-Grupos operativos voltados ao ensino-aprendizagem. Zimerman (2000) resume essa modalidade em “aprender a aprender” (p. 91). Parte-se do pressuposto de que a finalidade é a de treinar o grupo para desenvolver uma tarefa comum.
-Grupos institucionais. Referem-se a grupos realizados em instituições em geral. Nas empresas, o psicólogo organizacional desenvolve trabalhos com colaboradores; nas escolas podem ser realizados grupos de pais, de alunos e/ou de professores (ZIMERMAN, 2000).
-Grupos comunitários. Um exemplo clássico são os grupos na área de saúde mental, como ilustra Zimerman (2000). Podem ser com adolescentes, gestantes, líderes comunitários, etc.; de caráter preventivo, de tratamento ou reabilitação.
É importante ressaltar que os grupos operativos também resultam em benefícios terapêuticos.
GRUPOS TERAPÊUTICOS
-Grupos de autoajuda. Assim como os demais, essa modalidade grupal apresenta benefícios terapêuticos. Segundo Zimerman (2000) possui esse nome porque consiste de pessoas que apresentam o mesmo tipo de necessidades, isto é, são considerados grupos homogêneos. Como exemplos há: alcoólicos anônimos (A. A.), narcóticos anônimos (N.A.) e neuróticos anônimos (N.A.).
São grupos formados espontaneamente e que preservam o anonimato. A característica fundamental, como ressalta Zimerman (2000) está na liderança do grupo: “costumam operar sob a liderança de pessoas pertencentes a mesma categoria diagnóstica dos demais integrantes e que passaram, ou estão passando, pelas mesmas dificuldades e experiências afetivas destes” (p. 212).
-Grupos psicoterápicos propriamente ditos. Este item refere-se basicamente ao enfoque teórico-técnico ao qual cada abordagem teórica está fundamentada: psicanalítica, cognitivo-comportamental, psicodrama e sistêmica.