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CPC 27
16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração
Custo de aquisição: 1.780.000 + 20.000 (frete)
vida util: 5 anos
valor residual: 300.000
valor depreciavel: 1.500.000
1.500.000/60 meses(5 anos) = 25.000 (mensal)
25.000 x 22 meses= 550.000
ativo 1.800.000
depreciação acumulada (550.000)
valor contabil 1.250.000
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JUSTIFICATIVA - ERRADO.
Os cálculos são:
Final do exercício de 2019
Ativo total: R$ 1.800.000
Depreciação acumulada: R$ 250.000 do 1.º ano + R$ 300.000 do 2.º ano = R$ 550.000
Ativo − depreciação = R$ 1.250.000
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Uma entidade pública adquiriu, em fevereiro de 2018, 10 caminhões para a coleta de resíduos sólidos, ao custo unitário de R$ 178.000, tendo a concessionária cobrado o valor de R$ 20.000 pelo frete da entrega dos 10 veículos. A entidade estima em cinco anos o tempo de vida útil dos caminhões e em R$ 30.000 o valor residual unitário. Em março de 2018 eles entraram em funcionamento.
178.000 + 2.000 = 180.000
180.000 - 30.000 = 150.000
150 / 60 * 22 = 55.000 (são 22 meses de deprê)
Logo,
180.000 - 55.000 = 125.000
O valor contábil do ativo imobilizado constante do balanço patrimonial do final do exercício de 2019 será = R$ 1,250 milhão
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Só uma dúvida nessa questão: O início da contagem do prazo da depreciação se dá quando o ativo entra em funcionamento ou quando o ativo é adquirido???
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Lu Moreno, é quando o ativo fica disponível para uso, mesmo que ele não tenha entrado em funcionamento efetivo. Quando a questão não dá essa informação, considera-se a depreciação a partir da entrada em funcionamento e uso, como é o caso dessa questão.
Às vezes a questão coloca as duas informações. Considere sempre a disponibilidade para uso como a principal informação.
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(1800 - 300) = 1.500 / 60m = 250/mês X 22meses (Mar-18 a dez/19) = LÍQUIDO 1.250 (1.800-550).
Bons estudos.
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MCASP 8a edição
5.2 RECONHECIMENTO
o imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção
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Essa questão versa sobre mensuração de ativos.
A ideia aqui é calcular o valor líquido contábil do ativo ao final do exercício de 2019 considerando a depreciação ocorrida no período.
Primeiramente, temos que um ativo imobilizado deve ser reconhecido inicialmente pelo seu custo, que, nesse caso incluirá o preço de compra e o valor do frete, haja vista esse ser um custo diretamente atribuível. Assim, cada caminhão possui custo de R$ 178.000,00 + R$ 2.000,00 (frete proporcional por caminhão) = R$ 180.000,00. Agora podemos calcular a depreciação pelo método das quotas constantes para o período, considerando:
Valor contábil bruto por caminhão = R$ 180.000,00
Valor Residual = R$ 30.000,000
Vida útil = 5 anos = 60 meses
Período = 22 meses (março de 2018 a dezembro de 2019)
Valor depreciável = Valor contábil bruto - Valor residual = 180.000,00 - 30.000,00 = 150.000,00
Depreciação mensal = 150.000,00 / 60 = 2.500,00
Depreciação no período de UM caminhão = 2.500,00 * 22 = 55.000,00
Valor contábil líquido de UM caminhão ao final de 2019 = 180.000,00 - 55.000,00 = 125.000,00
Valor contábil líquido dos 10 caminhões ao final de 2019 = 1.250.000,00, que é maior que R$ 1,2 milhão. Portanto, o item está errado.
Gabarito do Professor: ERRADO.
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O valor contábil do ativo imobilizado constante do balanço patrimonial do final do exercício de 2019 será inferior a R$ 1,2 milhão.
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Não fazendo o cálculo chegaremos ao resultado superior ao citado na questão.
Gabarito ERRADO
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MCASP:
"Os ativos imobilizados estão sujeitos à depreciação no decorrer da sua vida útil. A manutenção adequada desses ativos não interfere na aplicação da depreciação. A apuração da depreciação deve ser feita mensalmente, a partir do momento em que o item do ativo se tornar disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração."
Por isso, na questão, deve-se calcular a depreciação a partir do mês de março e não a partir do mês de fevereiro.