idenpendencia proclamada pelo proprio herdeiro português mantendo a dinstia bragança no trono do novo país.

  • A questão está errada em diversos trechos: 

    -O contexto histórico europeu das duas primeiras décadas do século XIX em muito favoreceu a Independência do Brasil --> até aqui, certo. 

    -a relativa paz alcançada com a renúncia de Napoleão Bonaparte ao projeto expansionista que embalara suas pretensões imperialistas --> ERRADO. Napoleão não renuncia, foge da ilha de Elba e ainda consegue fazer o Governo de Cem dias, até ser deposto quando perde na famosa Batalha de Waterloo. 

    -e o fim da era revolucionária levaram as monarquias ibéricas a conceder a emancipação de suas colônias --> ERRADO. As monarquias Ibéricas não concedem de espontânea vontade a emancipação das colônias. No Brasil prova disso é a Revolução Liberal do Porto de 1820, que queria um arrocho nas relações colônia e metrópole, estreitando o exclusivo colonial, bem como o retorno de Dom João VI. 

  • Tem como estar mais errada do que isso? Acho difícil

  • Revolução de porto foi em Portugal


ID
1627138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As circunstâncias históricas europeias de princípios do século XIX foram responsáveis pela transferência da sede do Estado português para a colônia brasileira. Essa decisão, tomada para preservar o trono lusitano em mãos da família Bragança em face da invasão francesa, foi decisiva para deflagrar o processo que culminaria na Independência do Brasil. A esse respeito, julgue (C ou E) o item subsequente.

Embora conduzida pelo príncipe herdeiro do trono português, a Independência é consensualmente vista como ato político que rompeu com as estruturas básicas do período colonial, o que foi possível em face da conciliação que aproximou as elites brasileiras em torno do projeto maior de assegurar a emancipação do país e de inseri-lo vantajosamente na economia internacional.


Alternativas
Comentários
  • Embora aliados na independência, D. Pedro e burocracia reinol não compartilhavam com os grandes proprietários de um mesmo projeto. Aos primeiros interessava fundar via América um novo império absolutista, enquanto para a elite local importava a organização de um novo Estado sob sua hegemonia, o que significava a instituição de uma monarquia constitucional. [...] Durante todo o primeiro reinado elite local e burocracia reinol antagonizaram-se na disputa pelo poder. [...] A emancipação política brasileira não foi, assim, o resultado da luta do conjunto da nação em torno de um projeto comum. Em primeiro lugar, tratou-se de movimento restrito aos setores dominantes em defesa de seus interesses concretos. (Manual do Candidato, História do Brasil- Funag)

  • O Brasil após sua independência assinou diversos tratados comerciais desvantajosos, com o intuito de poder ser reconhecido pelos outros países como uma nação independente, além de ter que pagar uma indenização à Portugal, ação intermediada pela Inglaterra. 

  • "(...) ato político que rompeu com as estruturas básicas do período colonial (...)" 


    De acordo com Boris Fausto,  "a emancipação do Brasil não resultou em maiores alterações na ordem social e econômica ou da forma de governo". O Brasil se tornou independente de Portugal mas, continuou com suas tradições arcaicas visto que o país ainda era um país Monarquico.

  • rompeu as estruturas básicas do período colonial... continuávamos um país escravagista, analfabeto, agrícola, monárquico, patriarcal, dominado por elites ligadas a terra...

  • Embora conduzida pelo príncipe herdeiro do trono português, a Independência é consensualmente vista como ato político que rompeu com as estruturas básicas do período colonial, o que foi possível em face da conciliação que aproximou as elites brasileiras em torno do projeto maior de assegurar a emancipação do país  (CORRETO ). Pois foi um processo articulado da elite aristocrática brasileira junto ao príncipe regente do Reino Unido a Portugal e Algarve, futuro Império do Brasil.  e de inseri-lo vantajosamente na economia internacional. (ERRADO) D. Pedro I endividou o Império para consegui o reconhecimento de nossa independência e os acordos e tratados assinados foram extremamente danosos economicamente para o Brasil.

  • Na verdade, não há consenso sobre o processo de Independência ter sido um ato político que rompeu com as estruturas básicas do período colonial. Na verdade, diversos autores divergem desse ponto de vista, afirmando que a independência foi uma mera “transação" bragantina no seio da família, gerando um processo conservador, que manteve intacto não apenas a dinastia, mas também estruturas, aparelhos e instituições. A prova mais cabal desse conservadorismo foi a manutenção da escravidão.
    A resposta está errada.


  • D. Pedro pagou, por assim dizer, a Portugal pelo reconhecimento do Brasil com estado Independente. O capital utilizado foi emprestado pela Inglaterra que tinha interesses no mercado Brasileiro, ou seja, D. Pedro endividou o Brasil ao torna-lo reconhecidamente independente.


  • Embora conduzida pelo príncipe herdeiro do trono português, a Independência é consensualmente vista como ato político que rompeu com as estruturas básicas do período colonial --> ERRADO. A Independência do Brasil não rompeu com as estruturas básicas do período colonial. Entre as estruturas coloniais são a mão de obra escrava  e a monocultura exportadora e a produção do açúcar nos grandes latifundios. Ambos permaneceriam após 1822. 

     o que foi possível em face da conciliação que aproximou as elites brasileiras --> ERRADO. A elite brasileira não esta toda unida em prol de uma emancipação, como nos contam no ensino médio. Havia aqueles que queriam permanecer ligados à Coroa Portuguesa, como os grandes comerciantes portugueses, principalmente nas provincias do Norte (Grão-Pará). 

    em torno do projeto maior de assegurar a emancipação do país e de inseri-lo vantajosamente na economia internacional. --> ERRADO. Após a Independência, o Brasil seguiu em desvantagem economica, em relação à Inglaterra, com a renovação dos Tratados de 1810. 

  • Gabarito: Errado.

  • Algumas das bases do sistema colonial:

    -Estado aliado à burguesia (monopólio + protecionismo)

    -Produção destinada à exportação

    -Modo de produção visando exclusivamente o lucro (monocultura, escravagismo, etc.)

    No que tange ao cenário internacional, a independência brasileira custou caro: Portugal foi indenizado e o reconhecimento de outros países, Inglaterra em particular, veio à custa de tratados desvantajosos.

  • A independência não rompeu com as estruturas básicas do período colonial.

  • O objetivo das negociações conduzidas por D. Pedro era garantir a continuidade da sua dinastia e houve pouca preocupação com a "emancipação" da economia brasileira.

  • A independência não rompeu com as estruturas básicas do período colonial.

    GAB E


ID
1630618
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Defendi para a Inglaterra o direito de estabelecer com o Brasil relações de soberano e de vassalo, e de exigir obediência a ser paga como o preço de proteção. 

Lord Strangford, 1807. Apud FREITAS, Caio de. George Canning e o Brasil
São Paulo: Editora Nacional, 1958, v.1, p. 94.

A declaração de Lord Strangford, por ocasião da partida da família real portuguesa em direção ao Brasil, em finais de 1807, representou, na prática, o estabelecimento de um conjunto de ações, dentre as quais se identifica a(o)

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Tratado de Comércio e Navegação foi um acordo assinado entre Portugal e a Grã Bretanha em 19 de fevereiro de 1810, com a finalidade de "conservar e estreitar" as relações de aliança entre as duas monarquias. 

  • A fala do Lord Strangford está relacionada com a troca de favores feita entre Portugal e Inglaterra.

    A Inglaterra daria proteção aos portugueses, expulsando os franceses de Portugal e fazendo a escolta da Família Real na travessia do Atlântico em direção ao Brasil, e, em troca, Portugal abriria o mercado brasileiro para os ingleses.

    A retribuição do “favor”, por parte de Portugal, deu-se assim que a Família Real chegou em nosso país e seu deu com o Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas. Este ato permitiu colocou fim no Pacto Colonial e abriu o mercado brasileiro para os ingleses.

    Com os Tratados assinados em 1810, a Inglaterra passou a pagar uma taxa de importação (15%) menor que a dos próprios portugueses (16%).

    Resposta: C

  • GABARITO= C

    INGLATERRA: tem vantagens com o BRASIL.

    ACORDOS DE PRODUTOS.

  • A fala do Lord Strangford está relacionada com a troca de favores feita entre Portugal e Inglaterra.

    A Inglaterra daria proteção aos portugueses, expulsando os franceses de Portugal e fazendo a escolta da Família Real na travessia do Atlântico em direção ao Brasil, e, em troca, Portugal abriria o mercado brasileiro para os ingleses.

    A retribuição do “favor”, por parte de Portugal, deu-se assim que a Família Real chegou em nosso país e seu deu com o Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas. Este ato permitiu colocou fim no Pacto Colonial e abriu o mercado brasileiro para os ingleses.

    Com os Tratados assinados em 1810, a Inglaterra passou a pagar uma taxa de importação (15%) menor que a dos próprios portugueses (16%).

    Resposta: C

    Danuzio Neto | Direção Concursos

  • GABARITO: C

    Em 1810, a Coroa portuguesa assinou o Tratado de Navegação e Comércio com a Inglaterra. Por esse acordo o imposto sobre as mercadorias inglesas diminuía para 15%, enquanto os itens dos demais países continuaram taxados em 24%. Assim, os produtores britânicos tornavam-se mais atraentes. Cada vez mais a economia do Brasil vinculava-se à inglesa. A Inglaterra lutava contra a França de Napoleão e sabia de sua importância para o propósito português de recuperar os territórios ocupados pelos franceses. Essas condições permitiam aos ingleses vantagens nas negociações e autoridade para pressionar os portugueses.

    Fonte: Estratégia Concursos


ID
1630645
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A consciência do viver em colônias manifestou-se em um conjunto de episódios de revolta ou de tentativa de sublevação – Inconfidência Mineira, Conjuração Baiana, Conspiração do Rio de Janeiro – os quais, a despeito de suas particularidades, explicitaram o crescimento de tensões e confrontos entre colonos, colonizadores e colonizados, em finais do século XVIII.
                                                                             
                                                                                   PORQUE

A conjuntura de crise que afetara a economia mineradora gerou a estagnação do mercado interno colonial de tal forma que a Coroa portuguesa, tendo em vista a compensação de sua receita, ampliou a carga tributária sobre a agroexportação.

Analisando as afirmações acima, conclui-se que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO= C 

    , ampliou a carga tributária sobre a agroexportação? ENTRE OUTRAS MEDIDAS, ESTAVA AS CEM ARROBAS DE OURO ANUAIS.


ID
1630663
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Havia um país chamado Brasil; mas absolutamente não havia brasileiros.

SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem pelo Distrito dos Diamantes e litoral do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia; EDUSP, 1974, p. 213.

A declaração de Saint-Hilaire, naturalista, que percorreu províncias do Brasil entre 1816 e 1822, se refere, entre outros significados, à seguinte característica da cidadania instaurada por ocasião da independência política:

Alternativas
Comentários
  • e)

    exclusões relativas ao uso dos princípios da liberdade e da propriedade para regular direitos civis e políticos.


ID
1649773
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

            Proclamada a independência, em 1822, o Brasil se constituiu na única monarquia do continente americano. Marcado por crises, o Primeiro Reinado (1822-1831) se extinguiu com a volta de D. Pedro I a Portugal. Seguiu-se a fase regencial (1831-1840), uma espécie de ensaio republicano em meio a crises e revoltas armadas que se sucederam. Antecipada a maioridade de D. Pedro II, iniciou-se o Segundo Reinado (1840-1889), no qual conviveram fases de estabilidade política, de crescimento econômico e de crises, as quais anunciaram o ocaso do regime. A República Oligárquica foi o regime da exclusão política, social e econômica. A Revolução de 1930 pôs fim a essa “República”, dando origem à Era Vargas (1930-1945).


Acerca desse período da História do Brasil, julgue o item .


A transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, na prática antecipou a independência, especialmente por ter determinado o fim do monopólio do comércio, característica essencial da colonização mercantilista.

Alternativas
Comentários
  • certo

  • Certinho

  • Uma das primeiras medidas tomadas por Dom João, o então Príncipe Regente, foi a abertura dos Portos às Nações Amigas, o que significou o fim do Pacto Colonial.

    Essa medida representou a abertura do comércio brasileiro para outras nações, quebrando o monopólio português que caracterizava o nosso status de colônia.

    Resposta: C

  • Uma das primeiras medidas tomadas por Dom João, o então Príncipe Regente, foi a abertura dos Portos às Nações Amigas, o que significou o fim do Pacto Colonial.

    Essa medida representou a abertura do comércio brasileiro para outras nações, quebrando o monopólio português que caracterizava o nosso status de colônia.

    Resposta: C

  • Quebrou o monopólio ou fez da colônia independente? Questão controvérsia danada.
  • GAB C

    Complementando .

    Diante do aumento das tensões geradas pelo embate entre Inglaterra e França , Portugal viu ameaçada sua posição de neutralidade ( até no momento do embarque , durante a madrugada , D João ainda ficou desmentindo a invasão Francesa) . A França enviou tropas sob o comando de junot, o que levou a corte a embarcar para o Brasil, às pressas , em 1807 .

    Brasil uma biografia .

  • Basta lembrar da Abertura dos Portos às Nações Amigas


ID
1650409
Banca
UEPA
Órgão
PM-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre os mais importantes grupos políticos que participaram da disputa entre a defesa e a oposição da emancipação política do Brasil em relação a Portugal, não foi/foram sustentada (s):

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • Creio eu que estão se referindo à conjuração mineira.

  • eu acertei no chute.. mas não entendi bem essa questao

  • Entre os mais importantes grupos políticos que participaram da disputa entre a defesa e a oposição da emancipação política do Brasil em relação a Portugal, não foi/foram sustentada (s):

    * A questão se refere ao fim do Brasil Colônia (1815) com a elevação do Brasil Colônia a Reino unido de Portugal Brasil e Algarves, que foi um fator importantíssimo para o fim do período colonial no Brasil.

    Então, dois grupos políticos discutiam sobre como seria o futuro do "Brasil", D. João retornou a Portugal sob Pressão da corte em Viena, e diversas discussões decidiam esse futuro incerto.

    A) a permanência do Brasil na condição de Reino Unido, junto a Portugal. (era discutido).

    B) abolição da escravatura e adoção da República como forma de governo. (A questão da abolição da escravatura não foi discutida, pois não se pensava em abolir a escravidão nessa época, o que foi discutido somente após 1844 com a decretação da Tarifa Alves Branco, que prejudicava os ingleses que começaram a pressionar o Brasil a abolir a escravidão. Tampouco a questão da adoção da República, que só foi implementada em 1889 com o fim da Monarquia.

    C) a autonomia brasileira nas relações econômicas com países estrangeiros. (era discutido).

    D) a continuidade da dinastia de Bragança no governo da ex-colônia lusa. (Sim, até por que D. Pedro I, por desordem do pai D. João VI permaneceu no Brasil decretando em 7 de setembro de 1822 a Independência do Brasil.

    E) a manutenção do regime monárquico como forma de governo. (Sim, como dito anteriormente).

  • demorei um pouco para interpretar oque pede .

  • Enunciado meio confuso

  • QUE ENUNCIADO É ESSE

  • Enunciado horrível

  • confusa essa questão

  • quase nã0 entendi nada!

  • Questão de difícil interpretação.

  • PRIMEIRO REINADO É MONARQUIA!!

  • QUESTÃO DE DIFICIL INTERPRETAÇÃO, MAS PERGUNTA QUAL IDEIA NÃO FOI DEFENDIDA PELOS PARTIDOS, SENDO A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO, TAIS PARTIDOS NÃO DEFENDIAM ISTO.


ID
1838803
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Brasil foi incorporado à história mundial em decorrência do processo de expansão comercial e marítima europeia dos séculos XV e XVI. Grande foi o impacto da colonização sobre as populações autóctones, mas o que se define como povo brasileiro resultou da mistura, desde a colonização, entre os mais diversos grupos étnicos e culturais, a exemplo de indígenas, africanos, europeus e, mais tarde, asiáticos. Em geral, os padrões que definiram a colonização atendiam aos interesses do nascente capitalismo mercantil europeu e ao próprio dinamismo interno da economia colonial. Nas primeiras décadas do século XIX, em plena era revolucionária que convulsionava o Velho Mundo, a colônia emancipou-se de sua metrópole.

A respeito desses aspectos que marcaram os primeiros séculos da história brasileira, julgue o item seguinte.

Entre os movimentos que lutaram pela emancipação da colônia, dois se destacaram por suas características distintas, ainda que irmanados pelo mesmo objetivo: a Conjuração Mineira (Inconfidência), essencialmente popular, e a Conjuração Baiana (Alfaiates), que uniu a elite local contra o domínio português.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA. A Inconfidência mineira foi essencialmente elitista, enquanto que a Revolta dos Alfaiate foi essencialmente popular. Ademais, esta tinha como objetivo a emancipação e o fim da escravidão. Aquela estava mais preocupada com o fim da cobrança dos impostos e quer discutia fim da escravidão. 

  • Segundo Boris Fausto, "A Conjuração dos Alfaiates foi um movimento organizado na Bahia em 1789, por gente marcada pelacor e pela condição social: mulatos e negros, livres ou libertos, ligafos à profissões urbanas como artesãos ou soldados, e alguns escravos; ao passo que a Inconfidência Mineira, em sua maioria era formada pela elite mineira.

  • INCONFIDÊNCIA=RICO

    ALFAIATES=POBRES

  • lembrei apenas que essas duas revoltas a mineira e a dos alfaites não condicionavas suas lutas para emancipação da colonia... principalmente a dos alfaiates que lutavam contra as imposições coloniais.

  • Só para acrescentar.

    Revolução Pernambuca de 1817, único movimento no Brasil que transformou Pernambuco e alguns de seus vizinhos em uma república, durando 75 dias até a ofensiva para sua disseminação. Parabéns Leão do Norte pelos 200 anos e pela história de lutas e bravos guerreiros.

  • Item ERRADO.

    Abaixo seguem alguns trechos da obra do historiador Boris Fausto que demonstram as diferenças das camadas sociais presentes nas duas revoltas:

    Inconfidência Mineira

    "Em sua grande maioria, eles constituiam um grupo da elite colonial, formado por mineradores, fazendeiros, padres envolvidos em negócios, funcionários, advogados de prestígio (...). Todos eles tinham vínculos com as autoridades coloniais na capitania, e em alguns casos, ocupavam cargos na magistratura."

    Conjuração Baiana (Alfaiates)

    "A Conjuração dos Alfaiates foi um movimento organizado na Bahia em 1798, por gente marcada pela cor e pela condição social: mulatos e negros livres ou libertos, ligados às profissões urbanas como artesãos ou soldados, e alguns escravos. Entre eles destavam-se vários alfaiates, derivando daí o nome da conspiração. Mesmo entre os brancos, predominava a origem popular (...)."

    Fonte: FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2015. p. 100 e 103.

     

  • De acordo com o historiador Boris Fausto, "A Conjuração Baiana - dos Alfaiates - foi um movimento organizado na Bahia em 1789,inspirada na Revolução Francesa, por gente marcada pela cor e pela condição social: mulatos e negros, livres ou libertos, ligados à profissões urbanas como artesãos ou soldados (participação do povo), e alguns escravos; ao passo que a Conjuração Mineira -  Inconfidência Mineira- , inspirada na Independência dos EUA, em sua maioria era formada pela elite mineira.

  • Bóris Fausto, História do Brasil, EDUSP, 2013, p. 98: " Podemos dizer que foram movimentos de revolta regional e não revoluções nacionais. Esse foi o traço comum de episódios diversos como a Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração dos Alfaiates (1798) e a Revolução de 1817 em Pernambuco."

    Além disso, a alternativa confunde as composições sociais das duas revoltas. Segundo Fausto, p. 100, os inconfidentes de Minas constituíam um grupo da elite colonial, exceção feita ao Tiradentes, ao passo que na Conjuração dos Alfaiates , segundo o mesmo autor (p. 103), predominava a origem popular.

  • A assertiva está incorreta porque trocou as definições:

     

    A Conjuração Mineira (Inconfidência)  que uniu a elite local (mineradores, fazendeiros, padres, advogados, etc) contra o domínio português 

    e

    Conjuração Baiana (Alfaiates), essencialmente popular (negros, mulatos, etc)

  • Eles inverteram apenas.

  • Além de tudo que já foi dito nos comentários, bom ter em mente que foram movimentos regionais e não movimentos de emancipação da colônia.

  • REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA : DESTAQUE. 1817

  • Inconfidência mineira = elite.

    Conjuração bahiana (Alfaiates) = população de mulatos e negros livres ou libertos, ligados às profissões urbanas como artesãos ou soldados, e alguns escravos. Entre eles os alfaiates.

    ° Ambos com objetivo de emancipação da colônia.

  • A questão estaria correta, mas os conceitos foram invertidos

  • Conceitos invertidos kk

    Inconfidência Mineira: Elite

    Conj. Baiana: Popular

    PMAL 2021

  • ERRADO: Os conceitos foram invertidos.

    INCONFIDÊNCIA MINEIRA:

    Inconfidência Mineira foi uma revolta organizada pela elite de Minas Gerais, contrariada com os altos impostos. ... A Inconfidência Mineira foi a revolta, de caráter republicano e separatista, organizada pela elite socioeconômica da capitania de Minas Gerais contra o domínio colonial português.

    CONJURAÇÃO BAHIANA:

    Conjuração Baiana, também chamada Inconfidência Baiana, foi um movimento de caráter separatista ocorrido no ano de 1798, na então Capitania da Bahia. Este movimento ficou conhecido também como a Revolta dos Alfaiates pois a grande maioria dos membros que participaram da revolta exerciam essa profissão.

  • Já se encontra um erro logo no início, foram Revoltas que tinham por objetivo a emancipação de sua região e não da colônia.


ID
1838809
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Brasil foi incorporado à história mundial em decorrência do processo de expansão comercial e marítima europeia dos séculos XV e XVI. Grande foi o impacto da colonização sobre as populações autóctones, mas o que se define como povo brasileiro resultou da mistura, desde a colonização, entre os mais diversos grupos étnicos e culturais, a exemplo de indígenas, africanos, europeus e, mais tarde, asiáticos. Em geral, os padrões que definiram a colonização atendiam aos interesses do nascente capitalismo mercantil europeu e ao próprio dinamismo interno da economia colonial. Nas primeiras décadas do século XIX, em plena era revolucionária que convulsionava o Velho Mundo, a colônia emancipou-se de sua metrópole.

A respeito desses aspectos que marcaram os primeiros séculos da história brasileira, julgue o item seguinte.

Diferentemente do ocorrido nas colônias espanholas da América, o processo de independência do Brasil passou ao largo da conjuntura histórica europeia de princípios do século XIX, tendo ficado adstrito às circunstâncias da política interna da colônia.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA. Como o próprio texto da questão indica, o processo de independência brasileira foi sim influenciado pelos movimentos revolucionários ocorridos na década de 1820 na Europa, vide-se a Revolução do Porto de 1820. 

  • Resposta Erradissimo: A Revolução do Porto, também referida como Revolução Liberal do Porto, foi um movimento de cunho liberal que ocorreu em1820 e teve repercussões tanto na História de Portugal quanto na História do Brasil. O movimento resultou no retorno (1821) da Corte Portuguesa, que se transferira para o Brasil durante a Guerra Peninsular, e no fim do absolutismo em Portugal, com a ratificação e implementação da primeira Constituição portuguesa (1822).

    A invasão de Portugal pelas tropas napoleónicas, em 1807, provocou a transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821), Embora as tropas de Napoleão tenham sido batidas com o auxílio de tropas britânicas, o país viu-se numa posição muito frágil: sem corte a residir no país e na condição de protetorado britânico.

    A assinatura do Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, que na prática significou o fim do chamado "pacto colonial" e, posteriormente, dos Tratados de 1810, garantindo privilégios alfandegários aos produtos britânicos nas alfândegas portuguesas, mergulhou o comércio de cidades como o Porto e Lisboa em uma profunda crise, de que se ressentia a sua classe burguesa.

    O controlo britânico das forças militares também acarretava profundo mal-estar entre a oficialidade do Exército Português.

  • O enunciado é inverídico, pois os movimentos de rebeldia contra portugal e as tentativas de independência não ficaram à margem da conjuntura local, mas foram influenciados pelas ideias surgidas em solo europeu. Segundo Boris Fausto, as tentativas de independência e conspirações contra Portugal "tinham a ver com as novas ideias e os fatos ocorridos na esfera internacional´, mas refletiam também a realidade local".

  • #CR7 ATIVO

    O enunciado é inverídico, pois os movimentos de rebeldia contra portugal e as tentativas de independência não ficaram à margem da conjuntura local, mas foram influenciados pelas ideias surgidas em solo europeu. Segundo Boris Fausto, as tentativas de independência e conspirações contra Portugal "tinham a ver com as novas ideias e os fatos ocorridos na esfera internacional´, mas refletiam também a realidade local".


ID
1925302
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A chamada Guerra dos Mascates, episódio ocorrido em Pernambuco, entre 1710 e 1711, foi um conflito entre diferentes elites político-econômicas, localizadas em Olinda e Recife, resultando na ascensão da elite mercantil de Recife.

Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: ( A )

    Ao fim dos embates desse conflito de caráter nativista( de cunho local e não separatista ), Recife deslancha na política e econômicamente, evidenciando sua superioridade em relação à olinda nessas duas vertentes.

  • Gab: A

    Lembrando que as ''autoridades coloniais'' = coroa portuguesa (Rei D. João V)

  • A guerra teve início em 1710, com a vitória dos olindenses que conseguiram invadir e controlar a nova cidade pernambucana. Logo em seguida, os recifenses conseguiram retomar o controle de sua cidade em uma reação militar apoiada por autoridades políticas de outras capitanias. O prolongamento da guerra só foi interrompido no momento em que a Coroa Portuguesa indicou, em 1711 a nomeação de um novo governante que teria como principal missão estabelecer um ponto final ao conflito.

  • Gab: A


    Agora é minha vez!

  • Grato pelo comentário do professor. Ajuda bastante no aprendizado. 

  • questão mamão com açucar !

  • A) Em 1711, as autoridades coloniais puseram fim ao conflito, reafirmando o status de Recife enquanto vila, o que conferiu à elite dessa povoação os meios para consolidar seu poder político na capitania, mediante cargos na câmara municipal da nova vila. (CORRETO)

     

    B) Os mercadores do Recife foram politicamente apoiados, em sua revolta contra o poderio dos senhores olindenses, por diversos grupos sociais livres de Recife e Olinda assim como por um pequeno número de escravos. (ERRADO)

     

    C) A Guerra dos Mascates foi um conflito político entre senhores de engenho e mercadores de grande porte em Pernambuco do início do século XVIII que se estendeu por outras províncias do atual Nordeste, como o Ceará e o Rio Grande do Norte. (ERRADO)

     

    D) Os mercadores do Recife, em sua ânsia por liberdade, proclamaram a República em 1711, proclamação, entretanto, revogada pelas autoridades coloniais.  (ERRADO)

     

    E) Em 1711, as autoridades coloniais puseram fim ao conflito, elevando o Recife à categoria de vila, mas dando à elite olindense a primazia sobre os cargos da nova câmara municipal do Recife.  (ERRADO)

  • kkkkkkk né  tem que colocar algo que acrescente

     


ID
1925314
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As primeiras décadas do século XIX foram marcadas pelo chamado ciclo das insurreições liberais em Pernambuco, com a Insurreição de 1817, a Confederação do Equador e a Revolução Praieira. Essas insurreições se constituíram em movimentos federalistas e, com exceção da Insurreição Pernambucana, se contrapunham ao projeto de independência implantado em 1822 por José Bonifácio e D. Pedro I, a partir do Rio de Janeiro.

No que concerne especificamente à Confederação do Equador, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A Confederação do Equador pode ser considerada como um desdobramento da Revolução de 1817, marcada pelo liberalismo radical e que fora reprimida por D. João VI. No entanto, apesar da violenta repressão, as idéias republicanas e autonomistas estavam fortemente arraigadas em parcelas significativas da sociedade pernambucana. Essas idéias haviam se desenvolvido ao longo do século XVIII, devido as influências do iluminismo europeu e principalmente á decadência da lavoura canavieira associada à política de opressão fiscal do governo do Marquês de Pombal, e se manifestaram principalmente na Revolução Pernambucana de 1817 e no Movimento Constitucionalista de 1821. Em outros momentos da história, as idéias liberais encontraram terreno para expansão, como durante a Revolução do Porto e nos primeiros momentos pós independência.

    Leia mais em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/confederacao-do-equador
    Copyright © Portal São Francisco

  • 1824 em Recife!

  •  c)

    Frei Caneca, um dos intelectuais responsáveis pelas ideias basilares da Confederação do Equador, era um veterano de outras insurreições liberais, como a Praieira.

    essa questão foi bem formulada ! quem a leu rápido marcou como certa.
    porém o erro está : COMO A PRAIEIRA..
    Ele foi fuzilado na confederação do equador !! 

    Gabarito : E 

    foi um movimento REPUBLICANO E FEDERALISTA

  • Em 25/04/21 às 13:44, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

  • gabarito - letra E

    A Confederação do Equador foi um movimento republicano e federalista, proposto por integrantes da elite pernambucana, entre os quais se destacavam intelectuais, militares e políticos liberais, que se espalhou pelas províncias da Paraíba, do Rio Grande do Norte e Ceará.

  • Em julho de 1824, em Pernambuco, lideranças liberais firmaram a Confederação do Equador, isto é, uma proposta de unir as províncias de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Alagoas e Sergipe, com o objetivo de romper com a Monarquia e fundar uma República. A localização geográfica dessas províncias, próxima à linha do Equador, deu origem ao nome do movimento. Esse movimento estava alimentado pelas ideias liberais e republicanas dos acontecimentos da Revolução de 1817 em Pernambuco, bem como pela influência dos demais países da América, pois todos se organizavam como república. Assim, pode-se afirmar que o movimento tinha caráter republicano. 


ID
1968724
Banca
FADESP
Órgão
PM-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Enquanto em quase todo o continente americano a data da independência nacional coincide com a da proclamação da República, no Brasil existem duas datas: sete de setembro e quinze de novembro. Isto se explica historicamente porque nosso processo de independência foi caracterizado pela

Alternativas
Comentários
  • Quando seu pai faleceu, em 1826, Dom Pedro I foi nomeado Monarca de Portugal. Mas abdicou da coroa e no seu lugar ficou sua filha mais velha Maria da Glória (Maria II), que tinha apenas 7 anos de idade.No entanto, Miguel, o irmão mais velho de Dom Pedro I, reivindicou o trono de sua sobrinha.Com diversos problemas para resolver na colônia e na metrópole, Dom Pedro I abdica do trono de Imperador do Brasil em 7 de abril de 1831.Em seu lugar permaneceu seu filho mais novo, Pedro de Alcântara, conhecido como Dom Pedro II, que na época tinha 5 anos de idade. Após deixar o cargo de Imperador do Brasil, ele retorna a Portugal com o título de Duque de Bragança. Seu objetivo era auxiliar sua filha com a tomada do trono.O trono que fora usurpado por seu irmão (Dom Miguel) gerou uma guerra civil que envolveu toda a península ibérica.

     

    GABARITO: LETRA (A)

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/dom-pedro-i/

  • GABARITO - A

    atuação do príncipe regente Pedro I, que era monarca do Brasil e de Portugal. Na Independência, a identidade brasileira foi definida pela adesão à causa brasileira, o que levou muitos portugueses a permanecerem no Brasil, tornando o novo país monárquico.


ID
1993144
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A independência brasileira foi proclamada em 1822 pelo príncipe regente português. Com ela, conquistamos a autonomia política e econômica em relação a Portugal. Contudo, essa mudança não resultou em alterações profundas no modo de organização da vida social brasileira.
(Cabrini, Catelli e Montellato, História temática: terra e propriedade)
Uma justificativa para a afirmação dos autores é a permanência

Alternativas
Comentários
  • 13 de maio de 1888 foi o data do fim da Escravidão.

  • somos escravos até hj

    • A independência brasileira foi proclamada em 1822 pelo príncipe regente português. Com ela, conquistamos a autonomia política e econômica em relação a Portugal. Contudo, essa mudança não resultou em alterações profundas no modo de organização da vida social brasileira. (Cabrini, Catelli e Montellato, História temática: terra e propriedade) Uma justificativa para a afirmação dos autores é a permanência
    • A da escravidão.
    • Certo
    • A escravidão permaneceu até o fim do Segundo Reinado.
    • B do voto universal.
    • Errado
    • No Primeiro Reinado o voto era censitário.
    • C do monopólio comercial.
    • Errado
    • Foi extinta o pacto colonial entra Portugal e o Brasil
    • D do governo republicano.
    • Errado
    • O governo era monárquico
    • E da reforma agrária.
    • Errado
    • Os latifundiários que permaneciam com a elite agrária.
    • Não havia reforma agrária

  • Mesmo com a independência houve a permanência de uma economia colonial e escravista. Letra A


ID
2004943
Banca
EXATUS
Órgão
PM-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Batalha do Jenipapo, ocorrida no dia 13 de março de 1823, foi um confronto:

Alternativas
Comentários
  • Batalha do Jenipapo foi um confronto entre partidários da independência brasileira e a resistência portuguesa, que procurava evitá-la, ocorrida no dia 13 de março de 1823, às margens do riacho de mesmo nome, localizado na região do atual município de Campo Maior, na província do Piauí. Ela é considerada fundamental no processo de independência e consolidação do território brasileiro.

     

    GABARITO: LETRA B

    FONTE: http://www.historiabrasileira.com/brasil-imperio/batalha-do-jenipapo/

  • A batalha aconteceu às margens do Rio Jenipapo, onde atualmente encontramos a cidade Campo Maior, no Piauí. A batalha se iniciou após terem sido descobertas as intenções do comandante das tropas portuguesas: manter a região sob o domínio português para abafar os movimentos de independência que se desenvolviam na área.

    Os brasileiros decidiram então impedir que o plano dos portugueses fosse realizado e travaram uma luta entre o Império do Brasil e o Reino Unido de Portugal.

    Do lado brasileiro estavam pessoas simples, lavradores, artesãos, escravos, roceiros, vaqueiros, etc. Enquanto do lado português haviam soldados bem treinados, bem armados e a cavalo.

    Fonte: https://www.estudopratico.com.br/batalha-do-jenipapo-historia-desta-guerra

  • GABARITO - B

    A Batalha do Jenipapo, ocorrida no dia 13 de março de 1823, foi um confronto:

    Considerado fundamental no processo de independência e consolidação do território brasileiro.

  • Às margens do Riacho Jenipapo, em Campo Maior, piauienses, maranhenses e cearenses lutaram pela independência do país contra as tropas portuguesas comandadas pelo major João José da Cunha Fidié. Em uma parte do Brasil valeu o 7 de setembro, mas no resto do país a independência de fato ocorreu depois, até porque as notícias ali demoram a chegar. As tropas portuguesas lutaram com armas de fogo e os sertanejos com o que tinham. Apesar da vitória, os portugueses bateram em retirada. No Piauí, na cidade de Campo Maior, às margens do Rio Jenipapo, os portugueses perderam a esperança de ter uma colônia na América e foram expulsos das terras brasileiras.


ID
2021722
Banca
Jota Consultoria
Órgão
Prefeitura de Jambeiro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A República Brasileira foi proclamada por

Alternativas
Comentários
  • Dom João VI: proclamou o Reino unido de Portugal e Algarves. Dom Pedro I: proclamou a independência. Dom Pedro II: Perdeu a base em que se sustentava; a religião, o escravismo e os militares. Marechal Deodoro dá Fonseca: Deu o golpe, expulsou o monarca, e proclamou a Rep. Do BR.
  • Pergunta de ensino fundamental kkkkk

  • Errei porque confudi Proclamação da Independência (D. Pedro I) com Proclamação da República.

  • 419 erraram,,,so eu 2 vzs  kkk

  • Kelvin, obg.

  • A Proclamação da República Brasileira aconteceu no dia 15 de novembro de 1889. Resultado de um levante político-militar que deu inicio à República Federativa Presidencialista. Fica marcada a figura de Marechal Deodoro da Fonseca como responsável pela efetiva proclamação e como primeiro Presidente da República brasileira em um governo provisório (1889-1891). Marechal Deodoro da Fonseca foi herói na guerra do Paraguai (1864-1870), comandando um dos Batalhões de Brigada Expedicionária.

    DISPONÍVEL EM: https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/proclamacao-da-republica/

    08/03/2018

  • Bem..... tecnicamente.....

    "Apesar da conspiração republicana que preparou o ato, naquele primeiro momento Deordoro limitou-se a derrubar o gabinete [de Ouro Preto]. Só ficou claro para todos que se tratava de mais do que isso quando, na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, algumas horas depois, uma representação liderada por José do Patrocínio declarou, em nome do povo, consumada a queda da monarquia e proclamada a República como nova forma de governo do Brasil." pag 89. História do Brasil Nação 1889-1930

  • Floriano deu o gorpe

    D. Pedro tomole

  • PM-PR / PC-PR 2021


ID
2054521
Banca
NUCEPE
Órgão
PM-PI
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Dentre os aspectos que influenciaram o processo de emancipação política do Brasil, podemos considerar CORRETAMENTE:

I – a vinda da família real para o Brasil.
II – as rebeliões nativistas, sobretudo a Revolta de Vila Rica.
III – rebeliões com as características da Conjuração Baiana e Inconfidência Mineira.
IV – a abdicação de Dom Pedro I, em 1931.

A respeito das afirmações constantes dos itens I a IV, marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E) Apenas I e III estão corretas.

  • Salvo engano, a emancipação política do Brasil pedida seria a independência do Brasil. Assim, concluímos que a vinda da família real para o país em 1808, com a abertura dos portos ( fim do PACTO COLONIAL, Brasil elevado a Reino de Portugal, não mais colônia de Portugal...) e as revoltas EMANCIPACIONISTAS (Independência da metrópole ) Inconfidência mineira ( 1789) e a Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates( 1798).

    Obs: Dom Pedro I renuncia depois da independência do Brasil, devido a grande insatisfação popular e uma crise no trono de Portugal após a morte de seu pai, Dom João VI, esta pelo conflito de poder entre sua filha e seu tio, irmão do rei falecido.

  • Eu particularmente discordo do gabarito, uma questão dessa acho que seria possível entrar com recurso


ID
2054524
Banca
NUCEPE
Órgão
PM-PI
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A participação do Piauí no processo de Independência do Brasil traz em si algumas singularidades. Sobre a adesão do Piauí a esse processo é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • As tropas do major Fidié venceram os independentes na Batalha do riacho Jenipapo, no entanto, tiveram suas bagagens de guerra apreendidas, forçando-os à reagruparem forças no Maranhão.

ID
2068207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Os acontecimentos são como a espuma da história, bolhas que, grandes ou pequenas, irrompem na superfície e, ao estourar, provocam ondas que se propagam a maior ou menor distância”. São de Georges Duby essas observações. De acordo com ele, “acontecimentos sensacionais” — a exemplo da chegada da corte portuguesa à cidade do Rio de Janeiro, em 1808; da criação do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 1815; da oficialização do rompimento entre Brasil e Portugal, em 1822; da outorga da Carta Constitucional do Império, em 1824; e da abdicação de D. Pedro I, em 1831 — podem apresentar valor inestimável para a compreensão das circunstâncias históricas nas quais se evidenciaram.

Cecília Helena de Salles Oliveira. Repercussões da revolução: delineamento do império do Brasil, 1808/1831. In: Keila Grinberg e Ricardo Salles (Orgs.). O Brasil imperial (vol. I - 1808-1831). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 17 (com adaptações).

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial e considerando aspectos marcantes do processo de independência do Brasil, julgue (C ou E) o item seguinte.

A oficialização do rompimento entre o Brasil e a metrópole portuguesa, ainda que conduzida por setores da elite política colonial, tendo à frente o próprio príncipe regente D. Pedro, se fez acompanhar da ação popular que, em alguns pontos do território brasileiro, enfrentou as tropas portuguesas que se insurgiram contra a independência, a exemplo da batalha do Jenipapo, no Piauí, e da guerra finalmente vencida pelos baianos em 2 de julho de 1823.

Alternativas
Comentários
  • Batalha do Jenipapo ocorreu às margens do riacho de mesmo nome, foi uma das batalhas mais sangrentas feitas pela Independência do Brasil, ocorreu no dia 13 de março de 1823 e consolidou o território nacional. Consistiu na luta de piauienses, maranhenses e cearenses contra as tropas do Major João José da Cunha Fidié, que era o comandante das tropas portuguesas, encarregadas de manter o norte da ex-colônia fiel à Coroa Portuguesa.

