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ID
2946427
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PGE-PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito de conceitos de eficácia e efetividade aplicados à administração pública: avaliação e mensuração do desempenho governamental, julgue o item subsecutivo.


As propriedades essenciais dos indicadores utilizados para a mensuração do desempenho governamental são as seguintes: a validade, a confiabilidade e a complexidade.

Alternativas
Comentários
  • Propriedades Essenciais: são aquelas que qualquer indicador deve apresentar e sempre devem ser consideradas como critérios de escolha, independente da fase do ciclo de gestão em que se encontra a política sob análise (Planejamento, Execução, Avaliação etc.). São elas:

    Utilidade: Deve suportar decisões, sejam no nível operacional, tático ou estratégico. Os indicadores devem, portanto, basear-se nas necessidades dos decisores;

    Validade: capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a realidade que se deseja medir e modificar. Um indicador deve ser significante ao que está sendo medido e manter essa significância ao longo do tempo;

    Confiabilidade: indicadores devem ter origem em fontes confiáveis, que utilizem metodologias reconhecidas e transparentes de coleta, processamento e divulgação;

    Disponibilidade: os dados básicos para seu cômputo devem ser de fácil obtenção.

    Fonte: www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/indicadores_orientacoes_basicas_aplicadas_a_gestao_publica.pdf

  • Quanto menos complexo, melhor.

  • GAB. ERRADO

    Tratando-se de indicadores quanto mais simples melhor. Para complementar os estudos segue os MITOS SOBRE OS INDICADORES.

     MITO 1 => MEDIÇÃO ABSOLUTA

     Quem pretende medir tudo acaba não medindo nada! Neste caso, há uma grande dificuldade de definir índices e padrões, além de um alto custo de monitoramento que pode terminar gerando impactos negativos para a organização.

    A postura coreta é alta seletividade quanto ao que deve ser medido, sendo que o foco da medição deve ser o que é importante, significativo e o que vale a pena para a organização, considerando inclusive a relação entre os custos de medição e os benefícios obtidos em cada caso.

    Medir custa tempo e dinheiro! Além disso, algumas medidas são perecíveis e só fazem sentido se puderem gerar decisões no momento correto. Se houver demora na tomada de ação, o custo de medir poderá ser em vão!

    MITO 2 => PARA MEDIR O QUE IMPORTA, PRECISO GERAR TODAS AS INFORMAÇÕES

     Quem se preocupa demais em gerar o máximo de informações provavelmente não conseguirá lidar com tantas informações inviáveis e inúteis. A geração de indicadores relevantes necessitará de dados específicos cuja obtenção e tratamento demandarão o uso de tempo e um determinado custo. Tempo e dinheiro são preciosos e só podem ser gastos quando o retorno for compatível!

    A postura correta é, sempre que possível, trabalhar com aproximações numéricas, buscando construir indicadores com base em dados já existentes e tratados com padrões de qualidade aceitáveis (e não máximos!), apostando-se que, na maioria dos casos, a disponibilidade de dados e informações não é o problema fundamental. Esta postura poderá reduzir enormemente o custo dos indicadores e torná-los viáveis para as organizações.  

    MITO 3 => PRIMEIRO VAMOS MEDIR, DEPOIS VAMOS VER O QUE FAZEMOS COM A MEDIDA.

     Neste caso, temos que ter sempre em mente que as medidas existem para controlar/melhorar o desempenho.

    As medições e índices tem que ser úteis para a gestão, sendo orientadas para a melhoria do desempenho. Em outras palavras: o foco das medições é melhorar o desempenho!

    A melhoria do desempenho, por sua vez, tem que ser orientada pela medição. Em outras palavras: as melhorias de desempenho devem ser baseadas nas medições realizadas!  

    MITO 4 => PRECISO, SOBRETUDO, DO SISTEMA INFORMÁTICO PERFEITO PARA ISSO

     O que se precisa, acima de tudo, é de um bom modelo de mensuração para que, a partir dele, se defina como deverá ser mensurado.

    O sistema informacional deve estar a serviço de uma lógica sistemática de funcionamento, e não o contrário.

    Bons estudos!

  • Há também as propriedades complementares: devem ser alvo de uma análise situacional para sua utilização; podem ser alvo de uma análise em casos de conflitos, dependendo da avaliação particularizada da situação.

    1) simplicidade

    2) clareza

    3) sensibilidade

    4) desagregabilidade

    5) economicidade

    6) estabilidade

    7) mensurabilidade

    8) auditabilidade

    Fonte: Apostila Estratégia - Carlos Xavier

  • Propriedades Essenciais: Utilidade, Validade, Confiabilidade e Disponibilidade.

    Propriedades Complementares: Simplicidade, clareza, sensibilidade, economicidade, desagregabilidade, estabilidade, mensurabilidade e auditabilidade.

    ERRADO

  • (ERRADO)

    Indicadores complexos?? Oxii !!

  • Validade, utilidade, confiabilidade e disponibilidade --> essenciais.

  • Gespública ainda tá valendo, gente?

  • As propriedades essenciais são aquelas que qualquer indicador deve apresentar e sempre devem ser consideradas como critérios de escolha, independente da fase do ciclo de gestão em que se encontra a política sob análise (Planejamento, Execução, Avaliação etc.). São elas: utilidade, validade, confiabilidade e disponibilidade.

    As propriedades complementares são também muito importantes, mas podem ser alvo de uma análise de trade-off dependendo da avaliação particularizada da situação. São elas: simplicidade, clareza, sensibilidade, desagregabilidade, economicidade, estabilidade, mensurabilidade e auditabilidade.

  • Os indicadores de desempenho são:

    Eficiência

    Efetividade

    Eficácia