A partir de uma perspectiva da Psicologia Comunitária, o Deslocamento do psicólogo dos espaços
tradicionais para as vicissitudes existentes em espaços de convivência comunitária se justifica, então, pela
extensão do serviço psicológico, nos seus moldes tradicionais, a parcelas socioeconomicamente
desfavorecidas da população; explica-se, sim, pela premissa segundo a qual as comunidades possuem uma
gama de redes interativas que perpassam – junto com outros vetores – a complexa construção de pessoas
e grupos que ali vivem, podendo, assim, servir de base para que a práxis psicológica se constitua de modo
diametralmente oposto a vieses psicologizantes.