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quase sempre?
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Quase sempre? não seria SEMPRE?
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quase sempre?
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Gab. E) É quase sempre baseado nos dados clínicos (história e exame do estado mental).
" Do ponto de vista clínico e específico da psicopatologia, embora o processo diagnóstico em psiquiatria siga os princípios gerais das ciências médicas, há certamente alguns aspectos particulares que devem ser aqui apresentados:
1. O diagnóstico de um transtorno psiquiátrico é quase sempre baseado preponderantemente nos dados clínicos. Dosagens laboratoriais, exames de neuroimagem estrutural (tomografia, ressonância magnética, etc.) e funcional (SPECT, PET, mapeamento por EEG, etc.), testes psicológicos ou neuropsicológicos auxiliam de forma muito importante, principalmente para o diagnóstico diferencial entre um transtorno psiquiátrico primário (esquizofrenia, depressão primária, etc.) e uma doença neurológica (encefalites, tumores, doenças vasculares, etc.) ou sistêmica. É importante ressaltar, entretanto, que os exames complementares (semiotécnica armada) não substituem o essencial do diagnóstico psicopatológico: uma história bem-colhida e um exame psíquico minucioso, ambos interpretados com habilidade.
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A questão traz a conceituação
descrita por Paulo Dalgalarrondo em seu livro “Psicopatologia e Semiologia dos
Transtornos Mentais", edição de 2008, na qual o autor afirma que
o diagnóstico de um transtorno psiquiátrico
é quase sempre baseado preponderantemente nos dados clínicos. Dosagens laboratoriais, exames de
neuroimagem estrutural (tomografia, ressonância magnética, etc.) e funcional (SPECT,
PET, mapeamento por EEG, etc.), testes psicológicos ou neuropsicológicos
auxiliam de forma muito importante, principalmente para o diagnóstico
diferencial entre um transtorno psiquiátrico primário (esquizofrenia, depressão
primária, etc.) e uma doença neurológica (encefalites, tumores, doenças
vasculares, etc.) ou sistêmica. É importante ressaltar, entretanto, que os
exames complementares (semiotécnica armada) não substituem o essencial do diagnóstico psicopatológico: uma
história bem-colhida e um exame psíquico minucioso, ambos interpretados com
habilidade.
A
incorreção das demais assertivas também pode ser corroborada com base na mesma
obra. O autor afirma que o diagnóstico psicopatológico, com exceção dos quadros
psicoorgânicos (delirium, demências, síndromes focais, etc.), não é, de modo geral, baseado em
possíveis mecanismos etiológicos supostos pelo entrevistador (A). E afirma
ainda que baseia-se principalmente no perfil de sinais e sintomas apresentados
pelo paciente na história da doença e no
momento da entrevista (B). E complementa dizendo que a maioria dos quadros
psiquiátricos, sejam eles de etiologia “psicogênica", “endogenética" ou mesmo “orgânica",
surge após eventos estressantes da
vida (C). Além disso, é frequente que o próprio eclodir dos sintomas
psicopatológicos contribua para o desencadeamento de eventos da vida (como
perda do cônjuge, separações, perda de emprego, brigas familiares, etc.).
Mais
adiante o autor apresenta que de modo geral, não existem sinais ou sintomas
psicopatológicos totalmente específicos de determinado transtorno mental. Além
disso, não há sintomas
patognomônicos em psiquiatria.
GABARITO: E
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Quase sempre? 4
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GAB E
A referência é o livro Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais (Dalgalarrondo)