    Independência da Bahia foi um movimento que, iniciado em 1821 (mas com raízes anteriores) e com desfecho em 2 de julho de 1823, motivado pelo sentimento federalista emancipador de seu povo, terminou pela inserção daquela então província na unidade nacional brasileira, durante a Guerra da independência do Brasil.

  • Nas províncias em que houve resistência à Independência (Pará, Piauí, Cisplatina, Maranhão, Ceará, parte da BA), ou tinham vínculos muito maiores com Lisboa do que com o RJ (Pará, Maranhão) ou presença grande de militares e comerciantes portugueses (Cisplatina e Bahia). Na Bahia e no Piauí sobretudo, D Pedro I teve de recorrer ao apoio popular, inclusive de grande parte dos baianos, para vencer a resistência das tropas portuguesas à Independência. Isso se deu a partir da construção de um discurso de "nacionalidade brasileira", que precisaria combater o estrangeiro.

  • Na Batalhaa  do Jenipapo ocorreu uma grande  ação popular formada por  pesssoas despreparadas, as quais perderam  a batalha, mas mudaram o rumo da INDEPEDÊNCIA BRASILEIRA, bem  como as tropas de FIDIÉ para mais ao norte do Brasil, adentrando no estado do MA especificamente na  cidade de CAXIAS.

  • Gabarito:certo

     

  • Uma dica que eu dou é, se você não sabe especificamente, por exemplo, o nome da batalha, sua melhor chance é pensar pelo fato principal. Houve guerras de independência? Sim. Isso é um conhecimento amplamente divulgado pelo senso comum? Não (as pessoas acham que a independência foi inteiramente pacífica. Então, a chance é que a questão quer explorar esse ponto e não os detalhezinhos. Por outro lado, em outras questões, se não houver um desses fatos desconhecidos pelo senso comum, tudo parecer muito óbvio, e houver nomezinhos confusos, talvez o erro esteja nesses nomes, por isso esse segundo tipo de questão é mais difícil!

  • DISCORDO DE AÇÃO POPULAR. MAS QUEM MANDA É A BANCA.

  • Só a título de curiosidade, no local onde ocorreu a Batalha do Jenipapo há um monumento e um aparato turístico para quem deseja conhecer mais sobre o episódio. Esse monumento fica na cidade de Campo Maior, no Piauí.

  • Ao contrário do que se normalmente acredita, a independência do Brasil, proclamada em altos brados por Pedro I a sete de setembro de 1822, não " aconteceu" naquele momento. O complexo processo de emancipação brasileiro passou também por diversas batalhas regionais, envolvendo disputas sociais, militares e políticas que não se restringiram à Corte do Rio de Janeiro, a  São Paulo e Minas. Províncias do norte do país tais como o Maranhão, Piauí e Grão Pará, tinham uma ligação forte com Portugal e menor com as províncias do sul. Assim, governadores buscaram manter a relação direta com a metrópole e lutaram contra os rebeldes que queriam a independência. 

    A batalha de Jenipapo, em 1823, relaciona-se com a guerra de independência do Piauí. Na região a Junta pró-lusitana foi criada em 7 de abril de 1822, e seu governador das armas era João José da Cunha Fidié, português que havia lutado nas guerras napoleônicas. Ao longo da província, no entanto, algumas vilas foram contra ao processo, como Parnaíba, Campo Maior e até uma parte da capital Oeiras. 

    Em outubro de 1822 a região de Parnaíba declara seu apoio à independência.  Fidié e tropas se dirigem à região. Lá o comandante recebe a notícia de que Oeiras também havia se levantado contra os portugueses. Para lá se dirige Fidié. No caminho encontra rebeldes a favor da independência. No dia 13 de março de 1823 ocorre a Batalha do Jenipapo, que configura um dos momentos mais importantes do processo de independência brasileiro. 

    Apesar de terem perdido, os brasileiros conseguem debandar levando os suprimentos de guerra portugueses e, com isso, os enfraquecem. As tropas portuguesas se retiram para o Maranhão onde a luta entre rebeldes e aqueles fiéis a Portugal também se avoluma. Eventualmente Fidié é vencido, preso e, posteriormente, enviado a Portugal. Mais uma vez é reafirmada a independência, o que nos permite afirmar que a afirmativa apresentada na questão é correta 

    A questão é bastante específica, acerca da história do Piauí, do Maranhão e da Bahia. Há, por conseguinte, necessidade de estudo igualmente específico. No momento da inscrição sempre é disponibilizada bibliografia para estudo. Há artigos sobre o tema em páginas especializados em estudos históricos 

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • O Dia da Independência da Bahia ou Dois de Julho é um feriado estadual baiano celebrado no dia 2 de julho de cada ano. A data comemora a vitória sobre as forças coloniais na guerra de independência, expulsando os portugueses de Salvador no dia 2 de julho de 1823.

    O dia é a data magna do estado e é estabelecida como feriado pela própria constituição baiana.


ID
2068210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Os acontecimentos são como a espuma da história, bolhas que, grandes ou pequenas, irrompem na superfície e, ao estourar, provocam ondas que se propagam a maior ou menor distância”. São de Georges Duby essas observações. De acordo com ele, “acontecimentos sensacionais” — a exemplo da chegada da corte portuguesa à cidade do Rio de Janeiro, em 1808; da criação do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 1815; da oficialização do rompimento entre Brasil e Portugal, em 1822; da outorga da Carta Constitucional do Império, em 1824; e da abdicação de D. Pedro I, em 1831 — podem apresentar valor inestimável para a compreensão das circunstâncias históricas nas quais se evidenciaram.

Cecília Helena de Salles Oliveira. Repercussões da revolução: delineamento do império do Brasil, 1808/1831. In: Keila Grinberg e Ricardo Salles (Orgs.). O Brasil imperial (vol. I - 1808-1831). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 17 (com adaptações).

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial e considerando aspectos marcantes do processo de independência do Brasil, julgue (C ou E) o item seguinte.

Decisão estratégica de D. João VI, a criação do Reino Unido, em 1815, objetivou demonstrar, às forças políticas que passaram momentaneamente a dominar o cenário europeu devido à derrota imposta a Bonaparte e ao pretenso aniquilamento do legado da Revolução Francesa, que Portugal não se curvava aos ditames do Congresso de Viena.

Alternativas
Comentários
  •   A criação do Reino Unido, em 1815, de fato foi uma decisão estratégica; no entanto, seu objetivo principal era possibilitar a participação de Portugal no Congresso de Viena iniciado em 1814. O Congresso de Viena tinha por objetivo restaurar o poder das monarquias européias e redefinir as fronteiras da Europa, alteradas a partir das guerras napoleônicas. Para participar do Congresso o governo deveria obrigatoriamente está instalado no seu terrotório, o que não era o caso de Portugal já que o governo de D. João VI estava instalado no Brasil desde 1808; deste modo, elevando o Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, este problema estaria resolvido, pois o Brasil deixava de ser colônia para se tornar Reino e Dom João seria o seu soberano e, consequentemente, preenchido restava o requisito para participação no Congreso de Viena iniciado em 1814.

    Fonte: http://escola.britannica.com.br/article/483504/Reino-Unido-de-Portugal-Brasil-e-Algarves

  • Completando a citação abaixo, as elites portuguesas aqui instaladas, criaram "raízes" e não queriam voltar para Portugal, assim como Dom João também não . Então, por isso, Dom João deixa seu filho Dom Pedro como príncipe regente . Assim não separa a nobreza portuguesa já abrisileirada , e cumpre com o estabelecido no Congresso de Viena (1815) . 

  • Perfeita explicação Ana Oliveira. Muito obrigado.

  • Há um erro flagrante em " Portugal não se recusava aos ditames do Congresso de Viena". Na verdade a participação do Congresso foi uma das prioridades da política externa portuguesa nesse período. Nele foi assegurado os interesses dinásticos bragantinos na Europa e América Portuguesa. Um forte abraço a todos.
  • A elevação do status da colônia para Reino Unido, que aconteceu efetivamente em 1815, foi uma sugestão francesa durante o desenvolvimento das atividades do Congresso de Viena. 

    Ou seja, a medida não teve o tom de desafio às potências europeias como o item sugere, já que foi uma solução que partiu de uma nação estrangeira.

    Gabarito: Errado

  • Ana perfeita brilhastes
  • Alguém pode me dizer o que a questão quer dizer com "Portugal não se curvava aos ditames do Congresso de Viena."?

  • A elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves foi necessária para que Portugal pudesse participar do Congresso de Viena, na Áustria, após Napoleão Bonaparte ter sido vencido. 
    Só podiam participar do Congresso governos que estivessem instalados em seu próprio território. O governo de Portugal, desde 1808, estava instalado no Brasil, que era sua colônia. Com a elevação do Brasil a Reino Unido, a questão se resolvia. A colônia não se tornaria um Estado independente e, na prática, não haveria grandes mudanças. No entanto, resolvia o problema imediato  do governo português.
    Mesmo que Portugal, em crise econômica e com um Estado cheio de problemas, não tivesse poder de barganha em um Congresso internacional capitaneado pelas grandes potências da época, Inglaterra, Prússia, Rússia e Áustria, era estrategicamente importante participar do Congresso de Viena de 1814/15. Afinal , Portugal era considerado vencedor de Napoleão na medida em que seu território não foi ocupado pelas tropas napoleônicas nem seu governo substituído por um representante de Napoleão, como havia acontecido na Espanha e na Holanda.
    A afirmativa está incorreta .
    A afirmação do Reino Unido não só não tem por objetivo demonstrar a força política de Portugal como também não significa não se curvar aos “ditames do Congresso de Viena." . Na verdade , as propostas de legitimidade e de restauração não são estranhas aos desejos da Coroa portuguesa.
    O tema está presente em obras sobre história do Brasil, como a de Bóris Fausto – História Concisa do Brasil – ou de Heloísa Starling e Lilia Schwarcz . Brasil: Uma biografia. E, também, em trabalhos de politica internacional ou de História diplomática como o Diplomacia de Henry Kissinger
    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2068213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Os acontecimentos são como a espuma da história, bolhas que, grandes ou pequenas, irrompem na superfície e, ao estourar, provocam ondas que se propagam a maior ou menor distância”. São de Georges Duby essas observações. De acordo com ele, “acontecimentos sensacionais” — a exemplo da chegada da corte portuguesa à cidade do Rio de Janeiro, em 1808; da criação do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 1815; da oficialização do rompimento entre Brasil e Portugal, em 1822; da outorga da Carta Constitucional do Império, em 1824; e da abdicação de D. Pedro I, em 1831 — podem apresentar valor inestimável para a compreensão das circunstâncias históricas nas quais se evidenciaram.

Cecília Helena de Salles Oliveira. Repercussões da revolução: delineamento do império do Brasil, 1808/1831. In: Keila Grinberg e Ricardo Salles (Orgs.). O Brasil imperial (vol. I - 1808-1831). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 17 (com adaptações).

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial e considerando aspectos marcantes do processo de independência do Brasil, julgue (C ou E) o item seguinte.

Há relativo consenso historiográfico quanto ao fato de que a transferência do Estado português para a colônia foi decisiva para que o processo de independência do Brasil, já em curso desde as últimas décadas do século XVIII, sofresse solução de continuidade e só se concretizasse após a vitória da revolução absolutista irrompida no Porto, em 1820.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

     

    Por volta de 1817, quem dissese que dentro de cinco anos o Brasil se tornaria independente estaria fazendo uma previsão muito duvidosa. A Revolução Pernambucana, confinada no Nordeste, fora derrotada. Por sua vez, a Coroa tomava medidas no sentido de integrar Portugal ao Brasil como partes de um mesmo reino. A guerra terminara na Europa, em 1814, com a derrota de Napoleão. As razões da permanência da Corte no Brasil aparenetemente já não existiam. Dom João decidiu entretanto permancer na Colônia e em dezembro de 1815 elevou o Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, com o título de dom João VI.

     

    Em agosto de 1820, irrompeu em Portugal uma revolução liberal inspirada nas ideias ilustradas. Os revolucionários procuravam enfrentar um momento de profunda crise na vida portuguesa. Crise política, causada pela ausência do rei e dos órgãos de governo; crise econômica, resultante em parte da liberdade de comércio de que se beneficiava o Brasil; crise militar, consequência da presença de oficiais ingleses nos altos postos do Exército e da preterição de oficiais portugueses nas promoções. Basta lembrar que, na ausência de dom João, Portugal foi governador por um conselho de regência presidido pelo marechal inglês Beresford. Depois da guerra, Beresford se tornou o comandante do Exército português.

  • A transferência da corte portuguesa para a colônia nem de longe foi um fato decisivo para o processo de indepedência do Brasil; inclusive, segundo o ilustre Boris Fausto "por volta de 1817, quem dissesse que dentro de cinco anos o Brasil se tornaria independente estaria fazendo uma previsão muito duvidosa", uma vez que os movimentos pela independência eclodidos no território da colônia durante a permanência da corte restaram fracassados e, mesmo com a derrota napoleônica em 1814, quando ausentes restaram as razões de permanência da corte no território da colônia, D. João continuou no Brasil.

  • Revolução Constitucionalista  e não absolutista como diz a questão.

  • Por que "solução de continuidade", se ela é um problema?

     

    A locução “solução de continuidade”, uma forma meio pomposa de dizer “interrupção, quebra de continuidade”, tem origem na riqueza semântica da palavra solução.

     

    O vocábulo solução é oriundo do latim solutionis, “decomposição, desprendimento, separação”, substantivo derivado do verbo solvere. Quando um problema é solucionado, a ideia é que, metaforicamente, ele foi quebrado, decomposto, dissolvido. Como, digamos, o cloreto de sódio em solução de água e sal.

     

    Não é a ideia metafórica de resolução de um problema e sim a ideia literal de quebra, de separação das partes de um todo, que está presente em “solução de continuidade”.

    Ahhhhh bommm! :-)

  • A Revolução Liberal do Porto de 1820 não possuía um caráter absolutista como afirma a questão, mas sim um caráter burguês liberal, implantou em Portugal uma Monarquia Constitucional.

  • Gente, quando fala em consenso historiográfico, a menos que se uma coisa óbvia tipo "os nazistas cometeram crimes à humanidade", geralmente está ERRADA!

  • Questão bem nada a ver. A luta pela independência foi devido a diversos fatores, sendo o principal deles, a recusa a pagar impostos altíssimos a Portugal. Isso ficou mais forte após a descoberta do ouro, em MG. Quando Portugal impôs que 20% de cada barra deveria ser dirigida para lá. Não só isto, mas também uma meta que eles precisavam cumprir por ano de kg em ouro.

  • k. Farias, perfeito! estamos ai na busca à hierarquia e disciplina!

  • A chegada da Família Real, em 1808, é considerada o ponto inicial para o processo de independência do Brasil, especialmente por causa da Abertura dos Portos às Nações Amigas, que aconteceu praticamente de imediato.

    Ou seja, o processo de independência, sob este prisma, iniciou-se em 1808, e não nas últimas décadas do século XVIII, como o item afirma.

    Resposta: Errado

  • "Há relativo consenso historiográfico"- Nem precisei ler o resto.

    Se existe alguma coisa que não possui consenso é o debate historiográfico.

  • Entendo que existem dois erros na questão.

    1) Sugerir que a transmigração da Corte teria acarretado uma interrupção (solução de continuidade) no processo de emancipação da colônia. Em verdade, a interiorização da metrópole (Maria Odila Dias, 2005) concorreu, de fato, para a Independência de 1822;

    2) A Revolução Liberal do Porto (Levante Constitucionalista) definitivamente não foi um movimento absolutista.

  • A chegada da Família Real, em 1808, é considerada o ponto inicial para o processo de independência do Brasil, especialmente por causa da Abertura dos Portos às Nações Amigas, que aconteceu praticamente de imediato.

    Ou seja, o processo de independência, sob este prisma, iniciou-se em 1808, e não nas últimas décadas do século XVIII, como o item afirma.

    Resposta: Errado

  • Esta afirmativa está incorreta pois a Revolução do Porto de 1820 teve caráter liberal. A Revolução do Porto foi um movimento militar que teve o apoio de elites portuguesas. A motivação para esta revolução foi a crise econômica e política que acometeu Portugal após a transferência da Corte para o Brasil. O objetivo era a implantação de uma monarquia constitucional. A Revolução começou no Porto e se espalhou até chegar a Lisboa. As Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa foram convocadas para elaborar uma Constituição para Portugal. A

    Constituição começou a ser elaborada no ano de 1821 mas, as Cortes elaboraram uma série de exigências a serem cumpridas ao longo do processo. A principal reivindicação foi o retorno de D. João VI a Lisboa para que ele pudesse centralizar o governo do império português em Portugal. Porém, ao chegar deveria jurar obediência à Constituição e, assim ele o fez. Um Rei absolutista jurar a Constituição significou assumir a redução dos seus poderes políticos. Dessa forma confirmou-se o fim do absolutismo e da submissão ao poder quase irrestrito do Rei.

    As Cortes também exigiram que o Brasil fosse recolonizado. O objetivo era a recuperação da economia baseada na exploração do território ultramarino brasileiro. Isso seria feito através da retomada do exclusivo comercial e, da anulação dos tratados que possibilitavam a Inglaterra negociar livremente com a colônia.

    A burguesia portuguesa, quando pressionou para recolonizar o Brasil não levou em consideração as elites locais, que perderiam a autonomia comercial e, em como as relações diplomáticas ficariam por conta das divergências de interesses entre Portugal e o Brasil. Estes conflitos de interesses foram um terreno propício para a consumação da Independência do Brasil.  
    O tema é habitual no estudo de Historia no Ensino Médio. Portanto, há farta bibliografia disponível. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2112082
Banca
FGV
Órgão
CBM-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Quase um ano após o Grito do Ipiranga (1822), a Província do Maranhão ainda se mantinha leal a Portugal e se recusava a aderir ao movimento de independência de D. Pedro I.

A respeito do processo de adesão do Maranhão à independência do Brasil, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Após guerras, foi reconhecido a INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.

    Com Exceção ---> Apenas Portugal que só reconheceu a INDEPENDÊNCIA após pagamento da indenização de 2 Milhões de Libras Esterlinas.

    Portanto Gab : C


ID
2118229
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"A Conjuração de Nosso Pai” , também conhecida como Revolta de Mendonça Furtado, foi um dos primeiros Movimentos Nativistas que ocorreu em: 

Alternativas
Comentários
  • Conjuração do Nosso Pai, também conhecida como a Revolta contra Mendonça Furtado foi um dos primeiros movimentos nativistas ocorrido no Brasil Colônia em 1666.

     

    A Capitania de Pernambuco lutava para reconstruir suas duas principais cidades: Olinda e Recife, após a invasão holandesa.

  • Conjuração do Nosso Pai, também conhecida como a Revolta contra Mendonça Furtado foi um dos primeiros movimentos nativistas ocorrido no Brasil Colônia em 1666.

     

    Os motivos da revolta foram: a nomeação de Mendonça e a inabilidade dos pernambucanos nos tratos com os chefes locais. O auge do movimento aconteceu quando uma esquadra francesa aportou no porto de Recife, e por ordem da Corte foram bem tratados. Os insurgentes fizeram divulgar a noticia de que o Governador estaria a serviço dos estrangeiros, que preparavam um ataque a província para roubar.

     

    GABARITO: LETRA (A)

    FONTE: http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/conjuracao-do-nosso-pai/


ID
2158384
Banca
IBFC
Órgão
PM-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

É indispensável o estudo dos avanços e dos limites da construção da cidadania no Brasil, no período imediatamente posterior a Independência. Sobre o ensino do subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil, de acordo com as orientações pedagógicas da Secretaria de Educação de Minas Gerais, analise as afirmativas e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) O século XIX foi o momento de consolidação de uma nova mentalidade científica que recorria a racionalizações baseadas em experimentos para atestar a eficácia de suas explicações.

( ) É importante que se tenha domínio sobre alguns temas pertinentes à história do Brasil imperial, especialmente a partir da segunda metade do XIX: a Guerra do Paraguai; a construção dos movimentos republicanos; questões referentes ao trabalho escravo, incluindo a constituição de grupos abolicionistas; as medidas governamentais no sentido de abolir gradualmente a escravidão; e o processo de imigração.

