1. indiferenciação, é a busca da identidade, ou a identidade com o próprio cosmo, já que não há limites entre o eu e o mundo e a criança é um micro-universo dentro de um macro-cosmo, que vive apenas o momento, corresponde à técnica do duplo, que é a função da mãe. Segundo o psicodrama, o homem vive em função desta fase. Sua saúde é conseguida na medida em que ele recupera esta fase para fazer o movimento para a última etapa, é onde o indivíduo vai para a possibilidade do “encontro”, para a saúde. O movimento contrário, de retroação, é para a doença.
2. reconhecimento do eu, é a busca da identificação, é o movimento para chegar ao “eu sou eu” , que corresponde à técnica do espelho, pois como fantasia e realidade ainda se misturam, através do solilóquio a criança se reconhece no espelho. Vale lembrar que em psicodrama, identidade e identificação são diferentes. A identificação é o movimento de se assemelhar aos outros, e só acontece depois da identidade formada. O reconhecimento do eu só se dá a partir da diferenciação do tu.
3. reconhecimento do tu, que corresponde à técnica da inversão de papéis , pois só é possível conhecer o outro, colocando-se no lugar dele. Éaqui que pode aparecer as relações télicas e/ou transferenciais, porque as pessoas podem perceber a si e aos outros, ou então, transferir sentimentos de uma relação do passado para uma relação presente (papel complementar patológico, por relação transferencial.