Moreno afirma quanto ao desenvolvimento de papéis: role taking, role playing e role creating, respectivamente, tomar, jogar e criar papéis.
A criança, por exemplo, primeiro toma o papel de filha (imitação dos papeis existentes a partir de modelos),
depois joga esse papel (exploração simbólica das possibilidades de representação do papel) e
finalmente pode criar a partir dele mesmo (o desempenho do papel de forma espontânea.).
Na teoria de papéis de Moreno, o sujeito alcança maior liberdade de ação quando os cria, quando consegue se desprender das conservas culturais e criar a partir delas. É estar inserido numa cultura, fazer parte do sócio e ter individualidade. Essa individualidade é mantida ou resgatada por meio da espontaneidade e criatividade.
Com essa compreensão de sujeito que alcança sua identidade por meio do desempenho de papéis, entendo o trabalho de psicoterapia psicodramática baseado na teoria sociométrica, teoria de papéis e teoria da espontaneidade e criatividade.
REBOUÇAS, Rosana Maria de Sousa. Psicoterapia psicodramática com crianças: uma proposta socionômica. 2014.
https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/15271/1/Rosalba%20Filipini.pdf
Gabarito: Letra B