Gabarito: Letra C (Somente a afirmativa III está incorreta).
Complementando
De acordo com o American Heart Association (AHA) 2015
Atualização das Diretrizes de RCP e ACE
Item III- Errada.
Tabela 1 O que fazer e o que não fazer no SBV para obter uma RCP de alta qualidade para adultos
Os socorristas devem
Minimizar as interrupções nas compressões
Os socorristas não devem
Interromper as compressões por mais de 10 segundos
Item IV- Correta
ETCO2 para previsão do fracasso da ressuscitação
2015 (Novo): Em pacientes intubados, a incapacidade de obter um ETCO2 superior a 10 mmHg por capnografia com forma de onda após 20 minutos de RCP pode ser considerada um componente de uma abordagem multimodal para decidir quando terminar os esforços de ressuscitação, mas não deve ser utilizada isoladamente.
Por quê: A incapacidade de obter um ETCO2 igual a 10 mmHg por capnografia com forma de onda após 20 minutos de ressuscitação foi associada a pouquíssima chance de RCE e sobrevivência. No entanto, os estudos realizados até a presente data são limitados, por apresentarem possíveis fatores de confusão e incluírem um número relativamente pequeno de pacientes. Por isso, não é aconselhável confiar unicamente no ETCO2 para determinar quando terminar a ressuscitação.
I. Comprima com força (pelo menos 5cm) e rapidez (100-120/min.) e aguarde o retorno total do tórax. CORRETA
II. Minimize interrupções nas compressões e evite ventilação excessiva. CORRETA
III. Alterne as pessoas que aplicam as compressões a cada 3 minutos. INCORRETA
IV. Sem via área avançada, relação compressão-ventilação de 30:2. CORRETA
V. Capnografia quantitativa com forma de onda – Se PETCO2 <10mmHg, tente melhorar a qualidade da RCP. CORRETA,
Segundo o Manual do SAMU 192, 2016:
RCP em crianças:
A relação compressão e insuflação, enquanto não estiver instalada a via aérea avançada, deve ser de:
• 30:2 se houver apenas um profissional realizando a RCP, com frequência de 100 a 120 compressões por minuto;
• 15:2 se houver dois profissionais realizando a RCP (um para compressões e um para insuflações), com frequência de 100 a 120 compressões por minuto.
Após instalação da via aérea avançada, manter compressões torácicas contínuas (100 a 120/minuto), sem pausas para as insuflações, e oferecer uma insuflação a cada 6 segundos (10 insuflações/minuto), não sincronizadas; checar o ritmo a cada 2 minutos.
Sendo consideradas compressões torácicas de boa qualidade:
• Paciente posicionado em decúbito dorsal horizontal, sobre superfície rígida e plana;
-->No bebê: comprimir o esterno com dois dedos posicionados imediatamente abaixo da linha intermamilar, deprimindo pelo menos 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax ou cerca de 4 cm;
--> Na criança: realizar compressões com uma ou duas mãos posicionadas na metade inferior do esterno, deprimindo pelo menos 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax ou cerca de 5 cm.