As síndromes hipertensivas na gestação acarretam expressiva
morbimortalidade tanto materna quanto fetal. A DHEG (doença hipertensiva
específica da gravidez), pode ser definida como uma manifestação clínica e laboratorial
resultante do aumento dos níveis pressóricos de uma gestante, previamente
normotensa, a partir da 20ª semana de gestação, desaparecendo até seis semanas
após o parto.
O tratamento medicamentoso urgente é indicado em hipertensão
arterial grave (PAS > 155-160 mmHg) e na presença de sinais premonitórios de
pré eclampsia (escotomas cintilantes, cefaleia típica occipital, epigastralgia
ou dor intensa no hipocôndrio direito). O tratamento de hipertensão arterial grave
em situações de emergência pode ser feito com hidralazina intravenosa (IV) (5
mg, repetir 5-10 mg IV a cada 30 minutos até o máximo de 20 mg).
Portanto, fármaco empregado na emergência hipertensiva de
pacientes diagnosticados com Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG)
é a hidralazina.
Gabarito do Professor: Letra D.
Bibliografia
Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de
Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. 7º Diretriz Brasileira de
Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2016; 107(3Supl.3):1-83.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco:
manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora
do Ministério da Saúde, 2010.