MILANESI, 2002, p. 109- 112
“Síntese provisória [...] quadro de ação dos profissionais [...] passaram a identificar-se como ‘profissionais da informação [...] num perigoso exercício de apontar não apenas ‘o que é’, mas ‘o que deverá ser’, seguem alguns dos pontos fundamentais dessas transformações. Os serviços de informação, com o desenvolvimento dos computadores, movimentaram-se, como prioridade, da organização em si para a identificação do público e a capacidade de entendê-lo. O profissional torna-se menos um engenheiro da organização e passa a ser mais um estrategista da disseminação de acordo com as necessidades detectadas. Ele cria e desenvolve os processos técnicos a partir da capacidade que ele tem de perceber o seu público [...] Isso altera todo o perfil do profissional e a sua formação [...] autonomia progressiva do usuário [...] quanto maior for a especialização [do pesquisador], mais o pesquisador é autônomo na pesquisa [...] a questão mais clara que se configura desse quadro é a dificuldade para saber o que merece atenção e o que deve ser descartado