SóProvas


ID
2961250
Banca
Quadrix
Órgão
CRO-PB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

      Há alguns meses, eu retornava de um evento no interior de Minas Gerais, trafegando pela Rodovia Fernão Dias, quando, repentinamente, senti forte dor na região lombar.

      Imediatamente parei o carro no acostamento, desci para me alongar, mas de nada adiantou. Pesquisei o hospital privado mais próximo e, com muita dificuldade, quinze minutos depois, estava lá. Entreguei meu documento de identidade na recepção, pois sequer era possível aguardar qualquer procedimento. A partir daí, passei por uma das piores experiências que já tive.

      Resumidamente, fiquei naquele hospital por sete horas, recebendo péssimo atendimento. Para exemplificar, somente cheguei a ser medicado quando literalmente caí no chão de dor. Após uma série de exames, foi identificado que o problema era um cálculo renal, mas a mediocridade dos profissionais era tamanha que o médico que me assistia, ao terminar seu turno de trabalho, sequer teve o mínimo cuidado de me informar (bem como aos demais pacientes) quem daria continuidade no atendimento.

      Consciente de que aquele local não seria adequado, em hipótese alguma, para eventual cirurgia, consegui ser medicado com dose de morfina que me permitiu pegar a estrada e retornar a São Paulo, onde me dirigi ao Hospital 9 de Julho. Lá, tudo mudou!

      A qualidade do atendimento começou já na recepção, com profissionais respeitosas e sensíveis, que tiveram a preocupação de me orientar e de agilizar os procedimentos. Após a liberação do quarto, fui muito bem recebido pela técnica em enfermagem Nélia e pela enfermeira Priscila. Ao ser transferido para o centro cirúrgico, fui gentilmente conduzido pelo assistente de transporte Ednei. A cirurgia foi conduzida com excelência pelo anestesista Cássio e pelo Dr. Flávio.

      Em um hospital, encontrei pessoas que nitidamente vão trabalhar apenas para garantir seu sustento ao final do mês. Gente preocupada em cumprir apenas o básico, em fazer o possível, à espera do horário para ir embora, enquanto, no outro, pessoas que apreciam o que fazem, interessadas em fazer seu melhor, cientes de que um paciente, independentemente de sua condição, está ali por necessidade, motivo pelo qual procuram transmitir acolhimento e carinho para amenizar o desconforto. Essa é a diferença entre trabalhar por vocação ou por mera necessidade financeira.

        Tom Coellho. Internet:<https://portal.comunique-se.com.br>  (com adaptações).

Considerando o texto, julgue o item a seguir no que diz respeito à qualidade no atendimento ao público e ao trabalho em equipe.


O relato diferencia, de maneira bastante contundente, o atendimento em ambos os estabelecimentos. O primeiro estabelecimento coloca a objetividade e a presteza acima da cortesia e da tolerância. Do ponto de vista do paciente, isso caracteriza má prestação de serviço, no entanto, institucionalmente, essa atitude é bastante comum e aceita e contribui para a imagem organizacional.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO)

  • Na minha opinião o que faltou foi objetividade, pois o cidadão esperou mais de seis horas para ter uma solução. Acho que ele se engalou em relação ao hospital privado, porque isso é coisa do SUS. KKKKKKK

  • No primeiro estabelecimento, não há objetividade e a presteza da cortesia e da tolerância, além de macular a imagem da institução

  • Gabarito''Errado''.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Seria uma boa questão para cair em uma prova do EBSERH, pois este tipo de tratamento é muito comum em hospitais do SUS.