A pedagogia libertária espera que a escola exerça uma transformação na personalidade dos alunos, num sentido libertário e autogestionário em que ela o institui, com base na participação dos grupos, mecanismos institucionais de mudança, através de assembleias, conselhos, eleições, reuniões e associações.
Segundo Aranha (1996), a Pedagogia Crítico-social dos conteúdos, ou, como também é conhecida, a Pedagogia Histórica-crítica, busca: “Construir uma teoria pedagógica a partir da compreensão de nossa realidade histórica e social, a fim de tornar possível o papel mediador da educação no processo de transformação social. Não que a educação possa por si só produzir a democratização da sociedade, mas a mudança se faz de forma mediatizada, ou seja, por meio da transformação das consciências”. (ARANHA, 1996, p. 216).
Libertária
Os conteúdos são apresentados, mas não exigidos;
Os métodos são baseados na vivência grupal na forma de autogestão;
Professor e aluno são livres, uma relação baseada na autogestão;
Professor é um orientador;
A aprendizagem grupal é valorizada e a repressão é inibida;
Privilegia a vivência grupal sob a forma de autogestão, a aprendizagem ocorre de maneira informal, por meio do grupo.
Crítico-social dos conteúdos
A escola tem como função essencial a transmissão de conteúdos culturais e universais ligados a realidade social;
Métodos estão relacionados a prática vivida pelos alunos com os conteúdos propostos pelo professor;
O educador é um mediador entre o saber e o aluno, os dois são sujeitos ativos;
A aprendizagem ocorre pelo esforço do aluno;