( ) É preciso abordar a gradual rejeição ao trabalho compulsório no Brasil, tratando dos diferentes interesses em jogo, seja do lado dos que defendiam ou dos que rejeitavam tais práticas.

( ) É necessário enfatizar a importância assumida pelo café para a economia exportadora brasileira em meados do século XIX, sem esquecer, contudo, a relevância de outros produtos, tais como o algodão e o açúcar.

( ) É importante demonstrar que os processos históricos observados e seus resultados foram frutos de negociações e disputas entre grupos que defendiam posições sempre antagônicas.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • 'SEMPRE' !!!!!

  • A divergência que existia entre os partidos da elite eram pouquíssimas.

ID
2161222
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

   (...) Mas, foi após a Revolução do Porto, com a criação do Grande Oriente do Brasil, órgão que reunia as principais lojas brasileiras, que a maçonaria se destacou no movimento de independência.

   Em torno do Grande Oriente aglutinou-se o grupo dos ativistas liberais de Gonçalves Ledo e Cunha Barbosa, cujas posições, entretanto, eram consideradas “radicais” pelos liberais conservadores. Para distinguir-se deles, e também para pôr em prática seu próprio programa político; os conservadores romperam com o Grande Oriente e organizaram outra sociedade secreta, o Apostolado, liderada por José Bonifácio.

   Tanto Ledo como Bonifácio procuraram atrair dom Pedro para as fileiras de suas organizações. O príncipe aceitou participar das duas, filiando-se ao Apostolado e também ao Grande Oriente. Mais tarde, já imperador, cedendo à insistência de José Bonifácio, reprimiu duramente os liberais de Gonçalves Ledo. O Grande Oriente foi fechado e Ledo teve de se refugiar em Buenos Aires.

(TEIXEIRA, Francisco M. P. Brasil, História e Sociedade. São Paulo: Ática, 2001, p. 160)

Para o autor do texto, nas condições em que se deu a independência, a maçonaria

Alternativas
Comentários
  • De fato a maçonaria teve grande participação na política brasileira no período imperial e ainda tem até nos dias atuais.

     

    Obs: Lembrando que o papel desempenhado foi de partido político, mas não era um partido em si.

  • A maçonaria 

    b)

    desempenhou o papel de verdadeiro partido político, aglutinando em seu interior as correntes de pensamento e ação que podiam, de fato, colocar o país nos rumos da emancipação política.

  • José Bonifácio era Maçon


ID
2161225
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

   (...) Mas, foi após a Revolução do Porto, com a criação do Grande Oriente do Brasil, órgão que reunia as principais lojas brasileiras, que a maçonaria se destacou no movimento de independência.

   Em torno do Grande Oriente aglutinou-se o grupo dos ativistas liberais de Gonçalves Ledo e Cunha Barbosa, cujas posições, entretanto, eram consideradas “radicais” pelos liberais conservadores. Para distinguir-se deles, e também para pôr em prática seu próprio programa político; os conservadores romperam com o Grande Oriente e organizaram outra sociedade secreta, o Apostolado, liderada por José Bonifácio.

   Tanto Ledo como Bonifácio procuraram atrair dom Pedro para as fileiras de suas organizações. O príncipe aceitou participar das duas, filiando-se ao Apostolado e também ao Grande Oriente. Mais tarde, já imperador, cedendo à insistência de José Bonifácio, reprimiu duramente os liberais de Gonçalves Ledo. O Grande Oriente foi fechado e Ledo teve de se refugiar em Buenos Aires.

(TEIXEIRA, Francisco M. P. Brasil, História e Sociedade. São Paulo: Ática, 2001, p. 160)

Um dos desdobramentos do processo de Independência política brasileira, no Espírito Santo, pode ser associado

Alternativas

ID
2161228
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A proclamação da independência garantiu, de um lado, a autonomia brasileira em relação a Portugal, inviabilizando a recolonização que ameaçava os interesses das elites nacionais; de outro, transformou D. Pedro I, no eixo da ordem política que nascia sem as amarras do dirigismo das cortes portuguesas. Neste período (Primeiro Reinado) da história brasileira,

Alternativas
Comentários
  • A Família Real Portuguesa chegou ao Brasil em 1808. Ela trouxe transformações para o território desde instituições como Banco, Bibliotecas e Colégios a um aparelhamento burocrático e administrativo para operar estes espaços. O Brasil foi elevado ao status de Reino Unido de Portugal e Algarves, deixando de ser um território ultramarino. Juridicamente, ganhou mais autonomia. Um exemplo disso foi o fim do exclusivo colonial que conferiu autonomia comercial as elites proprietarias locais. 

    As modificações iam acontecendo a passos largos até a Revolução Liberal do Porto. As Cortes Portuguesas exigiram o retorno de D. João VI a Portugal. Este deixou a responsabilidade de gerir o Brasil com seu filho D. Pedro I. Entretanto, a Revolução do Porto desejava não só o retorno de D. Pedro como também a recolonização do território brasileiro. As medidas que conferiam autonomia comercial deveriam ser revogadas, o que por sua vez desagradou às elites econômicas locais. D. Pedro I se recusou a voltar e também a impor sanções à elite comercial.

    Paulatinamente, a situação de d. Pedro I com as Cortes Portuguesas se tornou insustentável e, culminou com a proclamação da independência do Brasil. D. Pedro I foi coroado imperador dando início ao Primeiro Reinado que acabou em 1831, quando abdicou o trono em favor do seu filho, que governou como D. Pedro II, pondo fim a este período. 

    A) CORRETA – Esta afirmativa está correta, pois no Primeiro Reinado o Brasil foi reconhecido por outras nações como uma nação independente. Este reconhecimento fez o país fazer parte do sistema internacional. Este sistema estava abalado se reestruturando em virtude da série de independências que estavam ocorrendo na América Latina na primeira metade do século XIX. 

    B) INCORRETA - Esta afirmativa está incorreta pois não houve luta política e social efetiva para a disputa de poder no cenário nacional. A estrutura de poder se manteve com a Monarquia e as suas forças oligárquicas. 

    C) INCORRETA- Esta afirmativa está incorreta pois não houve conciliação entre os dois partidos. O partido brasileiro fazia oposição ao Imperador e o partido português oferecia apoio. A Monarquia manteve as forças e os domínios oligárquicos. 

    D) INCORRETA- Esta afirmativa está incorreta pois as relações de dependência econômica com a Inglaterra se mantiveram. A lavoura açucareira se manteve tal como antes da Independência do país. 

    E) INCORRETA – Esta afirmativa está incorreta pois os setores populares não eram impedidos diretamente de participar da vida política do país. Estes mesmos setores não se adequavam 'a legislações que conferiam o acesso de forma ativa a esta mesma vida política. Sendo exemplo disso a Constituição da Mandioca que instituia o voto censitário. Ou seja, era liberal mas não democrática. 

    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2208727
Banca
PUC - RJ
Órgão
PUC - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Pernambucanos [...] o povo está contente, já não há distinção entre brasileiros e europeus, todos se conhecem irmãos, descendentes da mesma origem, habitantes do mesmo país, professos na mesma religião. Um governo provisório iluminado, escolhido entre todas as ordens do Estado, preside a vossa felicidade; confiai no seu zelo e no seu patriotismo. Vós vereis consolidar-se a vossa fortuna, vós sereis livres do peso de enormes tributos que gravam sobre vós; o vosso, e nosso país subirá ao ponto de grandeza que há muito o espera, e vós colhereis o fruto dos trabalhos e do zelo dos vossos cidadãos. [...] A pátria é a nossa mãe comum; vós sois seus filhos, sois descendentes dos valorosos lusos, sois portugueses, sois americanos, sois brasileiros, sois pernambucanos”.

Proclamação do Governo Provisório Revolucionário de Pernambuco. 9 mar. 1817.

A partir da leitura do documento e dos seus conhecimentos sobre o assunto, marque a alternativa INCORRETA a respeito das propostas dos revolucionários pernambucanos de 1817.

Alternativas
Comentários
  • https://www.infoescola.com/historia/revolucao-pernambucana-de-1817/

  • a Revolução Pernambucana de 1817 era de caráter elitista, pois defendia a propriedade privada (incluindo escravos)
  • A Revolução Pernambucana de 1817, tinha a participação de todas as classes, mas havia a excessão dos escravos, pois o movimento não pregava a abolição da escravidão.

    Incorreta, letra C.


ID
2284456
Banca
PUC - RS
Órgão
PUC - RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a Independência do Brasil, afirma-se:
I. Implicou uma ruptura de laços políticos e econô- micos com Portugal, já que no Brasil seria adotado um regime político constitucional, e Portugal manteria o sistema absolutista.
II. Pode ser considerada uma decorrência da vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, na medida em que esse acontecimento implicou um processo crescente, e difícil de ser revertido, de autonomização político-econômico da colônia.
III. Está associada a uma profunda mudança estrutural interna, por colocar em cheque a base econômico-social que sustentou a exploração econômica do Brasil durante o regime colonial.
IV. Sofreu resistência dentro do próprio País, tendo em vista que determinadas Províncias, como o Grão-Pará e o Maranhão, tinham mais vínculos com Lisboa do que com o Rio de Janeiro.
Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Resposta B

    ---------------------------------------------------

    II. Pode ser considerada uma decorrência da vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, na medida em que esse acontecimento implicou um processo crescente, e difícil de ser revertido, de autonomização político-econômico da colônia. Antecedendo o processo de independência do Brasil, mas com fortes influências sobre o mesmo, ocorre a transferência da corte portuguesa para o Brasil.

    ---------------------------------------------------

    IV. Sofreu resistência dentro do próprio País, tendo em vista que determinadas Províncias, como o Grão-Pará e o Maranhão, tinham mais vínculos com Lisboa do que com o Rio de Janeiro. Assim começou a guerra de independência que vê nascer e atuar o exército brasileiro, formado a partir da contratação de mercenários, do alistamento de civis e de tropas coloniais portuguesas, contra aquelas que permaneceram fiéis ao Reino de Portugal em algumas partes do país.

     

    Wiki

    #UAB2018

  • Ao vir para o Brasil, a corte criou vários orgãos administrativos necessários para a administração local efetiva, tais como Casa da Moeda, Banco do Brasil,ministérios,tribunais; Escolas de medicina, Teatro Real, Imprensa Real, Academia Real Militar, dentre outros;Revogação do Alvará de 1815 que impedia a produção de manufaturas na colônia. Assim, aumentou a autonomização politico-econômica da colônia.

  • I - errado, o Brasil não adotou um regime político constitucional e sim um Império com uma constituição que prega um sistema de ditadura do imperador.

    II - correto, a presença da Corte Portuguesa acelerou o processo de independência e desvinculou o pacto colonial com a metrópole Portuguesa (Lembrar dos tratados com a Inglaterra).

    III - errado, a independência do Brasil não trouxe uma profunda mudança na estrutura interna do país, tanto na sociedade (patriarcal, desigual econômica e politicamente, escravista etc), tanto na economia (presa ao capital internacional, no caso agora estava presa ao capital inglês), tanto na política (centralizadora). Ao contrário, a independência foi só da elite.

    Daí, você já marcaria a letra B, eu nunca tinha estudado sobre o assunto do Item IV, mas por eliminação sobrava a letra B.


ID
2321374
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a economia brasileira no século XIX, analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
I. O açúcar até 1830 era o primeiro produto no mercado de exportação, sendo superado nas décadas seguintes pelo café.
II. A política tarifária, iniciada no Império com a Reforma Alves Branco de 1844, contribuiu para o equilíbrio entre a importação e exportação no comércio exterior, entre 1861 e 1900.
III. O Alvará de 1° de Abril de 1808, assinado por D. João VI, conseguiu dar ao Brasil um expressivo surto industrial na primeira década do século XIX.
IV. O Governo regencial promulgou em 1831, a lei que proibiu o tráfico de escravos para o Brasil, resultando na imediata interrupção da entrada de negros escravizados no país.

Alternativas
Comentários
  • O primeiro produto brasileiro no mercado de exportação foi o pau brasil, a produção de açucar veio depois .

  • @Raphael Barros, a questão trata no período 1830,

    Pau Brasil foi no período PRÉ-COLONIAL, 1500 a 1530.

    Em 1830 realmente era o açucar o primeiro produto mais exportado, o pau brasil ai ja estava "manjado" rsrsrs

  •  GABARITO LETRA C.

    c) Somente I e II estão corretas.

  • Uma questão presente da Esfcex
  • Surto industrial  por causa de um alvara de 1808? viajou mesmo, o Brasil ate vargas nao vai saber o que é rev. industrial!!

  • a proibição do tráfico de escravos foi em 1850 e não interrompeu imediatamente a vinda de escravos africanos para o BR

  • O ouro não superou o açucar?

  • RAPHAEL BAROS certamente o primeiro produto mais exportado na historia do brasil foi o pau brasil, entretanto na pergunta se faz o primeiro em relação ao mais exportado daquele seculo e decada.

    sendo assim seria o açucar mesmo.

    lembrando que teve o ouro tempos anteriores e posterior o café.

  • Pelo que entendi, a questão está dizendo que o açúcar era o primeiro colocado entre os produtos exportados pelo Brasil, até mesmo na frente do ouro.

    A alternativa está correta, sendo que somente o café ultrapassou o açúcar. Isso próximo à metade do séc XIX.

    Antes disso, o açúcar esteve à frente de qualquer produto, mesmo com as crises que passou em virtude da concorrência com a produção internacional.

  • I. O açúcar até 1830 era o primeiro produto no mercado de exportação, sendo superado nas décadas seguintes pelo café.

    ( CORRETO )

     

    II. A política tarifária, iniciada no Império com a Reforma Alves Branco de 1844, contribuiu para o equilíbrio entre a importação e exportação no comércio exterior, entre 1861 e 1900. ( CORRETO )

     

    III. O Alvará de 1° de Abril de 1808, assinado por D. João VI, conseguiu dar ao Brasil um expressivo surto industrial na primeira década do século XIX. ( INCORRETO ), o Alvará de 1 ° de abril de 1808 revogou o de 1785, que proibia a instalação de manufaturas no Brasil, complementando desse modo a Carta Régia de 1808 que decretava a abertura dos portos; Além disso, a abertura dos portos não proporcionou um surto industrial, pois esse fato só ocorre a partir do primeiro governo de Getúlio vargas (1930-1945 ).

     

    IV. O Governo regencial promulgou em 1831, a lei que proibiu o tráfico de escravos para o Brasil, resultando na imediata interrupção da entrada de negros escravizados no país. ( INCORRETO ) Pois, A Lei Eusébio de Queiróz foi uma modificação que ocorreu em 1850 na legislação escravista brasileira. A lei proibia o tráfico de escravos para o Brasil. É considerado um dos primeiros passos no caminho em direção à abolição da escravatura no Brasil. O nome da lei é uma referência ao seu autor, o senador e então ministro da Justiça do Brasil Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara

     

    GAB: LETRA C

    FONTE: http://www.culturabrasil.org/encaminhamentoemancipacao.htm / https://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/lei_eusebio_queiros.htm

  • Meu Deus do céu.. Eu juro que li 1530 no item I... Nossa! É nisso que dá querer papirar a noite toda e, no dia seguinte, querer continuar por falta de sono...

  • IV. A lei Feijó de 1831 foi uma lei que proibia o tráfico de escravos no Brasil, mas não teve real efetivação, ficando conhecida como Lei para inglês ver.

    Foco no papiro!!!


ID
2364874
Banca
IADES
Órgão
Fundação Hemocentro de Brasília - DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito da história da imprensa no Brasil, alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • letra b- correta

    Com a transferência da família real, impôs-se, naturalmente, um conjunto de medidas necessárias à acomodação da Corte e à satisfação das novas demandas administrativas. Entre elas, destacou-se a criação da Impressão Régia, através do decreto de 13 de maio de 1808.

    Por fim, a Gazeta de Lisboa, lançada em 1715, foi o primeiro jornal oficial português. Suspensa pelo marquês de Pombal, em 1762, voltou a circular em 1778, no reinado de D. Maria I. Entre suas diversas edições se destaca o exemplar que noticia a morte de D. João VI, em 10 de março de 1826.

    fonte:http://bndigital.bn.gov.br/projetos/expo/djoaovi/imprensajoanino.html

     

  •  Complementando o comentário do colega


    Alternativa A e E – ERRADAS


    “...Um grupo de jornalistas liderado por Olival Costa e Pedro Cunha fundou a Folha em 19 de fevereiro de 1921,[9] com o nome de Folha da Noite...”


    O Estado de S. Paulo é um jornal brasileiro (…) Foi fundado com base nos ideais de um grupo de republicanos, em 4 de janeiro de 1875. Nessa época, o jornal se chamava A Província de São Paulo...” 


    Fonte:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Folha_de_S.Paulo

    https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Estado_de_S._Paulo

  • A Gazeta do Rio de Janeiro, com a criação da Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional, pelo príncipe-regente Dom João. Sendo o primeiro jornal publicado em território nacional, começa a circular em 10 de setembro de 1808, impressa em máquinas trazidas da Inglaterra. Órgão oficial do governo português, que se tinha refugiado na colônia americana, portanto evidentemente o jornal só publicava notícias favoráveis ao governo.

    Apenas a Gazeta (e revistas impressas na própria Imprensa Régia) tinham licença para circular. Em 1821, com o fim da proibição, surge o Diário do Rio de Janeiro.

    Tudo o que se publicava na Imprensa Régia (o Rio de Janeiro não possuía nenhuma outra tipografia até 1821) era submetido a uma comissão formada por três pessoas, destinada a "fiscalizar que nada se imprimisse contra a religião, o governo e os bons costumes".

  • Logo em 1808, o príncipe-regente Dom João criou A Gazeta do Rio de Janeiro, hoje Imprensa Nacional. A Gazeta teve sua circulação iniciada em 10 de setembro de 1808 e foi o primeiro jornal publicado em território nacional.

    As máquinas da Impressão Régia, onde o jornal era impresso, eram de origem inglesa.

    Como se tratava de um órgão oficial do governo português, o jornal só publicava notícias favoráveis ao governo. A bem da verdade, funcionava mais para publicar comunicados do próprio governo.

    Apenas a Gazeta do Rio de Janeiro e revistas impressas na Imprensa Régia tinham licença para circular.

    Tudo o que se publicava na Imprensa Régia (o Rio de Janeiro não possuía nenhuma outra tipografia até 1821) era submetido a uma comissão formada por três pessoas, destinada a "fiscalizar que nada se imprimisse contra a religião, o governo e os bons costumes".

    Resposta: B

  • Logo em 1808, o príncipe-regente Dom João criou A Gazeta do Rio de Janeiro, hoje Imprensa Nacional. A Gazeta teve sua circulação iniciada em 10 de setembro de 1808 e foi o primeiro jornal publicado em território nacional.

    As máquinas da Impressão Régia, onde o jornal era impresso, eram de origem inglesa.

    Como se tratava de um órgão oficial do governo português, o jornal só publicava notícias favoráveis ao governo. A bem da verdade, funcionava mais para publicar comunicados do próprio governo.

    Apenas a Gazeta do Rio de Janeiro e revistas impressas na Imprensa Régia tinham licença para circular.

    Tudo o que se publicava na Imprensa Régia (o Rio de Janeiro não possuía nenhuma outra tipografia até 1821) era submetido a uma comissão formada por três pessoas, destinada a "fiscalizar que nada se imprimisse contra a religião, o governo e os bons costumes".

    Resposta: B

    Danuzio Neto | Direção Concursos


ID
2369209
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O desenvolvimento da historiografia mundial, fenômeno que o século XX consagrou, permite novos olhares sobre o passado protagonizado pelas sociedades. No Brasil, multiplicam-se estudos que lançam luz sobre a trajetória do País, da colônia aos dias atuais. Da independência, em 1822, passando pela implantação da República, em 1889, ao cenário presente, a história brasileira é marcada por avanços e recuos, enfrentando percalços e se mostrando ainda inconclusa em relação à construção da cidadania. Relativamente à história contemporânea, da produção do conhecimento histórico a alguns dos mais marcantes fatos ocorridos no Brasil e no mundo, julgue o item.

Ainda que tenha sido conduzida por setores da elite colonial, a independência do Brasil motivou muitos brasileiros a assumirem a causa da emancipação nacional: levantes populares ocorreram em vários pontos do País, a exemplo do Pará, do Maranhão, do Piauí e da Bahia.

