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ID
2964790
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O processo de intervenção psicológica que não tem como função promover uma mudança qualitativa na personalidade do indivíduo atendido, mas sim de promover um suporte psicológico imediato, uma orientação focada, especificamente, em aspectos egoicos do paciente, é denominado

Alternativas
Comentários
  • As diferenças encontradas referem-se a:

    (a) tempo da intervenção, sendo o aconselhamento mais breve;

    (b) complexidade do caso e intensidade do atendimento, sendo a psicoterapia mais profunda;

    (c) demanda apresentada, sendo o aconselhamento mais voltado para situações contextuais e situacionais;

    (d) intervenções em aconselhamento focam a ação, mais do que a reflexão, e são mais centradas na prevenção do que no tratamento;

    (e) o aconselhamento é mais focado na resolução de problemas.

    Fonte:

  • Fernando de Barros e Adriano Holanda, em seu artigo “O aconselhamento psicológico e as possibilidades de uma (nova) clínica psicológica” definem aconselhamento psicológico como um espaço clínico caracterizado por um tempo cronologicamente limitado, capaz de propiciar esse tipo de encontro, no qual a relação entre o sujeito dono de sua subjetividade em crise e o terapeuta, coexistindo, buscariam, dentro do lugar comum criado por esse encontro, o clareamento dos significados vivenciais e relacionais experienciados por aquela subjetividade.

    A clínica do aconselhamento psicológico reconhece seu lugar e seu papel na clínica psicológica em geral, diferenciando-se das outras práticas (psicoterapia, psicoterapia breve) inclusive em relação aos seus objetivos. Não é função do aconselhamento promover uma mudança qualitativa da personalidade do indivíduo atendido, como parece propor a clínica psicoterápica. Uma das justificativas do aconselhamento psicológico é a possibilidade de ser um espaço para o primeiro contato de uma pessoa com um serviço psicológico, oferecendo um suporte psicológico imediato, uma orientação psicoeducativa caso haja uma demanda focal do indivíduo em atendimento e, finalmente, possíveis opções de continuidade de uma atenção psicológica mais aprofundada, inclusive psicoterapia.

    O aconselhamento psicológico, de certa forma, é uma clínica que contém também um sentido preventivo; acrescenta-se ainda que o cuidado proveniente da idéia de therapeía parece suportar a noção de um cuidado preventivo. Esse motivo, além daquele da possibilidade do encontro clínico não necessitar de um espaço específico, favorece a ampliação dos contextos possíveis para a clínica nova psicológica, sendo o aconselhamento uma de suas várias possibilidades.

    O artigo pode ser acessado na íntegra em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672007000100006#9


    GABARITO: D

  • O que diferenciaria isto do que compreendemos por Psicoterapia Breve? Pois todos os aspectos mencionados acima também são trabalhados em PB. Acho muito complicado colocar as duas alternativas na questão quando qualquer uma das duas poderia ser apontada como a correta.

  • Marquei o item E, achei a questão confusa, não sei se caberia recurso pois concordo com o que o colega mencionou abaixo

    GAB OFICIAL: D

  • Se a resposta fosse PB, certamente a questão faria menção ao tripé que sustenta, tecnicamente, essa abordagem: foco, estratégias e objetivos.

  • Concordo com a Kunoichi Residente, apesar das diferenças apontadas pelo LRoosevelt, elas não ficam claras no enunciado da questão. O que mais me deixa com dúvidas é o ponto de "mudança qualitativa na personalidade" e "aspectos egóicos". Alguém saberia explicar melhor se é isso que diferencia o aconselhamento da psicoterapia breve?

  • Não vejo no enunciado da questão nada que justifique ser Aconselhamento Psicológico e não Psicoterapia Breve, acho que ficou confuso e só buscando a referência utilizada pela banca (que não faço ideia qual foi) é que poderia fazer sentido.