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ID
2970364
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

No âmbito da falência empresarial, é vedado ao administrador judicial, em relação ao falido ou à massa falida,

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA D.

    ART.22, §3° DA LEI 11.101/2005 - NA FALÊNCIA, O ADMINISTRADOR JUDICIAL NÃO PODERÁ, SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, APÓS OUVIDOS O COMITÊ E O DEVEDOR NO PRAZO COMUM DE 2 DOIS, TRANSIGIR SOBRE OBRIGAÇÕES E DIREITOS DA MASSA FALIDA E CONCEDER ABATIMENTO DE DÍVIDAS, AINDA QUE SEJAM CONSIDERADOS DE DIFÍCIL RECEBIMENTO.

  • Gabarito: LETRA D

    Os dispositivos normativos referentes à questão encontram-se na Lei nº 11.101/05, precisamente no art. 22, in verbis:

    Art. 22. Ao administrador judicial compete, sob a fiscalização do juiz e do Comitê, além de outros deveres que esta Lei lhe impõe:

    I – na recuperação judicial e na falência:

    a) enviar correspondência aos credores constantes na relação de que trata o inciso III do caput do art. 51, o inciso III do caput do art. 99 ou o inciso II do caput do art. 105 desta Lei, comunicando a data do pedido de recuperação judicial ou da decretação da falência, a natureza, o valor e a classificação dada ao crédito; (Letra A)

    (...)

    III – na falência:

    a) avisar, pelo órgão oficial, o lugar e hora em que, diariamente, os credores terão à sua disposição os livros e documentos do falido; (Letra E)

    g) avaliar os bens arrecadados; (Letra B)

    n) representar a massa falida em juízo, contratando, se necessário, advogado, cujos honorários serão previamente ajustados e aprovados pelo Comitê de Credores; (Letra C)

    § 3º Na falência, o administrador judicial não poderá, sem autorização judicial, após ouvidos o Comitê e o devedor no prazo comum de 2 (dois) dias, transigir sobre obrigações e direitos da massa falida e conceder abatimento de dívidas, ainda que sejam consideradas de difícil recebimento. (Letra D)

    Espero que tenha ajudado.

    Bons estudos!

  • Lei de Falência:

    Art. 22. Ao administrador judicial compete, sob a fiscalização do juiz e do Comitê, além de outros deveres que esta Lei lhe impõe:

    I – na recuperação judicial e na falência:

    a) enviar correspondência aos credores constantes na relação de que trata o inciso III do caput do art. 51, o inciso III do caput do art. 99 ou o inciso II do caput do art. 105 desta Lei, comunicando a data do pedido de recuperação judicial ou da decretação da falência, a natureza, o valor e a classificação dada ao crédito;

    b) fornecer, com presteza, todas as informações pedidas pelos credores interessados;

    c) dar extratos dos livros do devedor, que merecerão fé de ofício, a fim de servirem de fundamento nas habilitações e impugnações de créditos;

    d) exigir dos credores, do devedor ou seus administradores quaisquer informações;

    e) elaborar a relação de credores de que trata o § 2º do art. 7º desta Lei;

    f) consolidar o quadro-geral de credores nos termos do art. 18 desta Lei;

    g) requerer ao juiz convocação da assembléia-geral de credores nos casos previstos nesta Lei ou quando entender necessária sua ouvida para a tomada de decisões;

    h) contratar, mediante autorização judicial, profissionais ou empresas especializadas para, quando necessário, auxiliá-lo no exercício de suas funções;

    i) manifestar-se nos casos previstos nesta Lei;

  • Gabarito: D

    Art. 22,§ 3º, da LFRE: Na falência, o administrador judicial não poderá, sem autorização judicial, após ouvidos o Comitê e o devedor no prazo comum de 2 (dois) dias, (I) transigir sobre obrigações e direitos da massa falida E (II) conceder abatimento de dívidas, ainda que sejam consideradas de difícil recebimento

  • § 3º Na falência, o administrador judicial não poderá, sem autorização judicial, após ouvidos o Comitê e o devedor no prazo comum de 2 (dois) dias, transigir sobre obrigações e direitos da massa falida e conceder abatimento de dívidas, ainda que sejam consideradas de difícil recebimento.

  • GABARITO: D

    Art. 22, § 3º Na falência, o administrador judicial não poderá, sem autorização judicial, após ouvidos o Comitê e o devedor no prazo comum de 2 (dois) dias, transigir sobre obrigações e direitos da massa falida e conceder abatimento de dívidas, ainda que sejam consideradas de difícil recebimento.