PARECER DA BANCA
Gil (2007), enfatiza que, na análise curricular é conveniente “considerar os motivos alegados para a mudança de emprego”. Sabe-se que, modernamente, candidatos buscam novos desafios, por melhores oportunidades de carreira e salários e muitas vezes a mudança é opção pessoal e de foro íntimo.
Cada cargo apresenta um perfil desejado do ocupante, e pelas posições ocupadas anteriormente, pode-se analisar juntamente com os desafios enfrentados, o tempo de permanência e grau de complexidade dos cargos ocupados e as habilidades requeridas para a sua ocupação. O autor reforça seus argumentos orientando que é conveniente tirar o máximo proveito do currículo “lendo nas entrelinhas”, destacando que esta habilidade se adquire com a prática.
Conforme cita Lacombe (2005), o currículo serve como forma de checar se o candidato tem possibilidade de ser aproveitado (...) “outro ponto que se observa é a estabilidade do candidato. Uma pessoa que fica pouco tempo em cada emprego tem menos chances de ser admitido. Deve-se, também, procura inferir o potencial do candidato” (...).
Em face da argumentação apresentada, a Comissão indefere o recurso e ratifica o gabarito oficial