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ID
3024790
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Embora os castigos físicos exemplares, entre os quais a imobilização em troncos ou os açoites em pelourinhos, que frequentemente culminavam na morte dos castigados, fossem aplicados em situações extremas como a fuga ou a rebeldia, o castigo, assim como o controle sobre as ações dos escravos, fazia parte do cotidiano da escravidão no Brasil. Com eles os senhores propagavam o temor entre seus escravos, na esperança de produzir ‘obediência e sujeição.’”

(GRINBERG, Keila. “Castigos físicos”. In: SCHWARCS, Lília M. e GOMES, Flávio. “Dicionário da escravidão e liberdade”. São Paulo: Cia das Letras, 2018, p.144)

Sobre castigos físicos e legislação a escravos, identifique o item incorreto:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é baseado no texto da Keila Grinberg "CASTIGOS FÍSICOS E LEGISLAÇÃO" do livro "Dicionário da escravidão e liberdade".

    O correto seria:

    A - Ação do poder real se dá fora da unidade produtiva (necessariamente fora), a casa do senhor. Fosse executado pelas autoridades ou pelo senhor, o controle dos comportamentos seguia a mesma lógica: a punição deveria se pública e exemplar, reafirmando o poder do soberano ou do senhor.

    Significa dizer que, naquela época, o poder real não atuava na área privada, não interferia nos castigos e punições que o senhor dava aos seus escravos. Se o escravo fugisse, já não estaria mais dentro dos domínios do senhor, provavelmente forma quilombos, nesse caso o poder real pode agir e desfazer esses quilombos e devolver esse escravo para o seu senhor. A partir do memento que o escravo esta dentro da propriedade do seu dono, compete a este fazer valer a sua autoridade sobre o escravo para que ele não fuja novamente e para que lhe obedeça. Não existia no Brasil colônia ou Império Português, ao contrário da França e Espanha, um código penal próprio para os escravos, estes eram julgados segundo o Livro V da Ordenações Filipinas, bem como o restantes da população da colônia. Eram julgados, quase sempre, pelo próprio senhor.

  • GAB-A

  • Meu Deus, tende misericórdia das almas desses injustiçados.