Alternativas
Comentários
  • Sem condições de enfrentar os levantes de modo autônomo, o governo brasileiro contratou os serviços militares de oficiais estrangeiros tais como o lorde inglês Thomas Cochrane e o marechal francês Pierre Labatut. Entre os meses de julho e agosto de 1823, esses oficiais lutaram contra os levantes que tomaram as regiões norte e nordeste do território brasileiro. Alguns meses mais tarde, os revoltosos da região Cisplatina foram igualmente vencidos. No Piauí foi a batalha do Jenipapo.

  • O desenvolvimento da historiografia acerca de Brasil permitiu que fossem revistas, aprimoradas e diversificadas as análises de vários momentos e processos de nossa História. Um deles é o da independência do Brasil. 
    A separação entre Brasil e Portugal, com a subsequente construção do Estado Brasileiro no século XIX, é apresentada como um processo liderado por uma elite proprietária de escravos e terras, cujo maior interesse era o rompimento do monopólio português do comércio de produtos brasileiros. 
    A grande questão, no entanto, depois da vinda da corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808 e, a subsequente abertura dos portos às Nações amigas (leia-se Inglaterra), era qual o modelo de sociedade e de Estado iria ser predominante. Quais as lideranças que iriam se afirmar como grupos dominantes após a separação da metrópole portuguesa.
    Havia projetos de independência de outros grupos sociais que não aquele da elite proprietária. Sua meta era a separação de Portugal e a organização de um Estado republicano que era, à época, entendido como sinônimo de democracia e plena participação cidadã, acompanhada da abolição da escravidão. 
    Estes projetos de independência se expressaram em movimentos populares, como cita a afirmativa, na Bahia, no Maranhão, Piauí e Pará, ainda que não houvesse claramente um conceito de Nação Brasileira e os projetos fossem regionais 
    No Ceará e no Piauí, por exemplo, houve a expulsão de portugueses e a declaração de liberdade antes da independência oficial liderada por Pedro I a partir do Sudeste, em 1822. Aliás, a adesão destes estados ao projeto de Brasil da elite proprietária se fez por imposição de tropas. 
    Mais do que adesão houve a derrota de uma proposta sócio–política. Desta forma estabeleceu-se um Estado Liberal limitado e o regime monárquico que, ao garantir os interesses e a hegemonia da elite proprietária, sufoca outras demandas e projetos. A afirmativa em pauta é, por conseguinte, correta.
    RESPOSTA: CERTO
  • Fiquei com dúvida da parte "a causa de emancipação", porém acertei.

    Mas acho que seria melhor ao falar "assumir a oposição".

  • OPAAAA COLOCA PERNAMBUCO AI TBM!...

    REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA 1817

    CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR 1824

    ENTRE OUTRAS.

    GAB : C


ID
2401336
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Texto 15A1BBB
Menos discutível é a relação entre as revoluções de independência e os sintomas de descontentamento manifestados em algumas cidades da América Latina, a partir das décadas finais do século XVIII. É indubitável que do México a Bogotá, onde, em 1794, Antonio Nariño começava a sua carreira revolucionária traduzindo a Declaração dos Direitos do Homem; a Santiago do Chile, onde em 1790 era descoberta uma “conspiração dos franceses”; a Buenos Aires, onde, quase nessa mesma época, outros franceses parecem ter conseguido despertar em alguns escravos a esperança de uma libertação próxima graças a uma revolução republicana; ao Brasil, onde em Minas Gerais, no ano de 1789, é descoberta e reprimida uma manifestação de atividade conspirativa secessionista e republicana; nas mais variadas localidades da América Latina existem claros sintomas de uma nova inquietação.
Halperin Donghi. História da América Latina. São Paulo: Círculo do Livro, s/d, p. 66 (com adaptações)

Tendo o texto 15A1BBB como referência inicial e considerando o processo de independência das colônias ibéricas na América, julgue o item que se segue.

O processo de independência latino-americana, incluindo-se a brasileira, inscreve-se no quadro mais geral da crise do Antigo Regime europeu, ainda que fatores internos tenham exercido importante papel para a emancipação das colônias.

Alternativas
Comentários
  • A questão é uma interpretação da primeira linha do texto. Gabarito: CERTO
  • Como é possível dizer que a independência do Brasil "inscreve-se no quadro mais geral da crise do Antigo Regime europeu", se a mesma preservou uma monarquia?

  • Luan Santos, a revolução promovida pelas cortes lisbonetas inscrevem-se no "quadro mais geral da crise do Antigo Regime europeu " e possui relação direita com a emancipação política brasileira. Então, mesmo permanecendo a monarquia ( constitucional) no Brasil, não permaneceu o Antigo Regime ( embora D. Pedro I tenha tentado concentrar o máximo de poder outorgando a constituição e através de medidas autoritárias que culminaram em sua deposição ). Desse modo, apesar de ser diferente do restante da latino america, o Brasil segue a tendência ocidental que não mais comportaria o absolutismo. Espero ter ajudado.
  • P.s- onde escrevi "revolução...cortes lisbonetas" leia-se revolução liberal do porto
  • Muito bem observado Luan Santos.

  • CERTO

    Não precisei ler o texto para acertar, mas bastou fazer uma simples constatação:

    Podemos descrever a crise do antigo regime europeu pelas novas ideias de visão de mundo que circulavam em meio a esses territórios; ideias como a do iluminismo, liberdade igualdade e fraternidade, dentre outros, que influenciaram várias revoluções, como a Independência Americana, Revolução Francesa e até mesmo algumas revoltas brasileiras ( Revolução Pernambucana, Inconfidencia Mineira, Conjuração Baiana) ESSES FORAM OS FATORES EXTERNOS.

    Já quanto aos fatores internos, acredito que tenham sido os interesses das elites, o processo de independencia do Brasil, dentre outros.

    Avante homens, o mundo é nosso !!

  • A Revolução Francesa transformou, no final do século XVIII, as estruturas políticas da nação e pôs fim ao Antigo Regime Francês. Além disso, os ideais da Revolução foram disseminados por toda a Europa fazendo com que as estruturas políticas, econômicas, sociais e culturais de várias regiões também fossem questionadas. O ideário iluminista de liberdade, igualdade e fraternidade foi preponderante para a crise do Antigo Regime Europeu e, portanto do sistema colonial a ele inerente. Quando o Iluminismo chegou ao continente americano encontrou um ambiente adequado para a sua propagação. Porém, devemos levar em consideração que os indivíduos e as circunstâncias a que estavam submetidas as populações nas Américas eram outros. Em cada território as ideias de liberdade, igualdade e fraternidade ganham diferentes contornos.

    No contexto dos processos de independência das colônias latino americanas. Marques de Pombal, na América Portuguesa, ao tentar implantar as ideias iluministas sem, no entanto, abrir mão totalmente das práticas mercantilistas, ampliou a arrecadação de impostos e adotou medidas restritivas, fazendo com que os ânimos da elite na colônia ficassem exaltados. Assim começaram movimentos de caráter emancipatório indicando os primeiros passos para a independência.

    A cada momento de instabilidade ampliava-se mais a possibilidade de emancipação e, assim, diferentes eventos começaram a acontecer no século XVIII , perdurando no século XIX, o que culminou na independência do país. Alguns poucos exemplos de instabilidade econômica, política e/ou social foram a queda do comércio do açúcar, a queda da produção aurífera, políticas administrativas como a implantação da derrama, a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana, a chegada da Família Real Portuguesa, Insurreição Pernambucana, dentre outros que causaram a Crise do Sistema Colonial Português no Brasil até a sua sucessiva queda. 

    A Crise do Sistema Colonial deve ser pensada como evento de longa duração, logo os eventos citados como exemplos, e outros, foram relevantes na construção do processo de independência do Brasil. Os ideais iluministas levaram à crise do Antigo Regime europeu e este quadro influenciou diretamente colônias latino-americanas. Porém os fatores internos, como demonstrado acima, também influenciaram o processo emancipatório. 

    Portanto, esta afirmativa está correta. 

    Gabarito do Professor:  CERTO.

ID
2401888
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“A principal característica política da independência brasileira foi a negociação entre a elite nacional, a coroa portuguesa e a Inglaterra, tendo como figura mediadora o príncipe D. Pedro”

(CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 1. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. p. 26).

Leia as afirmativas com relação ao processo de emancipação política do Brasil.

I) As tentativas das Cortes lusitanas em recolonizar o Brasil uniram os luso-americanos em torno da ideia de perpetuar os laços políticos que uniam, entre si, os lados europeu e americano do Império Português.

II) A escolha da monarquia em vez da república, como alternativa política para o Brasil independente, derivou da convicção da elite brasileira de que só um monarca poderia manter a ordem social e a união territorial.

III) Desde o retorno do Rei D. João VI para Portugal, em 1821, a elite brasileira percebeu a necessidade de uma solução política que implicasse a separação entre Brasil e Portugal.

IV) O papel dos escravos e livres pobres foi decisivo para a transição do Brasil de colônia para emancipado politicamente.

V) A independência do Brasil trouxe grandes limitações dos direitos civis, uma vez que manteve a escravidão.

Assinale a alternativa que apresenta somente as afirmativas CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

  • IV) O papel dos escravos e livres pobres foi decisivo para a transição do Brasil de colônia para emancipado politicamente.

    Os escravos e pobres livres lutaram a favor do Brasil para expulsar os portugueses. Isso não é ser decisivo para o processo de emancipação política?

  • Juan, na minha opinião, seria decisivo se a emancipação politica acabasse de vez com as desigualdades sociais e a escravidão.

  • Juan Garcia

    Tiveram sim um papel importante, mas não foi decisivo para o processo de emancipação que foi feito pelos homens brancos e a elite agrária, que queriam mais autonomia para as decisões políticas, econômicas e socias no Brasil.

  • Juan Garcia

    Tiveram sim um papel importante, mas não foi decisivo para o processo de emancipação que foi feito pelos homens brancos e a elite agrária, que queriam mais autonomia para as decisões políticas, econômicas e socias no Brasil.

  • Juan, no processo de independência nao houve participação popular.


ID
2401900
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o papel de escravos e libertos no processo de emancipação do Brasil em relação a Portugal, no início da década de 1820, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • no contexto da emancipação do Brasil em relação a Portugal, escravos e libertos também reivindicavam a liberdade jurídica, de ações e autonomia no espaço público.

  • GABARITO B

    Pode-se dizer que as ideias de Igualdade, liberdade e fraternidade ja estavam inseridas no brasil com a Inconfidencia mineira, Revolução Pernambucana 1817, Conjuração Baiana dentre outros. Sendo assim, não é surpresa que os escravos também tenham reivindicado sua liberdade e espaço...

    Quanto tempo tem orado, esperando meu agir, estou eu manifestando o meu poder, que confundirá a muitos, exclusivamente para te abençoar. Tome posse!! Avante irmãos!


ID
2428033
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

  Em meados do século o negócio dos metais não ocuparia senão o terço, ou bem menos, da população. O grosso dessa gente compõe-se de mercadores de tenda aberta, oficiais dos mais variados ofícios, boticários, prestamistas, estalajadeiros, taberneiros, advogados, médicos, cirurgiões-barbeiros, burocratas, clérigos, mestres-escolas, tropeiros, soldados da milícia paga. Sem falar nos escravos, cujo total, segundo os documentos da época, ascendia a mais de cem mil. A necessidade de abastecer-se toda essa gente provocava a formação de grandes currais; a própria lavoura ganhava alento novo.
(Sérgio Buarque de Holanda. “Metais e pedras preciosas”. História geral da civilização brasileira, vol 2, 1960. Adaptado.)
De acordo com o excerto, é correto concluir que a extração de metais preciosos em Minas Gerais no século XVIII

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Comentário: 

    A resposta encontra-se no seguinte trecho: 

    Em meados do século o negócio dos metais não ocuparia senão o terço, ou bem menos, da população. O grosso dessa gente compõe-se de mercadores de tenda aberta, oficiais dos mais variados ofícios etc

     

    Ou seja, em torno da mineração foram surgindo outras atividades que abasteciam a mineração. 

    Dessa forma, gabarito: C

  • O trecho do texto de Sérgio Buarque de Hollanda tem como objeto a sociedade da região das Minas, no século XVIII. É bastante interessante na medida em que desconstrói dois mitos acerca do período colonial da história do Brasil. O primeiro seria que a estrutura sócio econômica de todas as regiões era, senão igual, bastante semelhante. O segundo mito é aquele que a classificação da estrutura social da época colonial como dual, ou seja, uma sociedade composta de senhores e escravos. As duas ideias, embora tenham elementos corretos, não abarcam a complexidade e variedade das regiões coloniais. A questão demanda que se aponte efeitos do desenvolvimento da região mineradora.
    Passemos às alternativas.
    A) ERRADA – A região das minas era, exatamente pelo caráter da produção da área, alvo de controle mais rígido da metrópole portuguesa. Foi criada a Intendência das Minas, controlada diretamente pela Coroa, sendo o intendente por ela indicado. Por isso percebe-se que a afirmativa está incorreta. Ela defende exatamente o oposto.
    B) ERRADA – Por conta de atrair população em busca de enriquecimento rápido ou, ainda, fornecedores dos artigos necessários ao funcionamento das minas, a região mineradora favoreceu o enriquecimento e a possibilidade de ascensão social. Mesmo que tenha havido, em um primeiro momento, um aumento de preços do material necessário ao trabalho, o enriquecimento era compensador. Por tudo isso a afirmativa não está correta 
    C) CORRETA – A região mineradora em Minas Gerais foi um polo atrator de várias atividades para o abastecimento da mesma. Ao contrário das unidades açucareiras, as Datas de exploração de minérios e pedras preciosas não eram auto suficientes, precisando de variada gama de serviços. Por conseguinte, desenvolve-se uma economia mais diversificada do que em regiões agrícolas e, aglutinada em áreas urbanas. A cidade era não só centro administrativo, mas centro comercial e de serviços. 
    D) ERRADA – A região mineradora ou a economia mineradora NÃO é incompatível com o desenvolvimento das regiões agrícolas, até mesmo porque Minas Gerais não se encontra no litoral, tampouco no NE. Ao contrário, o transporte da riqueza das “Geraes", para o litoral levou ao crescimento de núcleos sócioeconômicos, urbanos e agrícolas ao longo do caminho - vide a Estrada Real, que unia Vila Rica (Ouro Preto) à Paraty.
    E) ERRADA – Por ser uma região rica e urbanizada, a região mineradora desenvolve uma sociedade bastante diversificada – o que é, aliás, o que mostra o trecho transcrito, de autoria de Sérgio Buarque de Hollanda. Há uma grande variedade de tipos sociais, além dos senhores e escravos. Ainda é a região berço de intensa atividade cultural, com especial destaque para um estilo específico de arquitetura e escultura – o Barroco brasileiro – que tem no famoso Aleijadinho seu expoente.
    RESPOSTA CORRETA : C
  • (A) Portugal ainda tinha o controle nas áreas, tanto que conseguiu estabelecer as casas de fundição, que cobravam 20% de tudo produzido ali.

    (B) Agora, o pequeno minerador poderia subir socialmente, se, por exemplo, encontrasse uma grande mina.

    (C) Gabarito

    (D) Nunca, o Brasil até hoje possui grande forças na agro exportação.

    (E) Nesse período surgiram várias classes e virou uma sociedade flexível. Tinha Trabalhadores, burocratas, grandes mineradores, autoridades, pequenos mineradores. Os únicos que não conseguiriam subir na hierarquia eram os escravos.


ID
2428522
Banca
PUC - RS
Órgão
PUC - RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, associe os nomes dos países (coluna A) à política adotada para o reconhecimento da Independência do Brasil (coluna B).

Coluna A

1. Inglaterra

2. França

3. Estados Unidos

4. Espanha

Coluna B

( ) País pioneiro no reconhecimento da independência brasileira entre as nações livres, desejava intensificar suas trocas comerciais com o Brasil e impor sua influência na América Latina.

( ) Apesar de o pedido da diplomacia brasileira ter ocorrido ainda em 1826, esta nação só veio a reconhecer a Independência do Brasil em 1834, quando o Primeiro Reinado já havia terminado no País.

( ) Nação signatária do Tratado de Versalhes e integrante da Santa Aliança, somente reconheceu a Independência do Brasil depois que Portugal oficialmente aceitou esta situação.

( ) Intermediou o reconhecimento da Independência do Brasil por Portugal através de um Tratado no qual a Coroa Lusitana exigia, dentre outras medidas, que a governo brasileiro não reivindicasse a anexação de Angola.

A numeração correta dos parênteses, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Em 1824, buscando cumprir sua política de aproximação com as outras nações americanas, os Estados Unidos reconheceram o desenvolvimento da independência do Brasil.

    Apesar da importância de tal manifestação, o Brasil teria que fazer com que Portugal, na condição de antiga metrópole, reconhecesse o surgimento da nova nação. Nesse instante, a Inglaterra apareceu como intermediadora diplomática que viabilizou a assinatura de um acordo. No dia 29 de agosto de 1825, o Tratado de Paz e Aliança finalmente oficializou o reconhecimento lusitano.


ID
2428837
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo-se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.

(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) 

É correto afirmar que, no século a que o texto de Afrânio Coutinho se refere, a mineração, ao atuar como polo de atração econômica,

Alternativas
Comentários
  • Gab D - a formação de um mercado interno.

  • A mineração no Brasil trouxe várias pessoas para explorar o ouro, desde que pagassem o quinto real de todo o ouro que recolheram. Aqueles que não se adequaram ao estilo minerador, começaram a vender coisas para os que se adequaram, como comida, roupa, transporte etc, formando um mercado interno.

    Marquês de Pombal transfere a capital de Salvador para o Rio de Janeiro, a fim de uma melhor administração do período minerador do Brasil.

    Industrias é só mais na frente kkkkk

  • vai cair impostos na tua prova. deu no rádio!!

    Durante o Ciclo do Ouro (século XVIII), a coroa portuguesa criou impostos e um rígido sistema de controle e fiscalização como formas de garantir o lucro sobre todo ouro encontrado no Brasil. 

     

    A cobrança desses tributos gerou muita insatisfação entre os colonos brasileiros, que os consideravam abusivos, servindo de estopim para várias revoltas coloniais na região das minas. 

    Quinto 

     

    Todo ouro encontrado pelos colonos devia ser levado para as casas de fundição (vão gerar a revolta de vila rica levando a morte de felipe dos santos). Nesses locais, controlados por autoridades da coroa portuguesa, eram retirados 20% (um quinto). Esse imposto obrigatório era levado diretamente para Portugal, para os cofres da coroa portuguesa. 

     

    Capitação

     

    Era um imposto cobrado, principalmente, dos colonos da região aurífera. A cobrança era baseada no conjunto de propriedades (imóveis e escravos, por exemplo) que a pessoa possuía. Negros forros e trabalhadores livres também tinham que pagar a capitação, sob pena de castigos físicos e até prisão. A capitação foi criada no começo da década de 1730.

    Derrama - era a cobrança forçada de impostos atrasados - vai gerar a inconfidência mineira.


ID
2431948
Banca
FGV
Órgão
AL-MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“...eclodiu a revolta nativista que transformou a pacata comunidade cuiabana em feras à cata de portugueses, a quem chamavam bicudos. Em Cuiabá, a ‘Sociedade dos Zelosos da Independência’ organizou a baderna, visando a invasão das casas e comércios de portugueses.”

                                         (http://www.mteseusmunicipios.com.br/NG/conteudo.php?sid=261&cid=631)


Foi um movimento de revolta que ocorreu no contexto do Período Regencial brasileiro, na então Província de Mato Grosso, atuais Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Constitui‐se num reflexo da então crescente rivalidade entre portugueses e brasileiros.[...]” (Wikipédia.org)  


Os fragmentos acima aludem à revolta conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    A Rusga foi um movimento articulado pela Sociedade dos Zelosos da Independência. De tendência liberal, os membros da entidade defendiam a autonomia política das províncias e a reforma das antigas práticas instauradas durante a colonização. Do outro lado, estavam os portugueses que defendiam uma estrutura política centralizada e a manutenção dos privilégios que desfrutavam antes da independência. O movimento se radicalizou com grupos que exigiam a expulsão dos portugueses. Em maio de 1834, os rusguentos promoveram um levante em Cuiabá, Chapada e Rio Abaixo (Santo Antônio do Leverger) e promoveram o assassinato de centenas de portugueses, bem como o saque aos seus estabelecimentos comerciais.

