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Colher o histórico do acidente e aplicar método de avaliação ABCDE.
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A sigla é referente aos seguintes termos:
Nesta etapa, deve-se examinar cuidadosamente o controle da coluna cervical. E, da mesma forma, é necessário averiguar se há algum bloqueio nas vias nasais. O cuidado mais importante neste estágio é evitar lesões na coluna.
Outro importante ponto é ficar atento aos sintomas de edemas no rosto do paciente, pois, se alguma anormalidade for reconhecida, é necessária a utilização do colar cervical.
O objetivo desta fase é checar se a pessoa está realmente respirando. O primeiro passo é analisar a movimentação do tórax e auscultar – escutar ruídos pulmonares – para eliminar alguma lesão torácica. Feito tudo isso, caso haja necessidade, utilize métodos de ventilação mecânica.
A terceira parte do ABCDE do Trauma é considerada uma das mais importantes em todo o processo. Aqui, o socorrista deve impedir que a vítima tenha uma hipovolemia, ou seja, uma diminuição anormal do volume do sangue.
Se houver alguma hemorragia, é preciso apalpar, verificar o dorso e identificar sua origem, para procurar formas de contê-la. A coloração da pele e a pressão arterial do pulso são alguns sinais que também devem ser checados.
Neste momento, deve ser feito um exame neurológico no paciente. Existem diversos processos para efetuar essa avaliação, um deles é o AVDI, que significa alerta, voz, dor e inconsciência.
O AVDI corresponde a uma sequência de estímulos para saber qual o estado real da vítima. Para o exame, é primordial fazer perguntas simples, como “qual o seu nome?”, e estimular a dor para analisar a reação.
Em muitos casos, para identificar fraturas e hemorragias, é necessário despir o paciente. Dessa forma, é comum que a temperatura do corpo abaixe, tornando o indivíduo suscetível à hipotermia. Para que isso não aconteça, deve-se cobri-lo com uma manta térmica até o hospital.
Fonte: https://cmtecnologia.com.br/blog/abcde-do-trauma/
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Se a vítima já foi removida pelo samu, está queixando de dor, está consciente. Para que ABCD?
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CONDUTA INICIAL = Colher o histórico do acidente e aplicar método de avaliação ABCDE
A = vias aéreas pérveas
B = boa respiração e ventilação
C = circulação e controle de hemorragias
D = avaliação neurológica (escala de coma de Glasgow)
E = exposição e ambiente, com prevenção da hipotermia
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(A) – Vias aéreas e proteção da coluna vertebral
No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré-hospitalar, 66-85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias aéreas. Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação do queixo, uso de aspirador de ponta rígida, “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula, cânula orofaríngea (Guedel).
No A também, realiza-se a proteção da coluna cervical. Em vítimas conscientes, a equipe de socorro deve se aproximar da vítima pela frente, para evitar que mova a cabeça para os lados durante o olhar, podendo causar lesões medulares.
A imobilização deve ser de toda a coluna, não se limitando a coluna cervical. Para isso, uma prancha rígida deve ser utilizada.
Considere uma lesão da coluna cervical em todo doente com traumatismos multissistêmicos!
(B) – Boa Ventilação e Respiração
No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada. A frequência respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da musculatura acessória são parâmetros analisados nessa fase.
Para tal, é necessário expor o tórax do paciente, realizar inspeção, palpação, ausculta e percussão. Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem oxigenado.
(C) – Circulação com Controle de Hemorragias
No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais parâmetros de análise. A maioria das hemorragias é estancada pela compressão direta do foco. A Hemorragia é a principal causa de morte no trauma.
A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a hemorragias externas, grandes hemorragias. Já o “C” refere-se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de volume sanguíneo não visível, analisando os principais pontos de hemorragia interna no trauma (pelve, abdomem e membros inferiores), avaliando sinais clínicos de hemorragia como tempo de enchimento capilar lentificado, pele fria e pegajosa e comprometimento do nível e qualidade de consciência.
(D) – Disfunção Neurológica
No D, a análise do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas, presença de hérnia cerebral, sinais de lateralização e o nível de lesão medular são medidas realizadas.
Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as chances de lesão secundária pela manutenção da perfusão adequada do tecido cerebral. Importante aplicar a escala de goma de Glasgow atualizada.
(E) – Exposição Total do Paciente
No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. O socorrista deve analisar sinais de trauma, sangramento, manchas na pele etc.
A parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave que acomete o paciente.
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partindo do principio que samu já fez primeiro atendimento, pode-se pensar que não seria mais preciso fazer novamente.
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Estudando pra concurso?
Esquece a vida real!
Trabalho no SAMU e quando estudo tenho que pensar totalmente diferente.
Nesse caso a prioridade aí é o acesso venoso.
Se vc quer passar em um concurso não pode ter razão, apenas decoreba lamentável.