GABARITO: LETRA C
→ Considerando tal caracterização, o mesmo autor continua afirmando que o planejamento participativo parte da premissa de que a sociedade está “[...] organizada de forma injusta, injustiça esta que se caracteriza pela falta de participação”. Com isso o autor quer dizer que o planejamento participativo:
→ [...] quer contribuir para a transformação da sociedade na linha da justiça social, no sentido de que todos participem das decisões, mas sobretudo, dos bens materiais e não materiais encontrados na natureza ou produzidos pelas pessoas humanas. (GANDIN, 2001, p. 91, grifos do autor).
→ Assim sendo, é possível perceber uma vinculação entre o que propõe o planejamento participativo e o projeto ético-político profissional do Serviço Social. Ao afirmar que todos devem participar e usufruir dos bens naturais e/ou produzidos pelo homem reitera-se a possibilidade e necessidade de superação da ordem socialmente imposta pelo capital. É nessa luta que o Serviço Social se coloca, e nesse sentido a utilização do planejamento participativo pelo seu coletivo profissional é uma das possibilidades para ir além da mera “administração” e apaziguamento das ‘demandas e necessidades’ dos sujeitos, mas sim para construção de outra realidade social.
Referência: GANDIN, Danilo. A posição do planejamento participativo entre as ferramentas de intervenção na realidade. Currículo sem fronteiras, v.1, n.1, p. 81-95, 2001.
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