     

    Prof Sérgio Henrique (Estratégia Concurso)

  • A Rusga. essa revolta cai em todos os concursos que tem história do mato grosso


ID
2433733
Banca
COMPERVE
Órgão
MPE-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O ano de 2017 tem sido marcado por vários eventos comemorativos do 2º centenário da chamada “Revolução Pernambucana”, movimento que ocorreu no Nordeste em 1817. A capitania do Rio Grande do Norte aderiu a esse levante, que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra A.
    O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a conquista da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição.

    A bandeira da Revolução Pernambucana de 1817 inspirou a atual bandeira do Estado de Pernambuco. As três estrelas da bandeira representam PernambucoParaíba e Rio Grande do Norte; outras estrelas seriam inseridas ao passo que outras capitanias do Brasil aderissem oficialmente à confederação.

  • Acho que o termo correto seria províncias do Nordeste, porque o regime de capitanias foi completamente extinto com Pombal, anterior à Revolução Pernambucana. 

  • O que foi

     

    A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.

     

    Causas

     

    - Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808. O questionamento maior era com relação a grande quantidade de portugueses nos cargos públicos;

    - Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil;

     

    - Influência dos ideais iluministas, principalmente os que criticavam duramente as estruturas políticas da monarquia absolutista. Os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”, ecoavam em solo pernambucano, principalmente entre os maçons;

     

    - Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo, principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana. A crise era provocada, principalmente, pela queda nas exportações de açúcar, principal produto da região;

     

    - Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a região em 1816.

     

    Objetivo

     

    O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a conquista da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição.

     

    Como foi a revolta

     

    Ao saber da organização da revolta, o governador de Pernambuco ordenou a prisão dos envolvidos. Porém, os revoltosos resistiram e prenderam o governador.

     

    Após dominar a cidade de Recife, os revoltosos implantaram um governo provisório. Para conquistar o apoio popular, o governo provisório abaixou impostos, libertou presos políticos e aumentou o salário de militares.

     

    Os rebeldes enviaram emissários para outras províncias do norte e nordeste para derrubar os governos e ampliar a revolução. Porém, sem apoio popular significativo, estes movimento não avançaram.

     

    Repressão do governo e fim da revolta

     

    Preocupado com a possibilidade de ampliação da revolta para outras províncias, D.João VI organizou uma forte repressão militar contra os rebeldes de Pernambuco. As tropas oficiais cercaram Recife. Os embates duraram 75 dias, resultando na derrota dos revoltosos. Os líderes foram presos e condenados à morte.

     

  • Dá para responder por eliminação. As revoltas nativitas ocorrem entre 1684 a 1720 e as separatistas ou emancipacionistas ocorreram entre 1789 e 1817. Como a questão cita que foi um movimento que ocorreu em 1817, pode-se concluir que trata-se de uma revolta separatista e que tinha como objetivo a independência do Brasil em relação a Portugal.

  • GABARITO: A

    A) CORRETA. A Revolução Pernambucana foi um movimento social de caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro. Tinha como objetivo principal a conquista da Independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição.

    B) ERRADA. a Revolução Pernambucana não buscava realizar uma reforma agrária na região, uma vez que os grandes latifundiários é que motivaram o movimento.

    C) ERRADA. Apesar da Revolução Pernambucana ter se espalhado pelas capitanias vizinhas e alcançado a Paraíba, o Rio Grande do Norte e o Ceará, seu objetivo era mais do que a unificação, pois visava a Independência, a implantação de uma República e uma Constituição.

    D) ERRADA. O Seminário de Olinda era filiado a ideais iluministas, sendo por esse motivo que o levante ficaria conhecido como Revolução dos Padres.

    Fonte: Estratégia Concursos


ID
2446096
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798) tiveram semelhanças e diferenças significativas. É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ''A Inconfidência Mineira (1789)

         Esse movimento separatista ocorreu, em parte, devido aos pesados tributos cobrados por Portugal em Minas Gerais, cujo pagamento tornou-se quase impossível com a decadência da produção mineradora na segunda metade do século XVIII. [...] O descontentamento dos colonos crescia na mesma medida em que se arrochava a tributação e ocorriam atos de violência dos soldados portugueses. Além disso, as autoridades portuguesas controlavam a divulgação de ideias, proibindo a impressão de jornais e livros na colônia, e os altos cargos administrativos eram ocupados só por lusitanos. A tal quadro explosivo, deve ser adicionada a cobrança de elevados preços pelos produtos importados, como tecidos, calçados, ferramentas, sabão e outros manufaturados, proibidos de ser produzidos na colônia pelo Alvará de 1785.

         Diante dessa situação, um grupo de colonos passou a se reunir secretamente, sobretudo em Vila Rica, conspirando contra o governo português e preparando a revolta.'' ---> elite mineira. Um dos poucos participantes de origem modesta foi o Tiradentes.

        ''Entre os objetivos estabelecidos pelos rebeldes estavam a adoção do sistema republicano de governo, tomando a Constituição dos EUA como modelo, a transformação de São José del Rei na capital do novo país, a obrigatoriedade do serviço militar e o apoio à industrialização. [...] Quanto à escravidão nada ficou definido. [...]

          Apesar dos preparativos, a rebelião em Vila Rica não chegou a acontecer, porque foi denunciada por alguns de seus participantes que, em troca do perdão de suas dívidas pessoais, traíram o movimento. [...]''

     

    fonte: História do Brasil, Claudio Vicentino e Gianpaolo dorigo, 3ª edição, p. 151-156

  • ''A Inconfidência Baiana (1798)

          A Inconfidência Baiana, dentre as rebeliões coloniais, foi a que manifestou um caráter nitidamente popular. Dela tomaram parte padres, médicos, advogados, mas sobretudo pessoas do povo, como sapateiros, escravos, ex-escravos, soldados e vários alfaiates, motivo pelo qual ficou também conhecida como Conjuração dos Alfaiates. [...]

         As origens da revolta devem ser buscadas na transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763, que acarretou dificuldades econômicas para a cidade de Salvador. Nela vivia uma população miserável, sobrecarregada de tributos, que contestava com frequência a exploração metropolitana. Este clima de descontentamento estimulou a propagação dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, que varriam a Europa e a América, favorecidos pelo sucesso da independência dos EUA (1776), pelas realizações da Revolução Francesa, de 1789, e pela rebelião de escravos das Antilhas, ocorrida a partir de 1791, que culminou na independência do Haiti em 1793.

         Esses ideais chegaram à Bahia por intermédio dos intelectuais e profissionais liberais e empolgavam a população de Salvador, ocasionando encontros secretos em que se discutiam os princípios revolucionários e se preparava uma conspiração contra as autoridades lusas. [...]

         Os conspiradores pregavam a proclamação de um governo republicano, democrático e livre de Portugal, a liberdade de comércio, o aumento dos salários dos soldados e boa parte deles defendia também o fim da escravidão e do preconceito contra os negros e mulatos.''

    ---> vários membros da elite local não concordavam com as propostas mais populares, como a luta contra os privilégios senhoriais e contra a escravidão. E saíram do movimento.

     

    [...] A revolta acabou sendo denunciada às autoridades portuguesas por alguns traidores, que apontaram, inclusive, seus líderes, permitindo ao governador prender os cabeças do movimento. [...] A revolta acabou sendo desarticulada por completo.''

     

    fonte: História do Brasil, Claudio Vicentino e Gianpaolo dorigo, 3ª edição, p. 151-156

  •  a) as duas revoltas tiveram como objetivo central a luta pelo fim da escravidão.

    a baiana sim, a mineira não.

     

     b) a revolta mineira teve caráter eminentemente popular e a baiana, aristocrático e burguês.

    mineira -> elitista

    baiana -> elitista + popular

     

    c) a revolta mineira propunha a independência brasileira e a baiana, a manutenção dos laços com Portugal.

    a baiana não, ela queria um governo independente de Portugal

     

    d) as duas revoltas obtiveram vitórias militares no início, mas acabaram derrotadas.

    não, as revoltas foram desarticuladas no início, não venceram.

     

    e) as duas revoltas incorporaram e difundiram ideias e princípios iluministas. (gabarito)

  • Fiquei entre D e E, mas é importante lembrar que a Inconfidência Mineira nem chegou a ocorrer de fato, os inconfidentes foram explanados para as autoridades antes mesmo da luta, um dos motivos pelos quais só Tiradentes foi morto, para servir de exemplo para que os outros que estavam articulando a Inconfidência nem tentarem!


ID
2481139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      Por 322 anos, o Brasil foi colônia de Portugal. Latifúndio, monocultura e escravidão foram características marcantes da colonização e deixaram raízes no país. A Independência não alterou as estruturas coloniais básicas. No Brasil, única monarquia na América do Sul, a chegada da República se deu por golpe militar. Na Primeira República, autêntico teatro das oligarquias, poucos detinham o poder, havia inexpressiva participação política da população, alto índice de analfabetismo e profunda exclusão social. A Revolução de 1930, no rastro das manifestações tenentistas, trouxe o ar da modernidade. Com Vargas (1930-1945), o país começou a desenvolver a indústria pesada, conheceu os direitos sociais e sucumbiu ante a ditadura do Estado Novo (1937-1945). Entre 1946 e 1964, o aprendizado democrático avançou, em meio a muitas e dramáticas crises. A queda de João Goulart, em 1964, anunciava o início de duas décadas de regime autoritário.

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos marcantes da História do Brasil, julgue o item seguinte.

A proclamação da independência significou a integral ruptura do Brasil com seu passado colonial.

Alternativas
Comentários
  • Errado - Apos a Independencia, Brasil manteve a economia plantation: latifundio, mao de obra escrava, monocultura, exportação. A classe dominante, Os Aristocratas Rurais do Sul, a mais poderosa, era conservadora, lutava pela independencia, defendeu a unidade territoral, mas visava o controle do poder politico, a escravidao e os privilegios da classe. 

  • Na prática, continuou a mesma merda!

  • Independência só no grito!!!

  • Fake news!

  • A proclamação da independência significou a integral ruptura do Brasil com seu passado colonial.

    Errado

    Após a proclamação da república continuaram a mão de obra escrava, monucultura, plantation, economia exportadora, latifundiário, etc...

  • Foi só pra fazer pressão nos politicos e em portugal que Pedrinho lascador foi lá gritar independencia.


ID
2501356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de independência do Brasil resultou de um contexto complexo, determinado por fatores externos e internos. Com relação a esse assunto, julgue (C ou E) o item que se segue.


Fez parte da estratégia política em favor da independência brasileira o esvaziamento da influência das cortes legislativas portuguesas, por meio da criação de uma corte similar no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    A reengenharia política da independência implicava esvaziar a influência das Cortes legislativas portuguesas, criando uma similar nacional. A medida deu certo e foi auxiliada por algumas iniciativas recolonizadoras dos constituintes portugueses. A elas deve em grande parte ser atribuído o sucesso do Grito do Ipiranga, gesto que, se não contasse com o inestimável apoio das elites do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, passaria para a história como mais um berro inconsequente do autoritário d. Pedro. A independência, porém, pregou uma peça nessas elites. 

  • Daniel, 

    ao dizer que " A independência, porém, pregou uma peça nessas elites. " você está se referindo aos desencontros que levaram à crise do primeiro reinado e à abdicação?

  • O esvaziamento da influência das cortes legislativas portuguesas resultou de uma manobra do Partido Brasileiro, temeroso de uma recolonização do Brasil. O primeiro passo nesse sentido foi opor-se energicamente ao retorno de D. Pedro I a Portugal. Tendo uma formação  absolutista, D. Pedro não aceitava as ordens das Cortes; não foi difícil ao Partido Brasileiro jogá-lo contra elas.

  • TAMBÉM ERREI. PENSEI IGUAL O DANIEL. MAS O ADEMAR PEGOU O PONTO. 

  • Boa tarde @Daniel Gonçalves,

    Se houve apoio das elites do RJ, MG e SP na Independência do Brasil, porque você diz, no final do seu comentário, que "A independência, porém, pregou uma peça nessas elites" ? 

    Aproveito a oportunidade para agradecê-lo pela excelente qualidade dos seus comentários.

  • Em relação a "pregar uma peça na elite do Brasil", acredito que o Daniel quis falar sobre o que aconteceu mais tarde com a dissolução da Assembléia Constituinte e a prisão de vários deputados, dentre eles os irmãos Andrada, figuras centrais da política. 

  • Bóris Fausto, História do Brasil, EDUSP, 2012, p. 113: "Foram os militares descontentes que iniciaram o movimento de 1820 em Portugal. Foi também entre os militares que ocorreram as primeiras repercussões do movimento no brasil. As tropas se rebelaram em Belém e em Salvador, instituindo aí as juntas governativas. No Rio de Janeiro, manifestações populares e das tropas portuguesas forçaram o rei a reformular o ministério, a criar juntas onde elas não existiam e a preparar eleições indiretas para as cortes."

  • A tal da "Assembleia Brasílica", convocada a 3 de junho de 1822. Junto com o "Manifesto às Nações Amigas", da pena de Bonifácio e publicado a 6 de agosto daquele ano (ou seja, a um mês menos um dia do grito do Ipiranga), com um Brasil que já se endereçava às nações como um ente autônomo perante o mundo — posto que ansiava, palavras do Pedro, pela "autonomia completa" —, temos os dois mais relevantes momentos políticos daquele Brasil que nascia entre o Fico, de 9/1, e a Independência, de 7/9, naquele ano tumultuado que se encerrou com a aclamação a 12 de outubro, dia do aniversário do jovem imperador, sagrado e — em ruptura simbólica à antiga metrópole, ainda presa a sebastianismos — também coroado a 1º de dezembro. Viria ainda a guerra.

  • Troca o disco desse Boris Fausto ...Amelie Poulante !!!!!

  • O processo de independência do Brasil, no início do século XIX, pode ser inserido em um contexto além da região colonial. Ele pode ser entendido como uma das revoltas ou revoluções de caráter liberal acontecidas na Europa e na América. Todas elas caudatárias do pensamento iluminista, da Revolução Americana (1776) e da Revolução Francesa (1789).
    A luta é por comércio livre das limitações do “ exclusivo colonial". Ou seja, do monopólio português. E, pela construção de um Estado constitucional, que é o fundamento do liberalismo político. Estruturar o Estado a partir do texto de uma constituição é a peça chave para a ruptura com o Absolutismo, o Antigo Regime e seus derivados. E, nessa constituição devem ser estabelecidos três poderes: executivo, legislativo e judiciário. 
    Esta é a demanda da Revolução do Porto, de 1820, de Portugal. Os revolucionários, além de demandar a volta de D. João VI para Lisboa, já que ele estava no Rio de Janeiro desde 1808, estabeleceram, entre outras medidas, cortes legislativos em Portugal. A proposta era a de elaborar leis a partir da sociedade e não da Corte.
    A Revolução do Porto terá eco nas regiões coloniais no Brasil. Em muitas delas, principalmente naquelas mais próximas ao Rio de Janeiro, serão criadas cortes ao exemplo das portuguesas. A ideia é fortalecer o poder local e minimizar a influência de Portugal, dentro de uma lógica de maior autonomia e, depois, independência.
    É preciso lembrar que a Revolução do Porto, embora liberal para Portugal, tinha propostas recolonizadoras para o Brasil, com a retirada de avanços conseguidos durante a estadia de D. João VI. Portanto, havia a séria intenção, nas regiões onde predominavam os interesses brasileiros, de dificultar a atuação das cortes portuguesas.
    Assim sendo, por tudo que foi acima descrito, podemos concluir que a afirmativa está correta. Ela apresenta uma ideia de História adequada ao processo de independência do Brasil .

    OBS : É preciso não esquecer as diferenças entre as várias regiões do Brasil colonial. Há aquelas que apoiam e aquelas que são contra a independência. Por isso é que há as guerras de independência após o 7 de setembro. 

    RESPOSTA : CERTO
  • A questão exige tão simplesmente o conhecimento acerca da convocação da Assembleia Constituinte, em junho de 1822, e que tal convocação fez parte dos eventos que desencadearam a independência. As Cortes lusitanas, convocadas em 1820, tinham também por finalidade a elaboração de uma carta constitucional, por isso faz sentido falar em " criação de uma corte similar no Brasil". Ajuda saber que, desde o segundo semestre de 1821, críticas à atuação das Cortes, até então unanimemente celebradas pelas elites, tornam-se frequentes, sobretudo pela elite coimbrã, aquela facção comandada por José Bonifácio, daí o ímpeto por seu esvaziamento.

  • Bóris Fausto, História do Brasil, EDUSP, 2012, p. 113: "Foram os militares descontentes que iniciaram o movimento de 1820 em Portugal. Foi também entre os militares que ocorreram as primeiras repercussões do movimento no brasil. As tropas se rebelaram em Belém e em Salvador, instituindo aí as juntas governativas. No Rio de Janeiro, manifestações populares e das tropas portuguesas forçaram o rei a reformular o ministério, a criar juntas onde elas não existiam e a preparar eleições indiretas para as cortes."


ID
2501359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de independência do Brasil resultou de um contexto complexo, determinado por fatores externos e internos. Com relação a esse assunto, julgue (C ou E) o item que se segue.


Ao promoverem a industrialização de Portugal, as reformas pombalinas atingiram os interesses da elite mercantil brasileira, cujos ganhos estavam relacionados à importação de manufaturados da Inglaterra.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    O Período Pombalino corresponde aos anos em que o Marques de Pombal exerceu o cargo de primeiro-ministro em Portugal (1750 a 1777), durante o reinado de Dom José I. Em meados do século XVIII, Portugal passava por um período de forte crise econômica. O Marques de Pombal adotou várias medidas administrativas, visando melhorar as condições de Portugal. Muitas destas medidas estavam relacionadas à sua principal colônia, o Brasil. Seria função do Brasil, dentro deste objetivo pombalino, suprir as necessidades materiais e comerciais da metrópole, a fim de transformar Portugal numa potência europeia. Assim as medidas de Pombal visavam aumentar o controle político, econômico e administrativo da metrópole sobre o Brasil. Objetivavam também aumentar a exploração dos recursos econômicos.

    Fonte: www.historiadobrasil.net

     

  • ERRADO.

    Durante a segunda metade do século XVIII, a Coroa Portuguesa sofreu a influência dos princípios iluministas com a chegada de Sebastião José de Carvalho aos quadros ministeriais do governo de Dom José I. Mais conhecido como Marquês de Pombal, este “super-ministro” teve como grande preocupação modernizar a administração pública de seu país e ampliar ao máximo os lucros provenientes da exploração colonial, principalmente em relação à colônia brasileira.

    fonte:http://brasilescola.uol.com.br/historiab/reformas-pombalinas.htm

  • Ainda mais que o monopólio comercial só foi levantado em 1808.

  • Errado:

    As reformas pombalinas não promoveram a industrialização de Portugal, ainda muito dependente da Inglaterra, por mais que Pombal tenha tentado alguma independência em relação a esta; as reformas atingiram sim os interesses da elite mercantil brasileira, pois operaram um maior controle sobre a colônia, mas os ganhos da elite mercantil brasileira não estavam relacionados à importação de manufaturados da Inglaterra, e sim a exportação de produtos agrícolas e ao tráfico de escravos.

  • Sabe aquelas questões que você nem sabe por onde começar a dizer que tá errado, só sabe que tá tudo errado?

  • Errado.

     

    Pombal buscou promover a diminuição da dependência histórica de Portugal com a Inglaterra, estimulando, entre outros, o desenvolvimento da manufatura. Porém, não havia comércio legal entre a elite mercantil brasileira e a Inglaterra, o que só viria a ocorrer em 1808 com a abertura dos portos às nações amigas, que na prática formalizou o comércio via contrabando que já exisitia entre os dois, permitindo que Portugal auferisse impostos com ele. Não há assim que se falar em ameaça aos interesses dessa elite por conta da industrialização de Portugal. 

     

    "Entre as novas medidas estavam a afirmação da autoridade nacional na administração religiosa e eclesiástica, no estímulo a empreendimentos industriais e atividades empresariais; da autoridade para lançar impostos; criar novas capacidades militares e uma nova estrutura de segurança do Estado, além da estruturação de um novo sistema de educação pública para substituir o ensino dos jesuítas."

