Elipse: ela é utilizada para omitir termos numa sentença que não forem mencionados anteriormente. No entanto, esses termos são facilmente identificáveis pelo interlocutor.
Exemplo: Comi no restaurante da minha avó na semana passada.
No exemplo acima, sabemos que pela conjugação do verbo (primeira pessoa do singular), o termo omitido foi o pronome pessoal (eu). Esse caso é chamado de “elipse de sujeito”.
Paradoxo é uma figura de pensamento baseada na contradição.
Muitas vezes pode apresentar uma expressão absurda e aparentemente sem nexo, entretanto, expõem uma ideia fundamentada na verdade. Ex.: Luís Vaz de Camões (1524-1580).
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
Catacrese é uma figura de linguagem que representa um tipo de metáfora de uso comum que, com o passar do tempo, foi desgastada e se cristalizou.
Isso porque ao utilizarmos tanto determinada palavra, não notamos mais o sentido figurado expresso nela. Por exemplo: O pé da cadeira está quebrado.
Eufemismo é um recurso estilístico muito utilizado na linguagem coloquial bem como nos textos literários com o intuito de atenuar ou suavizar o sentido das palavras, substituindo assim, os termos contidos no discurso, embora o sentido essencial permanece, por exemplo: Ele deixou esse mundo. (nesse caso, a expressão “deixou esse mundo”, ameniza o discurso real: ele morreu.)
Fontes: Toda Matéria