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ID
295108
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“Para a sorte dos brasileiros, muitos profissionais de saúde, entre eles os psicólogos, estão direcionando as suas carreiras e se especializando no cuidado em assistir o doente nesses momentos finais para que o sofrimento seja atenuado. São os especialistas no setor de cuidados paliativos, preocupados com o bem-estar do paciente diante de uma situação irreversível.”

BRASIL, CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Editorial. Ciência e Profissão: Diálogos, n. 4, 2006, p. 18.

De acordo com a literatura científica sobre o tema, a atuação dos psicólogos em programas ou setores de cuidados paliativos inclui

Alternativas
Comentários
  • Gabarito tido como correto é letra E. Não entendi muito bem essa questões,...alguém pode comentar. Marquei D 
  • Xilica, "a doença, ao contribuir para a destruição da integridade corporal, assim como a dor e o sofrimento, podem se constituir em fatores de desagregação afetivo-emocional da pessoa. Portanto, cabe ao psicólogo, ante essa realidade, trabalhar com o paciente questões de atribuição de sentido à sua condição atual, a fim de contribuir para a diminuição ou mesmo eliminação do sofrimento." Se a condição atual do paciente é a morte, "orientar os familiares para que não dêem continuidade a conversas do paciente cujos temas sejam a morte ou a angústia" não está correto, pois evitar o assunto não irá contribuir para a diminuição do sofrimento. Quando o paciente não pode falar de sua angústia frente a uma situação, muitas vezes, ela acaba por se agravar porque ele não encontra acolhimento. 


    Recomendo que você e todos os que lerem este comentário vejam o vídeo "A morte é um dia que vale a pena viver: Ana Claudia Quintana" no youtube https://www.youtube.com/watch?v=ep354ZXKBEs&feature=youtu.be. A médica que dá a palestra no TED é uma geriatra que cuida de muitas pessoas em situação de cuidados paliativos. Esse vídeo me esclareceu muito acerca do trabalho com este tipo de paciente, além de ser uma belíssima lição de humanização da saúde e - por que não dizer - de vida.


    Boa sorte nos estudos!

  • Direito de recusar tratamento? oO

  • c) direito à autonomia e à autodeterminação

    Lembre-se, ainda, de que o paciente tem direito à autonomia, como afirmam a Declaração

    da Associação Médica Mundial sobre os Direitos do Paciente e a Lei Orgânica

    da Saúde, o que implica reconhecer, também, como corolário do princípio da

    autonomia, o direito de aceitar ou recusar tratamentos, como, aliás, está expressamente

    garantido no artigo 4º, inciso V da Carta dos Direitos dos Usuários Saúde,

    no artigo 17 do Estatuto do Idoso e até mesmo na Lei Estadual/ SP nº 10.241/9930.