    "Ele alertava também que se Portugal não tivesse manufaturas, as colônias portuguesas iriam dar vantagem a outros povos, acreditava nisso porque as colônias tinham muita matéria-prima." 

     

    http://www.revistafenix.pro.br/PDF13/SECAO_LIVRE_ARTIGO_3-Sandra_Aparecida_Pires_Franco.pdf

  • "A política pombalina prejudicou setores comerciais do Brasil marginalizados pelas companhias privilegiadas (Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão e Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba), mas não teve por objetivo perseguir a elite colonial." (Bóris Fausto - Histótia do Brasil)

  • Lembremo-nos, colegas, de que não havia Revolução Industrial no período pombalino (1750-1777).

    Reclamem com o Hobsbawm: ele que fala nos anos 1780 como a década em que os indicadores da economia inglesa todos "decolam". Então não havia, ainda, essa manufatura toda vindo da Inglaterra pra cá, como claramente é o caso (e até demais: Ricupero fala em equipamentos de esqui exportados ao Brasil) quando da chegada da família real, na primeira década do século XIX.

  • ERRADA

    QUESTÃO: Ao promoverem a industrialização de Portugal, as reformas pombalinas atingiram os interesses da elite mercantil brasileira, cujos ganhos estavam relacionados à importação de manufaturados da Inglaterra.

    CORRETO

    Ao promoverem a industrialização de Portugal, as reformas pombalinas atingiram os interesses da elite mercantil brasileira, cujos ganhos não estavam relacionados à importação de manufaturados da Inglaterra.

  • NÃO TINHA INDÚSTRIA NO BRASIL NO PERÍODO COLONIAL!!!!

  • Período Pombalino (1750-1777)

    A entrada de produtos ingleses no mercado brasileiro promoveu o fim do monopólio português sobre a economia colonial. De 1500 até 1808, o Brasil deveria comercializar apenas com Portugal. A abertura dos portos promoveu, a priori, o rompimento dessa dependência brasileira em relação à metrópole portuguesa.

    Portanto, os produtos ingleses chegaram ao Brasil após o período pombalino e, portanto, não foram afetados pelas reformas pombalinas.


ID
2501362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de independência do Brasil resultou de um contexto complexo, determinado por fatores externos e internos. Com relação a esse assunto, julgue (C ou E) o item que se segue.


Movimentos de revolta restritos ao ambiente regional, a Inconfidência Mineira, a Conjuração dos Alfaiates, na Bahia, e a Revolução Pernambucana de 1817 não visavam à emancipação de todo o território brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar do Cespe: CERTO.

     

    Discordo do gabarito

     

    As revoltas emancipacionistas foram movimentos sociais ocorridos no Brasil Colonial, caracterizados pelo forte anseio de conquistar a independência do Brasil com relação a Portugal. Estes movimentos possuíam certa organização política e militar, além de contar com forte sentimento contrário à dominação colonial.

     

    Inconfidência Mineira

    Foi um movimento separatista ocorrido na cidade de Vila Rica (Minas Gerais) no ano de 1789. Teve como principal causa os altos impostos cobrados sobre o ouro explorado nas regiões das minas e também da criação da derrama. Teve como líderes intelectuais, poetas, militares, padres e até um alferes (Tiradentes). Tinha como objetivo, após a independência, implantar o sistema republicano no Brasil, criar uma nova Constituição e incentivar o desenvolvimento industrial. O movimento foi denunciado ao governo, que o reprimiu com violência. Os líderes foram condenados a prisão ou exílio. Tiradentes foi condenado a morte na forca. 

     

    Conjuração Baiana

    Foi uma rebelião popular, de caráter separatista, ocorrida na Bahia em 1798. Teve a participação de pessoas do povo, ex-escravos, médicos, sapateiros, alfaiates, padres, entre outros segmentos sociais. Teve como causa principal exploração de Portugal, principalmente no tocante a cobrança elevada de tributos. Defendiam a liberdade com relação a Portugal, a implantação de um sistema republicano e liberdade comercial. Após vários motins e saques, a rebelião foi reprimida pelas forças do governo, sendo que vários revoltosos foram presos, julgados e condenados. 

     

    Revolução Pernambucana

    Foi um movimento separatista ocorrido em Pernambuco em 1817. Teve como causas principais a exploração metropolitana e a cobrança de impostos sobre os colonos brasileiros. Teve a participação da classe média, populares, padres, militares e membros da elite. Motivados pelos ideais iluministas (liberdade e igualdade), os revoltosos pretendiam libertar o Brasil do domínio português e instalar o sistema republicano no país. Assim como os outros movimentos, foi reprimido fortemente pelas forças militares do governo. Os líderes foram presos e alguns participantes condenados à morte. 

  • não todo / so as suas provincias 

  • A Essencia da questão é se possuiam uma UNIDADE A NÍVEL NACIONAL que visasse uma EMANCIPAÇÃO DE TODO TERRITÓRIO! CERTÍSSIMO!!! Eram apenas movimentos ao nível REGIONAL!!!

  • Como disse o colega Ademar,é um equívoco pensar em "unidade a  nível nacional" na América Latina em pleno  processo de consolidação dos estados nacionais.Essa questão evoca a ideia de Brasil "preexistente" para induzir ao erro. Em comentários de wikipedia ou de apoio escolar, é comum encontrar referências a esse ideal de um "Brasil"  que não existia no período ao qual a questão se refere.

    Nem mesmo em 1817 havia unidade social, política ou cultural que respaldasse uma suposta percepção de pertencimento a um país que abrangesse todo o território nacional, muito menos em 1798 ou 1789.

    A Revolução Farroupilha comprova que mesmo em 1845, ou seja, após a Independência em relação a Portugal, essa ideia de vínculo político e identitário ao Brasil ainda não estava claramente definida; o pertencimento era regional.

  • gabarito errado a revolta nativista de 1817 timha sim carater de emancipaçao era uma revolta separatista 

  • Revoltas Separatistas: Questionam o poder da Coroa. Visam a emancipação do território brasileiro.

    Inconfidência Mineira

    Conjuração Baiana(Revolta dos Alfaiates)

    Conjuração Carioca

    Revolução Pernambuna

  • Acredito que a questão não foi bem formulada. Os movimentos de rebeldia referidos na questão tiveram caráter regional e não nacional; mas isso não significa que seus ideários não apregoassem a emancipação de todo o território brasileiro, como de fato o fizeram.

  • As Revoltas Separatistas (Inconfidência Mineira, a Conjuração dos Alfaiates e a Revolução Pernambucana) questionam o poder da Coroa e visam a emancipação de alguns estadosnão a de todo o território brasileiro.

    Gabarito: CERTO

  • Gab. C

    Visavam a "Emancipação de alguns estados" e não a "todo" território brasileiro.

  • Tô passada.

  • Gabarito: ERRADO

    Como bom Pernambucano vou discordar do Gabarito, de forma alguma a Revolução Pernambucana de 1817 tinha carater separatista pelo contrário a ideia era formar uma união das provincias, as quais chegaram a serem agregadas ao movimento a Paraíba e o Rio Grande do Norte. A ideia da revolução chegava até a trazer o Rio de Janeiro, sede da coroa no Brasil a também aderir a revolução. o objetivo era se livra do julgo da Coroa Portuguesa.

  • O comentário do Daniel não faz sentido pois naquele momento a ideia de um Brasil - estado-nação - não tinha ainda.

  • Eram movimentos separatistas, não de independência..

  • Boris Fausto, em "A historia do Brasil", diz exatamente isso e em seguida problematiza a questão da identidade brasileira.

  • GAB-C

  • Colegas, esse é um tema que sempre me causa confusão. Vou usar um raciocínio que provavelmente alguns de vocês vão considerar simplista, talvez até errado, mas tem me ajudado a estudar.

    Primeiramente, agradeço ao colega Daniel Gonçalves pelos diversos excelentes comentários que tem colocado nas questões para a Diplomacia. Porém, conforme outros colegas já mencionaram, é bastante controversa a afirmação de que movimentos como a Inconfidência Mineira, por exemplo, assim como outras revoltas do período, tinham o propósito de libertar o Brasil ou, como diz o enunciado "emancipação de todo o território brasileiro". Pode até ser que a historiografia esteja errada, mas parece que realmente essa ideia de Brasil, como unidade nacional, só veio a se consolidar muito depois da própria Independência. Tanto é que muitas províncias foram "forçadas" a declarar lealdade a D. Pedro I (e não à Portugal) mesmo após o "Grito do Ipiranga".

    A noção de brasilidade parece ter sido construída posteriormente como um sentimento que, primeiramente, significava não ser português e, até o momento da Independência, a elite em terras brasileiras sem dúvidas possuía vínculos de sangue ou culturais muito fortes com Portugal. Culturalmente, essa elite resistiu à brasilidade até meados do século XX, como afirmam alguns autores. Assim, qualquer movimento de revolta pelo menos até meados de 1800 precisaria, necessariamente, assegurar a própria capacidade de manter uma posição contrária à Portugal (o que nenhuma província ou união delas possuía) e, posteriormente, "convencer" as demais províncias a se unirem ao movimento. E por mais que alguns líderes talvez até usassem essa ideia como propósito, naquele tempo, nenhum deles tinha capacidade real de promover essa união.

    E por essa razão a figura de D. Pedro I foi tão importante: como herdeiro legítimo da dinastia portuguesa, representava o vínculo de continuidade com o sistema vigente e, principalmente, poderia congregar os interesses dos portugueses que permaneceriam no Brasil; e ao mesmo tempo, ainda que contraditoriamente, representaria a quebra do vínculo institucional com Portugal (que naquele momento queria restabelecer o vínculo colonial com o Brasil) podendo, portanto, representar também a separação com a antiga metrópole. Era como se a dinastia portuguesa tivesse se dividido em duas: uma corte em Portugal e outra no Brasil. Era uma contradição que foi habilmente usada para criar uma separação oficial, mas manter os interesses dinásticos de Portugal intactos. Tanto assim o foi que D. Pedro chegou a ser Pedro IV, em Portugal, quando foi necessário.

  • Estudei tanto essa parte, quando errei quase rasguei a apostila, porém consegui entender. O erro está em vermelho.

    Movimentos de revolta restritos ao ambiente regional, a Inconfidência Mineira, a Conjuração dos Alfaiates, na Bahia, e a Revolução Pernambucana de 1817 não visavam à emancipação de todo o território brasileiro.

    Visto que a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana visavam apenas a independência de SEUS ESTADOS APENAS, NÃO DO BRASIL TODO.

    GAB. CORRETO

  • quem é de Pernambuco acertou pela seguinte frase, ''Pernambuco meu país''.

  • Isso mesmo, até porque queria que Pernambuco fosse um país, portugueses forma lá e tome lapada…
  • Só caráter regional!

  • Isso mesmo

  • Inconfidência Mineira

    Foi um movimento separatista ocorrido na cidade de Vila Rica (Minas Gerais) no ano de 1789. Teve como principal causa os altos impostos cobrados sobre o ouro explorado nas regiões das minas e também da criação da derrama. Teve como líderes intelectuais, poetas, militares, padres e até um alferes (Tiradentes). Tinha como objetivo, após a independência, implantar o sistema republicano no Brasil, criar uma nova Constituição e incentivar o desenvolvimento industrial. O movimento foi denunciado ao governo, que o reprimiu com violência. Os líderes foram condenados a prisão ou exílio. Tiradentes foi condenado a morte na forca. 

     

    Conjuração Baiana

    Foi uma rebelião popular, de caráter separatista, ocorrida na Bahia em 1798. Teve a participação de pessoas do povo, ex-escravos, médicos, sapateiros, alfaiates, padres, entre outros segmentos sociais. Teve como causa principal exploração de Portugal, principalmente no tocante a cobrança elevada de tributosDefendiam a liberdade com relação a Portugal, a implantação de um sistema republicano e liberdade comercial. Após vários motins e saques, a rebelião foi reprimida pelas forças do governo, sendo que vários revoltosos foram presos, julgados e condenados. 

     

    Revolução Pernambucana

    Foi um movimento separatista ocorrido em Pernambuco em 1817. Teve como causas principais a exploração metropolitana e a cobrança de impostos sobre os colonos brasileiros. Teve a participação da classe média, populares, padres, militares e membros da elite. Motivados pelos ideais iluministas (liberdade e igualdade), os revoltosos pretendiam libertar o Brasil do domínio português e instalar o sistema republicano no país. Assim como os outros movimentos, foi reprimido fortemente pelas forças militares do governo. Os líderes foram presos e alguns participantes condenados à morte. 

  • GABARITO: B

    Esses movimentos tinha como objetivo final a emancipação de caráter regional, ou seja, os territorios os quais estavam empenhados para tal finalidade.


ID
2501365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de independência do Brasil resultou de um contexto complexo, determinado por fatores externos e internos. Com relação a esse assunto, julgue (C ou E) o item que se segue.


A determinação para que se procedesse à abertura dos portos brasileiros às nações amigas, em 1808, foi uma das medidas tomadas pela Inglaterra com o objetivo de favorecer o desenvolvimento de práticas e de instituições liberais no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas foi uma carta régia promulgada pelo Príncipe-regente de Portugal Dom João de Bragança, no dia 28 de janeiro de 1808, em Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos, no contexto da Guerra Peninsular. Foi a primeira Carta Régia promulgada pelo Príncipe-regente no Brasil, o que se deu apenas quatro dias após sua chegada, com a família real e a nobreza portuguesa, em 24 de janeiro de 1808. Por esse diploma era autorizada a abertura dos portos do Brasil ao comércio com as nações amigas de Portugal, do que se beneficiou largamente o comércio britânico. Foi a primeira experiência liberal do mundo após a Revolução Industrial. Portanto, tal medida não foi tomada pela Inglaterra (mas sim por Portugal). A Inglaterra foi favorecida com a abertura dos portos

  • ERRADO.

     

    Na minha opinião, o erro da assertiva se encontra no fato de afirmar que a abertura dos portos às nações amigas visava "favorecer o desenvolvimento de práticas e de instituições liberais no Brasil."

     

    O tratado realmente visava facilitar as relações econômicas do Brasil com as chamadas nações amigas (como Inglaterra), mas de maneira alguma tinha como objetivo favorecer instituições liberais no Brasil. Ao contrário! A ideia era que o Brasil permanecesse submisso à Portugal como uma colônia politicamente e dependente economicamente da Inglaterra.

  • "Logo ao chegar, durante sua breve estada na Bahia, Dom João decretou a aberutra dos portos do Brasil às nações amigas (28 de janeiro de 1808). Mesmo sabendo-se que naquele momento a expressão "nações amigas" era equivalente à Inglaterra, o ato punha fim a trazentos anos de sistema colonial." FAUSTO, Boris. História do Brasil.

  • Errado

     

    Embora tenha se beneficiado da medida, dado o seu avanço industrial frente às demais, para a Inglaterra não era interessante a abertura dos portos a todas as nações, mas sim um porto exclusivo, de preferência em Santa Catarina. Ela irá buscar contornar essa situação de paridade e garantir para si privilégios exclusivos, o que foi obtido com os tratados de 1810, que garantiram tratamento alfandegário privilegiado a seus produtos. 

  • A inglaterra benefciar o Brasil? Mata a questão.

  • Quem fez a abertura dos portos foi D.Pedro I e não a Inglaterra!

  • ERRADO Breno Patez, Quem fez (declarou) a abertura dos portos foi D. João VI e não D. Pedro.

  • Quem tomou a medida de abertura dos portos brasileiros às nações amigas, em 1808, foi Dom João. Ou seja, Portugal. E não a Inglaterra, como afirma a questão.

    Resposta: Errado

  • Quem tomou a medida de abertura dos portos brasileiros às nações amigas, em 1808, foi Dom João. Ou seja, Portugal. E não a Inglaterra, como afirma a questão.

    Resposta: Errado

  • Ao meu ver, a questão tem dois erros:

    1. A abertura dos portos foi uma medida decretada pelo Dom João e não pela Inglaterra.
    2. abertura dos portos promoveu, a priori, o rompimento dessa dependência brasileira em relação à metrópole portuguesa. Porém, isso não significou liberdade econômica para o Brasil, mas sim uma nova dependência, mas dessa vez para a Inglaterra.
  •  Dom João e não pela Inglaterra.

  • Quando a Família Real chegou, o Dom I fez isso.

  • A questão proposta se insere dentro do tema  processo de independência do Brasil. É clássico nos currículos de História dos Ensinos Fundamental e Médio. A bibliografia disponível é vasta e de boa qualidade. No que se refere à publicações não especificamente didáticas podemos destacar Brasil: uma biografia, de autoria de Heloisa Sterling e Lilia Moritz Schwarcz ou História Concisa do Brasil de Boris Fausto. 
    Um dos momentos fundamentais para construção da independência foi a abertura dos portos às nações amigas de Portugal e colônias em 1808.
    À época vários países europeus estavam sob domínio de Napoleão Bonaparte, fazendo parte do Império Francês. Por conta de sua rivalidade com a Inglaterra Napoleão decreta o Bloqueio Continental, cujo objetivo era o de estrangular o comércio britânico, através da proibição de relações comerciais com a Inglaterra, sob pena de invasão das tropas napoleônicas. 

    Portugal tinha estreitas relações comerciais com a Grã- Bretanha desde a assinatura do Tratado de Methuen, também conhecido como Tratado de Panos e Vinhos, em 1703. A dependência da economia portuguesa em relação à inglesa vinha se tornando, a partir de então, cada vez maior. Portanto, Portugal não tinha condições de obedecer ao bloqueio. Daí a vinda da cúpula do governo português para o Rio de Janeiro, ideia já anteriormente cogitada em Lisboa. 

    Uma das demandas dos ingleses em troca de proteção do território português e da coroa foi a abertura dos portos para o comércio direto de mercadorias inglesas. Isso atendia às necessidades de ampliação de mercado da Inglaterra face ao bloqueio continental. A proposta não era, ao menos naquele momento, de desenvolver práticas liberais no Brasil. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • QUEM DECLAROU A ABERTURA DOS PORTOS FOI D. JOÃO VI.

  • A abertura dos portos foi determinada por D. João VI, não pela Inglaterra. A medida era inevitável, de modo que os britânicos nem precisaram fazer qualquer pressão para que fosse tomada. Após o bloqueio continental determinado por Napoleão, as potências europeias ficaram impossibilitadas de comerciar com Portugal. Era, portanto, essencial que D. João VI pusesse fim ao exclusivo colonial abrindo os portos brasileiros às nações amigas. Contudo, não se pode negar que a nação mais favorecida por essa medida foi a Inglaterra, praticamente a única a fazer negócios com o Brasil até a queda de Napoleão, em 1815.

    Gabarito: Errada.


ID
2503477
Banca
MPE-GO
Órgão
MPE-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca do processo de independência do Brasil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a

    A independência do Brasil é um processo que se estende de 1821 a 1850 e fora marcado por não haver oposição alguma do Reino de Portugal;

    b

    Oficialmente, a data comemorada para independência do Brasil é a de 07 de setembro de 1822 em que ocorreu o chamado "'grito do Ipiranga", ato de proclamação feita por D. Pedro II, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo);

    c

    Entre as causas que fizeram eclodir o processo de independência do Brasil estão: vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política; desgaste do sistema de controle econômico com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil e tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil;

    d

    O chamado "dia do fico" foi um ato posterior à independência do Brasil em que D. Pedro não acatou as determinações feitas pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno para Portugal. Em 09 de janeiro de 1822, D. Pedro negou o chamado e afirmou que ficaria no Brasil;

    e

    Após a independência do Brasil. D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1821, bem como não houve registros de manifestações de portugueses contrárias á independência do Brasil;

  • A -  Independência do Brasil é um processo que se estende de 1821 a 1825 e coloca em violenta oposição o Reino do Brasil e o Reino de Portugal, dentro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. 

     

    B - Oficialmente, a data comemorada para independência do Brasil é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga", às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo). Em 12 de outubro de 1822, o príncipe foi proclamado imperador pelo nome de Pedro I e o país leva o nome de Império do Brasil.


    C -  Causas da Independência do Brasil: - No final do século XVIII e início do XIX, aumentaram no Brasil as pressões e descontentamento contra o monopólio comercial imposto por Portugal ao Brasil. As elites agrária e comercial brasileira desejavam liberdade econômica para poder ampliar o comércio de seus produtos. Esta liberdade só seria obtida com a independência do país.

