gab. B
na obra "O Fator Humano" (Dejours,C. Rio de Janeiro, Editora da FGV, 1999) o autor apresenta uma análise crítica das abordagens tradicionais dos fatores humanos, sobre as quais foram desenvolvidas as técnicas e a prática da prevenção e da engenharia de segurança. O estudo dos homens no trabalho, visando a melhoria de seu desempenho e da segurança se distribuem entre dois pólos extremos, cada qual com sua abordagem, métodos e conceitos próprios: de um lado a caracterização do fator humano como falha humana, de outro, como recurso humano.
Falha humana: objeto de analise: Falha, erro, falta
ESTRATÉGIA CIENTÍFICA: Análise do comportamento decomposição do comportamento em módulos ou unidades elementares a serem estudadas separadamente. Próteses cognitivas: substituição do homem, sempre que possível, por automatismos / Forma de ação: Controle, supervisão, orientação, regulamento, disciplina, sanção, treinamento
Assim, os erros humanos se explicariam a partir de dois grupos de hipóteses possíveis:
1o) em termos de negligência ou de incompetência [podemos acrescentar também, a imperícia];
2o) insuficiência da concepção ou da prescrição do comportamento.
Recursos humanos: Motivação, cultura da empresa, valores
ESTRATÉGIA CIENTÍFICA:Análise da ação (não redutível ao comportamento) Análise das interações sociais e afetivas no trabalho Análise das estratégias dos atores / Forma de ação: Comunicação
A abordagem do homem como recurso humano, privilegia as relações entre os homens, intersubjetivas, incorrendo em um psicologismo excessivo. “O mundo do trabalho é reduzido ao mundo intersubjetivo e social”. (Dejours, p. 30).