    - Desde a Inconfidência Mineira (1789) e outros movimentos sociais contrários ao domínio português sobre o Brasil, era muito grande a insatisfação com relação à cobrança de altas taxas e impostos exigidos pela metrópole (Portugal). Portanto, a independência era vista como uma forma de libertação destes impostos abusivos.

    - Influência de movimentos externos liberais e, portanto, contrários ao colonialismo. Entres estes movimentos políticos e sociais, podemos citar a Independência dos Estados Unidos (1776) e a Revolução Francesa (1789). Estes ideais chegaram ao Brasil, aumentando as pressões política contra o domínio português sobre o Brasil.

    - Após a Revolução Liberal do Porto, a corte portuguesa exigiu o retorno de D. João VI para Portugal. Dom Pedro ficou no Brasil como príncipe regente. Percebendo o aumento do movimento político no Brasil pela conquista da liberdade, a corte portuguesa passou a pressionar Dom Pedro para que ele também fosse para Portugal. Esta situação foi encarada no Brasil como uma tentativa de Portugal recolonizar o Brasil, gerando mais insatisfação e aumentando os anseios pela conquista da liberdade.

    - Não podemos deixar de citar também o projeto político de Dom Pedro em se tornar imperador do Brasil após a conquista da independência.

     

    D - O Dia do Fico deu-se em 9 de janeiro de 1822 quando o então príncipe regente D. Pedro de Alcântara foi contra as ordens das Cortes Portuguesas que exigiam sua volta a Lisboa, ficando no Brasil. A partir daí, D. Pedro entrou em conflito direto com os interesses portugueses, para romper o vínculo que existia entre Portugal e o Brasil. Este episódio culminou com a declaração de independência do Brasil, que viria a ser proclamada em 7 de setembro de 1822.

     

    E -  Após ter proclamado a independência do Brasil, D. Pedro I foi coroado imperador do novo país, no ano de 1822. Em março de 1824, ele já teria derrotado todos os exército leais a Portugal e, no mesmo ano, iria instituir a primeira Constituição do Brasil, que contava com o poder Moderador, exercido pelo imperador.

  • A B está incorreta por falar Dom Pedro ll(segundo), quando na verdade foi Dom Pedro l(primeiro)
  • Embora a letra C seja o gabarito, ela contém uma inconsistência.

    A alternativa fala em "recolonizar o Brasil". Veja, é um termo completamente inadequado. Portugal não tentou recolonizar, mas reafirmar, reforçar o controle político do Brasil no período. A impressão que dá é que é possível colonizar algo que já é sua colônia.

    Por pura falta de alternativas, absolutamente impróprias, temos essa opção como gabarito.

  • Rodolpho Leal, o termo recolonização está correto pois o Brasil tinha o status de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves desde 1815, ou seja, não era mais colônia. Os deputados portugueses da Reunião das Cortes queriam tirar o Brasil desses status e voltar para o status de colônia.

  • a)     As cortes portuguesas não eram simpáticas à ideia de independência das terras brasileiras. Item incorreto.

    b)     Quem declarou a independência do Brasil foi Dom Pedro I – e não Dom Pedro II. A Declaração ocorreu às margens do Rio Ipiranga, próximo à cidade de São Paulo. Item incorreto.

    c)      Item correto.

    d)     O Dia do Fico foi anterior à Declaração de Independência. Item incorreto.

    e)     A Declaração de Independência e a Coroação de Dom Pedro I ocorreram em 1822. Item incorreto.

    Gabarito C

  • Avante! PMPR #Pertenceremos!

  • GABARITO C

    -De fato a vontade de grande parte da elite política brasileira era conquistar a autonomia política, principalmente depois de alçar de Colônia à Reino Unido, com a vinda da família real para o Brasil em 1808.

    -A cobrança de impostos ficou desgastante para a elite brasileira, de modo que o sistema de controle econômico com restrições e altos impostos virara um abuso exercido pela Coroa Portuguesa, pois o retorno não era direto para o Brasil e sim para Portugal.

    -Uma das propostas da Revolução Liberal do Porto, de 1820, que fez o Rei D. João VI voltar para a metrópole e deixar D. Pedro aqui como regente, era rebaixar o Brasil de Reino Unido para Colônia, restaurando novamente o Pacto Colonial. Tudo isso motivou as elites brasileiras a apoiarem D. Pedro I no processo de Independência


ID
2535304
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As ideias iluministas começaram a circular no Brasil na segunda metade do século XVIII. Elas refletiram-se em vários campos da atividade e do conhecimento humano. Assinale, dentre as alternativas abaixo, aquela que apresenta um filósofo deste período, cujo pensamento incentivou, de forma relevante, a Inconfidência Mineira.

Alternativas
Comentários
  • A Era da Iluminação foi precedida e estreitamente associada à Revolução Científica.[11] Filósofos anteriores cujo trabalho influenciaram o Iluminismo incluíram Francis Bacon, René Descartes, John Locke e Baruch Spinoza.[12] As principais figuras do Iluminismo incluíram Cesare Beccaria, Voltaire, Denis Diderot, Jean-Jacques Rousseau, David Hume, Adam Smith e Immanuel Kant. Alguns governantes europeus, incluindo Catarina II da Rússia, José II da Áustria e Frederico II da Prússia, tentaram aplicar o pensamento iluminista sobre a tolerância religiosa e a política, o que se tornou conhecido como "absolutismo esclarecido".[13] Benjamin Franklin visitou a Europa repetidamente e contribuiu ativamente para os debates científicos e políticos e trouxe as novas ideias de volta à Filadélfia. Thomas Jefferson seguiu de perto as ideias europeias e depois incorporou alguns dos ideais do Iluminismo na Declaração da Independência dos Estados Unidos (1776). Um de seus pares, James Madison, incorporou esses ideais na Constituição dos Estados Unidos durante a sua concepção em 1787

    C

  • GABARITO OFICIAL: A

    Adam Smith esteve mais relacionado às questões econômicas, não chegou a influenciar tanto o Brasil. Já o Rousseau esteve mais no âmbito político.

    François também esteve mais no âmbito econômico, representante do Fisiocracismo e Nicolau Maquiavel é um teórico do Absolutismo.

  • Iluminismo é sinônimo de revolução no campo das ideais, isso é o mais importante a se lembrar. Dito isso, basta agora compreender o contexto: Séc XVIII foi a principal época das independências e rompimento com os ideais do chamado "Antigo Regime" (abslutismo monárquico), com os mais diversos acontecimentos no mundo todo, pensadores que "saíram da caixa" se destacaram. Nas alternativas, pode-se confundir e ter dúvidas com dois personagens, Adam Smith e Rousseau. Ambos pensadores iluministas, mas no âmbito político a ideia do "contrato social" de Jean-Jacques Rousseau foi muito mais influente.

  •  

    Gabarito (A)

    PRINCIPAIS FILÓSOFOS ILUMINISTAS (LIBERAIS)  

    → John Locke: ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; defendia o direito à rebelião dos povos oprimidos.

     

    Voltaire: ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa.  

     

    → Jean-Jacques Rousseau: ele defendia a ideia de um estado democrático que garanta igualdade para todos. Sua principal obra é o “Contrato social”. 

     

    → Montesquieu: ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário em sua obra “O Espírito das Leis”. Para ele o poder concentrado na mão do rei leva a tirania, então o Estado deveria dividi-lo em poder executivo (executa as leis, o governo), legislativo (cria as leis, o congresso) e judiciário (que julga e fiscaliza os poderes). 

    PENSADORES ECONOMISTAS 

    François de Quesnay: eram contra a intervenção do Estado e contra a acumulação de metais preciosos e regulamentações do mercantilismo. Para eles terra era a fonte de toda a riqueza, por isso sua importância fundamental. Deveria haver um imposto único pago pelos proprietários da terra livrando de tributos o restante da sociedade. 

    Adam Smith: defendia o “laissez faire laissez passer” (deixa fazer...deixa passar...), os princípios o liberalismo, ou seja, a intervenção mínima do Estado na economia. Defendia a livre concorrência, a livre iniciativa e o livre mercado. Sua teoria baseia-se no princípio de que os homens atrás de seus desejos mais individuais e egoístas, contribuem mais para o coletivo, com a geração de riquezas.

    FOCO E PERSEVERANÇA!!

    Bons estudos!!

     

     

      

  • Jean-Jacques Rousseau

    PARA ELE A SIMPLICIDADE E A COMUNHAO ENTRE OS HOMENS DEVERIA SER VALORIZADA COMO ITEM ESSENCIAL NA CRIAÇAO DE UMA SOCIEDADE JUSTA. OU SEJA.

  • #boraprep

  • Rousseau foi o principal influenciador da inconfidência mineira.
  • Questão um pouco polêmica, visto que a inconfidência mineira tinha um ideal muito mais relacionado com John Locke, defendendo entre outras coisas a escravidão e uma defesa muito grande da burguesia. Jean-Jacques Rousseau tinha alguns posicionamentos que não condizem com essa afirmação, ele criticava a propriedade privada defendida por John Locke e defendia a soberania do povo, enfim, creio que o correto seria relacioná-lo com a conjuração baiana pelo seu caráter popular!

    Mas por eliminação chegamos na alternativa correta!

  • Questão que da pra matar só por eliminação.

    As Principais frentes iluministas eram:

    A frente política e seus principais filósofos:

    Montesquieu, John Locke, Rousseau e Voltaire.

    A frente Cultural representada principalmente pelos enciclopedistas Diderot e Dalembert

    A frente econômica e o camarada Adam Smith que era economista.

    Só com essa explicação dá pra você matar questão.

    Letra A de Aprovação

  • Sinceramente não entendi a questão, veja que acerto abaixo:

    Rousseau era a favor do “contrato social”, forma de promover a justiça social que dá nome a sua principal obra. Apregoava que a propriedade privada gerava a desigualdade entre os homens. Segundo ele, os homens teriam sido corrompidos pela sociedade quando a soberania popular tinha acabado.

    FONTE: Toda Matéria

    Inconfidência mineira tem carater elitissista....


ID
2538232
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a alternativa qüe completa corretamente a lacuna abaixo.


“Na _______________ não houve martírios, nem grandes heroísmos, foi um mero sintoma da generalização do pensamento liberal que vai explodir na geração seguinte. As reuniões ocorriam na Sociedade Literária. A devassa se realizou de dezembro de 1794 a fevereiro de 1795. Entre os presos processados estavam Silva Alvarenga e Afonso Arinos.”

Alternativas
Comentários
  • O Vice-Rei, Conde de Rezende, materializou uma grave acusação, onde apontava que os envolvidos no movimento estariam se reunindo secretamente e propagando ideias republicanas, atraindo a insatisfação dos simpatizantes da monarquia. Entre os principais acusados estavam o poeta Manuel Inácio da Silva Alvarenga, Vicente Gomes e João Manso Pereira

  • Hérica Nascimento, realmente a resposta está correta de acordo com o enunciado, porém, Afonso Arinos não participou da Conjuração Literária do Rio de Janeiro, ele é um historiador da época da república. Devido a este fato, a questão foi anulada.

  • Afonso Arinos (1905 - 1990) só nasceu 110 anos depois da Conjura Literária do Rio de Janeiro. rs


ID
2546926
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo à história política e econômica do período republicano brasileiro.

O processo que levou à proclamação da República foi influenciado por grupos que consideravam o modelo republicano uma forma racional de governo e que valorizavam a meritocracia.

Alternativas
Comentários
  • Não assinantes: Correto 

  • Com certeza correto!!! o inicio do modelo republicano tem base na meritocracia (governo de pessoas que tinham meritos) ou seja, esse modelo,assim como hoje, era de pessoas que tinham que ter pra valer!

  • Isso mesmo, fora o direito de nascimento vindo da nobreza...

  • Os grupos citados na questão eram de influencia positivista, destacando-se o coronel Benjamim Constant. A ideia geral, comum aos desses grupos, era a de que a república deveria ser um regime progressista, contraposto à exausta monarquia. Dessa forma, a proposta do novo regime revestia-se de um caráter social revolucionário e não apenas do de uma mera troca dos governantes.

    No positivismo acredita-se na administração científica do Estado.

  • Gabarito CERTO. A República, em si, se contrapõe a monarquia no sentido de poder escolher seus representantes do executivo e valorizar o mérito. Porém, no Brasil, a "República" não tinha esses valores. O positivismo, movimento que influenciou o exército de 1889, prega a chamada "ditadura da razão", ou seja, é autoritário. Augusto Comte influenciou isso. A "República" brasileira não teve nada de republica. Foram só os fazendeiros e uma parte do exército que estava revoltada com Dom Pedro II pela libertação do escravos. Além de um boato que foi parar no ouvido de deodoro da Fonseca. Pode ter certeza, Dom Pedro II tinha mais valores republicanos que os presidentes que o sucederam. Começando por deodoro que, logo quando entrou, fechou o congresso.
  • AFIRMATIVA: CERTA

    Cafeicultores paulistas e militares influenciados pela doutrina positivista (prega o racionalismo como meio de se obter o grau mais elevado na sociedade) viam na forma de governo REBUBLICANA a valorização da meritocracia -atenção a essa palavra! Não estamos nos referindo a meritocracia de hoje em dia, em que todos deveriam ter as mesmas oportunidades de estudo e de vida para alcançar seus objetivos; a meritocracia referida no texto seria a queda nobreza, a qual ocupava espaços importantes simplesmente porque seus antepassados haviam se estabelecido lá, não permitindo a ascensão política desses grupos inicialmente citados.

  • só é lembrar que foi os militares jutamente com os itelectuais e latifundiarios que deram um golpe acabando com o fim da mornarquia no segundo reinado.

    OS TENENTES TINHAM REVOLTAS ABOLUCIONISTAS E REPUBLICANAS.

  • A proclamação da república recebeu forte influência positivista, o "ordem e progresso" de nossa bandeira evidencia tal influência!

  • Certeza que a galera errou por conta da palavra "meritocracia", mas está totalmente correto.

  • Correto.

    Os Republicanos eram influenciados pelo ideal positivista.

  • Essa é uma das politicas adotadas pelo POSITIVISMO, corrente filosófica fundada por Auguste Comte, e que serviu de inspiração para as forças militares brasileiras, governadas pelo Marechal Deodoro da Fonseca.

  • TENENTISMO

  • UM dos maiores golpes de Estado do Brasil, talvez o maior.

  • Igreja junto com os militares

  • MERITOCRACIA = predomínio numa sociedade, organização, grupo, ocupação etc. daqueles que têm mais méritos (os mais trabalhadores, mais dedicados, mais bem dotados intelectualmente


ID
2547214
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue o item a seguir relativo ao processo de independência do Brasil e aos períodos imperial e republicano da história brasileira.


A independência brasileira e a forma monárquica de governo foram imediatamente apoiadas pelas províncias brasileiras e reconhecidas no sistema internacional.

Alternativas
Comentários
  • Muitas províncias não apoiram, por exemplo, o estado do maranhão que se manteve fiel a coroa portuguesa.

  • Além de algumas províncias não apoiarem como as províncias cisplatinas, da Bahía, do Piauí, do Maranhão e do Grã-pará.
    Primeiro motivo:que os governos dessas províncias respondiam diretamente a metrópole e não ao governo do príncipe regente como as demais esse fato elas tinha mais privilégios que as demais províncias por isso a concentração de tropas portuguesasera muito grande, ostros países só reconheceram a independência do Brasil, anos posteriores, e não imediatamente.

  • No BR todo o período que tange de 1534 até 1889 tem dedo de revolucionários, principalmente por parte da burguesia que ascendia gradativamente nesse período, tomando espaço da Elite- Senhores de engenhos, na atividade comercial e política no Brasil.

    Cita-se como centro revolucionário a Cap. de PE e adjacentes, exceto a parte sul dessa capitania; e os mineiros com sua inconfidência e más vistas ao domínio imperial. Nesse período nada teve participação popular e tudo tinha oposição, seja conservadora ou liberal(moderadas ou ainda revolucionárias).

    !ATENÇÃO: Influências no br;

    .(SEC. XVII ATÉ XIX ) REV. FRANCESA E IDEP. DOS EUA

    .(SEC. XIX PRA FRENTE) ILUMINISMO

  • LEMBRE-SE: PORTUGAL NÃO ACEITOU A SITUAÇÃO DE BOA E O ESTADO DO GRÃO PARÁ TB NÃO

  • NEM TODAS AS PROVINCIAS ACEITARAM A INDEPENDENCIA , Pois algumas províncias ainda mantinham fortes laços com o governo português, principalmente econômicos, e uma independência prejudicaria a elite local.

    PMAL 2021

  • REPUBLICANA

  • Brasil precisou de um tempo para criar laços diplomaticos após a independência

  • errado

  • Só lembrar de Pernambuco que nunca aceitou os portugueses no Brasil.

  • Houve conflitos após a declaração de independência, na Bahia, no Pará, no Maranhão e na Cisplatina.

  • A Bahia foi o primeiro estado a xiar, Pa, PE, MA...

  • O Brasil nunca se configurou como um país coeso quanto as mudanças que lhe ocorriam. Tanto é que vários estados (exemplo: pernambuco) tentavam se separar do todo e virar um país. Enquanto uns eram fieis a coroa, outros defendiam fortemente ideias republicanos. Desse modo, pode-se concluir que um evento como a independência do Brasil, não iria ser concebido por todos da mesma maneira.


ID
2547217
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue o item a seguir relativo ao processo de independência do Brasil e aos períodos imperial e republicano da história brasileira.


A mesma configuração de poder que se observava no período imperial entre as elites brasileiras foi evidenciada na união dos grupos políticos em torno de um mesmo projeto para a nação na Assembleia Constituinte de 1823.

Alternativas
Comentários
  • Assembléia Constituinte que acaba
    entrando em atrito com D. Pedro devido a forma de condução do país

    (ERRADA)

  • A mesma configuração de poder que se observava no período imperial entre as elites brasileiras foi evidenciada na união dos grupos políticos em torno de um mesmo projeto para a nação na Assembleia Constituinte de 1823. ( FALSO )

     

    A divisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário constou no projeto da constituição, que determinou o predomínio do poder legislativo sobre o executivo. Isso contrariou profundamente as pretensões absolutistas e centralizadoras de D. Pedro I. O próprio prestígio de José Bonifácio foi de encontro aos interesses pessoais de D. Pedro I.

     

    Baseado nesse choque de interesses, o monarca demitiu o ministro e deu um golpe no dia 12 de novembro de 1823, apoiado pelos militares, dissociando a Assembleia Constituinte. Esse acontecimento ficou conhecido na história do Brasil como a Noite da Agonia. Dessa forma, podemos observar que a primeira constituição brasileira não nasceu de uma Assembleia Constituinte e sim dos interesses pessoais de um rei.

     

    FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-assembleia-constituinte-1823.htm

  • FALSA

    Em 1823 houve a criação da Constituição da mandioca, Outorgada pelo próprio Imperador, D. Pedro I, após divergências ideológicas com a elite brasileira e posterior ataque que patira de sua não aceitação ao 1º projeto de constituinte em 1822, ataque conhecido como "noite da agonia".

  • A assembleia entrou em conflito com o imperador, pois, tinha como objetivo limitar seu poder

  • NÃO foi em torno de um mesmo projeto.

    Após ficar claro as reais intenções da Assembleia Constituinte, D Pedro I se revoltou, pois se sentiu contrariado com o projeto da Assembleia, e resolveu acabar com a Assembleia e outorgou a 1ª Constituição brasileira com as "suas ideias"

  • D. PEDRO I------------------------------------------------ TINHA O PODER MODERADOR( QUE ESTAVA ACIMA DOS DEMAIS)

    PARLAMENTARES( DEPUTADOS, SENADORES)--------------------------- NAO TINHA MUITA LIBERDADE, POIS O QUE ELES APROVASSEM E NAO FOSSE DO INTERESSE DE DOM PEDRO, ESTE USAVA SEU PODER E RETIRAVA O QUE HAVIA SIDO APOIADO

    EX: CONSTITUIÇAO DA MANDIOCA(1823)-------------- REDUZIA O PODER DE DOM PEDRO, ELE NAO CONCORDOU E OUTORGOU A CF 1824

    PORTANTO, NAO SE PODE AFIRMAR QUE OS PODERES ERAM IGUAIS